Passa entre filas de ciprestes a minha dor antiga como as praias. Não sei que paisagem de ruínas herdou a minha consciência de ver, do seu convívio com a significação das águas. Sempre há-de haver, sobre rochas, o arremesso /atónito/ do mar. Mas nós não ousaremos outros lírios senão a melancolia da vida.
Eles eram os reis. As madeiras eram os escravos. Tocaram na madrugada as clareiras largas.
Fluíram sob os salgueiros as ondas (...) dos rios. Tudo teve o sentido das margens — as salas como os oásis; (...)
Teu nome escrito em palimpsestos, a minha saudade tímida por dálias,
e melhores terraços, além, sobre os mares do sul de países.
Sinfonia ouvida em sonhos todas estas palavras, e as algas. Tudo isto foi posto em jarras e gozaram-no olhos adormecidos.