| 1 |
Minha alma é uma orchestra occulta |
nevoa leve frio
noite dia luz
sonho cousas sonhos
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 2 |
Eu não sonho possuir-te |
corpo possuir morte
mulher sexo mãe
sonho cousas sonhos
viajar viagens novas
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 3 |
Glorificação das Estereis |
amôr paysagem horas
mulher sexo mãe
sonho cousas sonhos
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 4 |
Nossa Senhora do Silencio |
mulher sexo mãe
noite dia luz
sonho cousas sonhos
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 5 |
Tu és do sexo das fórmas sonhadas |
amôr paysagem horas
mulher sexo mãe
sonho cousas sonhos
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 6 |
A minha vida é tão triste |
amôr paysagem horas
mulher sexo mãe
sonho cousas sonhos
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 7 |
Nossa Senhora do Silencio |
mulher sexo mãe
noite dia luz
sonho cousas sonhos
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 8 |
Apotheose do Absurdo |
|
->Pizarro
|
| 9 |
Apotheose do Absurdo |
sonho cousas sonhos
the and not
|
->Pizarro
|
| 10 |
Da minha abstenção de collaborar |
|
->Pizarro
|
| 11 |
Meus sonhos |
|
->Pizarro
|
| 12 |
É nobre ser timido |
noite dia luz
sonho cousas sonhos
the and not
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 13 |
Intervallo |
creança figuras foi
noite dia luz
sonho cousas sonhos
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 14 |
Tudo quanto é acção |
sonho cousas sonhos
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 15 |
O dinheiro é bello |
sensibilidade factos amado
sonho cousas sonhos
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 16 |
Intervallo doloroso |
nevoa leve frio
noite dia luz
sonho cousas sonhos
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 17 |
Peristylo |
amôr paysagem horas
noite dia luz
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 18 |
Tu não existes |
amôr paysagem horas
arte obra prazer
mulher sexo mãe
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 19 |
Do terraço d'este café |
amôr paysagem horas
noite dia luz
sonho cousas sonhos
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 20 |
Não toquemos na vida |
the and not
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 21 |
Intervallo Doloroso |
animaes deus plano
noite dia luz
sonho cousas sonhos
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 22 |
De resto eu não sonho |
corpo possuir morte
sonho cousas sonhos
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 23 |
Lagôa da Posse |
|
->Pizarro
|
| 24 |
Paysagens inuteis |
creança figuras foi
noite dia luz
sonho cousas sonhos
|
->Pizarro
|
| 25 |
Intervallo |
noite dia luz
sonho cousas sonhos
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 26 |
Viagem nunca feita |
creança figuras foi
era tinha eram
noite dia luz
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 27 |
Assim organizar a nossa vida |
sonho cousas sonhos
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 28 |
Esthetica da Indifferença |
conversa amigo carta
sonho cousas sonhos
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 29 |
Esthetica do Artificio |
arte obra prazer
sonho cousas sonhos
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 30 |
Junta as mãos |
arte obra prazer
sonho cousas sonhos
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 31 |
Pensaste já, ó /Outra/ |
amôr paysagem horas
deante escripta estupida
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 32 |
[Epiphania do Absurdo (ou da Mentira)?] | Visto que talvez nem tudo |
|
->Pizarro
|
| 33 |
Ecloga de Pedro |
creança figuras foi
noite dia luz
sonho cousas sonhos
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 34 |
Não me indigno, porque a indignação |
animaes deus plano
sonho cousas sonhos
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 35 |
Viver do sonho e para o sonho |
amôr paysagem horas
animaes deus plano
sonho cousas sonhos
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 36 |
NA FLORESTA DO ALHEAMENTO |
amôr paysagem horas
noite dia luz
outomno folhas floresta
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 37 |
Se a nossa vida fosse |
amôr paysagem horas
noite dia luz
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 38 |
Chove muito, mais, sempre mais... |
|
->Pizarro
|
| 39 |
Maneira de bem sonhar |
mulher sexo mãe
sonho cousas sonhos
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 40 |
Lagôa da Posse |
corpo possuir morte
morte vida rei
sonho cousas sonhos
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 41 |
Maneira de bem sonhar |
mulher sexo mãe
sonho cousas sonhos
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 42 |
Naufragios? Não, nunca tive nenhum |
creança figuras foi
sonho cousas sonhos
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 43 |
Viagem nunca feita |
amôr paysagem horas
sonho cousas sonhos
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 44 |
Cascata |
creança figuras foi
noite dia luz
sonho cousas sonhos
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 45 |
Paisagem de chuva |
era tinha eram
noite dia luz
rua chuva gente
|
->Pizarro
|
| 46 |
Nunca deixo saber ás minhas sensações |
|
->Pizarro
|
| 47 |
Intervallo Doloroso |
outomno folhas floresta
sonho cousas sonhos
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 48 |
Sonho triangular |
corpo possuir morte
mesa cima baixo
noite dia luz
tenho sou sei
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 49 |
Viver a vida em sonho |
amôr paysagem horas
morte vida rei
sonho cousas sonhos
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 50 |
E assim como sonho |
sonho cousas sonhos
tenho sou sei
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 51 |
Enrolar o mundo á roda |
noite dia luz
sonho cousas sonhos
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 52 |
Desejaria construir um codigo |
sociedade inercia moral
sonho cousas sonhos
superioridade superiores marido
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 53 |
Tenho as opiniões |
sonho cousas sonhos
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 54 |
[Maneira de Bem Sonhar nos Metaphysicos] |
caeiro personalidade livros
sonho cousas sonhos
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 55 |
Paysagem de chuva |
nevoa leve frio
noite dia luz
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 56 |
Maximas |
conversa amigo carta
sonho cousas sonhos
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 57 |
Sonho triangular |
era tinha eram
noite dia luz
sonho cousas sonhos
|
->Pizarro
|
| 58 |
Penso ás vezes com um agrado |
sensações verdade sensação
sonho cousas sonhos
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 59 |
Millimetros |
sensações verdade sensação
sonho cousas sonhos
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 60 |
Crear dentro de mim um estado |
sonho cousas sonhos
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 61 |
A Divina Inveja |
sensações verdade sensação
sonho cousas sonhos
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 62 |
O verdadeiro sabio |
creança figuras foi
sensibilidade factos amado
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 63 |
Pensar, ainda assim, é agir |
|
->Pizarro
|
| 64 |
Via lactea |
amôr paysagem horas
noite dia luz
sensações verdade sensação
sonho cousas sonhos
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 65 |
Segunda parte | Em mim o que ha de primordial |
sonho cousas sonhos
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 66 |
Fazer uma obra e reconhece-la má |
arte obra prazer
tenho sou sei
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 67 |
Aquella malicia incerta |
animaes deus plano
sonho cousas sonhos
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 68 |
Se eu tivesse escripto o Rei Lear |
arte obra prazer
sonho cousas sonhos
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 69 |
Não me encontro um sentido... |
amôr paysagem horas
leio estylo sigo
noite dia luz
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 70 |
Reconheço hoje que falhei |
amôr paysagem horas
era tinha eram
noite dia luz
sonho cousas sonhos
|
->Pizarro
|
| 71 |
Por facil que seja |
amôr paysagem horas
noite dia luz
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 72 |
A vida practica sempre me pareceu |
sensações verdade sensação
sensibilidade factos amado
sonho cousas sonhos
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 73 |
Um dia |
corpo possuir morte
noite dia luz
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 74 |
Absurdo |
campo cadeira fui
sonho cousas sonhos
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 75 |
Lenda Imperial |
amôr paysagem horas
noite dia luz
sonho cousas sonhos
viajar viagens novas
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 76 |
/Diario ao acaso/ |
mulher sexo mãe
noite dia luz
sonho cousas sonhos
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 77 |
Onde está Deus |
noite dia luz
sonho cousas sonhos
tenho sou sei
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 78 |
Carta |
noite dia luz
sonho cousas sonhos
viajar viagens novas
