Edição Virtual: Tste do Jogo de Classificação


Editores: André Silvestre, Gonçalo Marques, João Nogueira

Taxonomia: Tste do Jogo de Classificação

568 Fragmentos:

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Número
Título
Categoria
Usa Edições
PREFÁCIO->Zenith
PREFÁCIO | Ele mobilara->Zenith
1Nasci em um tempo->Zenith
2Tenho que escolher o que detesto->Zenith
3Amo, pelas tardes demoradas de verão->Zenith
4... e do alto da majestade de todos os sonhos->Zenith
5Tenho diante de mim as duas páginas->Zenith
6Pedi tão pouco à vida->Zenith
7Hoje, em um dos devaneios sem propósito->Zenith
8O patrão Vasques->Zenith
9Ah, compreendo!->Zenith
10E assim sou, fútil e sensível->Zenith
11LITANIA->Zenith
12Invejo — mas não sei se invejo —->Zenith
13A miséria da minha condição->Zenith
14Saber que será má a obra->Zenith
15Conquistei, palmo a pequeno palmo->Zenith
16Devaneio entre Cascais e Lisboa Introspeção
->Zenith
17São horas talvez de eu fazer->Zenith
18Encaro serenamente->Zenith
19No recôncavo da praia à beira-mar->Zenith
20Várias vezes, no decurso da minha vida->Zenith
21Haja ou não deuses->Zenith
22Escrevo com uma estranha mágoa->Zenith
23ABSURDO->Zenith
24Hoje, como me oprimisse a sensação do corpo->Zenith
25É uma oleografia sem remédio->Zenith
26Dar a cada emoção uma personalidade->Zenith
27A literatura, que é a arte casada com o pensamento->Zenith
28Um hálito de música ou de sonho->Zenith
29Depois que os últimos pingos da chuva->Zenith
30Reconheço, não sei se com tristeza->Zenith
31O relógio que está lá para trás->Zenith
32SINFONIA DE UMA NOITE INQUIETA->Zenith
33Nos primeiros dias do outono subitamente entrado->Zenith
34Penso às vezes que nunca sairei->Zenith
35... e um profundo e tediento desdém->Zenith
36Não são as paredes reles do meu quarto vulgar->Zenith
37INTERVALO DOLOROSO [Coisa arrojada]->Zenith
38Invejo a todas as pessoas o não serem eu->Zenith
39De repente, como se um destino->Zenith
40Sinto-me às vezes tocado->Zenith
41O silêncio que sai do som da chuva espalha-se->Zenith
42Não compreendo senão como uma espécie de falta->Zenith
43Há um cansaço da inteligência abstracta->Zenith
44Há um sono da atenção voluntária->Zenith
45Viver uma vida desapaixonada e culta->Zenith
46Releio passivamente, recebendo o que sinto->Zenith
47... no desalinho triste das minhas emoções->Zenith
48Para compreender, destruí-me->Zenith
49O isolamento talhou-me à sua imagem e semelhança->Zenith
50Espaçado, o pestanejar azul branco->Zenith
51O céu negro ao fundo do sul do Tejo->Zenith
52O vento levantou-se->Zenith
53Quando, como uma noite de tempestade->Zenith
54A personagem individual e imponente->Zenith
55Por mais que pertença, por alma->Zenith
56O sócio capitalista aqui da firma->Zenith
57E, hoje, pensando no que tem sido a minha vida->Zenith
58O ambiente é a alma das coisas->Zenith
59Cada vez que o meu propósito se ergueu->Zenith
60INTERVALO DOLOROSO [Se me perguntardes]->Zenith
61É nobre ser tímido, ilustre não saber agir->Zenith
62Tenho a náusea física da humanidade vulgar->Zenith
63Toda a vida da alma humana é um movimento->Zenith
64Choro sobre as minhas páginas imperfeitas->Zenith
65Aquela divina e ilustre timidez->Zenith
66ENCOLHER DE OMBROS->Zenith
67Quantas vezes, presa da superfície e do bruxedo->Zenith
