Senti-me inquieto já. De repente, o silêncio deixara de respirar.
Súbito, de aço, a luz de todo o inferno estilhaçou-se. Agachei-me, animal, sobre a mesa, com as mãos garras inúteis sobre a tábua lisa. Uma luz sem alma entrara nos recantos e nas almas, e um som de montanha próxima desabara do alto, rasgando num grito o véu duro do abismo. Meu coração parou. Bateu-me a garganta.
A minha consciência viu só um borrão de tinta num papel.
É verdade. Quem é que reveria as provas do Livro do Destino?
A.C.