nesse mar de sargaço de palha de emballagem ∧(de palha
∧de garrafas) e aparas de cortiça.
alli se resume todo, como
no chão do saguão do predio
do escriptorio, que, visto atravez das grades
da janel-
la do armazem, parece uma cella para prender lixo.
Comparados com os homens simples e authenticos, que
passam pelas ruas da vida, com um destino natural e
calhado, essas figuras dos cafés assumem um aspecto
que não sei definir senão comparando-as a certos duen-
des de sonhos — figuras que não são de pesadello nem
de magua, mas cuja recordação, quando accordamos, nos
deixa, sem que saibamos porque, um sabor a um nojo
passado, um desgosto de qualquer coisa que está com
elles mas que se não pode definir como sendo d'elles.
Vejo os vultos dos genios e dos vencedores reaes, mes-
mo pequenos, singrar na noite das coisas, sem saber
o que cortam as suas proas altivas, nesse mar de sar-
gaço etc.
rasgando, com proas desdenhosas, sem diffi-
culdade nem sequer conhecimento, esse mar de sargaço
de palha de emaballagens e aparas de cortiça;