68O cansaço de todas as ilusões->Zenith
69Chove muito, mais, sempre mais->Zenith
70Quando outra virtude não haja em mim->Zenith
71Aquilo que, creio, produz em mim->Zenith
72Disse Amiel que uma paisagem é um estado da alma->Zenith
73No alto ermo dos montes naturais->Zenith
74TROVOADA->Zenith
75Para sentir a delícia e o terror da velocidade->Zenith
76Penso às vezes com um agrado->Zenith
77Muitas vezes para me entreter->Zenith
78Há sensações que são sonos->Zenith
79Leve, como uma coisa que começasse->Zenith
80INTERVALO DOLOROSO [Tudo me cansa]->Zenith
81As carroças da rua ronronam->Zenith
82Não sei que vaga carícia->Zenith
83Remoinhos, redemoinhos, na futilidade fluida->Zenith
84Meditei hoje, num intervalo de sentir->Zenith
85Reparando às vezes no trabalho literário->Zenith
86Penso se tudo na vida não será a degeneração->Zenith
87A metafísica pareceu-me sempre->Zenith
88Onde está Deus, mesmo que não exista?->Zenith
89A única atitude digna de um homem superior->Zenith
90Reconhecer a realidade como uma forma da ilusão->Zenith
91Uma vista breve de campo->Zenith
92Eu nunca fiz senão sonhar->Zenith
93Em mim foi sempre menor a intensidade->Zenith
94Viver é ser outro.->Zenith
95Durei horas incógnitas->Zenith
96Vejo as paisagens sonhadas->Zenith
97O verdadeiro sábio->Zenith
98Acordei hoje muito cedo->Zenith
99Há momentos em que tudo cansa->Zenith
100Vivo sempre no presente->Zenith
101Se a nossa vida fosse um eterno estar-à-janela->Zenith
102A vida é para nós o que concebemos nela->Zenith
103Cultivo o ódio à acção como uma flor de estufa->Zenith
104Nenhuma ideia brilhante consegue entrar->Zenith
105ESTÉTICA DA ABDICAÇÃO->Zenith
106Às vezes, quando ergo a cabeça->Zenith
107Sou daquelas almas que as mulheres dizem que amam->Zenith
108A vida pode ser sentida como uma náusea->Zenith
109Sobra silêncio escuro lividamente->Zenith
110Quando durmo muitos sonhos->Zenith
111Todo o homem de hoje->Zenith
112Nunca amamos alguém->Zenith
113Dois, três dias de semelhança->Zenith
114ESTÉTICA DO ARTIFÍCIO->Zenith
115Assim organizar a nossa vida->Zenith
116Escrever é esquecer->Zenith
117A maioria da gente enferma->Zenith
118Que me pesa que ninguem leia o que escrevo?->Zenith
119Foi sempre com desgosto que li->Zenith
120Aquela malícia incerta e quase imponderável->Zenith
121Como todo o indivíduo de grande mobilidade->Zenith
122A ideia de viajar nauseia-me->Zenith
123Sou curioso de todos, ávido de tudo->Zenith
124(Chapter on Indifference or something like that)->Zenith
125Não fizeram, Senhor, as vossas naus->Zenith
126Tenho grandes estagnações->Zenith
127Não me indigno, porque a indignação->Zenith
128Repudiei sempre que me compreendessem->Zenith
129O moço atava os embrulhos de todos os dias->Zenith
130Penso, muitas vezes, em como eu seria->Zenith
131Não tendo que fazer, nem que pensar em fazer->Zenith
132Quanto mais contemplo o espectáculo do mundo->Zenith
133...o mundo, monturo de forças instintivas->Zenith
134Busco-me e não me encontro->Zenith
135As coisas mais simples, mais realmente simples->Zenith
136O peso de sentir!->Zenith
137... a hiperacuidade não sei se das sensações->Zenith
138Há uma erudição do conhecimento->Zenith
139Há muito tempo que não escrevo->Zenith
140Acontece-me às vezes, e sempre que acontece->Zenith
