| "Aspectos" | | ->Coelho
|
| Bernardo Soares | | ->Coelho
|
| Carta a Adolfo Casais Monteiro, 13 de Janeiro de 1935 | | ->Coelho
|
| Carta a Alvaro Pinto, 12 de Novembro de 1914 | | ->Coelho
|
| Carta a Alvaro Pinto, 29 de Julho de 1913 | | ->Coelho
|
| Carta a Armando Cortes Rodrigues, 19 de Novembro de 1914 | | ->Coelho
|
| Carta a Armando Cortes Rodrigues, 2 de Setembro de 1914 | | ->Coelho
|
| Carta a Armando Cortes Rodrigues, 4 de Outubro de 1914 | | ->Coelho
|
| Carta a João Gaspar Simões, 28 de Julho de 1932 | | ->Coelho
|
| Carta a Mário de Sá-Carneiro, 14 de Março de 1916 | | ->Coelho
|
| Primeiro Fausto | | ->Coelho
|
1 | Na casa de saude de Cascaes | | ->Coelho
|
2 | L. do D. | 13 Trechos | | ->Coelho
|
3 | L. do D. | Introducção | | ->Coelho
|
4 | L. do D. | | ->Coelho
|
5 | Metaphysica do Epitheto | | ->Coelho
|
6 | Do "Livro do Desasocego | | ->Coelho
|
7 | Nota para as edições proprias | | ->Coelho
|
8 | A organização do livro | | ->Coelho
|
9 | 2 idéas para o L. do D. | | ->Coelho
|
10 | (Cop. duma carta para Pretoria) | | ->Coelho
|
11 | Prefacio | | ->Coelho
|
12 | Invejo — mas não sei se invejo | | ->Coelho
|
13 | Prefiro a prosa ao verso | | ->Coelho
|
14 | Tudo se penetra |
azul do ceu é verde
| ->Coelho
|
15 | Gósto de dizer | | ->Coelho
|
16 | Por mais que pertença | | ->Coelho
|
17 | Detesto a leitura | | ->Coelho
|
18 | Não conheço prazer como o dos livros | | ->Coelho
|
19 | Meditei hoje, num intervalo de sentir | | ->Coelho
|
20 | Depois que as ultimas chuvas | | ->Coelho
|
21 | Tudo se me evapora | | ->Coelho
|
22 | Outra vez encontrei um trecho meu | | ->Coelho
|
23 | Omar Khayyam | | ->Coelho
|
24 | Afinal deste dia fica | | ->Coelho
|
25 | O meu habito vital de descrença | | ->Coelho
|
26 | A sociedade em que eu vivo | | ->Coelho
|
27 | Minha alma é uma orquestra oculta | | ->Coelho
|
28 | Cheguei hoje, de repente, a uma sensação | | ->Coelho
|
29 | Dar a cada emoção uma personalidade | | ->Coelho
|
30 | Não tendo que fazer | | ->Coelho
|
31 | "Sentir é uma maçada" |
Tédio da vida
| ->Coelho
|
32 | Criar dentro de mim um estado | | ->Coelho
|
33 | Creei-me echo e abysmo | | ->Coelho
|
34 | Criei em mim várias personalidades | | ->Coelho
|
35 | Encontrar a personalidade na perda d'ella | | ->Coelho
|
36 | Disse Amiel que uma paisagem é um estado de alma | | ->Coelho
|
37 | Não acredito na paysagem | | ->Coelho
|
38 | Depois que os ultimos calores do estio | | ->Coelho
|
39 | Encolher de Hombros | | ->Coelho
|
40 | Cantava, em uma voz muito suave | | ->Coelho
|
41 | e do alto da majestade | | ->Coelho
|
42 | A personagem individual e imponente | | ->Coelho
|
43 | O que ha de mais reles nos sonhos |
Indecisão
| ->Coelho
|
44 | Tenho mais pena dos que sonham o provavel | | ->Coelho
|
45 | Como nos dias em que trovoada | | ->Coelho
|
46 | Desde o principio baço do dia quente | | ->Coelho
|
47 | (storm) | | ->Coelho
|
48 | Como uma esperança negra | | ->Coelho
|
49 | Quando outra virtude não haja em mim | | ->Coelho
|
50 | Ha dias em que cada pessoa que encontro | | ->Coelho
|
51 | Trez dias seguidos de calor sem calma |
Depois da tempestade vem a bonança
| ->Coelho
|
52 | Diario ao acaso | | ->Coelho
|
53 | Fallar é ter demasiada consideração | | ->Coelho
|
54 | Depois que as ultimas chuvas | | ->Coelho
|
55 | Quando durmo muitos sonhos | | ->Coelho
|
56 | Uma só coisa me maravilha mais | | ->Coelho
|
57 | E assim como sonho | | ->Coelho
|
58 | O calor, como uma roupa invisivel | | ->Coelho
|
59 | Trovoada | | ->Coelho
|
60 | Senti-me inquieto já |
inquietação
| ->Coelho
|
61 | Primeiro é um som que faz um outro som | | ->Coelho
