Edição de Richard Zenith (568)

Número	Título	Leitura	Página	Data	Heterónimo
	PREFÁCIO		43		Bernardo Soares
	PREFÁCIO | Ele mobilara		44		Bernardo Soares
1	Nasci em um tempo		49	29-03-1930	Bernardo Soares
2	Tenho que escolher o que detesto		51		Bernardo Soares
3	Amo, pelas tardes demoradas de verão		51		Bernardo Soares
4	... e do alto da majestade de todos os sonhos		52		Bernardo Soares
5	Tenho diante de mim as duas páginas		53		Bernardo Soares
6	Pedi tão pouco à vida		54		Bernardo Soares
7	Hoje, em um dos devaneios sem propósito		54		Bernardo Soares
8	O patrão Vasques		56		Bernardo Soares
9	Ah, compreendo!		57		Bernardo Soares
10	E assim sou, fútil e sensível		57		Bernardo Soares
11	LITANIA		58		Bernardo Soares
12	Invejo — mas não sei se invejo —		58		Bernardo Soares
13	A miséria da minha condição		59		Bernardo Soares
14	Saber que será má a obra		60		Bernardo Soares
15	Conquistei, palmo a pequeno palmo		61		Bernardo Soares
16	Devaneio entre Cascais e Lisboa		61		Bernardo Soares
17	São horas talvez de eu fazer		61		Bernardo Soares
18	Encaro serenamente		61		Bernardo Soares
19	No recôncavo da praia à beira-mar		62	22-03-1929	Bernardo Soares
20	Várias vezes, no decurso da minha vida		63		Bernardo Soares
21	Haja ou não deuses		64		Bernardo Soares
22	Escrevo com uma estranha mágoa		64	24-07-1930	Bernardo Soares
23	ABSURDO		64		Bernardo Soares
24	Hoje, como me oprimisse a sensação do corpo		65		Bernardo Soares
25	É uma oleografia sem remédio		65		Bernardo Soares
26	Dar a cada emoção uma personalidade		67		Bernardo Soares
27	A literatura, que é a arte casada com o pensamento		67		Bernardo Soares
28	Um hálito de música ou de sonho		68		Bernardo Soares
29	Depois que os últimos pingos da chuva		68	25-12-1929	Bernardo Soares
30	Reconheço, não sei se com tristeza		69		Bernardo Soares
31	O relógio que está lá para trás		70		Bernardo Soares
32	SINFONIA DE UMA NOITE INQUIETA		72		Bernardo Soares
33	Nos primeiros dias do outono subitamente entrado		72		Bernardo Soares
34	Penso às vezes que nunca sairei		74		Bernardo Soares
35	... e um profundo e tediento desdém		74		Bernardo Soares
36	Não são as paredes reles do meu quarto vulgar		75	05-02-1930	Bernardo Soares
37	INTERVALO DOLOROSO [Coisa arrojada]		76		Bernardo Soares
38	Invejo a todas as pessoas o não serem eu		76		Bernardo Soares
39	De repente, como se um destino		77	21-02-1930	Bernardo Soares
40	Sinto-me às vezes tocado		78		Bernardo Soares
41	O silêncio que sai do som da chuva espalha-se		79	14-03-1930	Bernardo Soares
42	Não compreendo senão como uma espécie de falta		80		Bernardo Soares
43	Há um cansaço da inteligência abstracta		81	23-03-1930	Bernardo Soares
44	Há um sono da atenção voluntária		82		Bernardo Soares
45	Viver uma vida desapaixonada e culta		83		Bernardo Soares
46	Releio passivamente, recebendo o que sinto		83	24-03-1930	Bernardo Soares
47	... no desalinho triste das minhas emoções		84		Bernardo Soares
48	Para compreender, destruí-me		85		Bernardo Soares
49	O isolamento talhou-me à sua imagem e semelhança		85		Bernardo Soares
50	Espaçado, o pestanejar azul branco		86		Bernardo Soares
51	O céu negro ao fundo do sul do Tejo		88	04-04-1930	Bernardo Soares
52	O vento levantou-se		89		Bernardo Soares
53	Quando, como uma noite de tempestade		89		Bernardo Soares
54	A personagem individual e imponente		90		Bernardo Soares
55	Por mais que pertença, por alma		92	05-04-1930	Bernardo Soares
56	O sócio capitalista aqui da firma		93	05-04-1930	Bernardo Soares
57	E, hoje, pensando no que tem sido a minha vida		94	05-04-1930	Bernardo Soares
58	O ambiente é a alma das coisas		94	06-04-1930	Bernardo Soares
59	Cada vez que o meu propósito se ergueu		96		Bernardo Soares
60	INTERVALO DOLOROSO [Se me perguntardes]		98		Bernardo Soares
61	É nobre ser tímido, ilustre não saber agir		98		Bernardo Soares
62	Tenho a náusea física da humanidade vulgar		99	10-04-1930	Bernardo Soares
63	Toda a vida da alma humana é um movimento		100	10-04-1930	Bernardo Soares
64	Choro sobre as minhas páginas imperfeitas		101		Bernardo Soares
65	Aquela divina e ilustre timidez		101		Bernardo Soares
66	ENCOLHER DE OMBROS		102		Bernardo Soares
67	Quantas vezes, presa da superfície e do bruxedo		103	12-04-1930	Bernardo Soares
68	O cansaço de todas as ilusões		104		Bernardo Soares
69	Chove muito, mais, sempre mais		104		Bernardo Soares
70	Quando outra virtude não haja em mim		105		Bernardo Soares
71	Aquilo que, creio, produz em mim		106	13-04-1930	Bernardo Soares
