Edição de Teresa Sobral Cunha (748)


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Número
Título
Leitura
Página
Data
Heterónimo
1 PREFÁCIO | Há em Lisboa um pequeno número de restaurantes45Vicente Guedes
2 PREFÁCIO | [...] Passámos a encontrarmo-nos ali46Vicente Guedes
3 PREFÁCIO | Ele mobilara — é impossível que não fosse à custa47Vicente Guedes
4 PREFÁCIO | ... este livro suave47Vicente Guedes
5 PERISTILO | Às horas em que a paisagem51Vicente Guedes
6 PERISTILO | Correm rios, rios eternos52Vicente Guedes
7 PERISTILO | Tu não existes, eu bem sei52Vicente Guedes
8 PERISTILO | Farei do sonhar-te o ser forte53Vicente Guedes
9 PERISTILO | FIM (último trecho)53Vicente Guedes
10 NOSSA SENHORA DO SILÊNCIO | Às vezes quando, abatido e humilde54Vicente Guedes
11 NOSSA SENHORA DO SILÊNCIO | Tu não és mulher55Vicente Guedes
12 NOSSA SENHORA DO SILÊNCIO | Rezo a ti o meu amor56Vicente Guedes
13 NOSSA SENHORA DO SILÊNCIO | Tu és do sexo das formas sonhadas56Vicente Guedes
14 NOSSA SENHORA DO SILÊNCIO | Eu não sonho possuir-te58Vicente Guedes
15 NOSSA SENHORA DO SILÊNCIO | Minha alma é uma orquestra oculta59Vicente Guedes
16 NOSSA SENHORA DO SILÊNCIO | A minha vida é tão triste59Vicente Guedes
17 NOSSA SENHORA DO SILÊNCIO | Esplendor do nada60Vicente Guedes
18 NOSSA SENHORA DO SILÊNCIO | Tu és tudo o que a Vida não é60Vicente Guedes
19 NOSSA SENHORA DO SILÊNCIO | E se acaso falo com alguém61Vicente Guedes
20 GLORIFICAÇÃO DAS ESTÉREIS61Vicente Guedes
21 É nobre ser tímido63Vicente Guedes
22 Não toquemos na vida nem com as pontas dos dedos64Vicente Guedes
23 Viver do sonho e para o sonho64Vicente Guedes
24 Mas as paisagens sonhadas são apenas formas65Vicente Guedes
25 MUITO LONGE651913Vicente Guedes
26 Um outro tedio ou o mesmo67Vicente Guedes
27 NA FLORESTA DO ALHEAMENTO68Vicente Guedes
28 INTERVALO (Esta hora horrorosa)74Vicente Guedes
29 As coisas sonhadas só têm o lado de cá...74Vicente Guedes
30 Poentes de estola e ritual74Vicente Guedes
31 [LITANIA DA DESESPERANÇA] Junta as mãos, põe-as entre as minhas75Vicente Guedes
32 [LITANIA DA DESESPERANÇA] Pensaste já, /ó Outra/76Vicente Guedes
33 [LITANIA DA DESESPERANÇA] Se eu tivesse escrito o Rei Lear76Vicente Guedes
34 [LITANIA DA DESESPERANÇA] Se a nossa vida fosse um eterno estar-à-janela77Vicente Guedes
35 [LITANIA DA DESESPERANÇA] Nós nunca nos realizamos78Vicente Guedes
36 VIA LÁCTEA78Vicente Guedes
37 Não me indigno, porque a indignação79Vicente Guedes
38 Nem com pintar esse vidro de sombras coloridas79Vicente Guedes
39 INTERVALO DOLOROSO (Nem no orgulho tenho consolação)80Vicente Guedes
40 De resto eu não sonho, eu não vivo81Vicente Guedes
41 À minha incapacidade de viver colori de génio82Vicente Guedes
42 Ó noite onde as estrelas mentem luz82Vicente Guedes
43 ABSURDO83Vicente Guedes
44 APOTEOSE DO ABSURDO | Falo a sério e tristemente83Vicente Guedes
45 APOTEOSE DO ABSURDO | Absurdemos a Vida, de leste a oeste83Vicente Guedes
46 [EPIFANIA DA MENTIRA]84Vicente Guedes
47 A reductio ad absurdum85Vicente Guedes
48 Tornar puramente literária a receptividade85Vicente Guedes
49 Os instintos baseiam-se em ilusões86Vicente Guedes
50 LAGOA DA POSSE | A posse é para mim uma lagoa absurda86Vicente Guedes
51 LAGOA DA POSSE | Conhece alguém as fronteiras à sua alma86Vicente Guedes
52 LAGOA DA POSSE | Eu não possuo o meu corpo87Vicente Guedes
53 LAGOA DA POSSE | Se do que comes dissesses87Vicente Guedes
54 LAGOA DA POSSE | Nada se penetra, nem átomos, nem almas87Vicente Guedes
55 Nós não podemos amar, filho87Vicente Guedes
56 Falo abismos, alastro-me em sonhar88Vicente Guedes
57 De resto só três coisas realmente distintas89Vicente Guedes
58 Eu quereria achar a música íntima89Vicente Guedes
59 ...e as algas como molhados cabelos89Vicente Guedes
60 VIAGEM NUNCA FEITA | Foi por um crepúsculo de vago outono90Vicente Guedes
61 VIAGEM NUNCA FEITA | — Naufrágios? Não, nunca tive nenhum92Vicente Guedes
62 VIAGEM NUNCA FEITA | E assim escondo-me atrás da porta92Vicente Guedes
63 VIAGEM NUNCA FEITA | Não desembarcar não ter cais onde se desembarque93Vicente Guedes
64 SONHO TRIANGULAR | A luz tornara-se de um amarelo93Vicente Guedes
65 SONHO TRIANGULAR | No meu sonho no convés estremeci93Vicente Guedes
66 SONHO TRIANGULAR | E assim como sonho, raciocino se quero94Vicente Guedes
67 LENDA IMPERIAL94Vicente Guedes
68 Nas antemanhãs longínquas95Vicente Guedes
69 Horas-pálios submersos95Vicente Guedes
70 Habito a sombra95Vicente Guedes
71 Uma tristeza de crepúsculo, feita de cansaços95Vicente Guedes
72 Sentir é criar96Vicente Guedes
73 Há uma técnica do sonho96Vicente Guedes
74 MANEIRA DE BEM SONHAR | Cuidarás primeiro em nada respeitar96Vicente Guedes
75 MANEIRA DE BEM SONHAR | Saber não ter ilusões97Vicente Guedes
76 MANEIRA DE BEM SONHAR | Adia tudo98Vicente Guedes
77 MANEIRA DE BEM SONHAR | Com este sonhar tanto98Vicente Guedes
78 INTERVALO DOLOROSO (Sonhar, para quê?)98Vicente Guedes
79 A SOCIEDADE EM QUE EU VIVO99Vicente Guedes
80 Meus sonhos: como me crio amigos99Vicente Guedes
81 As figuras imaginárias têm mais relevo99Vicente Guedes
82 A doçura de não ter família nem companhia100Vicente Guedes
83 Sou mais velho que o Tempo e que o Espaço100Vicente Guedes
84 O AMANTE VISUAL | Anteros101Vicente Guedes
85 O AMANTE VISUAL | Nem em torno dessas figuras102Vicente Guedes
86 ÉCLOGA DE PEDRO103Vicente Guedes
87 Nenhuma época transmite a outra104Vicente Guedes
88 UM DIA (zig-zag)106Vicente Guedes
89 Ler é sonhar pela mão de outrem106Vicente Guedes
90 INTERVALO DOLOROSO (Coisa arrojada a um canto)106Vicente Guedes
91 Com um charuto caro e os olhos fechados107Vicente Guedes
92 Entre a vida teórica e a vida prática107Vicente Guedes
