Nada se penetra, nem atomos, nem almas. Por isso nada possue nada. Desde a verdade até a um lenço — tudo é impossivel. (A propriedade não é um roubo: não é nada).
Título: Lagoa da Posse
Heterónimo:
Bernardo Soares
Volume:
II
Número:
465
Página: 201
Nota:
[5-5, ms., pt.];