72	Disse Amiel que uma paisagem é um estado da alma		107		Bernardo Soares
73	No alto ermo dos montes naturais		108	14-04-1930	Bernardo Soares
74	TROVOADA		109		Bernardo Soares
75	Para sentir a delícia e o terror da velocidade		109		Bernardo Soares
76	Penso às vezes com um agrado		110		Bernardo Soares
77	Muitas vezes para me entreter		111		Bernardo Soares
78	Há sensações que são sonos		112	21-04-1930	Bernardo Soares
79	Leve, como uma coisa que começasse		113	21-04-1930	Bernardo Soares
80	INTERVALO DOLOROSO [Tudo me cansa]		113		Bernardo Soares
81	As carroças da rua ronronam		114		Bernardo Soares
82	Não sei que vaga carícia		115	23-04-1930	Bernardo Soares
83	Remoinhos, redemoinhos, na futilidade fluida		115	25-04-1930	Bernardo Soares
84	Meditei hoje, num intervalo de sentir		117	25-04-1930	Bernardo Soares
85	Reparando às vezes no trabalho literário		118		Bernardo Soares
86	Penso se tudo na vida não será a degeneração		118		Bernardo Soares
87	A metafísica pareceu-me sempre		119	06-05-1930	Bernardo Soares
88	Onde está Deus, mesmo que não exista?		120		Bernardo Soares
89	A única atitude digna de um homem superior		121		Bernardo Soares
90	Reconhecer a realidade como uma forma da ilusão		122	14-05-1930	Bernardo Soares
91	Uma vista breve de campo		123	15-05-1930	Bernardo Soares
92	Eu nunca fiz senão sonhar		124		Bernardo Soares
93	Em mim foi sempre menor a intensidade		127		Bernardo Soares
94	Viver é ser outro.		127	18-05-1930	Bernardo Soares
95	Durei horas incógnitas		128	18-05-1930	Bernardo Soares
96	Vejo as paisagens sonhadas		129		Bernardo Soares
97	O verdadeiro sábio		130		Bernardo Soares
98	Acordei hoje muito cedo		130		Bernardo Soares
99	Há momentos em que tudo cansa		131	12-06-1930	Bernardo Soares
100	Vivo sempre no presente		132	13-06-1930	Bernardo Soares
101	Se a nossa vida fosse um eterno estar-à-janela		133		Bernardo Soares
102	A vida é para nós o que concebemos nela		133	27-06-1930	Bernardo Soares
103	Cultivo o ódio à acção como uma flor de estufa		135		Bernardo Soares
104	Nenhuma ideia brilhante consegue entrar		135		Bernardo Soares
105	ESTÉTICA DA ABDICAÇÃO		135		Bernardo Soares
106	Às vezes, quando ergo a cabeça		136		Bernardo Soares
107	Sou daquelas almas que as mulheres dizem que amam		136		Bernardo Soares
108	A vida pode ser sentida como uma náusea		138	16-07-1930	Bernardo Soares
109	Sobra silêncio escuro lividamente		138		Bernardo Soares
110	Quando durmo muitos sonhos		138	20-07-1930	Bernardo Soares
111	Todo o homem de hoje		139		Bernardo Soares
112	Nunca amamos alguém		140	25-07-1930	Bernardo Soares
113	Dois, três dias de semelhança		141		Bernardo Soares
114	ESTÉTICA DO ARTIFÍCIO		141		Bernardo Soares
115	Assim organizar a nossa vida		142		Bernardo Soares
116	Escrever é esquecer		142		Bernardo Soares
117	A maioria da gente enferma		143	27-07-1930	Bernardo Soares
118	Que me pesa que ninguem leia o que escrevo?		144		Bernardo Soares
119	Foi sempre com desgosto que li		144		Bernardo Soares
120	Aquela malícia incerta e quase imponderável		145		Bernardo Soares
121	Como todo o indivíduo de grande mobilidade		145		não atribuído
122	A ideia de viajar nauseia-me		146		Bernardo Soares
123	Sou curioso de todos, ávido de tudo		147		Bernardo Soares
124	(Chapter on Indifference or something like that)		148		Bernardo Soares
125	Não fizeram, Senhor, as vossas naus		150		Bernardo Soares
126	Tenho grandes estagnações		150	10-12-1930	Bernardo Soares
127	Não me indigno, porque a indignação		151		Bernardo Soares
128	Repudiei sempre que me compreendessem		152		Bernardo Soares
129	O moço atava os embrulhos de todos os dias		153		Bernardo Soares
130	Penso, muitas vezes, em como eu seria		153		Bernardo Soares
131	Não tendo que fazer, nem que pensar em fazer		154		Bernardo Soares
132	Quanto mais contemplo o espectáculo do mundo		155		Bernardo Soares
133	...o mundo, monturo de forças instintivas		155		Bernardo Soares
134	Busco-me e não me encontro		156		Bernardo Soares
135	As coisas mais simples, mais realmente simples		157		Bernardo Soares
136	O peso de sentir!		158		Bernardo Soares
137	... a hiperacuidade não sei se das sensações		158		Bernardo Soares
138	Há uma erudição do conhecimento		158		Bernardo Soares
139	Há muito tempo que não escrevo		160	08-01-1931	Bernardo Soares
140	Acontece-me às vezes, e sempre que acontece		161		Bernardo Soares
141	PAISAGEM DE CHUVA [Em cada pingo]		162		Bernardo Soares
142	O que há de mais reles nos sonhos		163		Bernardo Soares
