Edição Virtual: Edição Teresa Sobral Cunha


Editores: José Raposo

748 Fragmentos:

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Número
Título
Categoria
Usa Edições
1PREFÁCIO | Há em Lisboa um pequeno número de restaurantes->Cunha
2PREFÁCIO | [...] Passámos a encontrarmo-nos ali->Cunha
3PREFÁCIO | Ele mobilara — é impossível que não fosse à custa->Cunha
4PREFÁCIO | ... este livro suave->Cunha
5PERISTILO | Às horas em que a paisagem->Cunha
6PERISTILO | Correm rios, rios eternos->Cunha
7PERISTILO | Tu não existes, eu bem sei->Cunha
8PERISTILO | Farei do sonhar-te o ser forte->Cunha
9PERISTILO | FIM (último trecho)->Cunha
10NOSSA SENHORA DO SILÊNCIO | Às vezes quando, abatido e humilde->Cunha
11NOSSA SENHORA DO SILÊNCIO | Tu não és mulher->Cunha
12NOSSA SENHORA DO SILÊNCIO | Rezo a ti o meu amor->Cunha
13NOSSA SENHORA DO SILÊNCIO | Tu és do sexo das formas sonhadas->Cunha
14NOSSA SENHORA DO SILÊNCIO | Eu não sonho possuir-te->Cunha
15NOSSA SENHORA DO SILÊNCIO | Minha alma é uma orquestra oculta->Cunha
16NOSSA SENHORA DO SILÊNCIO | A minha vida é tão triste->Cunha
17NOSSA SENHORA DO SILÊNCIO | Esplendor do nada->Cunha
18NOSSA SENHORA DO SILÊNCIO | Tu és tudo o que a Vida não é->Cunha
19NOSSA SENHORA DO SILÊNCIO | E se acaso falo com alguém->Cunha
20GLORIFICAÇÃO DAS ESTÉREIS->Cunha
21É nobre ser tímido->Cunha
22Não toquemos na vida nem com as pontas dos dedos->Cunha
23Viver do sonho e para o sonho->Cunha
24Mas as paisagens sonhadas são apenas formas->Cunha
25MUITO LONGE->Cunha
26Um outro tedio ou o mesmo->Cunha
27NA FLORESTA DO ALHEAMENTO->Cunha
28INTERVALO (Esta hora horrorosa)->Cunha
29As coisas sonhadas só têm o lado de cá...->Cunha
30Poentes de estola e ritual->Cunha
31[LITANIA DA DESESPERANÇA] Junta as mãos, põe-as entre as minhas->Cunha
32[LITANIA DA DESESPERANÇA] Pensaste já, /ó Outra/->Cunha
33[LITANIA DA DESESPERANÇA] Se eu tivesse escrito o Rei Lear->Cunha
34[LITANIA DA DESESPERANÇA] Se a nossa vida fosse um eterno estar-à-janela->Cunha
35[LITANIA DA DESESPERANÇA] Nós nunca nos realizamos->Cunha
36VIA LÁCTEA->Cunha
37Não me indigno, porque a indignação->Cunha
38Nem com pintar esse vidro de sombras coloridas->Cunha
39INTERVALO DOLOROSO (Nem no orgulho tenho consolação)->Cunha
40De resto eu não sonho, eu não vivo->Cunha
41À minha incapacidade de viver colori de génio->Cunha
42Ó noite onde as estrelas mentem luz->Cunha
43ABSURDO->Cunha
44APOTEOSE DO ABSURDO | Falo a sério e tristemente->Cunha
45APOTEOSE DO ABSURDO | Absurdemos a Vida, de leste a oeste->Cunha
46[EPIFANIA DA MENTIRA]->Cunha
47A reductio ad absurdum->Cunha
48Tornar puramente literária a receptividade->Cunha
49Os instintos baseiam-se em ilusões->Cunha
50LAGOA DA POSSE | A posse é para mim uma lagoa absurda->Cunha
51LAGOA DA POSSE | Conhece alguém as fronteiras à sua alma->Cunha
52LAGOA DA POSSE | Eu não possuo o meu corpo->Cunha
53LAGOA DA POSSE | Se do que comes dissesses->Cunha
54LAGOA DA POSSE | Nada se penetra, nem átomos, nem almas->Cunha
55Nós não podemos amar, filho->Cunha
56Falo abismos, alastro-me em sonhar->Cunha
57De resto só três coisas realmente distintas->Cunha
58Eu quereria achar a música íntima->Cunha
59...e as algas como molhados cabelos->Cunha
60VIAGEM NUNCA FEITA | Foi por um crepúsculo de vago outono->Cunha
61VIAGEM NUNCA FEITA | — Naufrágios? Não, nunca tive nenhum->Cunha
62VIAGEM NUNCA FEITA | E assim escondo-me atrás da porta->Cunha
63VIAGEM NUNCA FEITA | Não desembarcar não ter cais onde se desembarque->Cunha
64SONHO TRIANGULAR | A luz tornara-se de um amarelo->Cunha
65SONHO TRIANGULAR | No meu sonho no convés estremeci->Cunha
66SONHO TRIANGULAR | E assim como sonho, raciocino se quero->Cunha
67LENDA IMPERIAL->Cunha
68Nas antemanhãs longínquas->Cunha
69Horas-pálios submersos->Cunha
70Habito a sombra->Cunha
71Uma tristeza de crepúsculo, feita de cansaços->Cunha
72Sentir é criar->Cunha
73Há uma técnica do sonho->Cunha
74MANEIRA DE BEM SONHAR | Cuidarás primeiro em nada respeitar->Cunha
75MANEIRA DE BEM SONHAR | Saber não ter ilusões->Cunha
76MANEIRA DE BEM SONHAR | Adia tudo->Cunha
77MANEIRA DE BEM SONHAR | Com este sonhar tanto->Cunha
78INTERVALO DOLOROSO (Sonhar, para quê?)->Cunha
79A SOCIEDADE EM QUE EU VIVO->Cunha
80Meus sonhos: como me crio amigos->Cunha
81As figuras imaginárias têm mais relevo->Cunha
82A doçura de não ter família nem companhia->Cunha
83Sou mais velho que o Tempo e que o Espaço->Cunha
84O AMANTE VISUAL | Anteros->Cunha
85O AMANTE VISUAL | Nem em torno dessas figuras->Cunha