93 PRAGMATISMO | O pensamento é um ato individual108Vicente Guedes
94 PRAGMATISMO | Pensar, ainda assim, é agir108Vicente Guedes
95 PRAGMATISMO | Agir é intervir108Vicente Guedes
96 Eu não creio, é claro, que haja factos.109Vicente Guedes
97 A EVOLUÇÃO DA INACÇÃO | A única vantagem assente109Vicente Guedes
98 A EVOLUÇÃO DA INACÇÃO | A inacção consola de tudo11029-06-1934Vicente Guedes
99 A EVOLUÇÃO DA INACÇÃO | Cultivo o ódio à acção como a uma flor110Vicente Guedes
100 A EVOLUÇÃO DA INACÇÃO | O entusiasmo é uma grosseria110Vicente Guedes
101 Visto que todo o homem superior110Vicente Guedes
102 [CÓDIGO DE INÉRCIA] Desejaria construir um código de inércia111Vicente Guedes
103 [CÓDIGO DE INÉRCIA] Três coisas tem o homem superior112Vicente Guedes
104 [CÓDIGO DE INÉRCIA] A única atitude digna de um homem superior112Vicente Guedes
105 [CÓDIGO DE INÉRCIA] Saber ser supersticioso ainda é uma das artes112Vicente Guedes
106 TRATADO DE MORAL PANTEÍSTA112Vicente Guedes
107 O campo é onde não estamos113Vicente Guedes
108 Enrolar o mundo à roda dos nossos dedos113Vicente Guedes
109 INTERVALO DOLOROSO (Se me perguntardes se sou feliz)113Vicente Guedes
110 Quero que a leitura deste livro113Vicente Guedes
111 Tenho as opiniões mais desencontradas114Vicente Guedes
112 Os místicos, os esotéricos, e outra gente assim114Vicente Guedes
113 MANEIRA DE BEM SONHAR NOS METAFÍSICOS114Vicente Guedes
114 (Segunda parte) Em mim o que há de primordial118Vicente Guedes
115 Quanto mais contemplo o espectáculo do mundo122Vicente Guedes
116 ESTÉTICA DA ABDICAÇÃO | Conformar-se é submeter-se122Vicente Guedes
117 ESTÉTICA DA ABDICAÇÃO | Tudo quanto é acção122Vicente Guedes
118 ESTÉTICA DA ABDICAÇÃO | O aristocrata é o homem que é coerente123Vicente Guedes
119 Buscar o conforto no desprezo123Vicente Guedes
120 O único homem feliz123Vicente Guedes
121 Os americanos tratam tudo a brincar123Vicente Guedes
122 Passa entre filas de ciprestes124Vicente Guedes
123 CALEIDOSCÓPIO | Não me encontro um sentido...124Vicente Guedes
124 CALEIDOSCÓPIO | Não fales... Aconteces demasiado...125Vicente Guedes
125 EXAME DE CONSCIÊNCIA125Vicente Guedes
126 (Cópia de uma carta para Pretória)12705-06-1914Vicente Guedes
127 A loucura chamada afirmar128Vicente Guedes
128 INTERVALO DOLOROSO (Como alguém cujos olhos)129Vicente Guedes
129 Tudo é encontrar qualquer coisa129Vicente Guedes
130 MILÍMETROS130Vicente Guedes
131 Nesta era metálica dos bárbaros131Vicente Guedes
132 EDUCAÇÃO SENTIMENTAL (?)131Vicente Guedes
133 Toda metafísica é a procura da verdade135Vicente Guedes
134 O homem de ciência reconhece138Vicente Guedes
135 Reduzir a sensação a uma ciência138Vicente Guedes
136 Penso às vezes, em bissecção139Vicente Guedes
137 Criar dentro de mim um Estado com uma política140Vicente Guedes
138 Nunca deixo saber às minhas sensações142Vicente Guedes
139 ... e os crisântemos adoecem a sua vida lassa145Vicente Guedes
140 PAISAGEM OBLÍQUA146Vicente Guedes
141 Sensações nascem analisadas146Vicente Guedes
142 A única maneira de teres sensações novas146Vicente Guedes
143 Não escrevo em português147Vicente Guedes
144 Não é tão absurda como parece147Vicente Guedes
145 O SEXO SUJO147Vicente Guedes
146 CONSELHOS ÀS MAL-CASADAS | Livrai-vos sobretudo de cultivar147Vicente Guedes
147 CONSELHOS ÀS MAL-CASADAS | Proponho-me ensinar-lhes como trair148Vicente Guedes
148 CONSELHOS ÀS MAL-CASADAS | Minhas queridas discípulas149Vicente Guedes
149 UMA CARTA | Há um vago número de muitos meses150Vicente Guedes
150 UMA CARTA | Eu não saberia nunca como ajeitar a minha alma151Vicente Guedes
151 UMA CARTA | Dispenso-a de comparecer na minha ideia de si151Vicente Guedes
152 Nunca tive dinheiro para poder ter tédio151Vicente Guedes
153 CARTA152Vicente Guedes
154 AMORES CRUÉIS152Vicente Guedes
155 O RIO DA POSSE153Vicente Guedes
156 De suave e aérea a hora era uma ara155Vicente Guedes
157 MARCHA FÚNEBRE PARA O REI LUÍS SEGUNDO DA BAVIERA | Que faz cada um neste mundo156Vicente Guedes
158 MARCHA FÚNEBRE PARA O REI LUÍS SEGUNDO DA BAVIERA | Morte, palavra de Deus, verdade da vida!157Vicente Guedes
159 MARCHA FÚNEBRE PARA O REI LUÍS SEGUNDO DA BAVIERA | Hoje, mais demorada do que nunca157Vicente Guedes
160 MARCHA FÚNEBRE PARA O REI LUÍS SEGUNDO DA BAVIERA | Senhor Rei do Desapego e da Renúncia160Vicente Guedes
161 MARCHA FÚNEBRE PARA O REI LUÍS SEGUNDO DA BAVIERA | Trazei, pajens; trazei virgens;160Vicente Guedes
162 MARCHA FÚNEBRE PARA O REI LUÍS SEGUNDO DA BAVIERA | Sejam de instrumentos estranhos160Vicente Guedes
163 MARCHA FÚNEBRE PARA O REI LUÍS SEGUNDO DA BAVIERA | Trazei vós o pálio de ouro e morte161Vicente Guedes
164 MARCHA FÚNEBRE PARA O REI LUÍS SEGUNDO DA BAVIERA | Uma brisa de atenção percorre as alas161Vicente Guedes
165 E para ti, ó Morte, vá a nossa alma162Vicente Guedes
166 São cetins prolixos, púrpuras perplexas163Vicente Guedes
167 Necrologias de reis163Vicente Guedes
168 Porque não haverá tipos diferentes de consciência164Vicente Guedes
169 Aquela divina e ilustre timidez164Vicente Guedes
170 [Cópia de uma carta para Paris]164Vicente Guedes
171 INTERVALO DOLOROSO (Tudo me cansa, mesmo o que me não cansa)166Vicente Guedes
172 Por fácil que seja, todo o gesto representa167Vicente Guedes
173 Nenhum problema tem solução169Vicente Guedes
174 Que tragedia não acreditar na perfectibilidade169Vicente Guedes
175 O lema que hoje mais requeiro169Vicente Guedes
176 Perder tempo comporta uma estética170Vicente Guedes
177 CHAPTER ON INDIFFERENCE (or something like that)170Vicente Guedes
178 ESTÉTICA DA INDIFERENÇA172Vicente Guedes
179 Assim organizar a nossa vida173Vicente Guedes
180 O verdadeiro sábio é aquele174Vicente Guedes
181 Os espíritos altamente analíticos174Vicente Guedes
