1 | Na casa de saude de Cascaes |
livro fernando lisboa
| ->Coelho
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2 | L. do D. | 13 Trechos |
horas amôr paysagem
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3 | L. do D. | Introducção |
morte rei amor
| ->Coelho
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4 | L. do D. |
horas amôr paysagem
| ->Coelho
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5 | Metaphysica do Epitheto |
horas amôr paysagem
| ->Coelho
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6 | Do "Livro do Desasocego |
livro fernando lisboa
| ->Coelho
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7 | Nota para as edições proprias |
livro fernando lisboa
vida ser alma
| ->Coelho
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8 | A organização do livro |
vida ser alma
| ->Coelho
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9 | 2 idéas para o L. do D. |
arte obra escrever
| ->Coelho
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10 | (Cop. duma carta para Pretoria) |
vida ser alma
| ->Coelho
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11 | Prefacio |
paisagens viajar monotonia
| ->Coelho
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12 | Invejo — mas não sei se invejo |
amado fadiga factos
vida ser alma
| ->Coelho
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13 | Prefiro a prosa ao verso |
livro fernando lisboa
| ->Coelho
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14 | Tudo se penetra | | ->Coelho
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15 | Gósto de dizer |
homem moral animais
| ->Coelho
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16 | Por mais que pertença |
vida ser alma
| ->Coelho
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17 | Detesto a leitura |
leio trechos trecho
vida ser alma
| ->Coelho
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18 | Não conheço prazer como o dos livros |
leio trechos trecho
vida ser alma
| ->Coelho
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19 | Meditei hoje, num intervalo de sentir |
dizer mosca definir
vida ser alma
| ->Coelho
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20 | Depois que as ultimas chuvas |
céu nuvens terra
vida ser alma
| ->Coelho
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21 | Tudo se me evapora |
leio trechos trecho
vida ser alma
| ->Coelho
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22 | Outra vez encontrei um trecho meu |
leio trechos trecho
vida ser alma
| ->Coelho
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23 | Omar Khayyam |
vida ser alma
| ->Coelho
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24 | Afinal deste dia fica |
outomno sentido palavras
vida ser alma
| ->Coelho
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25 | O meu habito vital de descrença |
vida ser alma
| ->Coelho
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26 | A sociedade em que eu vivo | | ->Coelho
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27 | Minha alma é uma orquestra oculta | | ->Coelho
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28 | Cheguei hoje, de repente, a uma sensação |
vida ser alma
| ->Coelho
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29 | Dar a cada emoção uma personalidade |
vida ser alma
| ->Coelho
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30 | Não tendo que fazer |
vida ser alma
| ->Coelho
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31 | "Sentir é uma maçada" |
dizer mosca definir
vida ser alma
| ->Coelho
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32 | Criar dentro de mim um estado |
vida ser alma
| ->Coelho
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33 | Creei-me echo e abysmo |
acção homem agir
vida ser alma
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34 | Criei em mim várias personalidades |
vida ser alma
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35 | Encontrar a personalidade na perda d'ella |
tedio dor cella
vida ser alma
| ->Coelho
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36 | Disse Amiel que uma paisagem é um estado de alma |
livro fernando lisboa
vida ser alma
| ->Coelho
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37 | Não acredito na paysagem |
vida ser alma
| ->Coelho
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38 | Depois que os ultimos calores do estio |
luz noite sol
| ->Coelho
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39 | Encolher de Hombros |
vida ser alma
| ->Coelho
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40 | Cantava, em uma voz muito suave |
era estava havia
vida ser alma
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41 | e do alto da majestade | | ->Coelho
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42 | A personagem individual e imponente |
escada deus infancia
vida ser alma
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43 | O que ha de mais reles nos sonhos |
escriptorio rua patrão
luz noite sol
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44 | Tenho mais pena dos que sonham o provavel |
escriptorio rua patrão
vida ser alma
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45 | Como nos dias em que trovoada |
era estava havia
luz noite sol
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46 | Desde o principio baço do dia quente |
era estava havia
| ->Coelho
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47 | (storm) |
luz noite sol
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48 | Como uma esperança negra |
escriptorio rua patrão
| ->Coelho
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49 | Quando outra virtude não haja em mim |