86ÉCLOGA DE PEDRO->Cunha
87Nenhuma época transmite a outra->Cunha
88UM DIA (zig-zag)->Cunha
89Ler é sonhar pela mão de outrem->Cunha
90INTERVALO DOLOROSO (Coisa arrojada a um canto)->Cunha
91Com um charuto caro e os olhos fechados->Cunha
92Entre a vida teórica e a vida prática->Cunha
93PRAGMATISMO | O pensamento é um ato individual->Cunha
94PRAGMATISMO | Pensar, ainda assim, é agir->Cunha
95PRAGMATISMO | Agir é intervir->Cunha
96Eu não creio, é claro, que haja factos.->Cunha
97A EVOLUÇÃO DA INACÇÃO | A única vantagem assente->Cunha
98A EVOLUÇÃO DA INACÇÃO | A inacção consola de tudo->Cunha
99A EVOLUÇÃO DA INACÇÃO | Cultivo o ódio à acção como a uma flor->Cunha
100A EVOLUÇÃO DA INACÇÃO | O entusiasmo é uma grosseria->Cunha
101Visto que todo o homem superior->Cunha
102[CÓDIGO DE INÉRCIA] Desejaria construir um código de inércia->Cunha
103[CÓDIGO DE INÉRCIA] Três coisas tem o homem superior->Cunha
104[CÓDIGO DE INÉRCIA] A única atitude digna de um homem superior->Cunha
105[CÓDIGO DE INÉRCIA] Saber ser supersticioso ainda é uma das artes->Cunha
106TRATADO DE MORAL PANTEÍSTA->Cunha
107O campo é onde não estamos->Cunha
108Enrolar o mundo à roda dos nossos dedos->Cunha
109INTERVALO DOLOROSO (Se me perguntardes se sou feliz)->Cunha
110Quero que a leitura deste livro->Cunha
111Tenho as opiniões mais desencontradas->Cunha
112Os místicos, os esotéricos, e outra gente assim->Cunha
113MANEIRA DE BEM SONHAR NOS METAFÍSICOS->Cunha
114(Segunda parte) Em mim o que há de primordial->Cunha
115Quanto mais contemplo o espectáculo do mundo->Cunha
116ESTÉTICA DA ABDICAÇÃO | Conformar-se é submeter-se->Cunha
117ESTÉTICA DA ABDICAÇÃO | Tudo quanto é acção->Cunha
118ESTÉTICA DA ABDICAÇÃO | O aristocrata é o homem que é coerente->Cunha
119Buscar o conforto no desprezo->Cunha
120O único homem feliz->Cunha
121Os americanos tratam tudo a brincar->Cunha
122Passa entre filas de ciprestes->Cunha
123CALEIDOSCÓPIO | Não me encontro um sentido...->Cunha
124CALEIDOSCÓPIO | Não fales... Aconteces demasiado...->Cunha
125EXAME DE CONSCIÊNCIA->Cunha
126(Cópia de uma carta para Pretória)->Cunha
127A loucura chamada afirmar->Cunha
128INTERVALO DOLOROSO (Como alguém cujos olhos)->Cunha
129Tudo é encontrar qualquer coisa->Cunha
130MILÍMETROS->Cunha
131Nesta era metálica dos bárbaros->Cunha
132EDUCAÇÃO SENTIMENTAL (?)->Cunha
133Toda metafísica é a procura da verdade->Cunha
134O homem de ciência reconhece->Cunha
135Reduzir a sensação a uma ciência->Cunha
136Penso às vezes, em bissecção->Cunha
137Criar dentro de mim um Estado com uma política->Cunha
138Nunca deixo saber às minhas sensações->Cunha
139... e os crisântemos adoecem a sua vida lassa->Cunha
140PAISAGEM OBLÍQUA->Cunha
141Sensações nascem analisadas->Cunha
142A única maneira de teres sensações novas->Cunha
143Não escrevo em português->Cunha
144Não é tão absurda como parece->Cunha
145O SEXO SUJO->Cunha
146CONSELHOS ÀS MAL-CASADAS | Livrai-vos sobretudo de cultivar->Cunha
147CONSELHOS ÀS MAL-CASADAS | Proponho-me ensinar-lhes como trair->Cunha
148CONSELHOS ÀS MAL-CASADAS | Minhas queridas discípulas->Cunha
149UMA CARTA | Há um vago número de muitos meses->Cunha
150UMA CARTA | Eu não saberia nunca como ajeitar a minha alma->Cunha
151UMA CARTA | Dispenso-a de comparecer na minha ideia de si->Cunha
152Nunca tive dinheiro para poder ter tédio->Cunha
153CARTA->Cunha
154AMORES CRUÉIS->Cunha
155O RIO DA POSSE->Cunha
156De suave e aérea a hora era uma ara->Cunha
157MARCHA FÚNEBRE PARA O REI LUÍS SEGUNDO DA BAVIERA | Que faz cada um neste mundo->Cunha
158MARCHA FÚNEBRE PARA O REI LUÍS SEGUNDO DA BAVIERA | Morte, palavra de Deus, verdade da vida!->Cunha
159MARCHA FÚNEBRE PARA O REI LUÍS SEGUNDO DA BAVIERA | Hoje, mais demorada do que nunca->Cunha
160MARCHA FÚNEBRE PARA O REI LUÍS SEGUNDO DA BAVIERA | Senhor Rei do Desapego e da Renúncia->Cunha
161MARCHA FÚNEBRE PARA O REI LUÍS SEGUNDO DA BAVIERA | Trazei, pajens; trazei virgens;->Cunha
162MARCHA FÚNEBRE PARA O REI LUÍS SEGUNDO DA BAVIERA | Sejam de instrumentos estranhos->Cunha
163MARCHA FÚNEBRE PARA O REI LUÍS SEGUNDO DA BAVIERA | Trazei vós o pálio de ouro e morte->Cunha
164MARCHA FÚNEBRE PARA O REI LUÍS SEGUNDO DA BAVIERA | Uma brisa de atenção percorre as alas->Cunha
165E para ti, ó Morte, vá a nossa alma->Cunha
166São cetins prolixos, púrpuras perplexas->Cunha
167Necrologias de reis->Cunha
168Porque não haverá tipos diferentes de consciência->Cunha
169Aquela divina e ilustre timidez->Cunha
