E para ti, ó Morte, vá a nossa alma e a nossa crença, a nossa esperança e a nossa saudação!
Senhora das Últimas Coisas, Nome Carnal do Mistério e do Abismo — alenta e consola quem te busca, sem te ousar procurar!
Senhora da Consolação, Lago ao luar sereno entre rochedos, longe da lama e da poluição da Vida!
Virgem-Mãe do Mundo absurdo, forma do Caos incompreendido, alastra e estende o teu reino sobre todas as coisas — sobre as flores que pressentem que murcham, sobre as feras que tropeçam de velhas, sobre as almas que nasceram penando entre o erro e a ilusão da Vida!
A vida, espiral do Nada, infinitamente ansiosa por o que não pode haver.