vida ser alma
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50 | Ha dias em que cada pessoa que encontro |
dizer mosca definir
vida ser alma
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51 | Trez dias seguidos de calor sem calma |
vida ser alma
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52 | Diario ao acaso |
escada deus infancia
vida ser alma
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53 | Fallar é ter demasiada consideração |
céu nuvens terra
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54 | Depois que as ultimas chuvas |
céu nuvens terra
vida ser alma
| ->Coelho
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55 | Quando durmo muitos sonhos |
passos carro choro
vida ser alma
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56 | Uma só coisa me maravilha mais |
paisagens viajar monotonia
vida ser alma
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57 | E assim como sonho |
vida ser alma
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58 | O calor, como uma roupa invisivel |
era estava havia
vida ser alma
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59 | Trovoada |
era estava havia
luz noite sol
| ->Coelho
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60 | Senti-me inquieto já |
luz noite sol
| ->Coelho
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61 | Primeiro é um som que faz um outro som |
luz noite sol
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62 | O vento levanta-se |
era estava havia
luz noite sol
| ->Coelho
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63 | Entrei no barbeiro no modo do costume |
vida ser alma
| ->Coelho
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64 | Qualquer deslocamento das horas |
vida ser alma
| ->Coelho
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65 | Amo, pelas tardes demoradas de verão |
luz noite sol
vida ser alma
| ->Coelho
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66 | Tenho grandes estagnações |
vida ser alma
| ->Coelho
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67 | Estou num dia em que me pesa |
praça caixeiro hontem
vida ser alma
| ->Coelho
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68 | Escrevo num domingo |
luz noite sol
| ->Coelho
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69 | Sempre que podem |
praça caixeiro hontem
vida ser alma
| ->Coelho
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70 | Tudo alli é quebrado |
vida ser alma
| ->Coelho
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71 | Pobres diabos sempre com fome | | ->Coelho
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72 | Comparados com os homens simples |
dizer mosca definir
vida ser alma
| ->Coelho
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73 | Em baixo, afastando-se do alto |
dôr prazer passo
vida ser alma
| ->Coelho
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74 | ..., barcos que passam na noite |
luz noite sol
| ->Coelho
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75 | Surge dos lados do oriente |
luz noite sol
| ->Coelho
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76 | (Luares) |
luz noite sol
| ->Coelho
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77 | e desnivela-se em conglomerados de sombra |
luz noite sol
| ->Coelho
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78 | Chove, chove,chove… | | ->Coelho
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79 | Chove muito, mais, sempre mais... |
luz noite sol
| ->Coelho
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80 | Paysagem de chuva | | ->Coelho
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81 | Hoje, em um dos devaneios sem proposito |
escriptorio rua patrão
vida ser alma
| ->Coelho
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82 | Irrita-me a felicidade de todos estes homens |
vida ser alma
| ->Coelho
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83 | Tenho a nausea physica da humanidade |
escada deus infancia
| ->Coelho
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84 | Ha quanto tempo não escrevo! |
paisagens viajar monotonia
vida ser alma
| ->Coelho
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85 | Ás vezes, quando ergo a cabeça |
livro fernando lisboa
vida ser alma
| ->Coelho
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86 | Cultivo o ódio á acção como uma flor |
dôr prazer passo
vida ser alma
| ->Coelho
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87 | No nevoeiro leve da manhã |
vida ser alma
| ->Coelho
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88 | Enrolar o mundo à volta |
vida ser alma
| ->Coelho
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89 | Pedi tam pouco à vida
pouco | | ->Coelho
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90 | Penso às vezes que nunca sahirei | | ->Coelho
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91 | O patrão Vasques |
escriptorio rua patrão
vida ser alma
| ->Coelho
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92 | Symphonia de uma noite inquieta |
luz noite sol
| ->Coelho
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93 | Não é nos largos campos |
luz noite sol
| ->Coelho
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94 | Dobraram a curva do caminho | | ->Coelho
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95 | A crueldade da dor |
dôr prazer passo
vida ser alma
| ->Coelho
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96 | A tragedia principal da minha vida |
vida ser alma
| ->Coelho
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97 | Depois que o fim dos astros esbranqueceu |
