... como uma criança que pára de correr |
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António Rito Silva (ars)
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A leitura dos jornais |
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A maioria da gente enferma |
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A maioria dos homens |
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A oportunidade é como o dinheiro |
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As coisas mais simples, mais realmente simples |
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Choro sobre as minhas páginas imperfeitas |
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Comparados com os homens simples e autênticos |
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DIÁRIO AO ACASO |
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Da minha abstenção de colaborar |
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Depois que as últimas chuvas passaram |
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Deus criou-me para criança |
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Durei horas incógnitas |
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E para ti, ó Morte |
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Em mim todas as afeições se passam à superfície |
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Espaçado, o pestanejar azul branco |
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Há criaturas que sofrem realmente |
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Há uma técnica do sonho |
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LENDA IMPERIAL |
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LITANIA |
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MARCHA FÚNEBRE PARA O REI LUÍS SEGUNDO DA BAVIERA | Hoje, mais demorada do que nunca |
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Ninguém compreende outro |
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Não é nos largos campos ou nos jardins |
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O AMANTE VISUAL | Anteros |
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O ambiente é a alma das coisas |
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O campo é onde não estamos |
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O gládio de um relâmpago frouxo |
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Onde está Deus, mesmo que não exista? |
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PASTORAL DE PEDRO |
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PERISTILO | Correm rios, rios eternos |
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Parecerá a muitos que este meu diário |
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Pensaste já, ó Outra, quão invisíveis somos |
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Podemos morrer se apenas amámos |
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Por mais que pertença, por alma |
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Que rainha imprecisa guarda ao pé dos seus lagos |
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Reconheço, não sei se com tristeza |
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Regra é da vida que podemos |
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Releio passivamente, recebendo o que sinto |
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SINFONIA DA NOITE INQUIETA |
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Sossego enfim |
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Três dias seguidos de calor sem calma |
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Tudo se me tornou insuportável |
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Um azul esbranquiçado de verde nocturno |
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À parte aqueles sonhos vulgares |
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