Tenho que escolher o que detesto
L. do D. (Prefácio?)
Tenho que escolher o que detesto — ou o sonho, que a minha intelligencia odeia, ou a acção, que a minha sensibilidade repugna; ou a acção, para que não nasci ou o sonho, para que ninguem nasceu.
Resulta que, como detesto ambos, não escolho nenhum; mas, como hei-de, em certa occasião, ou sonhar, ou agir, misturo uma cousa com outra.