Tenho as ∧opiniões mais desencontradas, as crenças
mais diversas — É que nunca penso,
nem fallo, nem ajo... Pensa, falla,
age por mim sempre um sonho qualquér
meu, em que me encarno de momento.
Vou a fallar e ∧fallo eu-outro.
Tudo que quero consigo, logo que seja dentro
de mim.
De meu, só sinto uma incapacidade
enorme, um vácuo immenso,
uma incompetencia ante tudo quanto
é a vida. Não sei os gestos a
acto nenhum real,
Nunca aprendi a existir.
Se me perguntardez se sou feliz, responder-vos-hei
que o não sou (I. Dol.)
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Quero que a leitura d'este livro vos deixe
a impressão de terdes atravessado em
pesadello voluptuoso.
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O que antes era moral, é esthetico
hoje para nós... O que era social
é hoje individual...
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Para quê olhar para os crepusculos se tenho
em mim milhares de crepusculos diversos
— alguns dos quaes que o não são — e
se, além de os olhar dentro de mim,
eu proprio os sou, por dentro?
∧por dentro e por fóra?