143	Tenho mais pena dos que sonham o provável		163		Bernardo Soares
144	Depois dos dias todos de chuva		164	01-02-1931	Bernardo Soares
145	Quanto mais alto o homem		166	02-02-1931	Bernardo Soares
146	Alguns têm na vida um grande sonho		167		Bernardo Soares
147	Todo esforço, qualquer que seja		167		Bernardo Soares
148	O homem perfeito do pagão		168		Bernardo Soares
149	Muitos têm definido o homem		168	03-03-1931	Bernardo Soares
150	A persistência instintiva da vida		170		Bernardo Soares
151	Lento, no luar lá fora da noite lenta		171		Bernardo Soares
152	Pasmo sempre quando acabo qualquer coisa		172		Bernardo Soares
153	Ergo-me da cadeira com um esforço monstruoso		173		Bernardo Soares
154	Quem sou eu para mim?		174		Bernardo Soares
155	Como há quem trabalhe de tédio		174	10-03-1931	Bernardo Soares
156	Que rainha imprecisa guarda ao pé dos seus lagos		175		Bernardo Soares
157	Criar dentro de mim um Estado		176		Bernardo Soares
158	A quem, embora em sonho,		177		Bernardo Soares
159	Duas vezes, naquela minha adolescência		177		Bernardo Soares
160	Todo o dia, em toda a sua desolação		178	08-04-1931	Bernardo Soares
161	Nada me pesa tanto no desgosto		179		Bernardo Soares
162	Tudo quanto de desagradável nos sucede na vida		180		Bernardo Soares
163	A experiência directa é o subterfúgio		181		Bernardo Soares
164	A inacção consola de tudo		181	29-06-1934	Bernardo Soares
165	Tudo quanto não é a minha alma é para mim		182		Bernardo Soares
166	Se considero com atenção a vida		182	18-06-1931	Bernardo Soares
167	Estou num dia em que me pesa		184	20-06-1931	Bernardo Soares
168	... E eu, que odeio a vida com timidez		185		Bernardo Soares
169	Releio lúcido, demoradamente		185		Bernardo Soares
170	Depois que as últimas chuvas passaram		186	20-06-1931	Bernardo Soares
171	Uma só coisa me maravilha mais do que a estupidez		187		Bernardo Soares
172	A ladeira leva ao moinho		189		Bernardo Soares
173	O sonho é a pior das drogas		190		Bernardo Soares
174	Depois de uma noite mal dormida		190	02-07-1931	Bernardo Soares
175	Quando nasceu a geração, a que pertenço		191		Bernardo Soares
176	A ESTALAGEM DA RAZÃO		192		Bernardo Soares
177	Teorias metafísicas que possam dar-nos		193		Bernardo Soares
178	Somos morte. Isto, que consideramos vida		193		Bernardo Soares
179	O instinto infante da humanidade		194		Bernardo Soares
180	Se algum dia me suceder que		194		Bernardo Soares
181	Nas vagas sombras de luz		195	13-07-1931	Bernardo Soares
182	INTERVALO [Antefalhei a vida]		196		Bernardo Soares
183	Desde o princípio baço do dia quente		197		Bernardo Soares
184	Antes que o estio cesse e chegue o outono		198	22-08-1931	Bernardo Soares
185	INTERVALO [Esta hora horrorosa]		199		Bernardo Soares
186	Prouvera aos deuses		199		Bernardo Soares
187	A tragédia principal da minha vida		200		Bernardo Soares
188	O homem vulgar, por mais dura que lhe seja a vida		201		Bernardo Soares
189	DIA DE CHUVA		201		Bernardo Soares
190	Qualquer deslocamento das horas usuais		201		Bernardo Soares
191	Penso às vezes, com um deleite triste		202		Bernardo Soares
192	Três dias seguidos de calor sem calma		203		Bernardo Soares
193	Tenho assistido, incógnito		203	02-09-1931	Bernardo Soares
194	Há um grande cansaço na alma do meu coração		205		Bernardo Soares
195	Há criaturas que sofrem realmente		206		Bernardo Soares
196	Os sentimentos que mais doem		206	03-09-1931	Bernardo Soares
197	Sinto o tempo com uma dor enorme		207		Bernardo Soares
198	PROSA DE FÉRIAS		208		Bernardo Soares
199	A doçura de não ter família nem companhia		209		Bernardo Soares
200	A vulgaridade é um lar		210		Bernardo Soares
201	Desde antes de manhã cedo		211	11-09-1931	Bernardo Soares
202	Atrás dos primeiros menos-calores do estio		212	14-09-1931	Bernardo Soares
203	Nem se sabe se o que acaba do dia		213	15-09-1931	Bernardo Soares
204	Nuvens... Hoje tenho consciência do céu		214	15-09-1931	Bernardo Soares
205	Fluido, o abandono do dia		215	16-09-1931	Bernardo Soares
206	FLORESTA		216		Bernardo Soares
207	Quantas coisas, que temos por certas ou justas		216		Bernardo Soares
208	Assim como, quer o saibamos quer não		217	18-09-1931	Bernardo Soares
209	Colaborar, ligar-se, agir		219		Bernardo Soares
210	ESTÉTICA DO DESALENTO [Publicar-se — socialização de si próprio]		220		Bernardo Soares
211	O entusiasmo é uma grosseria		220		Bernardo Soares
212	No que somos e no que queremos		221		Bernardo Soares
213	Tudo se me evapora		221		Bernardo Soares