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 79 |
Final |
mulher sexo mãe
noite dia luz
sonho cousas sonhos
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 80 |
Uma carta |
conversa amigo carta
mulher sexo mãe
sonho cousas sonhos
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 81 |
Minhas queridas discipulas |
mulher sexo mãe
superioridade superiores marido
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 82 |
Busco-me e não me encontro |
|
->Pizarro
|
| 83 |
Eu nunca fiz senão sonhar |
era tinha eram
noite dia luz
sonho cousas sonhos
tenho sou sei
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 84 |
Quando creança eu apanhava |
creança figuras foi
era tinha eram
sonho cousas sonhos
tenho sou sei
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 85 |
A unica maneira de teres |
rua chuva gente
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 86 |
Conselhos ás mal casadas |
|
->Pizarro
|
| 87 |
Carta |
conversa amigo carta
sonho cousas sonhos
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 88 |
Mas a exclusão, que me impuz |
sensibilidade factos amado
sonho cousas sonhos
tedio céu dor
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 89 |
O lemma que hoje mais requeiro |
sensações verdade sensação
sonho cousas sonhos
superioridade superiores marido
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 90 |
Perder tempo comporta uma esthetica |
conversa amigo carta
sociedade inercia moral
sonho cousas sonhos
|
->Pizarro
|
| 91 |
O Sensacionista |
sensações verdade sensação
sonho cousas sonhos
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 92 |
O homem não deve poder ver |
era tinha eram
sonho cousas sonhos
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 93 |
Foi sempre com desgosto que li |
amôr paysagem horas
caeiro personalidade livros
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 94 |
Parecerá a muitos que este meu diario |
amôr paysagem horas
noite dia luz
sonho cousas sonhos
tenho sou sei
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 95 |
Sinto o tempo com uma dôr enorme |
noite dia luz
sensibilidade factos amado
sonho cousas sonhos
tenho sou sei
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 96 |
Dois, trez dias de semelhança |
sensibilidade factos amado
sonho cousas sonhos
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 97 |
Esthetica do Desalento |
arte obra prazer
sonho cousas sonhos
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 98 |
Ethica do Desalento |
sensibilidade factos amado
sociedade inercia moral
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 99 |
Esthetica da abdicação |
sociedade inercia moral
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 100 |
Cultivo o ódio á acção |
homem prosa soares
sonho cousas sonhos
|
->Pizarro
|
| 101 |
Sentir é uma maçada |
conversa amigo carta
rua chuva gente
viajar viagens novas
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 102 |
O proprio sonho me castiga |
sociedade inercia moral
sonho cousas sonhos
tenho sou sei
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 103 |
A fé é o instincto da acção |
noite dia luz
sonho cousas sonhos
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 104 |
O enthusiasmo é uma grosseria |
conversa amigo carta
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 105 |
Sentimento Apocalyptico |
noite dia luz
sonho cousas sonhos
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 106 |
e os crysanthemos adoecem a sua vida |
|
->Pizarro
|
| 107 |
Ser major reformado |
noite dia luz
sensibilidade factos amado
sonho cousas sonhos
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 108 |
Tenho por intuição |
sensibilidade factos amado
sonho cousas sonhos
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 109 |
Educação sentimental (?) |
arte obra prazer
sonho cousas sonhos
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 110 |
A doçura de não ter familia |
sonho cousas sonhos
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 111 |
Ás vezes, nos meus dialogos |
conversa amigo carta
creança figuras foi
sensações verdade sensação
sonho cousas sonhos
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 112 |
Invejo a todas as pessoas |
arte obra prazer
noite dia luz
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 113 |
Dia de chuva |
noite dia luz
|
->Pizarro
|
| 114 |
A leve embriaguez da febre ligeira |
nevoa leve frio
sensibilidade factos amado
sonho cousas sonhos
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 115 |
Conselhos ás mal-casadas |
sonho cousas sonhos
superioridade superiores marido
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 116 |
Ha creaturas que soffrem realmente |
sonho cousas sonhos
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 117 |
Muitas vezes para me entreter |
conversa amigo carta
sonho cousas sonhos
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 118 |
N'esta era metallica dos barbaros |
noite dia luz
sensações verdade sensação
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 119 |
As cousas /modernas/ são |
sociedade inercia moral
superioridade superiores marido
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 120 |
... e um profundo e tediento desdem |
campo cadeira fui
sonho cousas sonhos
tedio céu dor
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 121 |
Para sentir a delicia e o terror |
creança figuras foi
sonho cousas sonhos
|
->Pizarro
|
| 122 |
Prefacio | Ele mobilára |
conversa amigo carta
sonho cousas sonhos
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 123 |
Diario Lucido |
sensibilidade factos amado
sonho cousas sonhos
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 124 |
Declaração de Differença |
sociedade inercia moral
sonho cousas sonhos
superioridade superiores marido
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 125 |
Chapter on Indifference |
corpo possuir morte
sonho cousas sonhos
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 126 |
Anteros |
mulher sexo mãe
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 127 |
O Amante Visual |
animaes deus plano
sonho cousas sonhos
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 128 |
De suave e aerea a hora era uma ara onde orar |
amôr paysagem horas
morte vida rei
nevoa leve frio
noite dia luz
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 129 |
Marcha Funebre para o Rei Luiz Segundo da Baviera |
|
->Pizarro
|
| 130 |
Senhor Rei do Desapego e da Renuncia |
|
->Pizarro
|
| 131 |
E para ti, ó Morte |
morte vida rei
mulher sexo mãe
noite dia luz
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 132 |
Symphonia da noite inquieta |
creança figuras foi
noite dia luz
outomno folhas floresta
viajar viagens novas
|
->Pizarro
|
| 133 |
Nenhum problema tem solução |
sociedade inercia moral
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 134 |
Não-desembarcar não tem caes |
morte vida rei
noite dia luz
sonho cousas sonhos
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 135 |
Tendo visto com que lucidez |
sociedade inercia moral
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 136 |
Prefacio |
deante escripta estupida
era tinha eram
rua escriptorio douradores
sonho cousas sonhos
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 137 |
Pertenço a uma geração que herdou |
corpo possuir morte
sociedade inercia moral
sonho cousas sonhos
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 138 |
Quanto mais contemplo o spectaculo do mundo |
amôr paysagem horas
morte vida rei
sensações verdade sensação
tenho sou sei
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 139 |
Quando nasceu a geração |
sociedade inercia moral
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 140 |
A alma humana é victima |
conversa amigo carta
sonho cousas sonhos
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 141 |
Tenho que escolher |
sensibilidade factos amado
sonho cousas sonhos
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 142 |
Pref. | O meu conhecimento |
era tinha eram
sonho cousas sonhos
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 143 |
O homem magro sorriu desleixadamente |
|
->Pizarro
|
| 144 |
Em todos os logares da vida |
sensibilidade factos amado
tenho sou sei
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 145 |
Em mim foi sempre menor a intensidade |
|
->Pizarro
|
| 146 |
... este livro suave |
arte obra prazer
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 147 |
Fallar é ter demasiada consideração |
corpo possuir morte
viajar viagens novas
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 148 |
O proprio escrever perdeu |
rua escriptorio douradores
sociedade inercia moral
sonho cousas sonhos
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 149 |
O instinto infante da humanidade |
noite dia luz
sonho cousas sonhos
tedio céu dor
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 150 |
O homem perfeito do pagão |
homem prosa soares
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 151 |
Quando, como uma noite |
era tinha eram
sociedade inercia moral
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 152 |
Uma secção intitulada: Paciencias |
deante escripta estupida