141PAISAGEM DE CHUVA [Em cada pingo]->Zenith
142O que há de mais reles nos sonhos->Zenith
143Tenho mais pena dos que sonham o provável->Zenith
144Depois dos dias todos de chuva->Zenith
145Quanto mais alto o homem->Zenith
146Alguns têm na vida um grande sonho->Zenith
147Todo esforço, qualquer que seja->Zenith
148O homem perfeito do pagão->Zenith
149Muitos têm definido o homem->Zenith
150A persistência instintiva da vida->Zenith
151Lento, no luar lá fora da noite lenta Insónia
->Zenith
152Pasmo sempre quando acabo qualquer coisa->Zenith
153Ergo-me da cadeira com um esforço monstruoso->Zenith
154Quem sou eu para mim?->Zenith
155Como há quem trabalhe de tédio->Zenith
156Que rainha imprecisa guarda ao pé dos seus lagos->Zenith
157Criar dentro de mim um Estado->Zenith
158A quem, embora em sonho,->Zenith
159Duas vezes, naquela minha adolescência->Zenith
160Todo o dia, em toda a sua desolação->Zenith
161Nada me pesa tanto no desgosto->Zenith
162Tudo quanto de desagradável nos sucede na vida->Zenith
163A experiência directa é o subterfúgio->Zenith
164A inacção consola de tudo->Zenith
165Tudo quanto não é a minha alma é para mim->Zenith
166Se considero com atenção a vida->Zenith
167Estou num dia em que me pesa->Zenith
168... E eu, que odeio a vida com timidez->Zenith
169Releio lúcido, demoradamente->Zenith
170Depois que as últimas chuvas passaram->Zenith
171Uma só coisa me maravilha mais do que a estupidez->Zenith
172A ladeira leva ao moinho->Zenith
173O sonho é a pior das drogas->Zenith
174Depois de uma noite mal dormida->Zenith
175Quando nasceu a geração, a que pertenço->Zenith
176A ESTALAGEM DA RAZÃO->Zenith
177Teorias metafísicas que possam dar-nos->Zenith
178Somos morte. Isto, que consideramos vida->Zenith
179O instinto infante da humanidade->Zenith
180Se algum dia me suceder que->Zenith
181Nas vagas sombras de luz->Zenith
182INTERVALO [Antefalhei a vida]->Zenith
183Desde o princípio baço do dia quente->Zenith
184Antes que o estio cesse e chegue o outono->Zenith
185INTERVALO [Esta hora horrorosa]->Zenith
186Prouvera aos deuses->Zenith
187A tragédia principal da minha vida->Zenith
188O homem vulgar, por mais dura que lhe seja a vida->Zenith
189DIA DE CHUVA->Zenith
190Qualquer deslocamento das horas usuais->Zenith
191Penso às vezes, com um deleite triste->Zenith
192Três dias seguidos de calor sem calma->Zenith
193Tenho assistido, incógnito->Zenith
194Há um grande cansaço na alma do meu coração->Zenith
195Há criaturas que sofrem realmente->Zenith
196Os sentimentos que mais doem->Zenith
197Sinto o tempo com uma dor enorme->Zenith
198PROSA DE FÉRIAS->Zenith
199A doçura de não ter família nem companhia->Zenith
200A vulgaridade é um lar->Zenith
201Desde antes de manhã cedo->Zenith
202Atrás dos primeiros menos-calores do estio->Zenith
203Nem se sabe se o que acaba do dia->Zenith
204Nuvens... Hoje tenho consciência do céu->Zenith
205Fluido, o abandono do dia->Zenith
206FLORESTA->Zenith
207Quantas coisas, que temos por certas ou justas->Zenith
208Assim como, quer o saibamos quer não->Zenith
209Colaborar, ligar-se, agir->Zenith
210ESTÉTICA DO DESALENTO [Publicar-se — socialização de si próprio]->Zenith
211O entusiasmo é uma grosseria->Zenith
212No que somos e no que queremos->Zenith
213Tudo se me evapora->Zenith
