Se eu pudesse dedicar-me a qualquer cousa, a uma idea, a uma galinha, a um cão,
a uma mulher, a uma investigação historica, á solução impossivel dum problema
gramatical inutil... Então, sim, talvez fosse feliz. Esses nadas seriam cousas para mim.
Mas nada é cousa para mim senão as forças dos meus sonhos e esses são nadas por direito seu.
Assim, quando tenho o prazer de os sonhar, tenho a amargura de conhecer que os sonho.
Pensei em tempos em me dedicar ao estudo especial do Quarto Evangelho. Li com enthusiasmo um livro sobre o assumpto que comprei por impulso. Mandei vir outros, esperei-os com ansiedade. Quando chegaram não os li.