noite dia luz
rua escriptorio douradores
sonho cousas sonhos
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 153 |
Mesmo que eu quizesse crear |
sensações verdade sensação
sonho cousas sonhos
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 154 |
A mais vil de todas as necessidades |
sonho cousas sonhos
viajar viagens novas
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 155 |
Sou d'aquellas almas |
noite dia luz
sociedade inercia moral
sonho cousas sonhos
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 156 |
Que rainha imprecisa |
morte vida rei
noite dia luz
sensibilidade factos amado
|
->Pizarro
|
| 157 |
... O pasmo que me causa |
sociedade inercia moral
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 158 |
O Rio da Posse |
morte vida rei
sonho cousas sonhos
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 159 |
Cada vez que viajo |
sonho cousas sonhos
tenho sou sei
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 160 |
Um dia |
|
->Pizarro
|
| 161 |
O Major |
|
->Pizarro
|
| 162 |
Penso ás vezes, com um deleite triste |
nevoa leve frio
noite dia luz
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 163 |
Quantas vezes, no decurso dos mundos |
corpo possuir morte
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 164 |
Marcha Funebre |
|
->Pizarro
|
| 165 |
Cenotaphio |
corpo possuir morte
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 166 |
Sabendo como as cousas |
morte vida rei
noite dia luz
tedio céu dor
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 167 |
Todo o homem de hoje |
sociedade inercia moral
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 168 |
um quietismo esthetico da vida |
|
->Pizarro
|
| 169 |
Amo, pelas tardes demoradas de verão |
|
->Pizarro
|
| 170 |
O cansaço de todas as illusões |
homem prosa soares
noite dia luz
sonho cousas sonhos
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 171 |
No reconcavo da praia á beira-mar |
noite dia luz
viajar viagens novas
|
->Pizarro
|
| 172 |
Tenho mais pena dos que sonham o provavel |
noite dia luz
rua chuva gente
rua escriptorio douradores
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 173 |
A historia nega as coisas certas |
morte vida rei
noite dia luz
viajar viagens novas
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 174 |
O pensamento pode ter elevação |
superioridade superiores marido
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 175 |
A leitura dos jornaes |
campo cadeira fui
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 176 |
Ah, é um erro doloroso |
rua escriptorio douradores
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 177 |
Hoje como me oprimisse a sensação |
rua escriptorio douradores
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 178 |
Cada vez que o meu proposito |
campo cadeira fui
noite dia luz
rua escriptorio douradores
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 179 |
Primeiro é um som que faz um outro som |
noite dia luz
|
->Pizarro
|
| 180 |
Surge dos lados do oriente |
noite dia luz
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 181 |
A persistencia instinctiva da vida |
animaes deus plano
leio estylo sigo
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 182 |
... reles como os fins da vida |
noite dia luz
rua chuva gente
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 183 |
A maioria dos homens vive |
corpo possuir morte
sensibilidade factos amado
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 184 |
Todo exforço, qualquer que seja |
mesa cima baixo
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 185 |
Depois os amigos, bons rapazes |
|
->Pizarro
|
| 186 |
Coisas de nada, naturaes da vida |
|
->Pizarro
|
| 187 |
A Viagem na Cabeça |
deante escripta estupida
noite dia luz
rua escriptorio douradores
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 188 |
Marcha funebre |
morte vida rei
noite dia luz
viajar viagens novas
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 189 |
Ergo-me da cadeira com um exforço |
campo cadeira fui
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 190 |
Ha um somno da attenção |
leio estylo sigo
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 191 |
Ás vezes, quando ergo a cabeça |
deante escripta estupida
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 192 |
Tenho deante de mim |
deante escripta estupida
homem prosa soares
rua escriptorio douradores
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 193 |
Hoje, em um dos devaneios |
|
->Pizarro
|
| 194 |
Pedi tam pouco á vida |
rua escriptorio douradores
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 195 |
A procura da verdade |
sensações verdade sensação
sensibilidade factos amado
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 196 |
A vulgaridade é um lar |
rua escriptorio douradores
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 197 |
Quando outra virtude não haja |
deante escripta estupida
noite dia luz
rua escriptorio douradores
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 198 |
A personagem individual |
campo cadeira fui
rua escriptorio douradores
sonho cousas sonhos
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 199 |
Tudo alli é quebrado |
era tinha eram
rua escriptorio douradores
superioridade superiores marido
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 200 |
Sempre que podem |
era tinha eram
rua escriptorio douradores
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 201 |
O que ha de mais reles nos sonhos |
noite dia luz
rua escriptorio douradores
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 202 |
Aparte aquelles sonhos vulgares |
animaes deus plano
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 203 |
Saber que será má a obra |
deante escripta estupida
tenho sou sei
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 204 |
... no desalinho triste das minhas emoções |
amôr paysagem horas
noite dia luz
sonho cousas sonhos
tedio céu dor
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 205 |
Irrita-me a felicidade |
tedio céu dor
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 206 |
O isolamento talhou-me |
rua chuva gente
sonho cousas sonhos
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 207 |
... E eu, entre a vida, que amo |
mesa cima baixo
nevoa leve frio
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 208 |
Ha dias em que cada pessoa |
deante escripta estupida
rua chuva gente
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 209 |
Deus creou-me para creança |
creança figuras foi
noite dia luz
tenho sou sei
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 210 |
E por fim — vejo-o por memoria — |
nevoa leve frio
noite dia luz
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 211 |
Não comprehendo senão como |
leio estylo sigo
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 212 |
A tragedia principal |
rua escriptorio douradores
sonho cousas sonhos
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 213 |
Trecho. |
creança figuras foi
nevoa leve frio
noite dia luz
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 214 |
É uma oleographia sem remedio |
noite dia luz
rua chuva gente
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 215 |
Detesto a leitura |
leio estylo sigo
tenho sou sei
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 216 |
Sempre me tem preoccupado |
noite dia luz
superioridade superiores marido
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 217 |
Para comprehender, destrui-me |
tenho sou sei
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 218 |
A idéa de viajar seduz-me |
leio estylo sigo
noite dia luz
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 219 |
Qualquer deslocamento das horas |
era tinha eram
noite dia luz
rua escriptorio douradores
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 220 |
Accordei hoje muito cedo |
era tinha eram
noite dia luz
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 221 |
Depois que os ultimos pingos |
era tinha eram
noite dia luz
rua chuva gente
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 222 |
Invejo — mas não sei se invejo — |
animaes deus plano
arte obra prazer
tenho sou sei
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 223 |
O relogio que está lá para traz |
noite dia luz
tenho sou sei
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 224 |
Nos primeiros dias do outomno |
noite dia luz
rua escriptorio douradores
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 225 |
Não são as paredes reles |
deante escripta estupida
rua escriptorio douradores
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 226 |
De repente, como se um destino |
noite dia luz
tenho sou sei
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 227 |
O silencio que sahe do som da chuva |
noite dia luz
rua chuva gente
tenho sou sei
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 228 |
Vejo as paisagens sonhadas |
creança figuras foi
sonho cousas sonhos
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 229 |
Ha um cansaço da intelligencia |
tedio céu dor
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 230 |
Não tendo que fazer |