170[Cópia de uma carta para Paris]->Cunha
171INTERVALO DOLOROSO (Tudo me cansa, mesmo o que me não cansa)->Cunha
172Por fácil que seja, todo o gesto representa->Cunha
173Nenhum problema tem solução->Cunha
174Que tragedia não acreditar na perfectibilidade->Cunha
175O lema que hoje mais requeiro->Cunha
176Perder tempo comporta uma estética->Cunha
177CHAPTER ON INDIFFERENCE (or something like that)->Cunha
178ESTÉTICA DA INDIFERENÇA->Cunha
179Assim organizar a nossa vida->Cunha
180O verdadeiro sábio é aquele->Cunha
181Os espíritos altamente analíticos->Cunha
182Paisagens inúteis como aquelas->Cunha
183AMORES COM A CHINESA DE UMA CHÁVENA DE PORCELANA | Razões: (...)->Cunha
184AMORES COM A CHINESA DE UMA CHÁVENA DE PORCELANA | E os diálogos nos jardins fantásticos->Cunha
185AMORES COM A CHINESA DE UMA CHÁVENA DE PORCELANA | Às vezes, nos meus diálogos comigo->Cunha
186A noite invadia lentamente a minha inatenção->Cunha
187Prouvera aos deuses, meu coração triste->Cunha
188Reagir é agir contra->Cunha
189Destruir pelo sentimento é que não->Cunha
190Para o sonhador integral->Cunha
191Como simples prazer, antes excitação que alegria->Cunha
192A vida faz de nós sempre->Cunha
193Criei para mim, fausto de um opróbrio->Cunha
194INTERVALO (Antefalhei a vida)->Cunha
195O sonho é a pior das drogas->Cunha
196Desde o momento que nos sentimos consciência->Cunha
197Para cada filósofo, Deus é da sua opinião->Cunha
198Ter opiniões é estar vendido a si mesmo->Cunha
199Colaborar, ligar-se, agir com outros->Cunha
200O próprio sonho me castiga->Cunha
201Foi sempre com desgosto que li->Cunha
202CARTA A UM GÉNIO FUTURO->Cunha
203Cada vez que, no giro das estações->Cunha
204Chove muito, mais, sempre mais...->Cunha
205INTERVALO (O homem que na Avenida fugia das folhas)->Cunha
206Poder reencarnar numa pedra->Cunha
207Uma pedra é mais interessante que um operário->Cunha
208Do terraço deste café olho tremulamente->Cunha
209Teorias metafísicas->Cunha
210Nenhum prémio certo tem a virtude->Cunha
211Disse Bernard Shaw->Cunha
212Cansamo-nos de tudo, excepto de compreender->Cunha
213SINFONIA DA NOITE INQUIETA->Cunha
214DIA DE CHUVA->Cunha
215Busco-me e não me encontro->Cunha
216DIÁRIO LÚCIDO->Cunha
217Parecerá a muitos que este meu diário->Cunha
218Esse lugar activo de sensações, a minha alma->Cunha
219O SENSACIONISTA->Cunha
220Declaração de Diferença->Cunha
221A MORAL DA FORÇA->Cunha
222Criemos a força calma->Cunha
223Sempre neste mundo haverá a luta->Cunha
224Aquela malícia incerta->Cunha
225São tão inferiores as criaturas que se dedicam->Cunha
226... e tudo é uma doença incurável->Cunha
227AS TRÊS PORTAS DA CIDADE->Cunha
228O gosto varia com as épocas->Cunha
229Paro às vezes, de repente->Cunha
230O homem vale aquilo de que se sente semelhante->Cunha
231A humanidade não consiste só em animais falantes->Cunha
232A LUTA PELO SUPÉRFLUO | O homem luta não só, como os animais->Cunha
233A LUTA PELO SUPÉRFLUO | O homem busca o supérfluo, o anormal->Cunha
234A LUTA PELO SUPÉRFLUO | O homem não sabe mais que os outros animais->Cunha
235A LUTA PELO SUPÉRFLUO | O homem é um egoísmo mitigado por uma indolência->Cunha
236A LUTA PELO SUPÉRFLUO | O homem é um animal que (em grande parte) cria->Cunha
237No que há de diferente no querer humano->Cunha
238Nenhum homem é normal->Cunha
239PURISMO HIGIÉNICO->Cunha
240Uma interpretação irónica da vida->Cunha
241O futuro pertencerá àqueles que mais contrabalançarem->Cunha
242DIÁRIO AO ACASO->Cunha
243SENTIMENTO APOCALÍPTICO | Pensando que cada passo->Cunha
244SENTIMENTO APOCALÍPTICO | O sentimento apocalíptico da vida->Cunha
245ESTÉTICA DA GUERRA | Todas as coisas deste mundo e do outro->Cunha
246ESTÉTICA DA GUERRA | Nas sociedades actuais a guerra é uma doença->Cunha
247Só o primeiro passo é que custa->Cunha
248A DIVINA INVEJA->Cunha
249Em todos os lugares da vida->Cunha
250O homem magro sorriu desleixadamente->Cunha
251É sempre um prazer ver um espírito->Cunha
252Dois, três dias de semelhança->Cunha
253Reconheço hoje que falhei->Cunha
254Tenho por intuição que para as criaturas como eu->Cunha
255Sinto o tempo com uma dor enorme->Cunha
256ESTÉTICA DO DESALENTO | Já que não podemos extrair beleza->Cunha
257ESTÉTICA DO DESALENTO | Publicar-se — socialização de si próprio->Cunha
258A contemplação estética é o mais vil de todos os misticismos->Cunha
259Toda a metafísica é apenas uma estética->Cunha
260A procura da verdade->Cunha
261MÁXIMAS->Cunha
262Tendo visto com que lucidez->Cunha
