Jacinto do Prado Coelho - edição anotada - Usa Jacinto do Prado Coelho(62)

O vento levanta-se


O vento levanta-se... Primeiro era como a voz de um vacuo... um soprar do espaço para dentro de um buraco, uma falta no silencio do ar. Depois ergue-se um soluço, um soluço do fundo do mundo, o sentir-se que tremiam vidraças e que era realmente vento. Depois soou mais alto, urro surdo, um urrar [?] sem ser [...] um ranger de coisas, um cahir de bocados, um atomo de fim do mundo.

Depois, parecia que (...)