campo cadeira fui
leio estylo sigo
noite dia luz
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 231 |
O moço atava os embrulhos |
era tinha eram
nevoa leve frio
noite dia luz
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 232 |
Releio passivamente, recebendo |
noite dia luz
tenho sou sei
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 233 |
Nasci em um tempo |
animaes deus plano
noite dia luz
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 234 |
O ceu negro ao fundo do sul do Tejo |
noite dia luz
tedio céu dor
|
->Pizarro
|
| 235 |
Por mais que pertença |
leio estylo sigo
noite dia luz
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 236 |
O socio capitalista aqui da firma |
rua escriptorio douradores
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 237 |
E, hoje, pensando |
deante escripta estupida
noite dia luz
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 238 |
O ambiente é a alma das coisas |
mesa cima baixo
noite dia luz
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 239 |
Toda a vida da alma humana |
conversa amigo carta
noite dia luz
tenho sou sei
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 240 |
Tenho a nausea physica |
deante escripta estupida
era tinha eram
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 241 |
Quantas vezes, presa da superficie |
noite dia luz
sensibilidade factos amado
tenho sou sei
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 242 |
O que, creio, produz em mim |
sensibilidade factos amado
sonho cousas sonhos
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 243 |
No alto ermo dos montes naturaes |
noite dia luz
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 244 |
Ha sensações que são somnos |
nevoa leve frio
noite dia luz
rua chuva gente
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 245 |
Não sei que vaga caricia |
noite dia luz
sonho cousas sonhos
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 246 |
Remoinhos, redemoinhos |
campo cadeira fui
noite dia luz
rua chuva gente
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 247 |
Meditei hoje, num intervallo |
leio estylo sigo
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 248 |
Penso, muitas vezes |
deante escripta estupida
rua escriptorio douradores
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 249 |
O peso de sentir! |
sonho cousas sonhos
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 250 |
Repudiei sempre |
corpo possuir morte
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 251 |
Floresta |
noite dia luz
outomno folhas floresta
superioridade superiores marido
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 252 |
A metaphysica pareceu-me |
leio estylo sigo
sensações verdade sensação
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 253 |
Reconhecer a realidade |
noite dia luz
tedio céu dor
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 254 |
Uma vista breve de campo |
superioridade superiores marido
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 255 |
Viver é ser outro. |
creança figuras foi
noite dia luz
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 256 |
Ha momentos em que tudo cansa |
noite dia luz
rua chuva gente
rua escriptorio douradores
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 257 |
Vivo sempre no presente |
noite dia luz
sonho cousas sonhos
tenho sou sei
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 258 |
Trovoada |
era tinha eram
nevoa leve frio
noite dia luz
|
->Pizarro
|
| 259 |
A vida é para nós o que concebemos |
campo cadeira fui
noite dia luz
rua escriptorio douradores
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 260 |
Durei horas incognitas |
noite dia luz
outomno folhas floresta
tenho sou sei
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 261 |
A vida pode ser sentida |
tedio céu dor
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 262 |
Quando durmo muitos sonhos |
noite dia luz
rua chuva gente
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 263 |
Escrevo com uma extranha magua |
noite dia luz
tenho sou sei
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 264 |
Nunca amamos alguem |
mesa cima baixo
sonho cousas sonhos
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 265 |
O olfacto é uma vista estranha |
noite dia luz
rua chuva gente
tenho sou sei
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 266 |
A maioria da gente enferma |
mesa cima baixo
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 267 |
Tenho grandes estagnações |
tenho sou sei
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 268 |
Não creio alto na felicidade |
campo cadeira fui
noite dia luz
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 269 |
Pasmo sempre quando acabo qualquer coisa |
amôr paysagem horas
arte obra prazer
noite dia luz
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 270 |
Alastra ante meus olhos saudosos |
noite dia luz
tenho sou sei
|
->Pizarro
|
| 271 |
O homem vulgar, por mais dura |
animaes deus plano
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 272 |
Mais que uma vez, ao passear |
animaes deus plano
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 273 |
Não conheço prazer como o dos livros |
leio estylo sigo
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 274 |
Uma das grandes tragedias |
tenho sou sei
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 275 |
Como nas horas em que a trovoada |
nevoa leve frio
noite dia luz
|
->Pizarro
|
| 276 |
Como uma esperança negra |
nevoa leve frio
noite dia luz
rua chuva gente
rua escriptorio douradores
|
->Pizarro
|
| 278 |
a chuva cahia ainda triste |
nevoa leve frio
noite dia luz
rua escriptorio douradores
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 279 |
Prosa de Ferias |
era tinha eram
mesa cima baixo
noite dia luz
outomno folhas floresta
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 280 |
Encolher de Hombros |
mesa cima baixo
noite dia luz
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 281 |
E assim sou, futil e sensivel |
conversa amigo carta
deante escripta estupida
leio estylo sigo
tenho sou sei
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 282 |
Se algum dia me succeder |
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 283 |
"De que diabo está você a rir" |
animaes deus plano
deante escripta estupida
rua escriptorio douradores
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 284 |
Já me cansa a rua |
noite dia luz
rua escriptorio douradores
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 285 |
Se houvesse na arte o mistér |
arte obra prazer
sonho cousas sonhos
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 286 |
Adoramos a perfeição |
arte obra prazer
noite dia luz
tedio céu dor
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 287 |
... a acuidade dolorosa |
noite dia luz
tenho sou sei
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 288 |
e do alto da majestade |
rua escriptorio douradores
superioridade superiores marido
viajar viagens novas
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 289 |
Não se subordinar a nada |
mesa cima baixo
sensações verdade sensação
tedio céu dor
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 290 |
Symph. de uma noite inquieta |
nevoa leve frio
noite dia luz
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 291 |
Um halito de musica ou de sonho |
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 292 |
Dar a cada emoção uma personalidade |
era tinha eram
noite dia luz
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 293 |
Ouviu-me ler os meus versos |
rua escriptorio douradores
tenho sou sei
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 294 |
Sou curioso de todos |
sonho cousas sonhos
tenho sou sei
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 295 |
Reparando ás vezes no trabalho |
|
->Pizarro
|
| 296 |
Penso se tudo na vida |
arte obra prazer
tenho sou sei
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 297 |
Só uma vez fui verdadeiramente |
sensibilidade factos amado
tenho sou sei
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 298 |
No nevoeiro leve da manhã |
nevoa leve frio
noite dia luz
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 299 |
Descobri que penso sempre |
rua escriptorio douradores
tenho sou sei
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 300 |
As carroças da rua sonsonam |
noite dia luz
rua chuva gente
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 301 |
Penso ás vezes que nunca sahirei |
rua escriptorio douradores
sociedade inercia moral
tedio céu dor
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 302 |
A literatura, que é a arte casada |
noite dia luz
viajar viagens novas
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 303 |
Releio, em uma d'essas somnolencias |
noite dia luz
rua chuva gente
tenho sou sei
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 304 |
Na minha alma ignobil e profunda registro |
campo cadeira fui
creança figuras foi
noite dia luz
tenho sou sei
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 305 |
Todos os movimentos |
mulher sexo mãe
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 306 |
