No meu sonho no convez estremeci — é que pela minha alma de Principe Longinquo passou um arrepio de pressagio.
Um silencio ruidoso a ameaças invadiu como uma briza livida a atmosphera visivel da saleta.
Tudo isto é haver um brilho excessivo e inquietante no luar sobre o oceano que não embala já mas estremece; tornou-se evidente — e eu ainda os não ouvi — que ha cyprestes ao pé do palacio do Principe.
O gládio do 1º relampago volteou vagamente na alma... É côr de relampago o luar sobre o mar alto e tudo isto é ser ruinas já e passado affastado o meu palacio do principe que nunca fui...
Com um ruido soturno e aproximando-se o navio corta as aguas, a saleta escurece vividamente, e não morreu, não está preso, oh, não sei o que [é] feito d'elle — do principe — que gelida cousa desconhecida lhe é o destino agora?...