O próprio sonho me castiga
O próprio sonho me castiga. Adquiri nele tal lucidez que vejo como real cada coisa que sonho. Era perda, portanto, tudo quanto a valorizava como sonhada.
Sonho-me famoso? Sinto todo o desprendimento que há na glória, toda a perda da intimidade e do anonimato com que ela é dolorosa para connosco.