Supponho que seja o que chamam |
deante escripta estupida
sensações verdade sensação
tenho sou sei
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 307 |
Ha uma erudição do conhecimento |
viajar viagens novas
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 308 |
Lento, no luar lá fóra da noite lenta |
noite dia luz
|
->Pizarro
|
| 309 |
Ha muito tempo que não escrevo |
noite dia luz
tenho sou sei
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 310 |
Depois dos dias todos de chuva |
campo cadeira fui
noite dia luz
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 311 |
Quanto mais alto o homem |
rua escriptorio douradores
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 312 |
Como ha quem trabalhe |
era tinha eram
noite dia luz
tenho sou sei
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 313 |
Todo o dia, em toda a sua desolação |
arte obra prazer
superioridade superiores marido
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 314 |
O unico viajante com verdadeira alma |
era tinha eram
viajar viagens novas
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 315 |
Devaneio entre Cascaes e Lisboa |
sensações verdade sensação
tenho sou sei
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 316 |
Se considero com attenção a vida |
deante escripta estupida
morte vida rei
noite dia luz
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 317 |
Depois que as ultimas chuvas |
campo cadeira fui
noite dia luz
rua chuva gente
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 318 |
Estou num dia em que me pesa |
nevoa leve frio
noite dia luz
rua escriptorio douradores
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 319 |
Depois de uma noite mal dormida |
noite dia luz
rua chuva gente
tenho sou sei
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 320 |
Nas vagas sombras de luz por findar |
leio estylo sigo
noite dia luz
tenho sou sei
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 321 |
Antes que o estio cesse |
noite dia luz
tedio céu dor
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 322 |
Tenho assistido, incognito |
noite dia luz
tenho sou sei
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 323 |
Os sentimentos que mais doem |
noite dia luz
sensações verdade sensação
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 324 |
Desde antes de manhã cedo |
nevoa leve frio
noite dia luz
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 325 |
Atraz dos primeiros menos-calores |
noite dia luz
outomno folhas floresta
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 326 |
Nem se sabe se o que acaba do dia |
noite dia luz
|
->Pizarro
|
| 327 |
Fluido, o abandono do dia finda |
noite dia luz
tenho sou sei
|
->Pizarro
|
| 328 |
O poente está espalhado |
morte vida rei
noite dia luz
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 329 |
Tenho sido sempre um sonhador |
era tinha eram
morte vida rei
noite dia luz
tenho sou sei
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 330 |
Do "Livro do Desasocego |
caeiro personalidade livros
homem prosa soares
|
->Pizarro
|
| 331 |
Prefiro a prosa ao verso |
homem prosa soares
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 332 |
Nuvens... Hoje tenho consciência |
noite dia luz
tedio céu dor
tenho sou sei
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 333 |
Gósto de dizer |
homem prosa soares
leio estylo sigo
tenho sou sei
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 334 |
Sim, é o poente |
homem prosa soares
noite dia luz
tedio céu dor
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 335 |
Assim como, quer o saibamos |
homem prosa soares
tenho sou sei
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 336 |
O ter tocado nos pés de Christo |
|
->Pizarro
|
| 337 |
Com um charuto caro |
|
->Pizarro
|
| 338 |
Podemos morrer |
|
->Pizarro
|
| 339 |
Quem quizesse fazer um catalogo |
noite dia luz
outomno folhas floresta
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 340 |
Se alguma coisa ha |
leio estylo sigo
mulher sexo mãe
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 341 |
Muitos têm definido o homem |
homem prosa soares
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 342 |
A arte consiste em fazer |
arte obra prazer
tenho sou sei
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 343 |
Tam dado como sou ao tedio |
tedio céu dor
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 344 |
Cheguei hoje, de repente |
mesa cima baixo
noite dia luz
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 345 |
Quando vim primeiro para Lisboa |
mesa cima baixo
noite dia luz
tenho sou sei
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 346 |
Foi-se hoje embora |
deante escripta estupida
rua escriptorio douradores
tenho sou sei
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 347 |
Estou quasi convencido de que nunca |
leio estylo sigo
sonho cousas sonhos
tenho sou sei
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 348 |
A quem, /embora/ em sonho |
tenho sou sei
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 349 |
... a hyperacuidade não sei |
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 350 |
O patrão Vasques |
rua escriptorio douradores
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 351 |
Uma só coise me maravilha mais |
rua escriptorio douradores
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 352 |
Acontece-me ás vezes |
tedio céu dor
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 353 |
Gostaria de estar no campo |
noite dia luz
sonho cousas sonhos
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 354 |
A experiencia directa é o subterfugio |
creança figuras foi
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 355 |
Na grande claridade do dia |
noite dia luz
sensibilidade factos amado
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 356 |
O mundo, monturo de forças |
morte vida rei
noite dia luz
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 357 |
Somos morte. |
|
->Pizarro
|
| 358 |
Ás vezes, sem que o espere |
deante escripta estupida
sensações verdade sensação
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 359 |
O céu de estio prolongado |
noite dia luz
outomno folhas floresta
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 360 |
Não me lembro da minha mãe |
era tinha eram
tenho sou sei
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 361 |
Tudo é absurdo |
deante escripta estupida
noite dia luz
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 362 |
Tudo quanto não é a minha alma |
era tinha eram
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 363 |
Tudo se me tornou insupportavel |
noite dia luz
rua chuva gente
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 364 |
Encaro serenamente |
rua escriptorio douradores
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 365 |
Espaçado, o pestanejar branco escuro |
campo cadeira fui
noite dia luz
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 366 |
Nada me pesa tanto no desgosto |
deante escripta estupida
homem prosa soares
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 367 |
Depois que o fim dos astros esbranqueceu |
era tinha eram
noite dia luz
|
->Pizarro
|
| 368 |
Quanto mais alta a sensibilidade |
noite dia luz
rua chuva gente
tenho sou sei
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 369 |
Tive sempre uma repugnancia |
leio estylo sigo
superioridade superiores marido
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 370 |
A ideia de viajar nauseia-me |
leio estylo sigo
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 371 |
Viajar? Para viajar basta existir |
tenho sou sei
viajar viagens novas
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 372 |
Releio lucido, demoradamente |
arte obra prazer
tenho sou sei
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 373 |
Tudo se me evapora |
tenho sou sei
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 374 |
Outra vez encontrei um trecho meu |
leio estylo sigo
tenho sou sei
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 375 |
Vi e ouvi hontem um grande homem |
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 376 |
Passavamos, jovens ainda |
noite dia luz
outomno folhas floresta
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 377 |
Quanto mais avançamos na vida |
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 378 |
Que me pesa que ninguem leia |
|
->Pizarro
|
| 379 |
esse episodio da imaginação |
creança figuras foi
noite dia luz
tenho sou sei
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 380 |
A miseria da minha condição |
noite dia luz
rua escriptorio douradores
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 381 |
A opportunidade é como o dinheiro |
noite dia luz
tenho sou sei
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 382 |
O mundo é de quem não sente |
sensibilidade factos amado
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 383 |
Uma das minhas preoccupações |
campo cadeira fui
tenho sou sei
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 384 |
Depois que os ultimos calores |
nevoa leve frio
noite dia luz