182 Paisagens inúteis como aquelas174Vicente Guedes
183 AMORES COM A CHINESA DE UMA CHÁVENA DE PORCELANA | Razões: (...)174Vicente Guedes
184 AMORES COM A CHINESA DE UMA CHÁVENA DE PORCELANA | E os diálogos nos jardins fantásticos174Vicente Guedes
185 AMORES COM A CHINESA DE UMA CHÁVENA DE PORCELANA | Às vezes, nos meus diálogos comigo175Vicente Guedes
186 A noite invadia lentamente a minha inatenção177Vicente Guedes
187 Prouvera aos deuses, meu coração triste178Vicente Guedes
188 Reagir é agir contra178Vicente Guedes
189 Destruir pelo sentimento é que não179Vicente Guedes
190 Para o sonhador integral179Vicente Guedes
191 Como simples prazer, antes excitação que alegria180Vicente Guedes
192 A vida faz de nós sempre181Vicente Guedes
193 Criei para mim, fausto de um opróbrio181Vicente Guedes
194 INTERVALO (Antefalhei a vida)182Vicente Guedes
195 O sonho é a pior das drogas183Vicente Guedes
196 Desde o momento que nos sentimos consciência183Vicente Guedes
197 Para cada filósofo, Deus é da sua opinião183Vicente Guedes
198 Ter opiniões é estar vendido a si mesmo184Vicente Guedes
199 Colaborar, ligar-se, agir com outros184Vicente Guedes
200 O próprio sonho me castiga185Vicente Guedes
201 Foi sempre com desgosto que li185Vicente Guedes
202 CARTA A UM GÉNIO FUTURO186Vicente Guedes
203 Cada vez que, no giro das estações186Vicente Guedes
204 Chove muito, mais, sempre mais...186Vicente Guedes
205 INTERVALO (O homem que na Avenida fugia das folhas)187Vicente Guedes
206 Poder reencarnar numa pedra187Vicente Guedes
207 Uma pedra é mais interessante que um operário188Vicente Guedes
208 Do terraço deste café olho tremulamente188Vicente Guedes
209 Teorias metafísicas189Vicente Guedes
210 Nenhum prémio certo tem a virtude190Vicente Guedes
211 Disse Bernard Shaw190Vicente Guedes
212 Cansamo-nos de tudo, excepto de compreender191Vicente Guedes
213 SINFONIA DA NOITE INQUIETA191Vicente Guedes
214 DIA DE CHUVA192Vicente Guedes
215 Busco-me e não me encontro192Vicente Guedes
216 DIÁRIO LÚCIDO193Vicente Guedes
217 Parecerá a muitos que este meu diário194Vicente Guedes
218 Esse lugar activo de sensações, a minha alma195Vicente Guedes
219 O SENSACIONISTA197Vicente Guedes
220 Declaração de Diferença198Vicente Guedes
221 A MORAL DA FORÇA200Vicente Guedes
222 Criemos a força calma201Vicente Guedes
223 Sempre neste mundo haverá a luta201Vicente Guedes
224 Aquela malícia incerta202Vicente Guedes
225 São tão inferiores as criaturas que se dedicam203Vicente Guedes
226 ... e tudo é uma doença incurável204Vicente Guedes
227 AS TRÊS PORTAS DA CIDADE204Vicente Guedes
228 O gosto varia com as épocas204Vicente Guedes
229 Paro às vezes, de repente205Vicente Guedes
230 O homem vale aquilo de que se sente semelhante205Vicente Guedes
231 A humanidade não consiste só em animais falantes206Vicente Guedes
232 A LUTA PELO SUPÉRFLUO | O homem luta não só, como os animais206Vicente Guedes
233 A LUTA PELO SUPÉRFLUO | O homem busca o supérfluo, o anormal206Vicente Guedes
234 A LUTA PELO SUPÉRFLUO | O homem não sabe mais que os outros animais206Vicente Guedes
235 A LUTA PELO SUPÉRFLUO | O homem é um egoísmo mitigado por uma indolência206Vicente Guedes
236 A LUTA PELO SUPÉRFLUO | O homem é um animal que (em grande parte) cria207Vicente Guedes
237 No que há de diferente no querer humano207Vicente Guedes
238 Nenhum homem é normal207Vicente Guedes
239 PURISMO HIGIÉNICO207Vicente Guedes
240 Uma interpretação irónica da vida207Vicente Guedes
241 O futuro pertencerá àqueles que mais contrabalançarem208Vicente Guedes
242 DIÁRIO AO ACASO208Vicente Guedes
243 SENTIMENTO APOCALÍPTICO | Pensando que cada passo210Vicente Guedes
244 SENTIMENTO APOCALÍPTICO | O sentimento apocalíptico da vida213Vicente Guedes
245 ESTÉTICA DA GUERRA | Todas as coisas deste mundo e do outro213Vicente Guedes
246 ESTÉTICA DA GUERRA | Nas sociedades actuais a guerra é uma doença214Vicente Guedes
247 Só o primeiro passo é que custa214Vicente Guedes
248 A DIVINA INVEJA215Vicente Guedes
249 Em todos os lugares da vida21618-09-1917Vicente Guedes
250 O homem magro sorriu desleixadamente21718-09-1917Vicente Guedes
251 É sempre um prazer ver um espírito217Vicente Guedes
252 Dois, três dias de semelhança218Vicente Guedes
253 Reconheço hoje que falhei218Vicente Guedes
254 Tenho por intuição que para as criaturas como eu220Vicente Guedes
255 Sinto o tempo com uma dor enorme221Vicente Guedes
256 ESTÉTICA DO DESALENTO | Já que não podemos extrair beleza221Vicente Guedes
257 ESTÉTICA DO DESALENTO | Publicar-se — socialização de si próprio222Vicente Guedes
258 A contemplação estética é o mais vil de todos os misticismos222Vicente Guedes
259 Toda a metafísica é apenas uma estética222Vicente Guedes
260 A procura da verdade223Vicente Guedes
261 MÁXIMAS223Vicente Guedes
262 Tendo visto com que lucidez224Vicente Guedes
263 Em toda a filosofia humana224Vicente Guedes
264 O instinto infante da humanidade225Vicente Guedes
265 Mesmo que eu quisesse criar225Vicente Guedes
266 PAISAGEM DE CHUVA226Vicente Guedes
267 A mais vil de todas as necessidades227Vicente Guedes
268 Nos mais (...) /momentos/ do meu tédio227Vicente Guedes
269 Para sentir a delícia e o terror228Vicente Guedes
270 CASCATA228Vicente Guedes
271 A alma humana é vítima229Vicente Guedes
272 Muitas vezes para me entreter230Vicente Guedes
273 UM DIA231Vicente Guedes
274 APOLOGIA DOS TIRANOS231Vicente Guedes
275 Tive sempre, confesso, uma grande simpatia231Vicente Guedes
276 O meu ideal, está claro232Vicente Guedes
277 Amar a nossa liberdade já não é mau233Vicente Guedes
278 HINO233Vicente Guedes
279 DE PROFUNDIS234Vicente Guedes
280 Da minha abstenção em colaborar235Vicente Guedes
