teste - Usa Richard Zenith(517)

Trazei vós o pálio de ouro e morte


Trazei vós o pálio de ouro e morte, cavaleiros da decifração inútil. A sangue e rosas lembrai o sonho inútil que se estiolou nos jarros, antes da mão branca que os soltasse. Pisai leve no acouto das sedas, a sala queda, no antebaile do tédio, na hora mortiça dos candelabros claros, no charão das pedrarias fechadas à chave e aborrecimento.

Quem vós éreis, senhor, ficou entre as sereias, no esquecimento lunar dos mares mortos. Ouviu as canções da doença das águas, que não chegam à lua senão por desejo, e desfolhou, uma a uma, as rosas no jardim do palácio do conseguimento interrompido. O som de violões de haver melhores coisas afastou a atenção dos seus ouvidos das palavras imperiais entre rumores. A vossa mão deixou a mão do que interrompe porque foi preciso ir mais a[o] perto da lonjura trazida por suspiros. O lago entre árvores era como um sonho de água no meio de arvoredos de ilhas, e o vozeio era como um ☐

Hora de luar parado ao acontecimento nuvem, o céu incerto e a passagem de pajens ☐