263Em toda a filosofia humana->Cunha
264O instinto infante da humanidade->Cunha
265Mesmo que eu quisesse criar->Cunha
266PAISAGEM DE CHUVA->Cunha
267A mais vil de todas as necessidades->Cunha
268Nos mais (...) /momentos/ do meu tédio->Cunha
269Para sentir a delícia e o terror->Cunha
270CASCATA->Cunha
271A alma humana é vítima->Cunha
272Muitas vezes para me entreter->Cunha
273UM DIA->Cunha
274APOLOGIA DOS TIRANOS->Cunha
275Tive sempre, confesso, uma grande simpatia->Cunha
276O meu ideal, está claro->Cunha
277Amar a nossa liberdade já não é mau->Cunha
278HINO->Cunha
279DE PROFUNDIS->Cunha
280Da minha abstenção em colaborar->Cunha
281Invejo a todas as pessoas o não serem eu->Cunha
282Há criaturas que sofrem realmente->Cunha
283Em mim foi sempre menor a intensidade->Cunha
284Demito-me de existir->Cunha
285Não tenhas opiniões firmes->Cunha
286O MAJOR | Nada há que tão intimamente->Cunha
287O MAJOR | Ser major reformado parece-me uma coisa ideal->Cunha
288RENÉ CÉPTICO->Cunha
289À leve embriaguez da febre ligeira->Cunha
290... O pasmo que me causa a minha capacidade para a angústia->Cunha
291A ESTALAGEM DA RAZÃO | A meio caminho entre a fé e a crítica->Cunha
292A ESTALAGEM DA RAZÃO | A fé é o instinto da acção->Cunha
293Cansamo-nos de tudo, excepto de compreender->Cunha
294Educar? Mas a educação que vantagem tem?->Cunha
295Como Diógenes a Alexandre->Cunha
296...um quietismo estético da vida->Cunha
297Cada um de nós, na sua vida realizada->Cunha
298O homem, bobo da sua aspiração->Cunha
299Aceitar a vida por boa->Cunha
300A habilidade em construir sonhos complexos->Cunha
301A TRAGÉDIA DO ESPELHO | Os antigos não se viam a si próprios->Cunha
302A TRAGÉDIA DO ESPELHO | A minha imagem, tal qual eu a via->Cunha
303A TRAGÉDIA DO ESPELHO | Amor e amizade->Cunha
304A TRAGÉDIA DO ESPELHO | O homem não deve poder ver->Cunha
305Eu nunca fiz senão sonhar->Cunha
306Sabendo como as coisas mais pequenas->Cunha
307Onde está Deus, mesmo que não exista?->Cunha
308O povo é bom rapaz->Cunha
309Dos sonhadores de ilusões->Cunha
310Uma opinão é uma grosseria->Cunha
311... e um profundo e tediento desdém->Cunha
312FRAGMENTOS DE UMA AUTOBIOGRAFIA | Primeiro entretiveram-me as especulações metafísicas->Cunha
313FRAGMENTOS DE UMA AUTOBIOGRAFIA | Do estudo da metafísica, das ciências->Cunha
314FRAGMENTOS DE UMA AUTOBIOGRAFIA | O desgosto de não encontrar nada->Cunha
315FRAGMENTOS DE UMA AUTOBIOGRAFIA | O meu hábito vital de descrença em tudo->Cunha
316FRAGMENTOS DE UMA AUTOBIOGRAFIA | Mas a exclusão, que me impus, dos fins->Cunha
317Pertenço a uma geração que herdou a descrença->Cunha
318Uma das grandes tragédias da minha vida->Cunha
319ESTÉTICA DO ARTIFÍCIO->Cunha
320Suponho que seja o que chamam um decadente->Cunha
321Isto está tudo tão decadente->Cunha
322Vivemos da memória, que é a imaginação->Cunha
323CENOTÁFIO->Cunha
324Todos os dias acontecem no mundo->Cunha
325Prefácio Geral a ASPECTOS | Desejo ser um criador de mitos->Cunha
326ASPECTOS | A série, ou colecção, de livros->Cunha
327ASPECTOS | A atitude, que deveis tomar->Cunha
328Não fizeram, Senhor, as vossas naus->Cunha
329Dominámos outrora o mar físico->Cunha
330PREFÁCIO | Desde o meio do século XVIII->Cunha
331PREFÁCIO | Quando, como uma noite de tempestade->Cunha
332PREFÁCIO | O homem perfeito do pagão->Cunha
333PREFÁCIO | Várias vezes, no decurso da minha vida opressa->Cunha
334PREFÁCIO | Tenho que escolher o que detesto->Cunha
335PREFÁCIO | Conquistei, palmo a pequeno palmo->Cunha
336São horas talvez de eu fazer o único esforço->Cunha
337Quando nasceu a geração a que pertenço->Cunha
338Nasci em um tempo em que a maioria dos jovens->Cunha
339A arte é um esquivar-se a agir->Cunha
340O governo do mundo começa em nós mesmos->Cunha
341Adoramos a perfeição, porque a não podemos ter->Cunha
342Só consideramos a vida como imperfeita->Cunha
343... a acuidade dolorosa das minhas sensações->Cunha
344A manhã, meio fria, meio morna->Cunha
345A ideia de viajar seduz-me por translação->Cunha
346Detesto a leitura->Cunha
347Como todo o indivíduo de grande mobilidade->Cunha
348Cada vez que viajo, viajo muito->Cunha
349Criei em mim várias personalidades->Cunha
350OMAR KHAYYAM (Omar tinha uma personalidade)->Cunha
351Custa-me um chumbo dos sentidos->Cunha
352Alastra ante meus olhos saudosos->Cunha
353O que há de mais reles nos sonhos->Cunha
354À parte aqueles sonhos vulgares->Cunha
355[FIGURAS DOS CAFÉS] Sempre que podem, sentam-se defronte do espelho->Cunha