214	Outra vez encontrei um trecho meu		222		Bernardo Soares
215	Tenho as opiniões mais desencontradas		223		Bernardo Soares
216	O poente está espalhado pelas nuvens soltas		223	07-10-1931	Bernardo Soares
217	Todos os movimentos da sensibilidade		224		Bernardo Soares
218	Sou mais velho que o Tempo		225		Bernardo Soares
219	Esse lugar activo de sensações		225		Bernardo Soares
220	INTERVALO DOLOROSO [Sonhar, para quê?]		227		Bernardo Soares
221	Tenho sido sempre um sonhador irónico		227	16-10-1931	Bernardo Soares
222	Como nos dias em que trovoada se prepara		228		Bernardo Soares
223	O gládio de um relâmpago frouxo		229		Bernardo Soares
224	... esse episódio da imaginação		229		Bernardo Soares
225	Sim, é o poente		230	17-10-1931	Bernardo Soares
226	Com que luxúria ☐ transcendente eu		231		Bernardo Soares
227	Prefiro a prosa ao verso		232	18-10-1931	Bernardo Soares
228	Tudo se penetra		233	1931	Bernardo Soares
229	Ler é sonhar pela mão de outrem		233		Bernardo Soares
230	A arte é um esquivar-se a agir		234		Bernardo Soares
231	Fazer uma obra e reconhecê-la		234		Bernardo Soares
232	Quanto mais avançamos na vida		235		Bernardo Soares
233	... a tristeza solene que habita em todas as coisas		236		Bernardo Soares
234	Podemos morrer se apenas amámos		236	21-10-1931	Bernardo Soares
235	Só uma vez fui verdadeiramente amado		236		Bernardo Soares
236	Não se subordinar a nada		238		Bernardo Soares
237	Quando criança eu apanhava		239		Bernardo Soares
238	Nenhum prémio certo tem a virtude		240		Bernardo Soares
239	Cansamo-nos de tudo, excepto de compreender		241		Bernardo Soares
240	PAISAGEM DE CHUVA [Toda a noite]		241		Bernardo Soares
241	SONHO TRIANGULAR [A luz tornara-se]		242		Bernardo Soares
242	À parte aqueles sonhos vulgares		243		Bernardo Soares
243	Quem quisesse fazer um catálogo de monstros		243	04-11-1931	Bernardo Soares
244	Ser major reformado parece-me uma coisa ideal		244		Bernardo Soares
245	A alma humana é vítima		245		Bernardo Soares
246	Considerar todas as coisas		245	07-10-1930	Bernardo Soares
247	A vida prática sempre me pareceu		246		Bernardo Soares
248	Da minha abstenção de colaborar		246		Bernardo Soares
249	Desde o meio do século dezoito		247		Bernardo Soares
250	Mesmo que eu quisesse criar		248		Bernardo Soares
251-a	FRAGMENTOS DE UMA AUTOBIOGRAFIA | Primeiro entretiveram-me		250		Bernardo Soares
251-b	FRAGMENTOS DE UMA AUTOBIOGRAFIA | O desgosto de não encontrar nada		250		Bernardo Soares
251-c	FRAGMENTOS DE UMA AUTOBIOGRAFIA | Do estudo da metafísica		251		Bernardo Soares
251-d	FRAGMENTOS DE UMA AUTOBIOGRAFIA | O meu hábito vital da descrença		252		Bernardo Soares
252	Pensar, ainda assim, é agir		253		Bernardo Soares
253	... o sagrado instinto de não ter teorias		254		Bernardo Soares
254	Mais que uma vez, ao passear lentamente		254	1930	Bernardo Soares
255	Se alguma coisa há que esta vida tem		256	29-11-1931	Bernardo Soares
256	Tive sempre uma repugnância		258		Bernardo Soares
257	O pensamento pode ter elevação		259		Bernardo Soares
258	O ter tocado nos pés de Cristo		259		Bernardo Soares
259	Gosto de dizer		259	1931	Bernardo Soares
260	A arte consiste em fazer os outros sentir		261	01-12-1931	Bernardo Soares
261	Em mim todas as afeições se passam à superfície		262		Bernardo Soares
262	Cheguei hoje, de repente		263	01-12-1931	Bernardo Soares
263	Tão dado como sou ao tédio		264	01-12-1931	Bernardo Soares
264	Conheço, translata, a sensação de ter comido		266		Bernardo Soares
265	A ideia de viajar seduz-me		266		Bernardo Soares
266	Quando vim primeiro para Lisboa		267	03-12-1931	Bernardo Soares
267	É a última morte do Capitão Nemo		268		Bernardo Soares
268	O olfacto é uma vista estranha		269		Bernardo Soares
269	Ter já lido os Pickwick Papers		269		Bernardo Soares
270	A arte livra-nos ilusoriamente da sordidez de sermos		269		Bernardo Soares
271	Não o amor, mas os arredores é que vale a pena		270		Bernardo Soares
272	Cristo é uma forma da emoção		270		Bernardo Soares
273	A história nega as coisas certas		271		Bernardo Soares
274	Ah, é um erro doloroso e crasso		271		Bernardo Soares
275	O governo do mundo começa em nós mesmos		272		Bernardo Soares
276	Uma opinião é uma grosseria		273		Bernardo Soares
277	Tudo ali é quebrado, anónimo e impertencente		273		Bernardo Soares
278	A maioria dos homens		275		Bernardo Soares
279	Foi-se hoje embora, disseram que definitivamente		275	16-12-1931	Bernardo Soares
280	Ó noite onde as estrelas mentem luz		276		Bernardo Soares