outomno folhas floresta
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 385 |
Doem-me a cabeça e o universo |
animaes deus plano
noite dia luz
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 386 |
O que tenho sobretudo é cansaço |
tedio céu dor
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 387 |
Passaram mezes sobre o ultimo |
noite dia luz
rua chuva gente
tenho sou sei
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 388 |
Paira-me à superficie do cansaço |
noite dia luz
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 389 |
Nunca durmo: vivo e sonho |
era tinha eram
noite dia luz
tenho sou sei
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 390 |
Nada pesa tanto como o affecto alheio |
tenho sou sei
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 391 |
Não sei o que é o tempo |
creança figuras foi
tenho sou sei
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 392 |
Não é nos largos campos |
noite dia luz
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 393 |
Disse Amiel que uma paisagem |
campo cadeira fui
homem prosa soares
noite dia luz
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 394 |
Depois que o calor cessou |
era tinha eram
noite dia luz
rua chuva gente
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 395 |
Ninguem comprehende outro |
noite dia luz
tenho sou sei
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 396 |
A vida é uma viagem experimental |
noite dia luz
tenho sou sei
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 397 |
A sensação da convalescença |
noite dia luz
outomno folhas floresta
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 398 |
Os classificadores de coisas |
noite dia luz
rua escriptorio douradores
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 399 |
O mundo exterior existe |
|
->Pizarro
|
| 400 |
Ha muito — não sei se ha dias |
noite dia luz
tenho sou sei
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 401 |
Ninguem ainda definiu |
noite dia luz
tedio céu dor
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 402 |
Nevoa ou fumo? |
era tinha eram
nevoa leve frio
noite dia luz
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 403 |
Caminhavamos, juntos e separados |
noite dia luz
outomno folhas floresta
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 404 |
Na perfeição nítida do dia |
campo cadeira fui
homem prosa soares
noite dia luz
tedio céu dor
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 405 |
Desde que, conforme posso |
noite dia luz
sensações verdade sensação
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 406 |
Depois que as ultimas chuvas |
nevoa leve frio
noite dia luz
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 407 |
O calor, como uma roupa |
noite dia luz
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 408 |
O gladio de um relampago frouxo |
mesa cima baixo
noite dia luz
rua escriptorio douradores
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 409 |
Tudo quanto de desagradavel |
conversa amigo carta
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 410 |
Em mim todas as affeições |
tenho sou sei
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 411 |
Por entre a casaria |
noite dia luz
tenho sou sei
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 412 |
Storm |
noite dia luz
rua chuva gente
rua escriptorio douradores
|
->Pizarro
|
| 413 |
Senti-me inquieto já |
|
->Pizarro
|
| 414 |
Sinto-me às vezes tocado |
morte vida rei
noite dia luz
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 415 |
Não sei quantos terão contemplado |
rua chuva gente
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 416 |
Duas vezes, naquella |
sensibilidade factos amado
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 417 |
Escrever é esquecer |
caeiro personalidade livros
leio estylo sigo
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 418 |
Viver uma vida desapaixonada |
noite dia luz
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 419 |
A vida, para a maioria dos homens |
mesa cima baixo
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 420 |
Não sei porquê |
noite dia luz
rua chuva gente
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 421 |
Considerar a nossa maior angustia |
tedio céu dor
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 422 |
Passei entre elles extrangeiro |
era tinha eram
noite dia luz
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 423 |
Ha socegos do campo na cidade |
deante escripta estupida
noite dia luz
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 424 |
Floresce alto na solidão nocturna |
noite dia luz
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 425 |
Dizem que o tedio |
tedio céu dor
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 426 |
Ha maguas intimas |
noite dia luz
rua chuva gente
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 427 |
Todos aquelles acasos infelizes |
creança figuras foi
noite dia luz
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 428 |
Cantava, em uma voz muito suave |
era tinha eram
noite dia luz
rua chuva gente
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 429 |
Trez dias seguidos de calor sem calma |
nevoa leve frio
noite dia luz
tedio céu dor
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 430 |
Ficções do interludio |
caeiro personalidade livros
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 431 |
Ha quanto tempo não escrevo! |
era tinha eram
noite dia luz
tenho sou sei
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 432 |
Socégo emfim |
noite dia luz
outomno folhas floresta
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 433 |
Quando o estio entra entristeço |
noite dia luz
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 434 |
Quando vivemos |
homem prosa soares
tenho sou sei
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 435 |
Desde que possamos |
noite dia luz
tedio céu dor
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 436 |
Attingir, no stado mystico |
noite dia luz
tedio céu dor
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 437 |
A inacção consola |
morte vida rei
sonho cousas sonhos
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 438 |
Em qualquer espirito |
mesa cima baixo
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 439 |
O campo é onde não estamos |
morte vida rei
noite dia luz
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 440 |
As phrases que nunca escreverei |
arte obra prazer
campo cadeira fui
tenho sou sei
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 441 |
As cousas mais simples |
tenho sou sei
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 442 |
Como Diogenes a Alexandre |
tenho sou sei
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 443 |
Quem tenha lido as paginas |
noite dia luz
rua escriptorio douradores
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 444 |
Entrei no barbeiro no modo |
campo cadeira fui
noite dia luz
rua escriptorio douradores
tenho sou sei
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 445 |
A liberdade é a possibilidade |
sensibilidade factos amado
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 446 |
Livro do Desassocego | 13 Trechos |
amôr paysagem horas
noite dia luz
tenho sou sei
|
->Pizarro
|
| 447 |
Metaphysica do Epitheto |
amôr paysagem horas
rua chuva gente
|
->Pizarro
|
| 448 |
Livro do Desasocego |
amôr paysagem horas
|
->Pizarro
|
| 449 |
Bibliotheca da Europa |
caeiro personalidade livros
tedio céu dor
|
->Pizarro
|
| 450 |
L. do D. | Introducção |
amôr paysagem horas
morte vida rei
noite dia luz
|
->Pizarro
|
| 451 |
Edições da COSMOPOLIS |
caeiro personalidade livros
|
->Pizarro
|
| 452 |
Neo-paganismo (/Neo-naturalismo/) |
caeiro personalidade livros
|
->Pizarro
|
| 453 |
Na casa de saude de Cascaes |
caeiro personalidade livros
|
->Pizarro
|
| 454 |
Aspectos |
caeiro personalidade livros
sensações verdade sensação
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 455 |
ASPECTOS |
caeiro personalidade livros
sonho cousas sonhos
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 456 |
"ASPECTOS" |
caeiro personalidade livros
sonho cousas sonhos
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 457 |
Bernardo Soares |
arte obra prazer
caeiro personalidade livros
homem prosa soares
|
->Pizarro
|
| 458 |
Nota para as edições proprias |
caeiro personalidade livros
homem prosa soares
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 459 |
A organização do livro |
morte vida rei
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 460 |
Prefacio ás Ficcões do Interludio |
caeiro personalidade livros
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 461 |
Ficções do Interludio |
tenho sou sei
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 462 |
Semanas |
arte obra prazer
sensações verdade sensação
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 463 |
Prefacio ás "Ficções do Interludio" |
|
->Pizarro
|
| 464 |
Ha accidentes no meu distinguir |
homem prosa soares
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 465 |
Ficções do Interludio |
caeiro personalidade livros
homem prosa soares
