Do meu quarto andar sobre o
infinito, no plausível íntimo da
tarde que acontece, à janela para o começo das estrelas, meus sonhos vão, por acordo rítmico com a distância exposta, para as viagens aos países incógnitos, ou supostos, ou somente impossíveis.
E tudo espera, aberto e decorado, o Rei que virá, e já chega, que a poeira do cortejo é uma nova névoa no oriente lento, e as lanças luzem já na distância com uma madrugada sua.