O instinto infante da humanidade



L. do D.

O instinto infante da humanidade que faz que o mais orgulhoso de nós se é homem e não louco, anseie, [...], pela mão paternal que o guie, como quer que seja logo que o guie através do mystério e da confusão do mundo. Cada um de nós é um grão de pó que o vento da vida levanta, e depois deixa cair. Temos que arrimar-nos a um esteio, que não a vã figura ou amante vão; porque a forma[?] é sempre incerta, o céu sempre longe e a vida sempre alheia.

O mais alto de nós não é mais que um conhecedor mais próximo do ôco e do incerto de tudo.

Pode ser que nos guie uma illusão; a consciencia [?], porém, é que nos não guia.