FLORESTA


FLORESTA

Mas ah, nem a alcova era certa — era a alcova velha da minha infância perdida! Como um nevoeiro, afastou-se, atravessou materialmente as paredes brancas do meu quarto real, e este emergiu nítido e menor da sombra, como a vida e o dia, como o passo do carroceiro e o som vago do chicote que põem músculos de se levantar no corpo deitado da besta sonolenta.


Título: FLORESTA
Heterónimo: Bernardo Soares
Número: 206
Página: 216
Nota: [3-50, ms.];