356[FIGURAS DOS CAFÉS] Tudo ali é quebrado->Cunha
357[FIGURAS DOS CAFÉS] Pobres semideuses marçanos->Cunha
358[FIGURAS DOS CAFÉS] Pobres diabos sempre com fome->Cunha
359[FIGURAS DOS CAFÉS] Comparados com os homens simples e autênticos->Cunha
360[FIGURAS DOS CAFÉS] Irrita-me a felicidade de todos estes homens->Cunha
361Saber que será má a obra que se não fará nunca->Cunha
362Se houvesse na arte o mister de aperfeiçoador->Cunha
363PAISAGEM DE CHUVA | Primeiro é um som que faz um outro som->Cunha
364PAISAGEM DE CHUVA | Toda a noite, e pelas horas fora->Cunha
365PAISAGEM DE CHUVA | E por fim, por sobre a escuridão dos telhados->Cunha
366PAISAGEM DE CHUVA | Ah, e de novo, como o protesto->Cunha
367Quando outra virtude não haja em mim->Cunha
368[A REALIDADE ANAFRODISÍACA] A persistência instintiva da vida->Cunha
369[A REALIDADE ANAFRODISÍACA] A maioria, senão a totalidade dos homens, vive->Cunha
370[A REALIDADE ANAFRODISÍACA] A maioria dos homens vive com espontaneidade->Cunha
371[A REALIDADE ANAFRODISÍACA] Coisas de nada, naturais da vida->Cunha
372A VIAGEM NA CABEÇA->Cunha
373Sempre me tem preocupado->Cunha
374Para compreender, destruí-me->Cunha
375O isolamento talhou-me à sua imagem e semelhança->Cunha
376A liberdade! E a primeira condição->Cunha
377A liberdade é a possibilidade do isolamento->Cunha
378O dinheiro é belo, porque é uma libertação->Cunha
379O dinheiro, as /crianças/, os doidos->Cunha
380Tenho mais pena dos que sonham o provável->Cunha
381É uma oleografia sem remédio->Cunha
382E eu, entre a vida, que amo com despeito->Cunha
383Há dias em que cada pessoa que encontro->Cunha
384O homem vulgar, por mais dura que lhe seja a vida->Cunha
385Deus criou-me para criança->Cunha
386... como uma criança que pára de correr->Cunha
387Acordei hoje muito cedo->Cunha
388...a chuva caía ainda triste, mas mais branda->Cunha
389Qualquer deslocamento das horas usuais->Cunha
390Partir da Rua dos Douradores para o Impossível->Cunha
391ENCOLHER DE OMBROS->Cunha
392Não compreendo senão como uma espécie->Cunha
393A tragédia principal da minha vida->Cunha
394E assim sou, fútil e sensível->Cunha
395... e do alto da majestade de todos os sonhos->Cunha
396Todo esforço, qualquer que seja o fim->Cunha
397(Prosa de Férias)->Cunha
398No recôncavo da praia à beira-mar->Cunha
399Haja ou não deuses, deles somos servos->Cunha
400Se algum dia me suceder que, com uma vida->Cunha
401Cada vez que o meu propósito se ergueu->Cunha
402Hoje, como me oprimisse a sensação do corpo->Cunha
403Os sentimentos depressivos->Cunha
404MARCHA FÚNEBRE->Cunha
405Às vezes, em sonhos distraídos->Cunha
406Fala-se muito em método->Cunha
407Ter opiniões é a melhor prova->Cunha
408... o sagrado instinto de não ter teorias->Cunha
409O vento levantou-se->Cunha
410Como nas horas em que a trovoada se prepara->Cunha
411Em sua essência a vida é monótona->Cunha
412O patrão Vasques. Tenho muitas vezes->Cunha
413Uma só coisa me maravilha mais->Cunha
414Sábio é quem monotoniza a existência->Cunha
415Ah, compreendo! O patrão Vasques é a Vida->Cunha
416Ah, é um erro doloroso e crasso->Cunha
417A personagem individual e imponente->Cunha
418Sou daquelas almas que as mulheres dizem->Cunha
419Que rainha imperiosa guarda->Cunha
420Só uma vez fui verdadeiramente amado->Cunha
421Há um grande cansaço na alma->Cunha
422... um desespero calmo e luminoso->Cunha
423INTERLÚDIO DO ABDICADOR->Cunha
424Com que luxúria (...) e transcendente->Cunha
425Hoje, em um dos devaneios sem propósito->Cunha
426Pedi tão pouco à vida e esse mesmo pouco->Cunha
427Escrevo, triste no meu quarto quieto->Cunha
428Ouvia-me ler os meus versos->Cunha
429A acuidade das minhas sensações->Cunha
430Sou curioso de todos, ávido de tudo->Cunha
431A alma em mim é expressiva e material->Cunha
432Esta tendência carnal->Cunha
433Escrevo com uma grande intensidade->Cunha
434Fluido, ausente, inessencial, perco-me de mim->Cunha
435Ás vezes é tão grande, tão rápida->Cunha
436Tomei por exemplares, na maneira de escrever->Cunha
437Choro sobre as minhas páginas imperfeitas->Cunha
438A leitura dos jornais, sempre penosa->Cunha
439A história nega as coisas certas->Cunha
440Desde o princípio baço do dia quente e falso->Cunha
441Como uma esperança negra->Cunha
442Amo, pelas tardes demoradas de verão->Cunha
443O cansaço de todas as ilusões->Cunha
444Às vezes, quando ergo a cabeça estonteada->Cunha
445A quem, em sonho, como Dis, raptou Prosperina->Cunha
446Tenho diante de mim as duas páginas->Cunha
