"De que é que você se está a rir?" |
Edição RZ |
António Rito Silva (ars)
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A vulgaridade é um lar |
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António Rito Silva (ars)
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Alguns têm na vida um grande sonho |
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António Rito Silva (ars)
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Busco-me e não me encontro |
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António Rito Silva (ars)
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CARTA |
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António Rito Silva (ars)
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Como todo o indivíduo de grande mobilidade |
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António Rito Silva (ars)
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Criar dentro de mim um Estado |
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António Rito Silva (ars)
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De suave e aérea a hora era uma ara onde orar |
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António Rito Silva (ars)
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Descobri que penso sempre |
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António Rito Silva (ars)
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EXAME DE CONSCIÊNCIA |
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António Rito Silva (ars)
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Eu nunca fiz senão sonhar |
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António Rito Silva (ars)
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Gosto de dizer |
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Há sossegos do campo na cidade |
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António Rito Silva (ars)
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INTERVALO DOLOROSO [Tudo me cansa] |
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MANEIRA DE BEM SONHAR | Com este sonhar tanto |
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António Rito Silva (ars)
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MARCHA FÚNEBRE PARA O REI LUÍS SEGUNDO DA BAVIERA | Hoje, mais demorada do que nunca |
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António Rito Silva (ars)
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MARCHA FÚNEBRE [Figuras heriáticas, de hierarquias ignotas] |
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Não fizeram, Senhor, as vossas naus |
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Não tendo que fazer, nem que pensar em fazer |
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O RIO DA POSSE |
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António Rito Silva (ars)
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O poente está espalhado pelas nuvens soltas |
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Passei entre eles estrangeiro |
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António Rito Silva (ars)
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Que rainha imprecisa guarda ao pé dos seus lagos |
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António Rito Silva (ars)
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Quem tenha lido as páginas deste livro |
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Reconheço, não sei se com tristeza |
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Remoinhos, redemoinhos, na futilidade fluida |
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Sou mais velho que o Tempo |
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Tenho mais pena dos que sonham o provável |
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Tenho sido sempre um sonhador irónico |
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Todo o pensamento |
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Tudo se me evapora |
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VIAGEM NUNCA FEITA | E assim escondo-me |
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Viver é ser outro. |
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À minha incapacidade de viver |
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É uma oleografia sem remédio |
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