luz noite sol
| ->Coelho
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98 | O céu do estio prolongado |
luz noite sol
| ->Coelho
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99 | O relogio que está lá para traz |
luz noite sol
vida ser alma
| ->Coelho
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100 | Floresta |
floresta era folhas
vida ser alma
| ->Coelho
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101 | Viver é ser outro |
luz noite sol
vida ser alma
| ->Coelho
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102 | Do terraço deste café |
vida ser alma
| ->Coelho
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103 | Sabendo como as cousas mais pequenas |
vida ser alma
| ->Coelho
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104 | Tudo se me tornou insupportavel |
luz noite sol
| ->Coelho
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105 | Espaçado, um vagalume vae succedendo |
dôr prazer passo
vida ser alma
| ->Coelho
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106 | Uma vista breve de campo |
acção homem agir
vida ser alma
| ->Coelho
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107 | Nos primeiros dias do outomno |
vida ser alma
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108 | Sonho triangular |
era estava havia
luz noite sol
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109 | Uma rajada baça |
luz noite sol
vida ser alma
| ->Coelho
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110 | O gladio de um relampago frouxo |
luz noite sol
| ->Coelho
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111 | Nevoa ou fumo? |
era estava havia
vida ser alma
| ->Coelho
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112 | Depois dos dias todos de chuva |
luz noite sol
vida ser alma
| ->Coelho
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113 | Devaneio entre Cascaes e Lisboa |
paisagens viajar monotonia
vida ser alma
| ->Coelho
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114 | Encaro serenamente |
vida ser alma
| ->Coelho
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115 | Hoje, como me opprimisse a sensação |
praça caixeiro hontem
vida ser alma
| ->Coelho
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116 | O homem magro sorriu desleixadamente |
amado fadiga factos
vida ser alma
| ->Coelho
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117 | As carroças da rua |
luz noite sol
vida ser alma
| ->Coelho
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118 | Descobri que penso sempre |
vida ser alma
| ->Coelho
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119 | Por entre a casaria |
luz noite sol
vida ser alma
| ->Coelho
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120 | A vulgaridade é um lar |
vida ser alma
| ->Coelho
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121 | Repudiei sempre que me compreendessem |
noite margens praia
vida ser alma
| ->Coelho
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122 | ...reles como os fins da vida |
passos carro choro
vida ser alma
| ->Coelho
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123 | Ergo-me da cadeira |
escriptorio rua patrão
| ->Coelho
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124 | Coisas de nada, naturaes da vida |
escriptorio rua patrão
vida ser alma
| ->Coelho
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125 | Cada vez que o meu proposito |
vida ser alma
| ->Coelho
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126 | O proprio sonho me castiga |
cousas sonhos sonho
vida ser alma
| ->Coelho
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127 | Quantas vezes, presa da superficie |
vida ser alma
| ->Coelho
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128 | Prosa de Ferias |
vida ser alma
| ->Coelho
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129 | Quanto mais alta a sensibilidade |
luz noite sol
vida ser alma
| ->Coelho
|
130 | Quem quizesse fazer um catalogo de monstros |
luz noite sol
vida ser alma
| ->Coelho
|
131 | Para sentir a delicia e o terror |
passos carro choro
| ->Coelho
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132 | A vida é para nós o que concebemos nella |
escriptorio rua patrão
vida ser alma
| ->Coelho
|
133 | Penso, muitas vezes, em como eu seria |
livro fernando lisboa
vida ser alma
| ->Coelho
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134 | O moço atava os embrulhos |
era estava havia
| ->Coelho
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135 | a chuva cahia ainda triste |
luz noite sol
| ->Coelho
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136 | Ha socegos do campo na cidade |
escriptorio rua patrão
vida ser alma
| ->Coelho
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137 | Vi e ouvi hontem um grande homem |
vida ser alma
| ->Coelho
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138 | É uma oleographia sem remedio |
luz noite sol
vida ser alma
| ->Coelho
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139 | Ás vezes, sem que o espere |
tedio dor cella
vida ser alma
| ->Coelho
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140 | Releio passivamente, recebendo o que sinto |
luz noite sol
vida ser alma
| ->Coelho
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141 | O céu negro ao fundo do sul do Tejo |
céu nuvens terra
luz noite sol
| ->Coelho
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142 | Uma das minhas preoccupações constantes |
vida ser alma
| ->Coelho
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143 | Alastra ante meus olhos saudosos |
luz noite sol
| ->Coelho
