um desespero calmo e luminoso,
uma indifferença vivaz.
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Em Byzancio vivamos byzan-
tinos.
Façamos arte pela arte, noutro
sentido que o antigo ∧velho, não
esperando que nos leiam,
sabendo, até, que nos não le-
rão.
Assim poderemos tra-
balhar
calmos e cuidadosos,
pois o que escrevemos se
não destina a hoje ou a ama-
nhã,
mas tem o instincto
de perfeição do que não é
destinado a ninguem, na
divina calma de não ter
um fim. Talvez outras gera-
ções
nos leiam, e talvez nos
não leiam também, e, de
qualquer modo, não importa.