281 Invejo a todas as pessoas o não serem eu235Vicente Guedes
282 Há criaturas que sofrem realmente235Vicente Guedes
283 Em mim foi sempre menor a intensidade236Vicente Guedes
284 Demito-me de existir236Vicente Guedes
285 Não tenhas opiniões firmes237Vicente Guedes
286 O MAJOR | Nada há que tão intimamente23708-10-1919Vicente Guedes
287 O MAJOR | Ser major reformado parece-me uma coisa ideal238Vicente Guedes
288 RENÉ CÉPTICO239Vicente Guedes
289 À leve embriaguez da febre ligeira239Vicente Guedes
290 ... O pasmo que me causa a minha capacidade para a angústia239Vicente Guedes
291 A ESTALAGEM DA RAZÃO | A meio caminho entre a fé e a crítica239Vicente Guedes
292 A ESTALAGEM DA RAZÃO | A fé é o instinto da acção240Vicente Guedes
293 Cansamo-nos de tudo, excepto de compreender240Vicente Guedes
294 Educar? Mas a educação que vantagem tem?240Vicente Guedes
295 Como Diógenes a Alexandre241Vicente Guedes
296 ...um quietismo estético da vida242Vicente Guedes
297 Cada um de nós, na sua vida realizada242Vicente Guedes
298 O homem, bobo da sua aspiração242Vicente Guedes
299 Aceitar a vida por boa243Vicente Guedes
300 A habilidade em construir sonhos complexos244Vicente Guedes
301 A TRAGÉDIA DO ESPELHO | Os antigos não se viam a si próprios244Vicente Guedes
302 A TRAGÉDIA DO ESPELHO | A minha imagem, tal qual eu a via245Vicente Guedes
303 A TRAGÉDIA DO ESPELHO | Amor e amizade245Vicente Guedes
304 A TRAGÉDIA DO ESPELHO | O homem não deve poder ver246Vicente Guedes
305 Eu nunca fiz senão sonhar246Vicente Guedes
306 Sabendo como as coisas mais pequenas249Vicente Guedes
307 Onde está Deus, mesmo que não exista?250Vicente Guedes
308 O povo é bom rapaz251Vicente Guedes
309 Dos sonhadores de ilusões252Vicente Guedes
310 Uma opinão é uma grosseria252Vicente Guedes
311 ... e um profundo e tediento desdém252Vicente Guedes
312 FRAGMENTOS DE UMA AUTOBIOGRAFIA | Primeiro entretiveram-me as especulações metafísicas253Vicente Guedes
313 FRAGMENTOS DE UMA AUTOBIOGRAFIA | Do estudo da metafísica, das ciências253Vicente Guedes
314 FRAGMENTOS DE UMA AUTOBIOGRAFIA | O desgosto de não encontrar nada254Vicente Guedes
315 FRAGMENTOS DE UMA AUTOBIOGRAFIA | O meu hábito vital de descrença em tudo255Vicente Guedes
316 FRAGMENTOS DE UMA AUTOBIOGRAFIA | Mas a exclusão, que me impus, dos fins256Vicente Guedes
317 Pertenço a uma geração que herdou a descrença257Vicente Guedes
318 Uma das grandes tragédias da minha vida259Vicente Guedes
319 ESTÉTICA DO ARTIFÍCIO259Vicente Guedes
320 Suponho que seja o que chamam um decadente260Vicente Guedes
321 Isto está tudo tão decadente261Vicente Guedes
322 Vivemos da memória, que é a imaginação261Vicente Guedes
323 CENOTÁFIO262Vicente Guedes
324 Todos os dias acontecem no mundo263Vicente Guedes
325 Prefácio Geral a ASPECTOS | Desejo ser um criador de mitos267Vicente Guedes
326 ASPECTOS | A série, ou colecção, de livros269Vicente Guedes
327 ASPECTOS | A atitude, que deveis tomar270Vicente Guedes
328 Não fizeram, Senhor, as vossas naus275Bernardo Soares
329 Dominámos outrora o mar físico277Bernardo Soares
330 PREFÁCIO | Desde o meio do século XVIII279Bernardo Soares
331 PREFÁCIO | Quando, como uma noite de tempestade281Bernardo Soares
332 PREFÁCIO | O homem perfeito do pagão282Bernardo Soares
333 PREFÁCIO | Várias vezes, no decurso da minha vida opressa282Bernardo Soares
334 PREFÁCIO | Tenho que escolher o que detesto282Bernardo Soares
335 PREFÁCIO | Conquistei, palmo a pequeno palmo283Bernardo Soares
336 São horas talvez de eu fazer o único esforço284Bernardo Soares
337 Quando nasceu a geração a que pertenço284Bernardo Soares
338 Nasci em um tempo em que a maioria dos jovens28529-03-1930Bernardo Soares
339 A arte é um esquivar-se a agir288Bernardo Soares
340 O governo do mundo começa em nós mesmos288Bernardo Soares
341 Adoramos a perfeição, porque a não podemos ter288Bernardo Soares
342 Só consideramos a vida como imperfeita289Bernardo Soares
343 ... a acuidade dolorosa das minhas sensações289Bernardo Soares
344 A manhã, meio fria, meio morna290Bernardo Soares
345 A ideia de viajar seduz-me por translação291Bernardo Soares
346 Detesto a leitura292Bernardo Soares
347 Como todo o indivíduo de grande mobilidade293Bernardo Soares
348 Cada vez que viajo, viajo muito293Bernardo Soares
349 Criei em mim várias personalidades293Bernardo Soares
350 OMAR KHAYYAM (Omar tinha uma personalidade)294Bernardo Soares
351 Custa-me um chumbo dos sentidos294Bernardo Soares
352 Alastra ante meus olhos saudosos294Bernardo Soares
353 O que há de mais reles nos sonhos295Bernardo Soares
354 À parte aqueles sonhos vulgares295Bernardo Soares
355 [FIGURAS DOS CAFÉS] Sempre que podem, sentam-se defronte do espelho296Bernardo Soares
356 [FIGURAS DOS CAFÉS] Tudo ali é quebrado297Bernardo Soares
357 [FIGURAS DOS CAFÉS] Pobres semideuses marçanos298Bernardo Soares
358 [FIGURAS DOS CAFÉS] Pobres diabos sempre com fome299Bernardo Soares
359 [FIGURAS DOS CAFÉS] Comparados com os homens simples e autênticos300Bernardo Soares
360 [FIGURAS DOS CAFÉS] Irrita-me a felicidade de todos estes homens300Bernardo Soares
361 Saber que será má a obra que se não fará nunca300Bernardo Soares
362 Se houvesse na arte o mister de aperfeiçoador301Bernardo Soares
363 PAISAGEM DE CHUVA | Primeiro é um som que faz um outro som301Bernardo Soares
364 PAISAGEM DE CHUVA | Toda a noite, e pelas horas fora302Bernardo Soares
365 PAISAGEM DE CHUVA | E por fim, por sobre a escuridão dos telhados303Bernardo Soares
366 PAISAGEM DE CHUVA | Ah, e de novo, como o protesto304Bernardo Soares
367 Quando outra virtude não haja em mim305Bernardo Soares
368 [A REALIDADE ANAFRODISÍACA] A persistência instintiva da vida307Bernardo Soares