447Depois que os últimos pingos da chuva->Cunha
448Mais "pensamentos"->Cunha
449SINFONIA DE UMA NOITE INQUIETA->Cunha
450Depois dos dias todos de chuva->Cunha
451...e os lírios nas margens de rios remotos->Cunha
452Às vezes, sem que o espere->Cunha
453O peso de sentir! O peso de ter de sentir->Cunha
454Repudiei sempre que me compreendessem->Cunha
455"Sentir é uma maçada"->Cunha
456A arte livra-nos ilusoriamente da sordidez->Cunha
457Não o amor, mas os arredores->Cunha
458Cristo é uma forma da emoção->Cunha
459De repente, como se um destino mágico->Cunha
460Todos os movimentos da sensibilidade->Cunha
461Não são as paredes reles do meu quarto vulgar->Cunha
462"Ainda que me mate, confiarei nele"...->Cunha
463O orgulho é a certeza emotiva da grandeza própria->Cunha
464O prazer de nos elogiarmos a nós próprios->Cunha
465As causas /modernas/ são->Cunha
466PAISAGEM DE CHUVA (Cheira-me a frio, a mágoa)->Cunha
467O silêncio que sai do som da chuva->Cunha
468Gostaria de estar no campo->Cunha
469Vejo as paisagens sonhadas->Cunha
470E nisto mesmo de as considerar irreais->Cunha
471Os sonhos são como a tradução para uma língua->Cunha
472A literatura, que é a arte casada com o pensamento->Cunha
473Releio, em uma dessas sonolências sem sono->Cunha
474Na minha alma ignóbil e profunda->Cunha
475Tudo se me evapora->Cunha
476Outra vez encontrei um trecho meu->Cunha
477Vi e ouvi ontem um grande homem->Cunha
478...exprimir ao microscópio...->Cunha
479Não tendo que fazer, nem que pensar->Cunha
480Há um cansaço da inteligência abstracta->Cunha
481Senti-me inquieto já->Cunha
482O moço atava os embrulhos de todos os dias->Cunha
483Tudo é absurdo->Cunha
484Releio passivamente, recebendo o que sinto->Cunha
485Penso, muitas vezes, em como eu seria->Cunha
486É legítima toda a violação da lei moral->Cunha
487O céu negro ao fundo do sul do Tejo->Cunha
488Já me cansa a rua->Cunha
489Cantava, em uma voz muito suave->Cunha
490Um hálito de música ou de sonho->Cunha
491Quem sou eu para mim?->Cunha
492Todo o homem de hoje->Cunha
493Duas vezes, naquela minha adolescência->Cunha
494Por mais que pertença, por alma->Cunha
495O sócio capitalista aqui da firma->Cunha
496E, hoje, pensando no que tem sido->Cunha
497O ambiente é a alma das coisas->Cunha
498Conheço, translata, a sensação->Cunha
499Como o gladiador na arena->Cunha
500O gládio de um relâmpago frouxo->Cunha
501Toda a vida da alma humana->Cunha
502Tenho a náusea física da humanidade->Cunha
503PARÁBOLA->Cunha
504O pensamento pode ter elevação->Cunha
505Quantas vezes, presa da superfície->Cunha
506O que, creio, produz em mim->Cunha
507Ergo-me da cadeira com um esforço monstruoso->Cunha
508Se eu vir aquela árvore->Cunha
509FLORESTA->Cunha
510No alto ermo dos montes naturais->Cunha
511Não se subordinar a nada->Cunha
512No nevoeiro leve da manhã de meia-primavera->Cunha
513Há sensações que são sonos->Cunha
514Leve, como uma coisa que começasse->Cunha
515Não sei que vaga carícia->Cunha
516Descobri que penso sempre->Cunha
517As carroças da rua sonsonam->Cunha
518Releio lúcido, demoradamente->Cunha
519Remoinhos, redemoinhos, na futilidade fluida->Cunha
520Meditei hoje, num intervalo de sentir->Cunha
521A metafísica pareceu-me sempre->Cunha
522Reconhecer a realidade como uma forma->Cunha
523Uma vista breve de campo->Cunha
524Viver é ser outro->Cunha
525Durei horas incógnitas->Cunha
526TROVOADA->Cunha
527Há momentos em que tudo cansa->Cunha
528Vivo sempre no presente->Cunha
529O céu do Estio prolongado->Cunha
530Sherlock Holmes morreu para sempre->Cunha
531A vida é para nós o que concebemos nela->Cunha
532O olfacto é uma vista estranha->Cunha
533A vida pode ser sentida como uma náusea->Cunha
534Quando durmo muitos sonhos->Cunha
535Nunca amamos alguém->Cunha
536A miséria da minha condição->Cunha
537Em mim todas as afeições se passam à superfície->Cunha
538A maioria da gente enferma de não saber dizer->Cunha
539Escrevo o que os outros pensam->Cunha
540Que me pesa que ninguém leia o que escrevo?->Cunha
541... a tristeza solene que habita->Cunha
542Se eu pudesse dedicar-me a qualquer coisa->Cunha
543Não creio alto na felicidade dos animais->Cunha
544Considerar todas as coisas que nos acontecem->Cunha
545Não crendo em nada com firmeza->Cunha
546Dar a cada emoção uma personalidade->Cunha
547Passávamos, jovens ainda->Cunha
548Não acredito na paisagem->Cunha
549Era um fim de tarde de outono->Cunha
550Alguns têm na vida um grande sonho->Cunha
551Tenho grandes estagnações->Cunha