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 466 |
Dividiu Aristoteles a poesia |
caeiro personalidade livros
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 467 |
Colaborar, ligar-se, agir com outros |
homem prosa soares
sonho cousas sonhos
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 468 |
Todo o pensamento |
animaes deus plano
noite dia luz
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 469 |
lunar scene |
morte vida rei
noite dia luz
sonho cousas sonhos
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 470 |
e desnivela-se em conglomerados |
era tinha eram
noite dia luz
|
->Pizarro
|
| 471 |
... como uma creança |
nevoa leve frio
noite dia luz
sociedade inercia moral
|
->Pizarro
|
| 472 |
... o sagrado instincto de não |
sociedade inercia moral
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 473 |
e os lirios nas margens |
creança figuras foi
noite dia luz
|
->Pizarro
|
| 474 |
Escravo do temperamento |
sensibilidade factos amado
tenho sou sei
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 475 |
..., barcos que passam na noite |
deante escripta estupida
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 476 |
Luares |
noite dia luz
|
->Pizarro
|
| 477 |
Subdito incoherente de todas |
arte obra prazer
tenho sou sei
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 478 |
Paysagens obliquas |
|
->Pizarro
|
| 479 |
tudo é uma doença incuravel |
creança figuras foi
sonho cousas sonhos
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 480 |
Sens[ações] nascem analysadas |
conversa amigo carta
sonho cousas sonhos
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 481 |
Mais "pensamentos" |
morte vida rei
sociedade inercia moral
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 482 |
Duas idéas para o L. do Des. |
deante escripta estupida
sociedade inercia moral
sonho cousas sonhos
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 483 |
Ha uma technica do sonho |
|
->Pizarro
|
| 484 |
É a ultima morte do Capitão Nemo |
era tinha eram
the and not
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 485 |
Carta para não mandar |
conversa amigo carta
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 486 |
RReis — A doença do Ch[ristianis]mo |
sociedade inercia moral
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 487 |
Intervallo Doloroso |
mulher sexo mãe
nevoa leve frio
sonho cousas sonhos
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 488 |
Maneira de bem sonhar |
corpo possuir morte
sonho cousas sonhos
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 489 |
Intervallo Doloroso |
noite dia luz
sonho cousas sonhos
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 490 |
Litania |
morte vida rei
noite dia luz
sociedade inercia moral
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 491 |
O dinheiro, as /creanças/ |
sociedade inercia moral
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 492 |
O prazer de nos elogiarmos |
arte obra prazer
creança figuras foi
sonho cousas sonhos
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 493 |
Paysagem de chuva |
|
->Pizarro
|
| 494 |
Luiz II |
morte vida rei
tedio céu dor
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 495 |
A Coroada de Rosas |
|
->Pizarro
|
| 496 |
Um outro tedio |
noite dia luz
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 497 |
A sociedade em que eu vivo |
animaes deus plano
sonho cousas sonhos
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 498 |
Nós não podemos amar |
corpo possuir morte
sonho cousas sonhos
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 499 |
(copia duma carta para Pretoria) |
conversa amigo carta
sonho cousas sonhos
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 500 |
A arte é um esquivar-se a agir |
arte obra prazer
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 501 |
Nota (ou L. do D.) | Regra é da vida que podemos |
noite dia luz
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 502 |
Quantas coisas |
era tinha eram
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 503 |
O governo do mundo começa em nós mesmos |
conversa amigo carta
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 504 |
O vento levantou-se... |
era tinha eram
noite dia luz
tedio céu dor
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 505 |
Cheguei áquelle ponto em que o tedio |
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 506 |
Em baixo, afastando-se do alto |
arte obra prazer
noite dia luz
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 507 |
Não acredito na paysagem |
amôr paysagem horas
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 508 |
a tristeza solemne que habita |
noite dia luz
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 509 |
Alguns teem na vida |
superioridade superiores marido
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 510 |
A arte livra-nos illusoriamente |
arte obra prazer
corpo possuir morte
sociedade inercia moral
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 511 |
Não o amor, mas os arredores |
tenho sou sei
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 512 |
O Christo é uma fórma da emoção |
viajar viagens novas
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 513 |
exprimir ao microscopio... |
arte obra prazer
creança figuras foi
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 514 |
Todos os dias acontecem no mundo |
noite dia luz
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 515 |
É legitima toda a violação da lei moral |
arte obra prazer
sociedade inercia moral
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 516 |
Saber ser supersticioso |
viajar viagens novas
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 517 |
O meu hábito vital de descrença |
conversa amigo carta
sensibilidade factos amado
sonho cousas sonhos
tenho sou sei
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 518 |
O desgosto de não encontrar nada |
era tinha eram
sociedade inercia moral
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 519 |
Sou mais velho que o Tempo |
noite dia luz
sonho cousas sonhos
tenho sou sei
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 520 |
Do estudo da metaphysica |
sensações verdade sensação
sonho cousas sonhos
tenho sou sei
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 521 |
Carefully see whether |
corpo possuir morte
sonho cousas sonhos
the and not
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 522 |
Desde o meio do seculo |
|
->Pizarro
|
| 523 |
A ruina da influencia aristocratica |
sociedade inercia moral
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 524 |
Reso a ti o meu amor |
morte vida rei
viajar viagens novas
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 525 |
As nossas sensações passam |
|
->Pizarro
|
| 526 |
Atrio só atrio de todas as esperanças |
arte obra prazer
noite dia luz
outomno folhas floresta
sonho cousas sonhos
|
->Pizarro
|
| 527 |
Ó noite onde as estrellas |
mulher sexo mãe
noite dia luz
sonho cousas sonhos
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 528 |
À minha incapacidade de viver |
noite dia luz
sonho cousas sonhos
viajar viagens novas
|
->Pizarro
|
| 529 |
São horas talvez de eu fazer |
sonho cousas sonhos
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 530 |
Com que luxuria |
|
->Pizarro
|
| 531 |
O sonho é a peor das drogas |
tenho sou sei
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 532 |
A noite invadia lentamente |
era tinha eram
noite dia luz
sensações verdade sensação
sonho cousas sonhos
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 533 |
Não crendo em nada com firmeza |
sensações verdade sensação
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 534 |
Theorias metaphysicas |
arte obra prazer
sociedade inercia moral
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 535 |
Nenhum premio certo |
arte obra prazer
sensibilidade factos amado
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 536 |
E os dialogos nos jardins fantasticos |
creança figuras foi
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 537 |
Haja ou não deuses |
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 538 |
O homem, bobo da sua aspiração |
corpo possuir morte
sonho cousas sonhos
viajar viagens novas
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 539 |
Idéas metaphysicas do L. do D. |
|
->Pizarro
|
| 540 |
A unica realidade para mim |
|
->Pizarro
|
| 541 |
Toda a metaphysica é a procura |
sensações verdade sensação
sonho cousas sonhos
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 542 |
Agi sempre para dentro... |
|
->Pizarro
|
| 543 |
Prefacio |
sensações verdade sensação
sociedade inercia moral
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 544 |
Esse logar activo de sensações |
corpo possuir morte
noite dia luz
sonho cousas sonhos
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 545 |
Não fizeram, Senhor |
corpo possuir morte
noite dia luz
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 546 |
Prefacio | Conquistei, palmo a pequeno palmo |
caeiro personalidade livros
noite dia luz
|
->Pizarro
|
| 547 |
Conheço, translata, a sensação |
noite dia luz