281	Primeiro é um som que faz um outro som		277		Bernardo Soares
282	Depois que o fim dos astros esbranqueceu		277		Bernardo Soares
283	A liberdade é a possibilidade do isolamento		278		Bernardo Soares
284	Não toquemos na vida nem com as pontas dos dedos		279		Bernardo Soares
285	Estou quase convencido de que nunca estou desperto		280	20-12-1931	Bernardo Soares
286	Passávamos, jovens ainda, sob as árvores altas		281		Bernardo Soares
287	Adoramos a perfeição, porque a não podemos ter		281		Bernardo Soares
288	A habilidade em construir sonhos complexos		282		Bernardo Soares
289	Se eu tivesse escrito o Rei Lear		283		Bernardo Soares
290	As frases que nunca escreverei		284		Bernardo Soares
291	Se houvesse na arte o mister de aperfeiçoador		285		Bernardo Soares
292	Tudo quanto é acção, seja a guerra ou o raciocínio		286		Bernardo Soares
293	INTERVALO DOLOROSO [Como alguém cujos olhos]		286		Bernardo Soares
294	O dinheiro, as crianças, os doidos		287		Bernardo Soares
295	O dinheiro é belo, porque é uma libertação		287		Bernardo Soares
296	A mania do absurdo e do paradoxo		288		Bernardo Soares
297	A reductio ad absurdum é		288		Bernardo Soares
298	Tudo é absurdo		288		Bernardo Soares
299	Cada vez que viajo, viajo imenso		289		Bernardo Soares
300	SONHO TRIANGULAR [No meu sonho]		290		Bernardo Soares
301	A única maneira de teres sensações novas		291		Bernardo Soares
302	Descobri que penso sempre		291		Bernardo Soares
303	O mundo é de quem não sente		292	17-01-1932	Bernardo Soares
304	A fé é o instinto da acção		294		Bernardo Soares
305	Quantas vezes, no decurso dos mundos		294		Bernardo Soares
306	Pertenço a uma geração que herdou a descrença		294		Bernardo Soares
307	ESTÉTICA DO DESALENTO [Já que não podemos extrair]		296		Bernardo Soares
308	À minha incapacidade de viver		296		Bernardo Soares
309	O prazer de nos elogiarmos		296		Bernardo Soares
310	Minha alma é uma orquestra oculta		297		Bernardo Soares
311	Às vezes, sem que o espere		298		Bernardo Soares
312	Há dias em que cada pessoa que encontro		299		Bernardo Soares
313	Irrita-me a felicidade de todos estes homens		299		Bernardo Soares
314	Desejaria construir um código de inércia		300		Bernardo Soares
315	Perder tempo comporta uma estética		301		Bernardo Soares
316	Um quietismo estético da vida		301		Bernardo Soares
317	Uma das minhas preocupações constantes		301	26-01-1932	Bernardo Soares
318	..., barcos que passam na noite		303		Bernardo Soares
319	Reconheço hoje que falhei		303		Bernardo Soares
320	Depois que os últimos calores do estio		305	29-01-1932	Bernardo Soares
321	A oportunidade é como o dinheiro		306		Bernardo Soares
322	Por fácil que seja, todo o gesto representa		307		Bernardo Soares
323	...a chuva caía ainda triste		308		Bernardo Soares
324	Saber não ter ilusões		309		Bernardo Soares
325	Ficções do interlúdio		309		Bernardo Soares
326	De resto eu não sonho, eu não vivo		309		Bernardo Soares
327	Na grande claridade do dia		310		Bernardo Soares
328	Junta as mãos, põe-as entre as minhas		310		Bernardo Soares
329	Pensaste já, ó Outra, quão invisíveis somos		311		Bernardo Soares
330	Visto que talvez nem tudo seja falso		312		Bernardo Soares
331	Doem-me a cabeça e o universo		313	05-02-1932	Bernardo Soares
332	... O pasmo que me causa a minha capacidade		315		Bernardo Soares
333	Nenhum problema tem solução		315		Bernardo Soares
334	Passaram meses sobre o último que escrevi		315	16-03-1932	Bernardo Soares
335	"Sentir é uma maçada"		316		Bernardo Soares
336	Não sei quantos terão contemplado		317		Bernardo Soares
337	O que tenho sobretudo é cansaço		317		Bernardo Soares
338	Sempre me tem preocupado		317		Bernardo Soares
339	Paira-me à superfície do cansaço		319	28-03-1932	Bernardo Soares
340	Não acredito na paisagem		320		Bernardo Soares
341	Na minha alma ignóbil e profunda registo		320		Bernardo Soares
342	Nunca durmo: vivo e sonho		321	02-05-1932	Bernardo Soares
343	UM DIA (zig-zag)		322		Bernardo Soares
344	GLORIFICAÇÃO DAS ESTÉREIS		322		Bernardo Soares
345	Eu não sonho possuir-te		322		Bernardo Soares
346	As coisas sonhadas só têm o lado de cá		323		Bernardo Soares
347	CARTA PARA NÃO MANDAR		324		Bernardo Soares
348	Nada pesa tanto como o afecto alheio		324	15-05-1932	Bernardo Soares
349	A mais vil de todas as necessidades		325		Bernardo Soares
350	Não sei o que é o tempo		325	23-05-1932	Bernardo Soares
351	PACIÊNCIAS		327		Bernardo Soares
352	Não é nos largos campos ou nos jardins		327	31-05-1932	Bernardo Soares