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144 | Lento, no luar lá fóra da noite lenta |
luz noite sol
| ->Coelho
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145 | Accordei hoje muito cedo | | ->Coelho
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146 | Não comprehendo senão como |
noite margens praia
vida ser alma
| ->Coelho
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147 | Na perfeição nitida do dia |
livro fernando lisboa
luz noite sol
| ->Coelho
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148 | Quando o estio entra entristeço |
luz noite sol
vida ser alma
| ->Coelho
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149 | O olfacto é uma vista estranha |
vida ser alma
| ->Coelho
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150 | Tenho deante de mim as duas paginas |
livro fernando lisboa
vida ser alma
| ->Coelho
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151 | Desde antes de manhã cedo |
luz noite sol
| ->Coelho
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152 | Depois de uma noite mal dormida |
luz noite sol
vida ser alma
| ->Coelho
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153 | O socio capitalista aqui da firma |
vida ser alma
| ->Coelho
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154 | Nuvens... Hoje tenho consciência do céu |
céu nuvens terra
vida ser alma
| ->Coelho
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155 | Ah, comprehendo! O patrão Vasques é a Vida | | ->Coelho
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156 | Há momentos em que tudo cansa |
tedio dor cella
vida ser alma
| ->Coelho
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157 | Nenhum problema tem solução |
sciencia vaidade problema
vida ser alma
| ->Coelho
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158 | Foi-se hoje embora, disseram que definitivamente |
vida ser alma
| ->Coelho
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159 | Ha sensações que são somnos |
luz noite sol
vida ser alma
| ->Coelho
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160 | E por fim, por sobre a escuridão dos telhados |
luz noite sol
| ->Coelho
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161 | Tenho construido em passeio phrases perfeitas |
vida ser alma
| ->Coelho
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162 | O sentimento apocaliptico da vida |
arte obra escrever
| ->Coelho
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163 | Tudo é absurdo |
livro fernando lisboa
| ->Coelho
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164 | Na grande claridade do dia |
luz noite sol
| ->Coelho
|
165 | Passaram mezes sobre o ultimo que escrevi |
vida ser alma
| ->Coelho
|
166 | Ha muito — não sei se ha dias |
luz noite sol
vida ser alma
| ->Coelho
|
167 | Ha maguas intimas que não sabemos distinguir |
vida ser alma
| ->Coelho
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168 | Depois que o calor cessou |
vida ser alma
| ->Coelho
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169 | Interv[allo] |
luz noite sol
| ->Coelho
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170 | Ó noite onde as estrellas |
luz noite sol
vida ser alma
| ->Coelho
|
171 | Os classificadores de coisas |
vida ser alma
| ->Coelho
|
172 | Depois que os ultimos pingos |
luz noite sol
| ->Coelho
|
173 | O silencio que sahe do som da chuva |
luz noite sol
| ->Coelho
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174 | Não sei porquê — noto-o subitamente |
vida ser alma
| ->Coelho
|
175 | Dizem que o tedio é uma doença de inertes |
tedio dor cella
vida ser alma
| ->Coelho
|
176 | Passo horas, às vezes, |
vida ser alma
| ->Coelho
|
177 | Não são as paredes réles do meu quarto |
vida ser alma
| ->Coelho
|
178 | O poente está espalhado pelas nuvens |
luz noite sol
vida ser alma
| ->Coelho
|
179 | Attingir, no stado mystico |
luz noite sol
vida ser alma
| ->Coelho
|
180 | O extase violeta |
luz noite sol
| ->Coelho
|
181 | Sim, é o poente |
luz noite sol
| ->Coelho
|
182 | Nota (ou L. do D.) | Regra é da vida que podemos |
homem moral animais
vida ser alma
| ->Coelho
|
183 | Nas vagas sombras de luz por findar |
vida ser alma
| ->Coelho
|
184 | PAISAGEM DE CHUVA |
luz noite sol
| ->Coelho
|
185 | Dia de chuva |
luz noite sol
| ->Coelho
|
186 | Vivo sempre no presente |
vida ser alma
| ->Coelho
|
187 | Floresce alto na solidão nocturna |
luz noite sol
vida ser alma
| ->Coelho
|
188 | Ha muito tempo que não escrevo |
luz noite sol
vida ser alma
| ->Coelho
|
189 | Penso às vezes, com um deleite triste |
luz noite sol
vida ser alma
| ->Coelho
|
190 | Pasmo sempre quando acabo qualquer coisa |
vida ser alma
| ->Coelho
|
191 | Mesmo que eu quizesse crear |
vida ser alma
| ->Coelho
|
192 | Nasci em um tempo |
vida ser alma
| ->Coelho
|
193 | Um quietismo esthetico da vida |
arte obra escrever
vida ser alma
| ->Coelho
|
194 | Quando nasceu a geração |
sciencia vaidade problema
| ->Coelho
|
195 | Pertenço a uma geração que herdou a descrença |
vida ser alma
| ->Coelho
|
196 | Como Diogenes a Alexandre | | ->Coelho
|
197 | Sou mais velho que o Tempo |
luz noite sol
vida ser alma
| ->Coelho
|
198 | Passei entre elles extrangeiro |
era estava havia
vida ser alma
| ->Coelho
|
199 | De repente, como se um destino |
vida ser alma
| ->Coelho
|
200 | Estou quasi convencido de que nunca estou disperto |
vida ser alma
| ->Coelho
|
201 | O proprio escrever perdeu a doçura |
arte obra escrever
vida ser alma
| ->Coelho
|
202 | Assim organizar a nossa vida |
vida ser alma
| ->Coelho
|
203 | Tendo visto com que lucidez |
sciencia vaidade problema
| ->Coelho