214Outra vez encontrei um trecho meu->Zenith
215Tenho as opiniões mais desencontradas->Zenith
216O poente está espalhado pelas nuvens soltas->Zenith
217Todos os movimentos da sensibilidade->Zenith
218Sou mais velho que o Tempo Perceção temporal e do mundo
->Zenith
219Esse lugar activo de sensações->Zenith
220INTERVALO DOLOROSO [Sonhar, para quê?]->Zenith
221Tenho sido sempre um sonhador irónico->Zenith
222Como nos dias em que trovoada se prepara->Zenith
223O gládio de um relâmpago frouxo->Zenith
224... esse episódio da imaginação->Zenith
225Sim, é o poente->Zenith
226Com que luxúria ☐ transcendente eu->Zenith
227Prefiro a prosa ao verso->Zenith
228Tudo se penetra->Zenith
229Ler é sonhar pela mão de outrem->Zenith
230A arte é um esquivar-se a agir->Zenith
231Fazer uma obra e reconhecê-la->Zenith
232Quanto mais avançamos na vida->Zenith
233... a tristeza solene que habita em todas as coisas->Zenith
234Podemos morrer se apenas amámos->Zenith
235Só uma vez fui verdadeiramente amado->Zenith
236Não se subordinar a nada->Zenith
237Quando criança eu apanhava->Zenith
238Nenhum prémio certo tem a virtude->Zenith
239Cansamo-nos de tudo, excepto de compreender->Zenith
240PAISAGEM DE CHUVA [Toda a noite]->Zenith
241SONHO TRIANGULAR [A luz tornara-se]->Zenith
242À parte aqueles sonhos vulgares->Zenith
243Quem quisesse fazer um catálogo de monstros->Zenith
244Ser major reformado parece-me uma coisa ideal->Zenith
245A alma humana é vítima->Zenith
246Considerar todas as coisas->Zenith
247A vida prática sempre me pareceu->Zenith
248Da minha abstenção de colaborar->Zenith
249Desde o meio do século dezoito->Zenith
250Mesmo que eu quisesse criar->Zenith
251FRAGMENTOS DE UMA AUTOBIOGRAFIA | Do estudo da metafísica->Zenith
251FRAGMENTOS DE UMA AUTOBIOGRAFIA | O desgosto de não encontrar nada->Zenith
251FRAGMENTOS DE UMA AUTOBIOGRAFIA | O meu hábito vital da descrença->Zenith
251FRAGMENTOS DE UMA AUTOBIOGRAFIA | Primeiro entretiveram-me->Zenith
252Pensar, ainda assim, é agir->Zenith
253... o sagrado instinto de não ter teorias->Zenith
254Mais que uma vez, ao passear lentamente->Zenith
255Se alguma coisa há que esta vida tem->Zenith
256Tive sempre uma repugnância->Zenith
257O pensamento pode ter elevação->Zenith
258O ter tocado nos pés de Cristo->Zenith
259Gosto de dizer->Zenith
260A arte consiste em fazer os outros sentir->Zenith
261Em mim todas as afeições se passam à superfície->Zenith
262Cheguei hoje, de repente->Zenith
263Tão dado como sou ao tédio->Zenith
264Conheço, translata, a sensação de ter comido->Zenith
265A ideia de viajar seduz-me->Zenith
266Quando vim primeiro para Lisboa->Zenith
267É a última morte do Capitão Nemo->Zenith
268O olfacto é uma vista estranha->Zenith
269Ter já lido os Pickwick Papers->Zenith
270A arte livra-nos ilusoriamente da sordidez de sermos->Zenith
271Não o amor, mas os arredores é que vale a pena->Zenith
272Cristo é uma forma da emoção->Zenith
273A história nega as coisas certas->Zenith
274Ah, é um erro doloroso e crasso->Zenith
275O governo do mundo começa em nós mesmos->Zenith
276Uma opinião é uma grosseria->Zenith
277Tudo ali é quebrado, anónimo e impertencente->Zenith
278A maioria dos homens->Zenith
279Foi-se hoje embora, disseram que definitivamente->Zenith