369 [A REALIDADE ANAFRODISÍACA] A maioria, senão a totalidade dos homens, vive308Bernardo Soares
370 [A REALIDADE ANAFRODISÍACA] A maioria dos homens vive com espontaneidade310Bernardo Soares
371 [A REALIDADE ANAFRODISÍACA] Coisas de nada, naturais da vida311Bernardo Soares
372 A VIAGEM NA CABEÇA312Bernardo Soares
373 Sempre me tem preocupado312Bernardo Soares
374 Para compreender, destruí-me314Bernardo Soares
375 O isolamento talhou-me à sua imagem e semelhança314Bernardo Soares
376 A liberdade! E a primeira condição315Bernardo Soares
377 A liberdade é a possibilidade do isolamento316Bernardo Soares
378 O dinheiro é belo, porque é uma libertação317Bernardo Soares
379 O dinheiro, as /crianças/, os doidos317Bernardo Soares
380 Tenho mais pena dos que sonham o provável318Bernardo Soares
381 É uma oleografia sem remédio319Bernardo Soares
382 E eu, entre a vida, que amo com despeito320Bernardo Soares
383 Há dias em que cada pessoa que encontro321Bernardo Soares
384 O homem vulgar, por mais dura que lhe seja a vida321Bernardo Soares
385 Deus criou-me para criança322Bernardo Soares
386 ... como uma criança que pára de correr322Bernardo Soares
387 Acordei hoje muito cedo322Bernardo Soares
388 ...a chuva caía ainda triste, mas mais branda324Bernardo Soares
389 Qualquer deslocamento das horas usuais324Bernardo Soares
390 Partir da Rua dos Douradores para o Impossível325Bernardo Soares
391 ENCOLHER DE OMBROS325Bernardo Soares
392 Não compreendo senão como uma espécie326Bernardo Soares
393 A tragédia principal da minha vida327Bernardo Soares
394 E assim sou, fútil e sensível329Bernardo Soares
395 ... e do alto da majestade de todos os sonhos329Bernardo Soares
396 Todo esforço, qualquer que seja o fim330Bernardo Soares
397 (Prosa de Férias)330Bernardo Soares
398 No recôncavo da praia à beira-mar33222-03-1929Bernardo Soares
399 Haja ou não deuses, deles somos servos333Bernardo Soares
400 Se algum dia me suceder que, com uma vida333Bernardo Soares
401 Cada vez que o meu propósito se ergueu333Bernardo Soares
402 Hoje, como me oprimisse a sensação do corpo335Bernardo Soares
403 Os sentimentos depressivos335Bernardo Soares
404 MARCHA FÚNEBRE336Bernardo Soares
405 Às vezes, em sonhos distraídos336Bernardo Soares
406 Fala-se muito em método337Bernardo Soares
407 Ter opiniões é a melhor prova337Bernardo Soares
408 ... o sagrado instinto de não ter teorias338Bernardo Soares
409 O vento levantou-se338Bernardo Soares
410 Como nas horas em que a trovoada se prepara338Bernardo Soares
411 Em sua essência a vida é monótona339Bernardo Soares
412 O patrão Vasques. Tenho muitas vezes340Bernardo Soares
413 Uma só coisa me maravilha mais341Bernardo Soares
414 Sábio é quem monotoniza a existência342Bernardo Soares
415 Ah, compreendo! O patrão Vasques é a Vida343Bernardo Soares
416 Ah, é um erro doloroso e crasso344Bernardo Soares
417 A personagem individual e imponente344Bernardo Soares
418 Sou daquelas almas que as mulheres dizem346Bernardo Soares
419 Que rainha imperiosa guarda347Bernardo Soares
420 Só uma vez fui verdadeiramente amado348Bernardo Soares
421 Há um grande cansaço na alma350Bernardo Soares
422 ... um desespero calmo e luminoso350Bernardo Soares
423 INTERLÚDIO DO ABDICADOR350Bernardo Soares
424 Com que luxúria (...) e transcendente351Bernardo Soares
425 Hoje, em um dos devaneios sem propósito351Bernardo Soares
426 Pedi tão pouco à vida e esse mesmo pouco353Bernardo Soares
427 Escrevo, triste no meu quarto quieto353Bernardo Soares
428 Ouvia-me ler os meus versos354Bernardo Soares
429 A acuidade das minhas sensações354Bernardo Soares
430 Sou curioso de todos, ávido de tudo354Bernardo Soares
431 A alma em mim é expressiva e material355Bernardo Soares
432 Esta tendência carnal355Bernardo Soares
433 Escrevo com uma grande intensidade355Bernardo Soares
434 Fluido, ausente, inessencial, perco-me de mim356Bernardo Soares
435 Ás vezes é tão grande, tão rápida356Bernardo Soares
436 Tomei por exemplares, na maneira de escrever356Bernardo Soares
437 Choro sobre as minhas páginas imperfeitas357Bernardo Soares
438 A leitura dos jornais, sempre penosa357Bernardo Soares
439 A história nega as coisas certas358Bernardo Soares
440 Desde o princípio baço do dia quente e falso359Bernardo Soares
441 Como uma esperança negra360Bernardo Soares
442 Amo, pelas tardes demoradas de verão361Bernardo Soares
443 O cansaço de todas as ilusões362Bernardo Soares
444 Às vezes, quando ergo a cabeça estonteada363Bernardo Soares
445 A quem, em sonho, como Dis, raptou Prosperina364Bernardo Soares
446 Tenho diante de mim as duas páginas364Bernardo Soares
447 Depois que os últimos pingos da chuva36525-12-1929Bernardo Soares
448 Mais "pensamentos"366Bernardo Soares
449 SINFONIA DE UMA NOITE INQUIETA366Bernardo Soares
450 Depois dos dias todos de chuva36701-02-1930Bernardo Soares
451 ...e os lírios nas margens de rios remotos368Bernardo Soares
452 Às vezes, sem que o espere368Bernardo Soares
453 O peso de sentir! O peso de ter de sentir369Bernardo Soares
454 Repudiei sempre que me compreendessem369Bernardo Soares
455 "Sentir é uma maçada"369Bernardo Soares
456 A arte livra-nos ilusoriamente da sordidez370Bernardo Soares
457 Não o amor, mas os arredores370Bernardo Soares
458 Cristo é uma forma da emoção371Bernardo Soares
459 De repente, como se um destino mágico37121-02-1930Bernardo Soares
460 Todos os movimentos da sensibilidade373Bernardo Soares
461 Não são as paredes reles do meu quarto vulgar37305-02-1930Bernardo Soares
462 "Ainda que me mate, confiarei nele"...374Bernardo Soares
463 O orgulho é a certeza emotiva da grandeza própria375Bernardo Soares
464 O prazer de nos elogiarmos a nós próprios375Bernardo Soares
