e os crysanthemos adoecem a sua vida


L. do D.

e os crysanthemos adoecem a sua vida lassa em jardins apenumbrados de contel-os.

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a luxuria japoneza de ter evidentemente duas dimensões apenas.

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a existencia a cores sobre transparencias baças das figuras japonezas nas chavenas.

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uma meza posta para um chá discreto — mero pretexto para conversas inteiramente estereis — teve sempre para mim qualquér cousa de ente e individualidade com alma. Forma, como um organismo, um todo synthetico! Que não é a pura somma das partes (que o compõem).


Título: e os crysanthemos adoecem a sua vida
Heterónimo: Não atribuído
Número: 106
Página: 113
Data: 1915 (low)
Nota: [7-41r];