280Ó noite onde as estrelas mentem luz->Zenith
281Primeiro é um som que faz um outro som->Zenith
282Depois que o fim dos astros esbranqueceu->Zenith
283A liberdade é a possibilidade do isolamento->Zenith
284Não toquemos na vida nem com as pontas dos dedos->Zenith
285Estou quase convencido de que nunca estou desperto->Zenith
286Passávamos, jovens ainda, sob as árvores altas->Zenith
287Adoramos a perfeição, porque a não podemos ter->Zenith
288A habilidade em construir sonhos complexos->Zenith
289Se eu tivesse escrito o Rei Lear->Zenith
290As frases que nunca escreverei->Zenith
291Se houvesse na arte o mister de aperfeiçoador->Zenith
292Tudo quanto é acção, seja a guerra ou o raciocínio->Zenith
293INTERVALO DOLOROSO [Como alguém cujos olhos]->Zenith
294O dinheiro, as crianças, os doidos->Zenith
295O dinheiro é belo, porque é uma libertação->Zenith
296A mania do absurdo e do paradoxo->Zenith
297A reductio ad absurdum é->Zenith
298Tudo é absurdo->Zenith
299Cada vez que viajo, viajo imenso->Zenith
300SONHO TRIANGULAR [No meu sonho]->Zenith
301A única maneira de teres sensações novas->Zenith
302Descobri que penso sempre->Zenith
303O mundo é de quem não sente->Zenith
304A fé é o instinto da acção->Zenith
305Quantas vezes, no decurso dos mundos->Zenith
306Pertenço a uma geração que herdou a descrença->Zenith
307ESTÉTICA DO DESALENTO [Já que não podemos extrair]->Zenith
308À minha incapacidade de viver->Zenith
309O prazer de nos elogiarmos->Zenith
310Minha alma é uma orquestra oculta->Zenith
311Às vezes, sem que o espere->Zenith
312Há dias em que cada pessoa que encontro->Zenith
313Irrita-me a felicidade de todos estes homens->Zenith
314Desejaria construir um código de inércia->Zenith
315Perder tempo comporta uma estética->Zenith
316Um quietismo estético da vida->Zenith
317Uma das minhas preocupações constantes->Zenith
318..., barcos que passam na noite->Zenith
319Reconheço hoje que falhei->Zenith
320Depois que os últimos calores do estio->Zenith
321A oportunidade é como o dinheiro->Zenith
322Por fácil que seja, todo o gesto representa->Zenith
323...a chuva caía ainda triste->Zenith
324Saber não ter ilusões->Zenith
325Ficções do interlúdio->Zenith
326De resto eu não sonho, eu não vivo->Zenith
327Na grande claridade do dia->Zenith
328Junta as mãos, põe-as entre as minhas->Zenith
329Pensaste já, ó Outra, quão invisíveis somos->Zenith
330Visto que talvez nem tudo seja falso->Zenith
331Doem-me a cabeça e o universo->Zenith
332... O pasmo que me causa a minha capacidade->Zenith
333Nenhum problema tem solução->Zenith
334Passaram meses sobre o último que escrevi->Zenith
335"Sentir é uma maçada"->Zenith
336Não sei quantos terão contemplado->Zenith
337O que tenho sobretudo é cansaço->Zenith
338Sempre me tem preocupado->Zenith
339Paira-me à superfície do cansaço->Zenith
340Não acredito na paisagem->Zenith
341Na minha alma ignóbil e profunda registo->Zenith
342Nunca durmo: vivo e sonho->Zenith
343UM DIA (zig-zag)->Zenith
344GLORIFICAÇÃO DAS ESTÉREIS->Zenith
345Eu não sonho possuir-te->Zenith
346As coisas sonhadas só têm o lado de cá->Zenith
347CARTA PARA NÃO MANDAR->Zenith
348Nada pesa tanto como o afecto alheio->Zenith
349A mais vil de todas as necessidades->Zenith
350Não sei o que é o tempo->Zenith
351PACIÊNCIAS->Zenith