465 As causas /modernas/ são376Bernardo Soares
466 PAISAGEM DE CHUVA (Cheira-me a frio, a mágoa)376Bernardo Soares
467 O silêncio que sai do som da chuva37714-03-1930Bernardo Soares
468 Gostaria de estar no campo378Bernardo Soares
469 Vejo as paisagens sonhadas378Bernardo Soares
470 E nisto mesmo de as considerar irreais378Bernardo Soares
471 Os sonhos são como a tradução para uma língua379Bernardo Soares
472 A literatura, que é a arte casada com o pensamento379Bernardo Soares
473 Releio, em uma dessas sonolências sem sono380Bernardo Soares
474 Na minha alma ignóbil e profunda381Bernardo Soares
475 Tudo se me evapora382Bernardo Soares
476 Outra vez encontrei um trecho meu383Bernardo Soares
477 Vi e ouvi ontem um grande homem384Bernardo Soares
478 ...exprimir ao microscópio...385Bernardo Soares
479 Não tendo que fazer, nem que pensar385Bernardo Soares
480 Há um cansaço da inteligência abstracta38623-03-1930Bernardo Soares
481 Senti-me inquieto já387Bernardo Soares
482 O moço atava os embrulhos de todos os dias387Bernardo Soares
483 Tudo é absurdo388Bernardo Soares
484 Releio passivamente, recebendo o que sinto38924-03-1930Bernardo Soares
485 Penso, muitas vezes, em como eu seria390Bernardo Soares
486 É legítima toda a violação da lei moral391Bernardo Soares
487 O céu negro ao fundo do sul do Tejo39204-04-1930Bernardo Soares
488 Já me cansa a rua393Bernardo Soares
489 Cantava, em uma voz muito suave394Bernardo Soares
490 Um hálito de música ou de sonho394Bernardo Soares
491 Quem sou eu para mim?394Bernardo Soares
492 Todo o homem de hoje395Bernardo Soares
493 Duas vezes, naquela minha adolescência395Bernardo Soares
494 Por mais que pertença, por alma39605-04-1930Bernardo Soares
495 O sócio capitalista aqui da firma39705-04-1930Bernardo Soares
496 E, hoje, pensando no que tem sido39905-04-1930Bernardo Soares
497 O ambiente é a alma das coisas39906-04-1930Bernardo Soares
498 Conheço, translata, a sensação400Bernardo Soares
499 Como o gladiador na arena401Bernardo Soares
500 O gládio de um relâmpago frouxo401Bernardo Soares
501 Toda a vida da alma humana40210-04-1930Bernardo Soares
502 Tenho a náusea física da humanidade40310-04-1930Bernardo Soares
503 PARÁBOLA404Bernardo Soares
504 O pensamento pode ter elevação405Bernardo Soares
505 Quantas vezes, presa da superfície40512-04-1930Bernardo Soares
506 O que, creio, produz em mim40613-04-1930Bernardo Soares
507 Ergo-me da cadeira com um esforço monstruoso406Bernardo Soares
508 Se eu vir aquela árvore407Bernardo Soares
509 FLORESTA407Bernardo Soares
510 No alto ermo dos montes naturais40714-04-1930Bernardo Soares
511 Não se subordinar a nada408Bernardo Soares
512 No nevoeiro leve da manhã de meia-primavera409Bernardo Soares
513 Há sensações que são sonos41121-04-1930Bernardo Soares
514 Leve, como uma coisa que começasse41221-04-1930Bernardo Soares
515 Não sei que vaga carícia41323-04-1930Bernardo Soares
516 Descobri que penso sempre414Bernardo Soares
517 As carroças da rua sonsonam415Bernardo Soares
518 Releio lúcido, demoradamente415Bernardo Soares
519 Remoinhos, redemoinhos, na futilidade fluida41625-04-1930Bernardo Soares
520 Meditei hoje, num intervalo de sentir41725-04-1930Bernardo Soares
521 A metafísica pareceu-me sempre41906-05-1930Bernardo Soares
522 Reconhecer a realidade como uma forma41914-05-1930Bernardo Soares
523 Uma vista breve de campo42015-05-1930Bernardo Soares
524 Viver é ser outro42218-05-1930Bernardo Soares
525 Durei horas incógnitas42218-05-1930Bernardo Soares
526 TROVOADA424Bernardo Soares
527 Há momentos em que tudo cansa42412-06-1930Bernardo Soares
528 Vivo sempre no presente42613-06-1930Bernardo Soares
529 O céu do Estio prolongado426Bernardo Soares
530 Sherlock Holmes morreu para sempre427Bernardo Soares
531 A vida é para nós o que concebemos nela42827-06-1930Bernardo Soares
532 O olfacto é uma vista estranha429Bernardo Soares
533 A vida pode ser sentida como uma náusea43016-07-1930Bernardo Soares
534 Quando durmo muitos sonhos43020-07-1930Bernardo Soares
535 Nunca amamos alguém43125-07-1930Bernardo Soares
536 A miséria da minha condição432Bernardo Soares
537 Em mim todas as afeições se passam à superfície432Bernardo Soares
538 A maioria da gente enferma de não saber dizer43227-07-1930Bernardo Soares
539 Escrevo o que os outros pensam434Bernardo Soares
540 Que me pesa que ninguém leia o que escrevo?434Bernardo Soares
541 ... a tristeza solene que habita435Bernardo Soares
542 Se eu pudesse dedicar-me a qualquer coisa435Bernardo Soares
543 Não creio alto na felicidade dos animais435Bernardo Soares
544 Considerar todas as coisas que nos acontecem43607-10-1930Bernardo Soares
545 Não crendo em nada com firmeza436Bernardo Soares
546 Dar a cada emoção uma personalidade437Bernardo Soares
547 Passávamos, jovens ainda437Bernardo Soares
548 Não acredito na paisagem438Bernardo Soares
549 Era um fim de tarde de outono438Bernardo Soares
550 Alguns têm na vida um grande sonho438Bernardo Soares
551 Tenho grandes estagnações43810-12-1930Bernardo Soares
552 Há muito tempo que não escrevo43908-01-1931Bernardo Soares
553 Quanto mais avançamos na vida440Bernardo Soares
554 Quanto mais aprofundamos, com a vida441Bernardo Soares
555 Outra coisa que ofusca a visão442Bernardo Soares
556 Só quem nunca pensou442Bernardo Soares
557 Que milagre nos salvará442Bernardo Soares
558 Quanto mais alto o homem44202-02-1931Bernardo Soares
559 Reparando, às vezes, no trabalho literário445Bernardo Soares
560 Penso se tudo na vida não será a degeneração445Bernardo Soares
561 Acontece-me às vezes446Bernardo Soares
562 Muitos têm definido o homem44703-03-1931Bernardo Soares
563 Sê quem és e mostra-te o que prefiras449Bernardo Soares