552Há muito tempo que não escrevo->Cunha
553Quanto mais avançamos na vida->Cunha
554Quanto mais aprofundamos, com a vida->Cunha
555Outra coisa que ofusca a visão->Cunha
556Só quem nunca pensou->Cunha
557Que milagre nos salvará->Cunha
558Quanto mais alto o homem->Cunha
559Reparando, às vezes, no trabalho literário->Cunha
560Penso se tudo na vida não será a degeneração->Cunha
561Acontece-me às vezes->Cunha
562Muitos têm definido o homem->Cunha
563Sê quem és e mostra-te o que prefiras->Cunha
564Somos morte->Cunha
565Como há quem trabalhe de tédio->Cunha
566Se houvéssemos de buscar um característico->Cunha
567Todo o dia, em toda a sua desolação de nuvens->Cunha
568A alguém que uma vez me interrogou->Cunha
569Tudo se me tornou insuportável, excepto a vida->Cunha
570A ideia de viajar nauseia-me->Cunha
571De qualquer viagem, ainda que pequena->Cunha
572Viajar? Para viajar basta existir->Cunha
573O único viajante com verdadeira alma->Cunha
574Devaneio entre Cascais e Lisboa->Cunha
575Há um sono da atenção voluntária->Cunha
576Se considero com atenção a vida->Cunha
577Estou num dia em que me pesa->Cunha
578Para mim, se considero, pestes, tormentas->Cunha
579Depois que as últimas chuvas se desmontoaram->Cunha
580O momento tem por vezes génio->Cunha
581A FRASE DO DIA->Cunha
582Depois de uma noite mal dormida->Cunha
583A experiência directa é o subterfúgio->Cunha
584Encaro serenamente, sem mais nada->Cunha
585Nas vagas sombras de luz por findar->Cunha
586"De que diabo está você a rir?->Cunha
587Quantas coisas, que temos por certas->Cunha
588Antes que o estio cesse e chegue o outono->Cunha
589Tenho assistido, incógnito, ao desfalecimento->Cunha
590Os sentimentos que mais doem->Cunha
591Desde antes de manhã cedo->Cunha
592Na grande claridade do dia o sossego->Cunha
593Atrás dos primeiros menos-calores do estio->Cunha
594Nuvens... Hoje tenho consciência do céu->Cunha
595Nem se sabe se o que acaba do dia->Cunha
596Fluido, o abandono do dia->Cunha
597Assim como, quer o saibamos quer não->Cunha
598Nos primeiros dias do outono subitamente entrado->Cunha
599As misérias de um homem que sente o tédio->Cunha
600PACIÊNCIAS->Cunha
601... a hiperacuidade, não sei se das sensações->Cunha
602Invejo — mas não sei se invejo->Cunha
603A IMORALIDADE DAS BIOGRAFIAS->Cunha
604O poente está espalhado pelas nuvens soltas->Cunha
605Espaçado, o pestanejar azul-branco->Cunha
606Tenho sido sempre um sonhador irónico->Cunha
607Sim, é o poente->Cunha
608Prefiro a prosa ao verso, como modo de arte->Cunha
609Tudo se penetra. A leitura dos clássicos->Cunha
610O que nos falta — como a todos->Cunha
611Gosto de dizer. Direi melhor: gosto de palavrar->Cunha
612Quem quisesse fazer um catálogo de monstros->Cunha
613A vulgaridade é um lar->Cunha
614O relógio que está lá para trás->Cunha
615Se alguma coisa há que esta vida tem->Cunha
616OMAR->Cunha
617Tão dado como sou ao tédio->Cunha
618A arte consiste em fazer os outros sentir->Cunha
619Cheguei hoje, de repente, a uma sensação->Cunha
620Não me lembro da minha mãe->Cunha
621Escravo do temperamento como das circunstâncias->Cunha
622Quando vim primeiro para Lisboa->Cunha
623Há uma erudição do conhecimento->Cunha
624A renúncia é a libertação->Cunha
625Foi-se hoje embora, disseram que definitivamente->Cunha
626Estou quase convencido de que nunca estou desperto->Cunha
627A vida prática sempre me pareceu->Cunha
628Toda a actividade prática->Cunha
629A velha regra — pensar antes de agir —->Cunha
630A oportunidade é como o dinheiro->Cunha
631O mundo é de quem não sente->Cunha
632Querem todos reformar tudo excepto ao homem->Cunha
633O forte ou se adapta às coisas ou as adapta a si->Cunha
634A humanidade, afinal, não é ninguém->Cunha
635Nada me pesa tanto no desgosto->Cunha
636NOTAS PARA UMA REGRA DE VIDA->Cunha
637Regra é da vida que podemos->Cunha
638Não sei quantos terão contemplado->Cunha
639Há dias em que sobe em mim->Cunha
640Uma das minhas preocupações constantes->Cunha
641Depois que os últimos calores do estio->Cunha
642O que tenho sobretudo é cansaço->Cunha
643Doem-me a cabeça e o universo->Cunha
644Mais que uma vez, ao passear lentamente->Cunha
645Passaram meses sobre o último que escrevi->Cunha
646Sou a sombra de mim mesmo->Cunha
647Grande homem é o que impõe aos outros->Cunha
648Não sei que diga->Cunha
649Há homens que fazem História->Cunha
650O FANTASMA DO PASSADO->Cunha
651Não me causará admiração->Cunha
652A interpretação dos símbolos tem uma geografia->Cunha
