Nesta era metálica dos bárbaros só um culto metodicamente excessivo das nossas faculdades de sonhar, de analisar e de atrair, pode servir de salvaguarda à nossa personalidade, para que se não desfaça ou para nula ou para idêntica às outras.
O que as nossas sensações têm de real é precisamente o que têm de não-nossas. O que há de comum nas sensações é que forma a realidade. Por isso a nossa individualidade nas nossas sensações está só na parte enorme delas. A alegria que eu teria se visse um dia o sol escarlate. Seria tão meu aquele sol, só meu!