353	A manhã, meio fria, meio morna		328		Bernardo Soares
354	O calor, como uma roupa invisível		329		Bernardo Soares
355	Senti-me inquieto já		329		Bernardo Soares
356	Depois que o calor cessou		329	11-06-1932	Bernardo Soares
357	Regra é da vida que podemos		330		Bernardo Soares
358	Vi e ouvi ontem um grande homem		331		Bernardo Soares
359	Ninguém compreende outro		332	14-06-1932	Bernardo Soares
360	Comparados com os homens simples e autênticos		333		Bernardo Soares
361	A procura da verdade		333		Bernardo Soares
362	É legítima toda a violação da lei moral		333		Bernardo Soares
363	Nós não podemos amar, filho		334		Bernardo Soares
364	Eu não possuo o meu corpo		335		Bernardo Soares
365	A loucura chamada afirmar		335		Bernardo Soares
366	Paisagens inúteis como aquelas que dão a volta		336		Bernardo Soares
367	... e os crisântemos adoecem a sua vida		337		Bernardo Soares
368	E os diálogos nos jardins fantásticos		337		Bernardo Soares
369	Nesta era metálica dos bárbaros		338		Bernardo Soares
370	Nunca deixo saber aos meus sentimentos		338		Bernardo Soares
371	APOTEOSE DO ABSURDO		341		Bernardo Soares
372	Todo o pensamento		342		Bernardo Soares
373	A vida é uma viagem experimental		343	23-06-1932	Bernardo Soares
374	Na perfeição nítida do dia		344	02-07-1932	Bernardo Soares
375	O campo é onde não estamos		344		Bernardo Soares
376	A leve embriaguez da febre ligeira		345		Bernardo Soares
377	A sensação de convalescença		345	16-07-1932	Bernardo Soares
378	Os classificadores de coisas		346	25-07-1932	Bernardo Soares
379	Já me cansa a rua		347		Bernardo Soares
380	Há muito — não sei se há dias, se há meses		348	28-09-1932	Bernardo Soares
381	Ninguém ainda definiu		349	28-09-1932	Bernardo Soares
382	Cheguei àquele ponto em que o tédio		350		Bernardo Soares
383	O mundo exterior existe		350		Bernardo Soares
384	... e tudo é uma doença incurável		351		Bernardo Soares
385	Névoa ou fumo?		351	02-11-1932	Bernardo Soares
386	Caminhávamos, juntos e separados		352	28-11-1932	Bernardo Soares
387	Suponho que seja o que chamam um decadente		353		Bernardo Soares
388	Tornar puramente literária a receptividade		354		Bernardo Soares
389	O lema que hoje mais requeiro para definição		355		Bernardo Soares
390	Saber ser supersticioso		355		Bernardo Soares
391	Desde que, conforme posso		355	13-12-1932	Bernardo Soares
392	O povo é bom tipo		356		Bernardo Soares
393	... reles como os fins da vida que vivemos		357		Bernardo Soares
394	E assim como sonho, raciocino se quiser		358		Bernardo Soares
395	De suave e aérea a hora era uma ara onde orar		359		Bernardo Soares
396	Depois que as últimas chuvas deixaram o céu		360	30-12-1932	Bernardo Soares
397	Por entre a casaria, em intercalações de luz e sombra		361		Bernardo Soares
398	Tenho por intuição que para as criaturas como eu		362		Bernardo Soares
399	Como Diógenes a Alexandre		363		Bernardo Soares
400	Com um charuto caro		364		Bernardo Soares
401	Criei para mim, fausto de um opróbrio		365		Bernardo Soares
402	Poder reencarnar numa pedra		365		Bernardo Soares
403	Não me encontro um sentido		366		Bernardo Soares
404	Enrolar o mundo à roda dos nossos dedos		367		Bernardo Soares
405	A vida, para a maioria dos homens		367		Bernardo Soares
406	Não creio alto na felicidade dos animais		368		Bernardo Soares
407	Deus criou-me para criança		369		Bernardo Soares
408	Cantava, em uma voz muito suave		369		Bernardo Soares
409	Não sei porquê — noto-o subitamente		370	29-03-1933	Bernardo Soares
410	Sempre que podem, sentam-se		371		Bernardo Soares
411	O orgulho é a certeza emotiva da grandeza própria		372		Bernardo Soares
412	INTERVALO DOLOROSO [Nem no orgulho tenho consolação]		373		Bernardo Soares
413	Viver do sonho e para o sonho		374		Bernardo Soares
414	Mas as paisagens sonhadas são apenas fumos		375		Bernardo Soares
415	As figuras imaginárias têm mais relevo		375		Bernardo Soares
416	Às vezes, nos meus diálogos comigo		376		Bernardo Soares
417	Não conheço prazer como o dos livros		377		Bernardo Soares
418	Detesto a leitura		378		Bernardo Soares
419	Coisas de nada, naturais da vida		379		Bernardo Soares
420	MARCHA FÚNEBRE [Figuras heriáticas, de hierarquias ignotas]		380		Bernardo Soares
421	A VIAGEM NA CABEÇA		380		Bernardo Soares
422	Surge dos lados do oriente		381		Bernardo Soares
423	São cetins prolixos, púrpuras perplexas		381		Bernardo Soares
424	Todos os dias acontecem no mundo coisas		381		Bernardo Soares
