Paro às vezes, de repente



Paro às vezes, de repente, entre a vida que vai e a que vem, /estagno à margem do decorrer/. E o assombro de tudo /esboroa-se sobre mim/.

Há outros momentos em que parece que o universo de repente representa mal e se trata [de] outros, em que pareço subitamente ouvir-lhe certa voz, de colher-lhe de relance outra naturalidade. Como um reposteiro que um vento toque e, num repente (...), entremostre um bocado irrevelado de qualquer desconhecida e inesperada coisa...