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204 | Esthetica do Artificio |
vida ser alma
| ->Coelho
|
205 | Busco-me e não me encontro |
vida ser alma
| ->Coelho
|
206 | Reconheço, não sei se com tristeza |
leio trechos trecho
vida ser alma
| ->Coelho
|
207 | Nem se sabe se o que acaba do dia |
luz noite sol
| ->Coelho
|
208 | Fluido, o abandono do dia finda |
vida ser alma
| ->Coelho
|
209 | São horas talvez de eu fazer |
vida ser alma
| ->Coelho
|
210 | ... O pasmo que me causa |
sciencia vaidade problema
vida ser alma
| ->Coelho
|
211 | Acontece-me ás vezes |
vida ser alma
| ->Coelho
|
212 | Tenho assistido, incognito |
vida ser alma
| ->Coelho
|
213 | Reconheço hoje que falhei |
vida ser alma
| ->Coelho
|
214 | Invejo a todas as pessoas | | ->Coelho
|
215 | Intervalo Doloroso |
vida ser alma
| ->Coelho
|
216 | Quando me encontrei |
era estava havia
| ->Coelho
|
217 | Fazer uma obra e reconhece-la má |
arte obra escrever
vida ser alma
| ->Coelho
|
218 | Ter já lido os Pickwick Papers |
conversa deve realmente
vida ser alma
| ->Coelho
|
219 | Sinto o tempo com uma dôr enorme |
luz noite sol
vida ser alma
| ->Coelho
|
220 | Deus creou-me para creança |
the creança and
| ->Coelho
|
221 | ... como uma creança que pára de correr |
luz noite sol
| ->Coelho
|
222 | Tudo se me confunde. Quando julgo que recordo |
vida ser alma
| ->Coelho
|
223 | A academia vegetal dos silencios |
vida ser alma
| ->Coelho
|
224 | No reconcavo da praia á beira-mar |
floresta era folhas
| ->Coelho
|
225 | Na minha alma ignobil e profunda |
luz noite sol
| ->Coelho
|
226 | Mas a exclusão, que me impuz |
vida ser alma
| ->Coelho
|
227 | Que rainha imperiosa guarda |
horas amôr paysagem
| ->Coelho
|
228 | e os lirios nas margens |
luz noite sol
noite margens praia
| ->Coelho
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229 | Tenho sido sempre um sonhador ironico |
era estava havia
vida ser alma
| ->Coelho
|
230 | Quando vim primeiro para Lisboa |
praça caixeiro hontem
vida ser alma
| ->Coelho
|
231 | Se algum dia me succeder |
vida ser alma
| ->Coelho
|
232 | Tudo quanto não é a minha alma |
vida ser alma
| ->Coelho
|
233 | Sempre me tem preoccupado |
vida ser alma
| ->Coelho
|
234 | Para comprehender, destrui-me |
vida ser alma
| ->Coelho
|
235 | O isolamento talhou-me á sua imagem |
vida ser alma
| ->Coelho
|
236 | Escravo do temperamento |
amado fadiga factos
vida ser alma
| ->Coelho
|
237 | Aquillo que, creio, produz em mim |
vida ser alma
| ->Coelho
|
238 | Desejaria construir um codigo de inercia |
animaes existencia intelligencia
vida ser alma
| ->Coelho
|
239 | Assim como, quer o saibamos quer não |
homem moral animais
vida ser alma
| ->Coelho
|
240 | Muitas vezes para me entreter |
vida ser alma
| ->Coelho
|
241 | Aquella malicia incerta |
vida ser alma
| ->Coelho
|
242 | Tive um certo talento para a amizade | | ->Coelho
|
243 | Diario lucido |
vida ser alma
| ->Coelho
|
244 | Em todos os logares da vida | | ->Coelho
|
245 | Junta as mãos |
vida ser alma
| ->Coelho
|
246 | Peristylo |
horas amôr paysagem
| ->Coelho
|
247 | Correm rios | | ->Coelho
|
248 | Atrio só atrio de todas as esperanças |
vida ser alma
| ->Coelho
|
249 | Tu não existes |
horas amôr paysagem
vida ser alma
| ->Coelho
|
250 | Farei do sonhar-te | | ->Coelho
|
251 | Na Floresta do Alheamento |
floresta era folhas
| ->Coelho
|
252 | Passavamos, jovens ainda |
floresta era folhas
luz noite sol
| ->Coelho
|
253 | Caminhavamos, juntos e separados |
floresta era folhas
| ->Coelho
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254 | Nª Srª do Silencio |
vida ser alma
| ->Coelho
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255 | A minha vida é tão triste |
horas amôr paysagem
| ->Coelho
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256 | Tu és do sexo das formas sonhadas |
horas amôr paysagem
| ->Coelho
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257 | Nossa Senhora do Silencio |
vida ser alma
| ->Coelho
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258 | Final |
horas amôr paysagem
vida ser alma
| ->Coelho
|
259 | As tuas mãos são rolas | | ->Coelho
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260 | Eu não sonho possuir-te |
horas amôr paysagem
vida ser alma
| ->Coelho
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261 | Reso a ti o meu amor |
amor possuir possuimos
| ->Coelho
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262 | A quem, (embora) em sonho |
vida ser alma
| ->Coelho
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263 | Não o amor, mas os arredores |
amor possuir possuimos
vida ser alma
| ->Coelho
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264 | Ser puro, não para ser nobre |
cousas sonhos sonho
vida ser alma
| ->Coelho
|
265 | De suave e aerea a hora | | ->Coelho
|
266 | Os teus colares de pérolas fingidas amaram comigo… | | ->Coelho
|
267 | Todo o homem de hoje |
amor possuir possuimos
vida ser alma
| ->Coelho
|
268 | Um dia (Zig-Zag) | | ->Coelho
|
269 | Dois, trez dias de semelhança |
vida ser alma
| ->Coelho
|
270 | Nós não podemos amar |
amor possuir possuimos
| ->Coelho
|
271 | Eu não possuo o meu corpo |
amor possuir possuimos
vida ser alma
| ->Coelho
|
272 | Faltámos se entretivemos |
vida ser alma
| ->Coelho
|
273 | O Rio da Posse |
vida ser alma
| ->Coelho
|
274 | "Quero-te só para sonho" | | ->Coelho
|
275 | Em mim todas as affeições |
vida ser alma
| ->Coelho
|
276 | Carta para não mandar |
vida ser alma
| ->Coelho
|
277 | Se a nossa vida fosse |
floresta era folhas
vida ser alma
| ->Coelho
|
278 | Glorificação das Estereis |
horas amôr paysagem
| ->Coelho
|
279 | ANTEROS |
amor possuir possuimos
vida ser alma
| ->Coelho
|
280 | Uma carta |