425	O próprio sonho me castiga		382		Bernardo Soares
426	Considerar a nossa maior angústia		382	05-04-1933	Bernardo Soares
427	Meus sonhos: Como me crio		383		Bernardo Soares
428	ESTÉTICA DA INDIFERENÇA		384		Bernardo Soares
429	Em todos os lugares da vida		385	18-09-1917	Bernardo Soares
430	Tendo visto com que lucidez		387		Bernardo Soares
431	Uma das grandes tragédias da minha vida		387		Bernardo Soares
432	Escravo do temperamento		387		Bernardo Soares
433	Passei entre eles estrangeiro		388	07-04-1933	Bernardo Soares
434	(Luares)		389		Bernardo Soares
435	... e desnivela-se em conglomerados de sombra		389		Bernardo Soares
436	[PAISAGEM DE] CHUVA [E, por fim — vejo-o]		389		Bernardo Soares
437	Há sossegos do campo na cidade		391	29-08-1933	Bernardo Soares
438	Um azul esbranquiçado de verde nocturno		392		Bernardo Soares
439	... a acuidade dolorosa das minhas sensações		393		Bernardo Soares
440	O céu do estio prolongado todos os dias		393		Bernardo Soares
441	Floresce alto na solidão nocturna		394	08-09-1933	Bernardo Soares
442	Releio, em uma destas sonolências sem sono		395		Bernardo Soares
443	Que de Infernos e Purgatórios		396		Bernardo Soares
444	Tudo se me tornou insuportável		396		Bernardo Soares
445	Dizem que o tédio é uma doença de inertes		397	18-09-1933	Bernardo Soares
446	OMAR KHAYYAM [O tédio de Khayyam]		397		Bernardo Soares
447	Quedar-nos-emos indiferentes à verdade		398		Bernardo Soares
448	OMAR KHAYYAM [Omar tinha uma personalidade]		400		Bernardo Soares
449	Há mágoas íntimas que não sabemos distinguir		400	02-11-1933	Bernardo Soares
450	Como uma esperança negra		401		Bernardo Soares
451	Viajar? Para viajar basta existir		402		Bernardo Soares
452	O único viajante com verdadeira alma		403		Bernardo Soares
453	Do terraço deste café		404		Bernardo Soares
454	A leitura dos jornais		405		Bernardo Soares
455	Todos aqueles acasos infelizes da nossa vida		405	23-12-1933	Bernardo Soares
456	Há quanto tempo não escrevo!		406	31-03-1934	Bernardo Soares
457	As coisas modernas são		407		Bernardo Soares
458	No nevoeiro leve da manhã de meia-primavera		407		Bernardo Soares
459	Gostaria de estar no campo		409		Bernardo Soares
460	Quanto mais alta a sensibilidade		410		Bernardo Soares
461	Sabendo como as coisas mais pequenas		410		Bernardo Soares
462	Mas a exclusão, que me impus		411		Bernardo Soares
463	Sossego enfim		412	05-06-1934	Bernardo Soares
464	Quem tenha lido as páginas deste livro		413		Bernardo Soares
465	Quando o estio entra entristeço		413	09-06-1934	Bernardo Soares
466	O homem não deve poder ver a sua própria cara		414		Bernardo Soares
467	Ouviu-me ler os meus versos		415		Bernardo Soares
468	Quando vivemos constantemente no abstracto		415	19-06-1934	Bernardo Soares
469	O próprio escrever perdeu a doçura para mim		416		Bernardo Soares
470	Falar é ter demasiada consideração pelos outros		417		Bernardo Soares
471	Desde que possamos considerar este mundo		417	21-06-1934	Bernardo Soares
472	Atingir, no estado místico		417	29-06-1934	Bernardo Soares
473	Em qualquer espírito		418	26-07-1934	Bernardo Soares
474	UM DIA		418		Bernardo Soares
475	"De que é que você se está a rir?"		419		Bernardo Soares
476	Parecerá a muitos que este meu diário		419		Bernardo Soares
477	...e os lírios nas margens de rios remotos		420		Bernardo Soares
478	(lunar scene)		420		Bernardo Soares
479	Em baixo, afastando-se do alto		421		Bernardo Soares
480	Alastra ante meus olhos saudosos		421		Bernardo Soares
481	Entrei no barbeiro no modo do costume		422		Bernardo Soares
482	A DIVINA INVEJA		425		Bernardo Soares
483	CARTA		426		Bernardo Soares
484	CASCATA		427		Bernardo Soares
485	CENOTÁFIO		427		Bernardo Soares
486-a	CONSELHOS ÀS MALCASADAS | Livrai-vos sobretudo de cultivar		429		Bernardo Soares
486-b	CONSELHOS ÀS MALCASADAS | Proponho-me ensinar-lhes		430		Bernardo Soares
486-c	CONSELHOS ÀS MALCASADAS | Minhas queridas discípulas		431		Bernardo Soares
487	DECLARAÇÃO DE DIFERENÇA		431		Bernardo Soares
488	DIÁRIO AO ACASO		434		Bernardo Soares
489	DIÁRIO LÚCIDO		435		Bernardo Soares
490	EDUCAÇÃO SENTIMENTAL		437		Bernardo Soares
491	EXAME DE CONSCIÊNCIA		440		Bernardo Soares
492-a	LAGOA DA POSSE | A posse é para meu pensar uma lagoa absurda		442		Bernardo Soares
492-b	LAGOA DA POSSE | Nada se penetra, nem átomos, nem almas		442		Bernardo Soares
493	LENDA IMPERIAL		443		Bernardo Soares
494-a	MANEIRA DE BEM SONHAR | Cuidarás primeiro		443		Bernardo Soares