352Não é nos largos campos ou nos jardins->Zenith
353A manhã, meio fria, meio morna->Zenith
354O calor, como uma roupa invisível->Zenith
355Senti-me inquieto já->Zenith
356Depois que o calor cessou->Zenith
357Regra é da vida que podemos->Zenith
358Vi e ouvi ontem um grande homem->Zenith
359Ninguém compreende outro->Zenith
360Comparados com os homens simples e autênticos->Zenith
361A procura da verdade->Zenith
362É legítima toda a violação da lei moral->Zenith
363Nós não podemos amar, filho->Zenith
364Eu não possuo o meu corpo->Zenith
365A loucura chamada afirmar->Zenith
366Paisagens inúteis como aquelas que dão a volta->Zenith
367... e os crisântemos adoecem a sua vida->Zenith
368E os diálogos nos jardins fantásticos->Zenith
369Nesta era metálica dos bárbaros->Zenith
370Nunca deixo saber aos meus sentimentos->Zenith
371APOTEOSE DO ABSURDO->Zenith
372Todo o pensamento->Zenith
373A vida é uma viagem experimental->Zenith
374Na perfeição nítida do dia->Zenith
375O campo é onde não estamos->Zenith
376A leve embriaguez da febre ligeira->Zenith
377A sensação de convalescença->Zenith
378Os classificadores de coisas->Zenith
379Já me cansa a rua->Zenith
380Há muito — não sei se há dias, se há meses->Zenith
381Ninguém ainda definiu->Zenith
382Cheguei àquele ponto em que o tédio->Zenith
383O mundo exterior existe->Zenith
384... e tudo é uma doença incurável->Zenith
385Névoa ou fumo?->Zenith
386Caminhávamos, juntos e separados->Zenith
387Suponho que seja o que chamam um decadente->Zenith
388Tornar puramente literária a receptividade->Zenith
389O lema que hoje mais requeiro para definição->Zenith
390Saber ser supersticioso->Zenith
391Desde que, conforme posso->Zenith
392O povo é bom tipo->Zenith
393... reles como os fins da vida que vivemos->Zenith
394E assim como sonho, raciocino se quiser->Zenith
395De suave e aérea a hora era uma ara onde orar->Zenith
396Depois que as últimas chuvas deixaram o céu->Zenith
397Por entre a casaria, em intercalações de luz e sombra->Zenith
398Tenho por intuição que para as criaturas como eu->Zenith
399Como Diógenes a Alexandre->Zenith
400Com um charuto caro->Zenith
401Criei para mim, fausto de um opróbrio->Zenith
402Poder reencarnar numa pedra->Zenith
403Não me encontro um sentido->Zenith
404Enrolar o mundo à roda dos nossos dedos->Zenith
405A vida, para a maioria dos homens->Zenith
406Não creio alto na felicidade dos animais->Zenith
407Deus criou-me para criança->Zenith
408Cantava, em uma voz muito suave->Zenith
409Não sei porquê — noto-o subitamente->Zenith
410Sempre que podem, sentam-se->Zenith
411O orgulho é a certeza emotiva da grandeza própria->Zenith
412INTERVALO DOLOROSO [Nem no orgulho tenho consolação]->Zenith
413Viver do sonho e para o sonho->Zenith
414Mas as paisagens sonhadas são apenas fumos->Zenith
415As figuras imaginárias têm mais relevo->Zenith
416Às vezes, nos meus diálogos comigo->Zenith
417Não conheço prazer como o dos livros->Zenith
418Detesto a leitura->Zenith
419Coisas de nada, naturais da vida->Zenith
420MARCHA FÚNEBRE [Figuras heriáticas, de hierarquias ignotas]->Zenith
421A VIAGEM NA CABEÇA->Zenith
422Surge dos lados do oriente->Zenith
423São cetins prolixos, púrpuras perplexas->Zenith
424Todos os dias acontecem no mundo coisas->Zenith