conversa deve realmente
vida ser alma
| ->Coelho
|
281 | Carta |
conversa deve realmente
vida ser alma
| ->Coelho
|
282 | Duas vezes, naquella minha adolescencia |
vida ser alma
| ->Coelho
|
283 | Só uma vez fui verdadeiramente amado |
amado fadiga factos
vida ser alma
| ->Coelho
|
284 | A Morte do Principe |
vida ser alma
| ->Coelho
|
285 | Durei horas incógnitas |
noite margens praia
vida ser alma
| ->Coelho
|
286 | Pastoral de Pedro | | ->Coelho
|
287 | Sempre neste mundo haverá a lucta |
escada deus infancia
vida ser alma
| ->Coelho
|
288 | Todos os dias acontecem no mundo |
vida ser alma
| ->Coelho
|
289 | Onde está Deus |
vida ser alma
| ->Coelho
|
290 | Nunca durmo: vivo e sonho |
vida ser alma
| ->Coelho
|
291 | Com um charuto caro |
the creança and
vida ser alma
| ->Coelho
|
292 | É a ultima morte do Capitão Nemo |
sciencia vaidade problema
vida ser alma
| ->Coelho
|
293 | Como ha quem trabalhe de tedio |
outomno sentido palavras
vida ser alma
| ->Coelho
|
294 | Releio, em uma d'estas |
leio trechos trecho
vida ser alma
| ->Coelho
|
295 | e os crysanthemos adoecem | | ->Coelho
|
296 | Nunca deixo saber aos meus sentimentos |
conversa deve realmente
vida ser alma
| ->Coelho
|
297 | Sens[ações] nascem analysadas | | ->Coelho
|
298 | Quando vivemos constantemente |
livro fernando lisboa
vida ser alma
| ->Coelho
|
299 | Uma das grandes tragedias da minha vida |
vida ser alma
| ->Coelho
|
300 | A vida pode ser sentida como uma nausea |
vida ser alma
| ->Coelho
|
301 | Via Lactea | | ->Coelho
|
302 | Penso ás vezes com um agrado |
cousas sonhos sonho
vida ser alma
| ->Coelho
|
303 | As cousas mais simples |
vida ser alma
| ->Coelho
|
304 | Suponho que seja o que chamam |
vida ser alma
| ->Coelho
|
305 | Tornar puramente literaria |
the creança and
| ->Coelho
|
306 | ... a acuidade dolorosa das minhas sensações | | ->Coelho
|
307 | Subdito incoherente de todas as sensações |
praça caixeiro hontem
| ->Coelho
|
308 | Educação sentimental. (?) |
dôr prazer passo
vida ser alma
| ->Coelho
|
309 | A leve embriaguez da febre ligeira |
amado fadiga factos
| ->Coelho
|
310 | E assim sou, futil e sensivel |
vida ser alma
| ->Coelho
|
311 | Mais "pensamentos" | | ->Coelho
|
312 | Os sentimentos que mais doem |
vida ser alma
| ->Coelho
|
313 | Um halito de musica ou de sonho |
vida ser alma
| ->Coelho
|
314 | O peso de sentir! |
vida ser alma
| ->Coelho
|
315 | ... a hiperacuidade não sei se das sensações |
vida ser alma
| ->Coelho
|
316 | A sensação da convalescença |
vida ser alma
| ->Coelho
|
317 | Em mim foi sempre menor a intensidade | | ->Coelho
|
318 | Sou d'aquellas almas | | ->Coelho
|
319 | Millimetros |
cousas sonhos sonho
vida ser alma
| ->Coelho
|
320 | Saber que será má a obra |
vida ser alma
| ->Coelho
|
321 | Releio lucido, demoradamente |
leio trechos trecho
vida ser alma
| ->Coelho
|
322 | Tam dado como sou ao tedio |
tedio dor cella
vida ser alma
| ->Coelho
|
323 | Nem com pintar esse vidro de sombras coloridas |
soffrimento soffro sonhos
vida ser alma
| ->Coelho
|
324 | À minha incapacidade de viver |
horas amôr paysagem
| ->Coelho
|
325 | Antes que o estio cesse |
vida ser alma
| ->Coelho
|
326 | Fragmentos de uma autobiographia | | ->Coelho
|
327 | O desgosto de não encontrar |
vida ser alma
| ->Coelho
|
328 | Do estudo da metaphysica |
sciencia vaidade problema
vida ser alma
| ->Coelho
|
329 | O Sensacionista |
amado fadiga factos
vida ser alma
| ->Coelho
|
330 | Não sei que vaga caricia |
luz noite sol
vida ser alma
| ->Coelho
|
331 | Não sei quantos terão contemplado |
vida ser alma
| ->Coelho
|
332 | O que tenho sobretudo é cansaço |
vida ser alma
| ->Coelho
|
333 | Somos morte. Isto, que consideramos vida | | ->Coelho
|
334 | ... E eu, que odeio a vida com timidez |
noite margens praia
vida ser alma
| ->Coelho
|
335 | Marcha funebre para o Rei Luiz Segundo da Baviera |
morte rei amor
| ->Coelho
|
336 | E para ti, ó Morte |
morte rei amor
| ->Coelho
|
337 | Leve eu ao menos | | ->Coelho
|
338 | São sempre cataclysmos do cosmos | | ->Coelho
|
339 | O meu orgulho lapidado | | ->Coelho
|
340 | Ha um cansaço da intelligencia abstracta |
tedio dor cella
vida ser alma
| ->Coelho
|
341 | Tenho por intuição |
vida ser alma
| ->Coelho
|
342 | As cousas nitidas confortam | | ->Coelho
|
343 | Tudo quanto é acção |
soffrimento soffro sonhos
vida ser alma
| ->Coelho
|
344 | Intervallo doloroso |
vida ser alma
| ->Coelho
|
345 | Viver uma vida desapaixonada e culta |
vida ser alma
| ->Coelho
|
346 | Paira-me à superficie do cansaço |
luz noite sol
vida ser alma
| ->Coelho
|
347 | ... no desalinho triste das minhas emoções |
floresta era folhas
vida ser alma
| ->Coelho
|
348 | Ha um somno da attenção |
vida ser alma
| ->Coelho
|
349 | Considerar a nossa maior angustia |
tedio dor cella
vida ser alma
| ->Coelho
|
350 | Cheguei àquelle ponto em que o tedio |
vida ser alma
| ->Coelho
|
351 | A opportunidade é como o dinheiro |
noite margens praia
| ->Coelho
|
352 | Ninguem ainda definiu |
tedio dor cella
vida ser alma
| ->Coelho
|
353 | eternamente à luz do sol |
morte rei amor
vida ser alma
| ->Coelho
|
354 | O lemma que hoje mais requeiro |
acção homem agir
vida ser alma
| ->Coelho
|
355 | A vida practica sempre me pareceu |
cousas sonhos sonho
| ->Coelho
|
356 | Da minha abstenção de collaborar |
the creança and
| ->Coelho
|
357 | Todo o esforço é um crime porque todo o gesto é um sonho inerte | | ->Coelho
|
358 | Esthetica da Indifferença |
conversa deve realmente
vida ser alma
| ->Coelho
|
359 | Se houvesse na arte o mistér |
arte obra escrever
vida ser alma
| ->Coelho
|
360 | Houve tempo em que me irritavam aquellas | | ->Coelho
|
361 | O prazer de nos elogiarmos |