494-b	MANEIRA DE BEM SONHAR | Adia tudo		444		Bernardo Soares
494-c	MANEIRA DE BEM SONHAR | Com este sonhar tanto		445		Bernardo Soares
495	MANEIRA DE BEM SONHAR NOS METAFÍSICOS		445		Bernardo Soares
496	MARCHA FÚNEBRE [Que faz cada um]		448		Bernardo Soares
497-a	MARCHA FÚNEBRE PARA O REI LUÍS SEGUNDO DA BAVIERA | Hoje, mais demorada do que nunca		450		Bernardo Soares
497-b	MARCHA FÚNEBRE PARA O REI LUÍS SEGUNDO DA BAVIERA | Senhor Rei do Desapego		452		Bernardo Soares
498	MÁXIMAS		454		Bernardo Soares
499	MILÍMETROS		455		Bernardo Soares
500	NA FLORESTA DO ALHEAMENTO		456		Bernardo Soares
501-a	NOSSA SENHORA DO SILÊNCIO | Às vezes quando, abatido e humilde		462		Bernardo Soares
501-b	NOSSA SENHORA DO SILÊNCIO | A minha vida é tão triste		463		Bernardo Soares
501-c	NOSSA SENHORA DO SILÊNCIO | Rezo a ti o meu amor		464		Bernardo Soares
501-d	NOSSA SENHORA DO SILÊNCIO | Esplendor do nada, nome do abismo		464		Bernardo Soares
501-e	NOSSA SENHORA DO SILÊNCIO | Tu és do sexo das formas sonhadas		465		Bernardo Soares
501-f	NOSSA SENHORA DO SILÊNCIO | Tu não és mulher		466		Bernardo Soares
501-g	NOSSA SENHORA DO SILÊNCIO | E se acaso falo com alguém		467		Bernardo Soares
502-a	O AMANTE VISUAL | Anteros		468		Bernardo Soares
502-b	O AMANTE VISUAL | Nem em torno dessas figuras		470		Bernardo Soares
503	O MAJOR		470	08-10-1919	Bernardo Soares
504	O RIO DA POSSE		471		Bernardo Soares
505	O SENSACIONISTA		473		Bernardo Soares
506	PASTORAL DE PEDRO		474		Bernardo Soares
507-a	PERISTILO | Às horas em que a paisagem		475		Bernardo Soares
507-b	PERISTILO | Correm rios, rios eternos		476		Bernardo Soares
507-c	PERISTILO | Tu não existes, eu bem sei		477		Bernardo Soares
507-d	PERISTILO | Farei do sonhar-te o ser poeta		477		Bernardo Soares
508	SENTIMENTO APOCALÍPTICO		478	1915	Bernardo Soares
509	SINFONIA DA NOITE INQUIETA		481		Bernardo Soares
510-a	UMA CARTA | Há um vago número		482		Bernardo Soares
510-b	UMA CARTA | Eu não saberia		483		Bernardo Soares
511-a	VIAGEM NUNCA FEITA | Foi por um crepúsculo de vago outono		484		Bernardo Soares
511-b	VIAGEM NUNCA FEITA | E assim escondo-me		486		Bernardo Soares
511-c	VIAGEM NUNCA FEITA | — Naufrágios? Não, nunca tive nenhum		486		Bernardo Soares
511-d	VIAGEM NUNCA FEITA | Não desembarcar não tem cais		487		Bernardo Soares
512-a	VIA LÁCTEA | ...com meneios de frase		487		Bernardo Soares
512-b	VIA LÁCTEA | Em mim o que há de primordial		489		Bernardo Soares
513	O meu conhecimento com Vicente Guedes		495		Bernardo Soares
514	... este livro suave		495		Bernardo Soares
515	As misérias de um homem que sente o tédio		496		Bernardo Soares
516	E para ti, ó Morte		497		Bernardo Soares
517	Trazei vós o pálio de ouro e morte		497		Bernardo Soares
518	Luís II — end of 2 | ... e baixada a ponte levadiça		498		Bernardo Soares
519	O homem magro sorriu desleixadamente		499	18-09-1917	Bernardo Soares
520	(cópia duma carta para Pretória) | Eu tenho passado bem de saúde		499	05-06-1914	Bernardo Soares
521	Mais "pensamentos" | Dia de Natal		500		Bernardo Soares
522	AMORES CRUÉIS		501		Bernardo Soares
523	AMORES COM A CHINESA DE UMA CHÁVENA DE PORCELANA		501		Bernardo Soares
524	A SOCIEDADE EM QUE EU VIVO		502		Bernardo Soares
525	Há uma técnica do sonho		502		Bernardo Soares
526	Sensações nascem analisadas		502		Bernardo Soares
527	Um outro tedio, mais morno		502		Bernardo Soares
528	Súbdito incoerente de todas as sensações		503		Bernardo Soares
529	... como uma criança que pára de correr		503		Bernardo Soares
530	...exprimir ao microscópio		503		Bernardo Soares
531	A Coroada de Rosas		503	25-07-1913	Bernardo Soares
532	A João de Lebre e Lima, em 3 de Maio de 1914		504	03-05-1914	não atribuído
533	A Armando Cortes-Rodrigues, em 2 de Setembro de 1914		504	02-09-1914	não atribuído
534	A Armando Cortes-Rodrigues, em 4 de Outubro de 1914		505	04-10-1914	não atribuído
535	A Armando Cortes-Rodrigues, em 19 de Novembro de 1914		505	19-11-1914	não atribuído
536	A João Gaspar Simões, em 28 de Julho de 1932		505	28-07-1932	não atribuído
537	A Adolfo Casais Monteiro, em 13 de Janeiro de 1935		505	13-01-1935	não atribuído
538	Nota para as edições próprias		506		Bernardo Soares
539	L.do D. (nota)		507		Bernardo Soares
540-a	Do Prefácio às FICÇÕES DO INTERLÚDIO | Umas figuras insiro em contos		507		Bernardo Soares
540-b	Do Prefácio às FICÇÕES DO INTERLÚDIO | Nestes desdobramentos de personalidade		508		Bernardo Soares
541	«Ideias metafísicas do Livro do Desassossego»		509		Bernardo Soares