425O próprio sonho me castiga->Zenith
426Considerar a nossa maior angústia->Zenith
427Meus sonhos: Como me crio->Zenith
428ESTÉTICA DA INDIFERENÇA->Zenith
429Em todos os lugares da vida->Zenith
430Tendo visto com que lucidez->Zenith
431Uma das grandes tragédias da minha vida->Zenith
432Escravo do temperamento->Zenith
433Passei entre eles estrangeiro->Zenith
434(Luares)->Zenith
435... e desnivela-se em conglomerados de sombra->Zenith
436[PAISAGEM DE] CHUVA [E, por fim — vejo-o]->Zenith
437Há sossegos do campo na cidade->Zenith
438Um azul esbranquiçado de verde nocturno->Zenith
439... a acuidade dolorosa das minhas sensações->Zenith
440O céu do estio prolongado todos os dias->Zenith
441Floresce alto na solidão nocturna->Zenith
442Releio, em uma destas sonolências sem sono->Zenith
443Que de Infernos e Purgatórios->Zenith
444Tudo se me tornou insuportável->Zenith
445Dizem que o tédio é uma doença de inertes->Zenith
446OMAR KHAYYAM [O tédio de Khayyam]->Zenith
447Quedar-nos-emos indiferentes à verdade->Zenith
448OMAR KHAYYAM [Omar tinha uma personalidade]->Zenith
449Há mágoas íntimas que não sabemos distinguir->Zenith
450Como uma esperança negra->Zenith
451Viajar? Para viajar basta existir->Zenith
452O único viajante com verdadeira alma->Zenith
453Do terraço deste café->Zenith
454A leitura dos jornais->Zenith
455Todos aqueles acasos infelizes da nossa vida->Zenith
456Há quanto tempo não escrevo!->Zenith
457As coisas modernas são->Zenith
458No nevoeiro leve da manhã de meia-primavera->Zenith
459Gostaria de estar no campo->Zenith
460Quanto mais alta a sensibilidade->Zenith
461Sabendo como as coisas mais pequenas->Zenith
462Mas a exclusão, que me impus->Zenith
463Sossego enfim->Zenith
464Quem tenha lido as páginas deste livro->Zenith
465Quando o estio entra entristeço->Zenith
466O homem não deve poder ver a sua própria cara->Zenith
467Ouviu-me ler os meus versos->Zenith
468Quando vivemos constantemente no abstracto->Zenith
469O próprio escrever perdeu a doçura para mim->Zenith
470Falar é ter demasiada consideração pelos outros->Zenith
471Desde que possamos considerar este mundo->Zenith
472Atingir, no estado místico->Zenith
473Em qualquer espírito->Zenith
474UM DIA->Zenith
475"De que é que você se está a rir?"->Zenith
476Parecerá a muitos que este meu diário->Zenith
477...e os lírios nas margens de rios remotos->Zenith
478(lunar scene)->Zenith
479Em baixo, afastando-se do alto->Zenith
480Alastra ante meus olhos saudosos->Zenith
481Entrei no barbeiro no modo do costume->Zenith
482A DIVINA INVEJA->Zenith
483CARTA->Zenith
484CASCATA->Zenith
485CENOTÁFIO->Zenith
486CONSELHOS ÀS MALCASADAS | Livrai-vos sobretudo de cultivar->Zenith
486CONSELHOS ÀS MALCASADAS | Minhas queridas discípulas->Zenith
486CONSELHOS ÀS MALCASADAS | Proponho-me ensinar-lhes->Zenith
487DECLARAÇÃO DE DIFERENÇA->Zenith
488DIÁRIO AO ACASO->Zenith
489DIÁRIO LÚCIDO->Zenith
490EDUCAÇÃO SENTIMENTAL->Zenith
491EXAME DE CONSCIÊNCIA->Zenith
492LAGOA DA POSSE | A posse é para meu pensar uma lagoa absurda->Zenith
492LAGOA DA POSSE | Nada se penetra, nem átomos, nem almas->Zenith
493LENDA IMPERIAL->Zenith
494MANEIRA DE BEM SONHAR | Adia tudo->Zenith
494MANEIRA DE BEM SONHAR | Com este sonhar tanto->Zenith
494MANEIRA DE BEM SONHAR | Cuidarás primeiro->Zenith