sonho cousas sonhos
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 548 |
Chóro sobre as minhas paginas |
animaes deus plano
arte obra prazer
sensações verdade sensação
tenho sou sei
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 549 |
A reductio ad absurdum |
creança figuras foi
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 550 |
Cada dia /da minha vida/ |
corpo possuir morte
morte vida rei
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 551 |
Estatuas ☐, alheias |
arte obra prazer
the and not
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 552 |
Aquella divina e illustre timidez |
animaes deus plano
sonho cousas sonhos
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 553 |
São setins prolixos |
|
->Pizarro
|
| 554 |
Um azul esbranquiçado |
|
->Pizarro
|
| 555 |
Dominámos outrora o mar physico |
noite dia luz
viajar viagens novas
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 556 |
Horas pallios submersos |
amôr paysagem horas
corpo possuir morte
nevoa leve frio
|
->Pizarro
|
| 557 |
Nas antemanhãs longinquas |
amôr paysagem horas
noite dia luz
outomno folhas floresta
tenho sou sei
|
->Pizarro
|
| 558 |
A minha imagem |
morte vida rei
tenho sou sei
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 559 |
Necrologias de reis |
corpo possuir morte
noite dia luz
|
->Pizarro
|
| 560 |
Splendor do nada |
mulher sexo mãe
noite dia luz
|
->Pizarro
|
| 561 |
Às vezes, em sonhos distraídos |
noite dia luz
viajar viagens novas
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 562 |
Ha um grande cansaço na alma |
noite dia luz
tenho sou sei
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 563 |
Passa entre filas de cyprestes |
|
->Pizarro
|
| 564 |
A loucura chamada afirmar |
amôr paysagem horas
morte vida rei
noite dia luz
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 565 |
Fallo abysmos |
amôr paysagem horas
deante escripta estupida
noite dia luz
sonho cousas sonhos
tenho sou sei
|
->Pizarro
|
| 566 |
Ouro de mim |
noite dia luz
outomno folhas floresta
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 567 |
e as algas como molhados cabellos |
era tinha eram
noite dia luz
|
->Pizarro
|
| 568 |
Prouvéra aos deuses |
noite dia luz
sensações verdade sensação
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 569 |
Considerar todas as coisas |
caeiro personalidade livros
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 570 |
Uma opinão é uma grosseria |
conversa amigo carta
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 571 |
Na destruição da unidade |
|
->Pizarro
|
| 572 |
Amor e amizade |
|
->Pizarro
|
| 573 |
A habilidade em construir sonhos |
sonho cousas sonhos
|
->Pizarro
|
| 574 |
Poder reincarnar numa pedra |
noite dia luz
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 575 |
No que somos e no que queremos |
morte vida rei
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 576 |
Trazei vós o pallio de ouro |
amôr paysagem horas
morte vida rei
noite dia luz
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 577 |
Nem ha maior cansaço |
sensibilidade factos amado
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 578 |
Cansamo-nos de tudo |
superioridade superiores marido
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 579 |
O povo é bom rapaz |
arte obra prazer
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 580 |
Uma interpretação ironica da vida |
creança figuras foi
sonho cousas sonhos
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 581 |
Entre a vida theorica |
morte vida rei
sociedade inercia moral
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 582 |
Uma pedra é mais interessante |
arte obra prazer
deante escripta estupida
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 583 |
Agir é intervir |
noite dia luz
sensações verdade sensação
sociedade inercia moral
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 584 |
Criei para mim |
morte vida rei
noite dia luz
sonho cousas sonhos
tenho sou sei
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 585 |
...Que tragédia não acreditar |
sensibilidade factos amado
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 586 |
Lêr é sonhar pela mão de outrem |
animaes deus plano
sonho cousas sonhos
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 587 |
ANEXO | 8 |
|
->Pizarro
|
| 588 |
ANEXO 1 | 10 |
mulher sexo mãe
sonho cousas sonhos
the and not
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 589 |
ANEXO 2 | 10 |
|
->Pizarro
|
| 590 |
ANEXO 1 | 11 |
sonho cousas sonhos
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 591 |
ANEXO 2 | 11 |
|
->Pizarro
|
| 592 |
ANEXO | 20 |
|
->Pizarro
|
| 593 |
ANEXO | 32 |
amôr paysagem horas
arte obra prazer
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 594 |
ANEXO | 36 |
conversa amigo carta
sonho cousas sonhos
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 595 |
ANEXO | 38 |
nevoa leve frio
noite dia luz
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 596 |
ANEXO 1 | 61 |
sociedade inercia moral
sonho cousas sonhos
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 597 |
ANEXO 2 | 61 |
|
->Pizarro
|
| 598 |
ANEXO 3 | 61 |
|
->Pizarro
|
| 599 |
ANEXO | 63 |
tenho sou sei
the and not
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 600 |
ANEXO | 75 |
|
->Pizarro
|
| 601 |
ANEXO | 82 |
noite dia luz
sonho cousas sonhos
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 602 |
ANEXO 1 | 86 |
superioridade superiores marido
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 603 |
ANEXO 2 | 86 |
|
->Pizarro
|
| 604 |
ANEXO | 93 |
|
->Pizarro
|
| 605 |
ANEXO 1 | 106 |
|
->Pizarro
|
| 606 |
ANEXO 2 | 106 |
creança figuras foi
sonho cousas sonhos
the and not
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 607 |
ANEXO 3 | 106 |
|
->Pizarro
|
| 608 |
ANEXO | 120 |
caeiro personalidade livros
sensibilidade factos amado
sonho cousas sonhos
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 609 |
ANEXO | 130 |
morte vida rei
noite dia luz
|
->Pizarro
|
| 610 |
ANEXO | 145 |
era tinha eram
noite dia luz
superioridade superiores marido
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 611 |
ANEXO | 148 |
|
->Pizarro
|
| 612 |
ANEXO | 160 |
noite dia luz
sociedade inercia moral
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 613 |
ANEXO | 161 |
noite dia luz
sensibilidade factos amado
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 614 |
ANEXO | 164 |
corpo possuir morte
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 615 |
ANEXO | 166 |
|
->Pizarro
|
| 616 |
ANEXO | 168 |
creança figuras foi
sonho cousas sonhos
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 617 |
ANEXO | 200 |
creança figuras foi
rua chuva gente
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 618 |
ANEXO | 215 |
noite dia luz
tenho sou sei
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 619 |
ANEXO | 233 |
animaes deus plano
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 620 |
ANEXO | 291 |
rua chuva gente
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 621 |
ANEXO | 331 |
|
->Pizarro
|
| 622 |
ANEXO 1 | 336 |
|
->Pizarro
|
| 623 |
ANEXO 2 | 336 |
the and not
|
->Pizarro
|
| 624 |
ANEXO 3 | 336 |
|
->Pizarro
|
| 625 |
ANEXO 4 | 336 |
|
->Pizarro
|
| 626 |
ANEXO 1 | 337 |
|
->Pizarro
|
| 627 |
ANEXO 2 | 337 |
|
->Pizarro
|
| 628 |
ANEXO 3 | 337 |
|
->Pizarro
|
| 629 |
ANEXO 4 | 337 |
the and not
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 630 |
ANEXO 5 | 337 |
|
->Pizarro
|
| 631 |
ANEXO 1 | 338 |
sensibilidade factos amado
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 632 |
ANEXO 2 | 338 |
|
->Pizarro
|
| 633 |
ANEXO | 356 |
|
->Pizarro
|
| 634 |
ANEXO 1 | 399 |
the and not
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 635 |
ANEXO 2 | 399 |
|
->Pizarro
|
| 636 |
ANEXO 3 | 399 |
|
->Pizarro
|
| 637 |
ANEXO 4 | 399 |
|
->Pizarro
|
| 638 |
ANEXO | 413 |
nevoa leve frio
noite dia luz
rua chuva gente
|
->Pizarro
|
| 639 |
ANEXO 1 | 483 |
noite dia luz
rua chuva gente
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 640 |
ANEXO 2 | 483 |
|
->Pizarro
|
| 641 |
ANEXO | 492 |
|
->Pizarro
|
| 642 |
ANEXO 1 | 495 |
|
->Pizarro
|
| 643 |
ANEXO 2 | 495 |
amôr paysagem horas
mulher sexo mãe
noite dia luz
|
->Pizarro
|
| 644 |
ANEXO 3 | 495 |
|
->Pizarro
|
| 645 |
ANEXO 4 | 495 |
|
->Pizarro
|
| 646 |
ANEXO 5 | 495 |
|
->Pizarro
|
| 647 |
ANEXO 6 | 495 |
|
->Pizarro
|
| 648 |
ANEXO 7 | 495 |
|
->Pizarro
|
| 649 |
ANEXO 8 | 495 |
|
->Pizarro
|
| 650 |
ANEXO | 499 |
conversa amigo carta
noite dia luz
tenho sou sei
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 651 |
ANEXO | 525 |
corpo possuir morte
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 652 |
ANEXO 1 | 530 |
|
->Pizarro
|
| 653 |
ANEXO 2 | 530 |
leio estylo sigo
noite dia luz
vida ser alma
|
->Pizarro
|
| 654 |
ANEXO 3 | 530 |
|
->Pizarro
|
| 655 |
ANEXO | 542 |
era tinha eram
noite dia luz
sonho cousas sonhos
|
->Pizarro
|
| 656 |
ANEXO | 550 |
|
->Pizarro
|
| 657 |
ANEXO 1 | 563 |
|
->Pizarro
|
| 658 |
ANEXO 2 | 563 |
|
->Pizarro
|
| 659 |
ANEXO 3 | 563 |
|
->Pizarro
|
| 660 |
ANEXO 4 | 563 |
|
->Pizarro
|
| 661 |
ANEXO 5 | 563 |
|
->Pizarro
|