564 Somos morte449Bernardo Soares
565 Como há quem trabalhe de tédio45010-03-1931Bernardo Soares
566 Se houvéssemos de buscar um característico452Bernardo Soares
567 Todo o dia, em toda a sua desolação de nuvens45308-04-1931Bernardo Soares
568 A alguém que uma vez me interrogou454Bernardo Soares
569 Tudo se me tornou insuportável, excepto a vida454Bernardo Soares
570 A ideia de viajar nauseia-me455Bernardo Soares
571 De qualquer viagem, ainda que pequena455Bernardo Soares
572 Viajar? Para viajar basta existir456Bernardo Soares
573 O único viajante com verdadeira alma457Bernardo Soares
574 Devaneio entre Cascais e Lisboa458Bernardo Soares
575 Há um sono da atenção voluntária458Bernardo Soares
576 Se considero com atenção a vida45918-06-1931Bernardo Soares
577 Estou num dia em que me pesa46020-06-1931Bernardo Soares
578 Para mim, se considero, pestes, tormentas462Bernardo Soares
579 Depois que as últimas chuvas se desmontoaram46220-06-1931Bernardo Soares
580 O momento tem por vezes génio464Bernardo Soares
581 A FRASE DO DIA464Bernardo Soares
582 Depois de uma noite mal dormida46502-07-1931Bernardo Soares
583 A experiência directa é o subterfúgio466Bernardo Soares
584 Encaro serenamente, sem mais nada467Bernardo Soares
585 Nas vagas sombras de luz por findar46713-07-1931Bernardo Soares
586 "De que diabo está você a rir?468Bernardo Soares
587 Quantas coisas, que temos por certas469Bernardo Soares
588 Antes que o estio cesse e chegue o outono47022-08-1931Bernardo Soares
589 Tenho assistido, incógnito, ao desfalecimento47102-09-1931Bernardo Soares
590 Os sentimentos que mais doem47403-09-1931Bernardo Soares
591 Desde antes de manhã cedo47511-09-1931Bernardo Soares
592 Na grande claridade do dia o sossego476Bernardo Soares
593 Atrás dos primeiros menos-calores do estio47614-09-1931Bernardo Soares
594 Nuvens... Hoje tenho consciência do céu47815-09-1931Bernardo Soares
595 Nem se sabe se o que acaba do dia47915-09-1931Bernardo Soares
596 Fluido, o abandono do dia48016-09-1931Bernardo Soares
597 Assim como, quer o saibamos quer não48118-09-1931Bernardo Soares
598 Nos primeiros dias do outono subitamente entrado483Bernardo Soares
599 As misérias de um homem que sente o tédio484Bernardo Soares
600 PACIÊNCIAS485Bernardo Soares
601 ... a hiperacuidade, não sei se das sensações485Bernardo Soares
602 Invejo — mas não sei se invejo485Bernardo Soares
603 A IMORALIDADE DAS BIOGRAFIAS486Bernardo Soares
604 O poente está espalhado pelas nuvens soltas48807-10-1931Bernardo Soares
605 Espaçado, o pestanejar azul-branco489Bernardo Soares
606 Tenho sido sempre um sonhador irónico49016-10-1931Bernardo Soares
607 Sim, é o poente49217-10-1931Bernardo Soares
608 Prefiro a prosa ao verso, como modo de arte49318-10-1931Bernardo Soares
609 Tudo se penetra. A leitura dos clássicos49418-10-1931Bernardo Soares
610 O que nos falta — como a todos49521-10-1931Bernardo Soares
611 Gosto de dizer. Direi melhor: gosto de palavrar4951931Bernardo Soares
612 Quem quisesse fazer um catálogo de monstros49604-11-1931Bernardo Soares
613 A vulgaridade é um lar498Bernardo Soares
614 O relógio que está lá para trás499Bernardo Soares
615 Se alguma coisa há que esta vida tem50129-11-1931Bernardo Soares
616 OMAR502Bernardo Soares
617 Tão dado como sou ao tédio50301-12-1931Bernardo Soares
618 A arte consiste em fazer os outros sentir50501-12-1931Bernardo Soares
619 Cheguei hoje, de repente, a uma sensação50701-12-1931Bernardo Soares
620 Não me lembro da minha mãe508Bernardo Soares
621 Escravo do temperamento como das circunstâncias509Bernardo Soares
622 Quando vim primeiro para Lisboa50903-12-1931Bernardo Soares
623 Há uma erudição do conhecimento511Bernardo Soares
624 A renúncia é a libertação512Bernardo Soares
625 Foi-se hoje embora, disseram que definitivamente51316-12-1931Bernardo Soares
626 Estou quase convencido de que nunca estou desperto51420-12-1931Bernardo Soares
627 A vida prática sempre me pareceu515Bernardo Soares
628 Toda a actividade prática516Bernardo Soares
629 A velha regra — pensar antes de agir —516Bernardo Soares
630 A oportunidade é como o dinheiro517Bernardo Soares
631 O mundo é de quem não sente51717-01-1932Bernardo Soares
632 Querem todos reformar tudo excepto ao homem519Bernardo Soares
633 O forte ou se adapta às coisas ou as adapta a si519Bernardo Soares
634 A humanidade, afinal, não é ninguém519Bernardo Soares
635 Nada me pesa tanto no desgosto519Bernardo Soares
636 NOTAS PARA UMA REGRA DE VIDA521Bernardo Soares
637 Regra é da vida que podemos521Bernardo Soares
638 Não sei quantos terão contemplado522Bernardo Soares
639 Há dias em que sobe em mim522Bernardo Soares
640 Uma das minhas preocupações constantes52226-01-1932Bernardo Soares
641 Depois que os últimos calores do estio52429-01-1932Bernardo Soares
642 O que tenho sobretudo é cansaço526Bernardo Soares
643 Doem-me a cabeça e o universo52605-02-1932Bernardo Soares
644 Mais que uma vez, ao passear lentamente527Bernardo Soares
645 Passaram meses sobre o último que escrevi52916-03-1932Bernardo Soares
646 Sou a sombra de mim mesmo531Bernardo Soares
647 Grande homem é o que impõe aos outros531Bernardo Soares
648 Não sei que diga531Bernardo Soares
649 Há homens que fazem História531Bernardo Soares
650 O FANTASMA DO PASSADO532Bernardo Soares
651 Não me causará admiração532Bernardo Soares
652 A interpretação dos símbolos tem uma geografia532Bernardo Soares
653 Disse Amiel que uma paisagem é um estado da alma532Bernardo Soares
654 Barcos que passam na noite533Bernardo Soares
655 Sinto-me às vezes tocado533Bernardo Soares
656 Paira-me à superfície do cansaço53428-03-1932Bernardo Soares
657 Nenhuma ideia inteligente consegue535Bernardo Soares