495MANEIRA DE BEM SONHAR NOS METAFÍSICOS->Zenith
496MARCHA FÚNEBRE [Que faz cada um]->Zenith
497MARCHA FÚNEBRE PARA O REI LUÍS SEGUNDO DA BAVIERA | Hoje, mais demorada do que nunca->Zenith
497MARCHA FÚNEBRE PARA O REI LUÍS SEGUNDO DA BAVIERA | Senhor Rei do Desapego->Zenith
498MÁXIMAS->Zenith
499MILÍMETROS->Zenith
500NA FLORESTA DO ALHEAMENTO->Zenith
501NOSSA SENHORA DO SILÊNCIO | A minha vida é tão triste->Zenith
501NOSSA SENHORA DO SILÊNCIO | E se acaso falo com alguém->Zenith
501NOSSA SENHORA DO SILÊNCIO | Esplendor do nada, nome do abismo->Zenith
501NOSSA SENHORA DO SILÊNCIO | Rezo a ti o meu amor->Zenith
501NOSSA SENHORA DO SILÊNCIO | Tu não és mulher->Zenith
501NOSSA SENHORA DO SILÊNCIO | Tu és do sexo das formas sonhadas->Zenith
501NOSSA SENHORA DO SILÊNCIO | Às vezes quando, abatido e humilde->Zenith
502O AMANTE VISUAL | Anteros->Zenith
502O AMANTE VISUAL | Nem em torno dessas figuras->Zenith
503O MAJOR->Zenith
504O RIO DA POSSE->Zenith
505O SENSACIONISTA->Zenith
506PASTORAL DE PEDRO->Zenith
507PERISTILO | Correm rios, rios eternos->Zenith
507PERISTILO | Farei do sonhar-te o ser poeta->Zenith
507PERISTILO | Tu não existes, eu bem sei->Zenith
507PERISTILO | Às horas em que a paisagem->Zenith
508SENTIMENTO APOCALÍPTICO->Zenith
509SINFONIA DA NOITE INQUIETA->Zenith
510UMA CARTA | Eu não saberia->Zenith
510UMA CARTA | Há um vago número->Zenith
511VIAGEM NUNCA FEITA | E assim escondo-me->Zenith
511VIAGEM NUNCA FEITA | Foi por um crepúsculo de vago outono->Zenith
511VIAGEM NUNCA FEITA | Não desembarcar não tem cais->Zenith
511VIAGEM NUNCA FEITA | — Naufrágios? Não, nunca tive nenhum->Zenith
512VIA LÁCTEA | ...com meneios de frase->Zenith
512VIA LÁCTEA | Em mim o que há de primordial->Zenith
513O meu conhecimento com Vicente Guedes->Zenith
514... este livro suave->Zenith
515As misérias de um homem que sente o tédio->Zenith
516E para ti, ó Morte->Zenith
517Trazei vós o pálio de ouro e morte->Zenith
518Luís II — end of 2 | ... e baixada a ponte levadiça->Zenith
519O homem magro sorriu desleixadamente->Zenith
520(cópia duma carta para Pretória) | Eu tenho passado bem de saúde->Zenith
521Mais "pensamentos" | Dia de Natal->Zenith
522AMORES CRUÉIS->Zenith
523AMORES COM A CHINESA DE UMA CHÁVENA DE PORCELANA Amor sem fronteiras
->Zenith
524A SOCIEDADE EM QUE EU VIVO->Zenith
525Há uma técnica do sonho->Zenith
526Sensações nascem analisadas->Zenith
527Um outro tedio, mais morno->Zenith
528Súbdito incoerente de todas as sensações->Zenith
529... como uma criança que pára de correr->Zenith
530...exprimir ao microscópio->Zenith
531A Coroada de Rosas->Zenith
532A João de Lebre e Lima, em 3 de Maio de 1914->Zenith
533A Armando Cortes-Rodrigues, em 2 de Setembro de 1914->Zenith
534A Armando Cortes-Rodrigues, em 4 de Outubro de 1914->Zenith
535A Armando Cortes-Rodrigues, em 19 de Novembro de 1914->Zenith
536A João Gaspar Simões, em 28 de Julho de 1932->Zenith
537A Adolfo Casais Monteiro, em 13 de Janeiro de 1935->Zenith
538Nota para as edições próprias->Zenith
539L.do D. (nota)->Zenith
540Do Prefácio às FICÇÕES DO INTERLÚDIO | Nestes desdobramentos de personalidade->Zenith
540Do Prefácio às FICÇÕES DO INTERLÚDIO | Umas figuras insiro em contos->Zenith
541«Ideias metafísicas do Livro do Desassossego»->Zenith