dôr prazer passo
| ->Coelho
|
362 | Int[ervallo] Dol[oroso] |
vida ser alma
| ->Coelho
|
363 | Sen.to Apocalyptico |
vida ser alma
| ->Coelho
|
364 | ... e um profundo e tediento desdem |
soffrimento soffro sonhos
vida ser alma
| ->Coelho
|
365 | É nobre ser timido |
soffrimento soffro sonhos
vida ser alma
| ->Coelho
|
366 | Artifices da morbidez |
soffrimento soffro sonhos
vida ser alma
| ->Coelho
|
367 | A doçura de não ter familia |
cousas sonhos sonho
vida ser alma
| ->Coelho
|
368 | As phrases que nunca escreverei |
vida ser alma
| ->Coelho
|
369 | Socégo enfim |
luz noite sol
vida ser alma
| ->Coelho
|
370 | Viver do sonho e para o sonho |
vida ser alma
| ->Coelho
|
371 | De resto eu não sonho |
vida ser alma
| ->Coelho
|
372 | Meus Sonhos | | ->Coelho
|
373 | Eu nunca fiz senão sonhar |
vida ser alma
| ->Coelho
|
374 | Segunda parte | Em mim o que há de primordial |
cousas sonhos sonho
vida ser alma
| ->Coelho
|
375 | Lenda Imperial | | ->Coelho
|
376 | Tenho que escolher o que detesto |
acção homem agir
| ->Coelho
|
377 | Quem tenha lido as paginas d'este livro |
vida ser alma
| ->Coelho
|
378 | A miseria da minha condição |
vida ser alma
| ->Coelho
|
379 | Ficções do interludio |
sciencia vaidade problema
| ->Coelho
|
380 | O Major |
noite margens praia
| ->Coelho
|
381 | Por degraus de sonhos e cansaços | | ->Coelho
|
382 | Nada pesa tanto como o affecto alheio |
vida ser alma
| ->Coelho
|
383 | Como todo o individuo de grande mobilidade |
vida ser alma
| ->Coelho
|
384 | A vida é uma viagem experimental |
vida ser alma
| ->Coelho
|
385 | Todos aquelles accasos infelizes |
luz noite sol
| ->Coelho
|
386 | A idéa de viajar nauseia-me |
vida ser alma
| ->Coelho
|
387 | Viajar? Para viajar basta existir |
paisagens viajar monotonia
vida ser alma
| ->Coelho
|
388 | O unico viajante com verdadeira alma |
vida ser alma
| ->Coelho
|
389 | Ha uma erudição do conhecimento |
paisagens viajar monotonia
vida ser alma
| ->Coelho
|
390 | A renuncia é a libertação | | ->Coelho
|
391 | Gostava de estar no campo |
cousas sonhos sonho
vida ser alma
| ->Coelho
|
392 | (lunar scene) |
era estava havia
vida ser alma
| ->Coelho
|
393 | A Divina Inveja |
vida ser alma
| ->Coelho
|
394 | Cada vez que viajo | | ->Coelho
|
395 | Paysagens inuteis como aquellas |
cousas sonhos sonho
| ->Coelho
|
396 | — Naufragios? Não, nunca tive nenhum |
vida ser alma
| ->Coelho
|
397 | Viagem nunca feita |
outomno sentido palavras
vida ser alma
| ->Coelho
|
398 | Viagem nunca feita (b) |
cousas sonhos sonho
vida ser alma
| ->Coelho
|
399 | Não desembarcar não tem caes |
sciencia vaidade problema
| ->Coelho
|
400 | A idéa de viajar seduz-me |
vida ser alma
| ->Coelho
|
401 | O orgulho é a certeza emotiva |
sciencia vaidade problema
vida ser alma
| ->Coelho
|
402 | A vida, para a maioria dos homens |
vida ser alma
| ->Coelho
|
403 | Aparte aquelles sonhos vulgares |
soffrimento soffro sonhos
vida ser alma
| ->Coelho
|
404 | Adoramos a perfeição, porque a não podemos ter |
arte obra escrever
vida ser alma
| ->Coelho
|
405 | O homem vulgar, por mais dura |
animaes existencia intelligencia
vida ser alma
| ->Coelho
|
406 | A persistencia instinctiva da vida |
animaes existencia intelligencia
vida ser alma
| ->Coelho
|
407 | A maioria dos homens vive |
vida ser alma
| ->Coelho
|
408 | Todo exforço, qualquer que seja o fim |
dizer mosca definir
vida ser alma
| ->Coelho
|
409 | A leitura dos jornaes |
vida ser alma
| ->Coelho
|
410 | A historia nega as coisas certas |
sciencia vaidade problema
vida ser alma
| ->Coelho
|
411 | ... o sagrado instincto de não ter theorias |
vida ser alma
| ->Coelho
|
412 | Tudo quanto de desagradavel |
vida ser alma
| ->Coelho
|
413 | A experiencia directa é o subterfugio |
vida ser alma
| ->Coelho
|
414 | Não se subordinar a nada |
vida ser alma
| ->Coelho
|
415 | Quem sou eu para mim? |
vida ser alma
| ->Coelho
|
416 | Nunca amamos alguem |
amor possuir possuimos
vida ser alma
| ->Coelho
|
417 | Não creio alto na felicidade dos
animaes |
vida ser alma
| ->Coelho
|
418 | O verdadeiro sabio é aquelle |
vida ser alma
| ->Coelho
|
419 | Desde que possamos considerar este mundo |
vida ser alma
| ->Coelho
|
420 | Quanto mais avançamos na vida |
vida ser alma
| ->Coelho
|
421 | a tristeza solemne que habita |
paisagens viajar monotonia
vida ser alma
| ->Coelho
|
422 | Alguns teem na vida um grande sonho |
vida ser alma
| ->Coelho
|
423 | Vejo as paisagens sonhadas |
cousas sonhos sonho
vida ser alma
| ->Coelho
|
424 | Todos os movimentos da sensibilidade |
praça caixeiro hontem
vida ser alma
| ->Coelho
|
425 | Reconhecer a realidade |
vida ser alma
| ->Coelho
|
426 | No alto ermo dos montes |
luz noite sol
vida ser alma
| ->Coelho
|
427 | Toda a vida da alma humana |
vida ser alma
| ->Coelho
|
428 | Não toquemos na vida | | ->Coelho
|
429 | E, hoje, pensando no que tem sido |
escada deus infancia
vida ser alma
| ->Coelho
|
430 | Doem-me a cabeça e o universo |
tedio dor cella
vida ser alma
| ->Coelho
|
431 | Sinto-me às vezes tocado |
vida ser alma
| ->Coelho
|
432 | Não sei o que é o tempo |
the creança and
vida ser alma
| ->Coelho
|
433 | Ninguem comprehende outro |
vida ser alma
| ->Coelho
|
434 | Atraz dos primeiros menos-calores |
luz noite sol
outomno sentido palavras
vida ser alma
| ->Coelho
|
435 | Remoinhos, redemoinhos |
luz noite sol
| ->Coelho
|
436 | Quanto mais alto o homem |
vida ser alma
| ->Coelho
|
437 | Todo prazer é um vicio | | ->Coelho
|
438 | Se alguma coisa ha que esta vida tem |
noite margens praia
vida ser alma
| ->Coelho
|
439 | A ladeira leva ao moinho | | ->Coelho
|
440 | Pensaste já, ó /Outra/ |
outomno sentido palavras
| ->Coelho
|