658 A mocidade é estúpida e cruel536Bernardo Soares
659 O que há de bom ou mau em qualquer crença536Bernardo Soares
660 Nem há maior cansaço que o da antecipação536Bernardo Soares
661 OMAR KHAYYAM | O pessimismo de Omar Khayyam537Bernardo Soares
662 Nunca durmo: vivo e sonho53702-05-1932Bernardo Soares
663 Não é a angústia abstracta do mundo538Bernardo Soares
664 Tenho dó dos pobres539Bernardo Soares
665 Nada pesa tanto como o afecto alheio53915-05-1932Bernardo Soares
666 O mundo exterior existe como um actor540Bernardo Soares
667 Não sei o que é o tempo54023-05-1932Bernardo Soares
668 Tudo quanto vive resulta da interacção de duas forças542Bernardo Soares
669 Não é nos largos campos ou nos jardins54231-05-1932Bernardo Soares
670 Quanto mais alta a sensibilidade542Bernardo Soares
671 O calor, como uma roupa invisível543Bernardo Soares
672 Três dias seguidos de calor sem calma543Bernardo Soares
673 Depois que o calor cessou54411-06-1932Bernardo Soares
674 Ninguém compreende outro54514-06-1932Bernardo Soares
675 Para quem é guiado pelos sentimentos545Bernardo Soares
676 ... o grande Shakespeare que é toda a gente546Bernardo Soares
677 A vida é uma viagem experimental54623-06-1932Bernardo Soares
678 Súbdito incoerente de todas as sensações547Bernardo Soares
679 Por entre a casaria547Bernardo Soares
680 Na perfeição nítida do dia54902-07-1932Bernardo Soares
681 Um dos aspectos da desigualdade549Bernardo Soares
682 A sensação de convalescença55016-07-1932Bernardo Soares
683 É a última morte do Capitão Nemo551Bernardo Soares
684 (Storm)551Bernardo Soares
685 Os classificadores de coisas55125-07-1932Bernardo Soares
686 Há muito — não sei se há dias55228-09-1932Bernardo Soares
687 Ninguém ainda definiu55328-09-1932Bernardo Soares
688 Cheguei àquele ponto em que o tédio555Bernardo Soares
689 OMAR KHAYYAM | Atinge o extremo doloroso555Bernardo Soares
690 OMAR KHAYYAM | O tédio de Khayyam não é o tédio556Bernardo Soares
691 Quedar-nos-emos indiferentes à verdade557Bernardo Soares
692 Para além destas coisas do mundo profano557Bernardo Soares
693 Depois que o fim dos astros esbranqueceu558Bernardo Soares
694 Não conheço prazer como o dos livros559Bernardo Soares
695 Escrever é esquecer559Bernardo Soares
696 O próprio escrever perdeu a doçura para mim560Bernardo Soares
697 O curioso facto de que todos os grandes construtivos560Bernardo Soares
698 Tive sempre uma repugnância quase física560Bernardo Soares
699 O ter tocado nos pés de Cristo561Bernardo Soares
700 Névoa ou fumo?56202-11-1932Bernardo Soares
701 Tudo isso é palavras e aparência563Bernardo Soares
702 Caminhávamos, juntos e separados56328-11-1932Bernardo Soares
703 Tudo quanto de desagradável nos sucede565Bernardo Soares
704 Desde que, conforme posso56613-12-1932Bernardo Soares
705 Viver uma vida desapaixonada e culta567Bernardo Soares
706 Quem tenha lido as páginas deste livro567Bernardo Soares
707 Depois que as últimas chuvas deixaram o céu56830-12-1932Bernardo Soares
708 Penso às vezes que nunca sairei da Rua dos Douradores569Bernardo Soares
709 Tudo quanto não é a minha alma569Bernardo Soares
710 A vida, para a maioria dos homens57023-03-1933Bernardo Soares
711 Pasmo sempre quando acabo qualquer coisa571Bernardo Soares
712 Não sei porquê — noto-o subitamente57329-03-1933Bernardo Soares
713 Fazer uma obra e reconhecê-la má depois de feita574Bernardo Soares
714 Considerar a nossa maior angústia57405-04-1933Bernardo Soares
715 Passei entre eles estrangeiro57607-04-1933Bernardo Soares
716 Penso às vezes, com um deleite triste5771933Bernardo Soares
717 As frases que nunca escreverei578Bernardo Soares
718 As coisas mais simples579Bernardo Soares
719 Há sossegos do campo na cidade58029-08-1933Bernardo Soares
720 Floresce alto na solidão nocturna58108-09-1933Bernardo Soares
721 Dizem que o tédio é uma doença58118-09-1933Bernardo Soares
722 Há mágoas íntimas que não sabemos58202-11-1933Bernardo Soares
723 Todos aqueles acasos infelizes58423-12-1933Bernardo Soares
724 Ficções do interlúdio, cobrindo coloridamente584Bernardo Soares
725 Há quanto tempo não escrevo!58431-03-1934Bernardo Soares
726 Surge dos lados do Oriente585Bernardo Soares
727 ... e desnivela-se em conglomerados de sombra585Bernardo Soares
728 Diana não é a Lua586Bernardo Soares
729 Lento, no luar lá fora da noite lenta586Bernardo Soares
730 Em baixo, afastando-se do alto587Bernardo Soares
731 Lunar Scene587Bernardo Soares
732 Sossego enfim58705-06-1934Bernardo Soares
733 Quando o estio entra entristeço58809-06-1934Bernardo Soares
734 ...um azul esbranquiçado de verde nocturno589Bernardo Soares
735 (Luares)589Bernardo Soares
736 Entrei no barbeiro no modo do costume590Bernardo Soares
737 Quando vivemos constantemente no abstracto59119-06-1934Bernardo Soares
738 Desde que possamos considerar este mundo59221-06-1934Bernardo Soares
739 Atingir, no estado místico59229-06-1934Bernardo Soares
740 Em qualquer espírito, que não seja disforme59326-07-1934Bernardo Soares
741 Prefácio Geral a FICÇÕES DO INTERLÚDIO | Dividiu Aristóteles a poesia em lírica597Bernardo Soares
742 Prefácio Geral a FICÇÕES DO INTERLÚDIO | Referem os astrólogos598Bernardo Soares
743 Prefácio Geral a FICÇÕES DO INTERLÚDIO | Umas figuras insiro em contos599Bernardo Soares
744 Prefácio Geral a FICÇÕES DO INTERLÚDIO | Nestes desdobramentos de personalidade600Bernardo Soares
745 Prefácio Geral a FICÇÕES DO INTERLÚDIO | A nossa ansia de verdade601Bernardo Soares
746 Prefácio Geral a FICÇÕES DO INTERLÚDIO | ... o traço constante de uma vida dispersa601Bernardo Soares
747 NOTAS | A organização do livro deve basear-se602Bernardo Soares
748 NOTAS | Reunir mais tarde, em um livro separado602Bernardo Soares