653Disse Amiel que uma paisagem é um estado da alma->Cunha
654Barcos que passam na noite->Cunha
655Sinto-me às vezes tocado->Cunha
656Paira-me à superfície do cansaço->Cunha
657Nenhuma ideia inteligente consegue->Cunha
658A mocidade é estúpida e cruel->Cunha
659O que há de bom ou mau em qualquer crença->Cunha
660Nem há maior cansaço que o da antecipação->Cunha
661OMAR KHAYYAM | O pessimismo de Omar Khayyam->Cunha
662Nunca durmo: vivo e sonho->Cunha
663Não é a angústia abstracta do mundo->Cunha
664Tenho dó dos pobres->Cunha
665Nada pesa tanto como o afecto alheio->Cunha
666O mundo exterior existe como um actor->Cunha
667Não sei o que é o tempo->Cunha
668Tudo quanto vive resulta da interacção de duas forças->Cunha
669Não é nos largos campos ou nos jardins->Cunha
670Quanto mais alta a sensibilidade->Cunha
671O calor, como uma roupa invisível->Cunha
672Três dias seguidos de calor sem calma->Cunha
673Depois que o calor cessou->Cunha
674Ninguém compreende outro->Cunha
675Para quem é guiado pelos sentimentos->Cunha
676... o grande Shakespeare que é toda a gente->Cunha
677A vida é uma viagem experimental->Cunha
678Súbdito incoerente de todas as sensações->Cunha
679Por entre a casaria->Cunha
680Na perfeição nítida do dia->Cunha
681Um dos aspectos da desigualdade->Cunha
682A sensação de convalescença->Cunha
683É a última morte do Capitão Nemo->Cunha
684(Storm)->Cunha
685Os classificadores de coisas->Cunha
686Há muito — não sei se há dias->Cunha
687Ninguém ainda definiu->Cunha
688Cheguei àquele ponto em que o tédio->Cunha
689OMAR KHAYYAM | Atinge o extremo doloroso->Cunha
690OMAR KHAYYAM | O tédio de Khayyam não é o tédio->Cunha
691Quedar-nos-emos indiferentes à verdade->Cunha
692Para além destas coisas do mundo profano->Cunha
693Depois que o fim dos astros esbranqueceu->Cunha
694Não conheço prazer como o dos livros->Cunha
695Escrever é esquecer->Cunha
696O próprio escrever perdeu a doçura para mim->Cunha
697O curioso facto de que todos os grandes construtivos->Cunha
698Tive sempre uma repugnância quase física->Cunha
699O ter tocado nos pés de Cristo->Cunha
700Névoa ou fumo?->Cunha
701Tudo isso é palavras e aparência->Cunha
702Caminhávamos, juntos e separados->Cunha
703Tudo quanto de desagradável nos sucede->Cunha
704Desde que, conforme posso->Cunha
705Viver uma vida desapaixonada e culta->Cunha
706Quem tenha lido as páginas deste livro->Cunha
707Depois que as últimas chuvas deixaram o céu->Cunha
708Penso às vezes que nunca sairei da Rua dos Douradores->Cunha
709Tudo quanto não é a minha alma->Cunha
710A vida, para a maioria dos homens->Cunha
711Pasmo sempre quando acabo qualquer coisa->Cunha
712Não sei porquê — noto-o subitamente->Cunha
713Fazer uma obra e reconhecê-la má depois de feita->Cunha
714Considerar a nossa maior angústia->Cunha
715Passei entre eles estrangeiro->Cunha
716Penso às vezes, com um deleite triste->Cunha
717As frases que nunca escreverei->Cunha
718As coisas mais simples->Cunha
719Há sossegos do campo na cidade->Cunha
720Floresce alto na solidão nocturna->Cunha
721Dizem que o tédio é uma doença->Cunha
722Há mágoas íntimas que não sabemos->Cunha
723Todos aqueles acasos infelizes->Cunha
724Ficções do interlúdio, cobrindo coloridamente->Cunha
725Há quanto tempo não escrevo!->Cunha
726Surge dos lados do Oriente->Cunha
727... e desnivela-se em conglomerados de sombra->Cunha
728Diana não é a Lua->Cunha
729Lento, no luar lá fora da noite lenta->Cunha
730Em baixo, afastando-se do alto->Cunha
731Lunar Scene->Cunha
732Sossego enfim->Cunha
733Quando o estio entra entristeço->Cunha
734...um azul esbranquiçado de verde nocturno->Cunha
735(Luares)->Cunha
736Entrei no barbeiro no modo do costume->Cunha
737Quando vivemos constantemente no abstracto->Cunha
738Desde que possamos considerar este mundo->Cunha
739Atingir, no estado místico->Cunha
740Em qualquer espírito, que não seja disforme->Cunha
741Prefácio Geral a FICÇÕES DO INTERLÚDIO | Dividiu Aristóteles a poesia em lírica->Cunha
742Prefácio Geral a FICÇÕES DO INTERLÚDIO | Referem os astrólogos->Cunha
743Prefácio Geral a FICÇÕES DO INTERLÚDIO | Umas figuras insiro em contos->Cunha
744Prefácio Geral a FICÇÕES DO INTERLÚDIO | Nestes desdobramentos de personalidade->Cunha
745Prefácio Geral a FICÇÕES DO INTERLÚDIO | A nossa ansia de verdade->Cunha
746Prefácio Geral a FICÇÕES DO INTERLÚDIO | ... o traço constante de uma vida dispersa->Cunha
747NOTAS | A organização do livro deve basear-se->Cunha
748NOTAS | Reunir mais tarde, em um livro separado->Cunha