Fluido, o abandono do dia finda entre purpuras exhaustas. Ninguem me dirá quem sou, nem saberá quem fui. Desci da montanha ignorada ao valle que ignoraria, e meus passos foram, na tarde lenta, vestigios deixados nas clareiras da floresta. Todos quantos amei me esqueceram na sombra. Ninguem soube do ultimo barco. No correio não havia noticia da carta que ninguem haveria de escrever.
Tudo, porém, era falso. Não contaram historias que outros houvessem contado, nem se sabe ao certo do que partiu outrora, na esperança do embarque falso, filho da bruma futura e da indecisão por vir. Tenho nome entre os que tardam, e esse nome é sombra como tudo.