Depois os amigos, bons rapazes


Depois os amigos, bons rapazes, bons rapazes, tão agradavel estar fallando com elles, almoçar com elles, jantar com elles, e tudo, não sei como, tam sordido, tam reles, tam pequeno, sempre no armazém de fazendas ainda que na rua, sempre deante do livro caixa ainda que no estrangeiro, sempre com o patrão ainda que no infinito.

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E tudo espera, aberto e decorado, o Rei que virá, e já chega, que a poeira do cortejo é uma nova nevoa no oriente lento, e as lanças luzem já na distancia com uma madrugada sua.


Título: Depois os amigos, bons rapazes
Heterónimo: Não atribuído
Número: 185
Página: 187
Data: 1929 (low)
Nota: [71ar];
Nota: Pizarro transcreve as frases datilografadas a tinta roxa (1-71av - dact.) como anexo ao texto 185 (2010: 757).