Com que luxuria
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Com que luxuria e transcendente eu,
ás vezes, passeando ∧de noite nas ruas da cidade
e fitando, de dentro d'alma, as li-
nhas dos edificios, as differenças das
∧construcções, as minuciosidades da sua archi-
tectura, a luz em algumas janellas, os vasos
com plantas ∧fazendo irregularidades nas saccadas — contemplando tudo isto, digo, com
que gôso de intuição me subia ∧aos ∧labios
∧da consciencia este grito ∧da redempção: mas
nada d'isto é real ∧existe!
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Uma tradução pode valer muito.
Será preciso lembrar-lhe que a chamada
Versão Authorizada da Biblia é um dos
classicos da lingua ingleza? Se essa tra-
dução — a mais bella do mundo —
não fôsse tão bella quantos crentes
não teriam perdido as egrejas da sua
patria? Se fôsse uma reles cousa no
genero da Vulgata? Dolorosa idéa conso-
ladora que nos assoma á mente em
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pergunta ∧interrogação: quantos crentes deve a Ingla-
terra ao estylo da Versão Authorizada?
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Se tudo o que espero mallograr, resta-me
a esperança de ir para o campo
plantar batatas á sombra do ideal.
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Quando o meu amigo A. S.
se pseudonyma em Will Search;