441 | Cascata |
the creança and
vida ser alma
| ->Coelho
|
442 | A unica maneira de teres | | ->Coelho
|
443 | A alma humana é victima |
soffrimento soffro sonhos
vida ser alma
| ->Coelho
|
444 | O homem não deve poder ver |
vida ser alma
| ->Coelho
|
445 | e tudo é uma doença incuravel |
vida ser alma
| ->Coelho
|
446 | Ser major reformado parece-me uma coisa ideal |
noite margens praia
vida ser alma
| ->Coelho
|
447 | N'esta era metallica dos barbaros |
vida ser alma
| ->Coelho
|
448 | O instinto infante da humanidade |
vida ser alma
| ->Coelho
|
449 | As cousas modernas são |
vida ser alma
| ->Coelho
|
450 | A mais vil de todas as necessidades |
arte obra escrever
vida ser alma
| ->Coelho
|
451 | Ha uma technica do sonho |
vida ser alma
| ->Coelho
|
452 | A inacção consola | | ->Coelho
|
453 | Maximas |
conversa deve realmente
vida ser alma
| ->Coelho
|
454 | A unica vantagem | | ->Coelho
|
455 | O campo é onde não estamos |
sciencia vaidade problema
vida ser alma
| ->Coelho
|
456 | A liberdade é a possibilidade do isolamento |
amado fadiga factos
vida ser alma
| ->Coelho
|
457 | O dinheiro, as creanças |
paisagens viajar monotonia
vida ser alma
| ->Coelho
|
458 | O dinheiro é bello |
amado fadiga factos
| ->Coelho
|
459 | O enthusiasmo é uma grosseria |
homem moral animais
vida ser alma
| ->Coelho
|
460 | Absurdo |
vida ser alma
| ->Coelho
|
461 | Saber ser supersticioso ainda |
acção homem agir
| ->Coelho
|
462 | Pensar, ainda assim, é agir |
the creança and
| ->Coelho
|
463 | Litania | | ->Coelho
|
464 | Lagoa da Posse |
vida ser alma
| ->Coelho
|
465 | Lagoa da Posse | | ->Coelho
|
466 | Sociologia — a inutilidade | | ->Coelho
|
467 | O governo do mundo começa em nós mesmos |
acção homem agir
vida ser alma
| ->Coelho
|
468 | Quando, como uma noite de tempestade |
vida ser alma
| ->Coelho
|
469 | O homem perfeito do pagão |
vida ser alma
| ->Coelho
|
470 | Desde o meio do seculo dezoito |
vida ser alma
| ->Coelho
|
471 | Deus é bom mas o diabo | | ->Coelho
|
472 | Omar Khayyam |
morte rei amor
vida ser alma
| ->Coelho
|
473 | Quedar-nos-hemos indifferentes à verdade |
sciencia vaidade problema
vida ser alma
| ->Coelho
|
474 | A fé é o instincto da acção |
acção homem agir
vida ser alma
| ->Coelho
|
475 | Mais que uma vez, ao passear lentamente |
animaes existencia intelligencia
vida ser alma
| ->Coelho
|
476 | Ah, é um erro doloroso |
praça caixeiro hontem
| ->Coelho
|
477 | O ambiente é a alma das coisas |
vida ser alma
| ->Coelho
|
478 | A metaphysica pareceu-me sempre |
animaes existencia intelligencia
vida ser alma
| ->Coelho
|
479 | Muitos teem definido o homem |
homem moral animais
| ->Coelho
|
480 | Todo o dia, em toda a sua desolação |
animaes existencia intelligencia
vida ser alma
| ->Coelho
|
481 | Declaração de Differença |
vida ser alma
| ->Coelho
|
482 | Se considero com attenção a vida |
animaes existencia intelligencia
vida ser alma
| ->Coelho
|
483 | Desde que, conforme posso |
vida ser alma
| ->Coelho
|
484 | Em qualquer espirito |
dizer mosca definir
vida ser alma
| ->Coelho
|
485 | Cenotaphio |
vida ser alma
| ->Coelho
|
486 | Nada me pesa tanto no desgosto |
dizer mosca definir
vida ser alma
| ->Coelho
|
487 | O mundo é de quem não sente |
acção homem agir
vida ser alma
| ->Coelho
|
488 | Tive sempre uma repugnancia |
vida ser alma
| ->Coelho
|
489 | O pensamento pode ter elevação |
acção homem agir
vida ser alma
| ->Coelho
|
490 | O mundo, monturo de forças |
morte rei amor
vida ser alma
| ->Coelho
|
491 | (O) Christo é uma fórma da emoção |
vida ser alma
| ->Coelho
|
492 | O mundo exterior existe |
the creança and
| ->Coelho
|
493 | Quanto mais contemplo o spectaculo do mundo | | ->Coelho
|
494 | Maneira de bem sonhar |
dôr prazer passo
vida ser alma
| ->Coelho
|
495 | (Chapter on Indifference or something like that) |
amor possuir possuimos
vida ser alma
| ->Coelho
|
496 | Perder tempo comporta uma esthetica |
conversa deve realmente
| ->Coelho
|
497 | Por facil que seja | | ->Coelho
|
498 | Reparando ás vezes no trabalho |
arte obra escrever
vida ser alma
| ->Coelho
|
499 | Visto que talvez nem tudo seja falso |
arte obra escrever
| ->Coelho
|
500 | A arte é um esquivar-se a agir |
arte obra escrever
vida ser alma
| ->Coelho
|
501 | A procura da verdade |
vida ser alma
| ->Coelho
|
502 | É legitima toda a violação da lei moral |
homem moral animais
vida ser alma
| ->Coelho
|
503 | Não o prazer, não a gloria, não o poder | | ->Coelho
|
504 | A arte consiste em fazer os outros sentir |
arte obra escrever
vida ser alma
| ->Coelho
|
505 | Escrever é esquecer |
arte obra escrever
vida ser alma
| ->Coelho
|
506 | Que me pesa que ninguem leia o que escrevo | | ->Coelho
|
507 | [...] Tenho uma grande indifferença | | ->Coelho
|
508 | Foi sempre com desgosto que li |
vida ser alma
| ->Coelho
|
509 | Parecerá a muitos que este meu diario |
vida ser alma
| ->Coelho
|
510 | Ha creaturas que soffrem
realmente |
vida ser alma
| ->Coelho
|
511 | O ter tocado nos pés de Christo |
the creança and
| ->Coelho
|
512 | Se eu tivesse escripto o Rei Lear |
arte obra escrever
vida ser alma
| ->Coelho
|
513 | As mulheres contemporaneas | | ->Coelho
|
514 | Às vezes, nos meus dialogos |
conversa deve realmente
cousas sonhos sonho
| ->Coelho
|
515 | O Amante Visual |
vida ser alma
| ->Coelho
|
516 | O curioso facto de que todos | | ->Coelho
|
517 | A maioria da gente enferma |
dizer mosca definir
vida ser alma
| ->Coelho
|
518 | A arte livra-nos illusoriamente |
amor possuir possuimos
vida ser alma
| ->Coelho
|
519 | Esthetica do Desalento |
arte obra escrever
| ->Coelho
|
520 | A literatura, que é a arte casada com o pensamento |
vida ser alma
| ->Coelho
|