|
62 | O vento levanta-se | | ->Coelho
|
63 | Entrei no barbeiro no modo do costume | | ->Coelho
|
64 | Qualquer deslocamento das horas | | ->Coelho
|
65 | Amo, pelas tardes demoradas de verão | | ->Coelho
|
66 | Tenho grandes estagnações | | ->Coelho
|
67 | Estou num dia em que me pesa | | ->Coelho
|
68 | Escrevo num domingo | | ->Coelho
|
69 | Sempre que podem | | ->Coelho
|
70 | Tudo alli é quebrado | | ->Coelho
|
71 | Pobres diabos sempre com fome | | ->Coelho
|
72 | Comparados com os homens simples | | ->Coelho
|
73 | Em baixo, afastando-se do alto | | ->Coelho
|
74 | ..., barcos que passam na noite | | ->Coelho
|
75 | Surge dos lados do oriente | | ->Coelho
|
76 | (Luares) | | ->Coelho
|
77 | e desnivela-se em conglomerados de sombra | | ->Coelho
|
78 | Chove, chove,chove… | | ->Coelho
|
79 | Chove muito, mais, sempre mais... | | ->Coelho
|
80 | Paysagem de chuva | | ->Coelho
|
81 | Hoje, em um dos devaneios sem proposito | | ->Coelho
|
82 | Irrita-me a felicidade de todos estes homens |
filosofia vã
| ->Coelho
|
83 | Tenho a nausea physica da humanidade | | ->Coelho
|
84 | Ha quanto tempo não escrevo! | | ->Coelho
|
85 | Ás vezes, quando ergo a cabeça | | ->Coelho
|
86 | Cultivo o ódio á acção como uma flor | | ->Coelho
|
87 | No nevoeiro leve da manhã | | ->Coelho
|
88 | Enrolar o mundo à volta | | ->Coelho
|
89 | Pedi tam pouco à vida
pouco | | ->Coelho
|
90 | Penso às vezes que nunca sahirei | | ->Coelho
|
91 | O patrão Vasques | | ->Coelho
|
92 | Symphonia de uma noite inquieta | | ->Coelho
|
93 | Não é nos largos campos | | ->Coelho
|
94 | Dobraram a curva do caminho | | ->Coelho
|
95 | A crueldade da dor | | ->Coelho
|
96 | A tragedia principal da minha vida | | ->Coelho
|
97 | Depois que o fim dos astros esbranqueceu | | ->Coelho
|
98 | O céu do estio prolongado | | ->Coelho
|
99 | O relogio que está lá para traz | | ->Coelho
|
100 | Floresta | | ->Coelho
|
101 | Viver é ser outro | | ->Coelho
|
102 | Do terraço deste café | | ->Coelho
|
103 | Sabendo como as cousas mais pequenas | | ->Coelho
|
104 | Tudo se me tornou insupportavel | | ->Coelho
|
105 | Espaçado, um vagalume vae succedendo | | ->Coelho
|
106 | Uma vista breve de campo | | ->Coelho
|
107 | Nos primeiros dias do outomno | | ->Coelho
|
108 | Sonho triangular | | ->Coelho
|
109 | Uma rajada baça | | ->Coelho
|
110 | O gladio de um relampago frouxo | | ->Coelho
|
111 | Nevoa ou fumo? | | ->Coelho
|
112 | Depois dos dias todos de chuva | | ->Coelho
|
113 | Devaneio entre Cascaes e Lisboa | | ->Coelho
|
114 | Encaro serenamente | | ->Coelho
|
115 | Hoje, como me opprimisse a sensação | | ->Coelho
|
116 | O homem magro sorriu desleixadamente | | ->Coelho
|
117 | As carroças da rua | | ->Coelho
|
118 | Descobri que penso sempre | | ->Coelho
|
119 | Por entre a casaria | | ->Coelho
|
120 | A vulgaridade é um lar | | ->Coelho
|
121 | Repudiei sempre que me compreendessem | | ->Coelho
|
122 | ...reles como os fins da vida | | ->Coelho
|
123 | Ergo-me da cadeira | | ->Coelho
|
124 | Coisas de nada, naturaes da vida | | ->Coelho
|
125 | Cada vez que o meu proposito | | ->Coelho
|
126 | O proprio sonho me castiga | | ->Coelho
|
127 | Quantas vezes, presa da superficie | | ->Coelho
|
128 | Prosa de Ferias | | ->Coelho
|
129 | Quanto mais alta a sensibilidade | | ->Coelho
|
130 | Quem quizesse fazer um catalogo de monstros | | ->Coelho
|
131 | Para sentir a delicia e o terror | | ->Coelho
|
132 | A vida é para nós o que concebemos nella | | ->Coelho
|
133 | Penso, muitas vezes, em como eu seria | | ->Coelho
|
134 | O moço atava os embrulhos | | ->Coelho
|
135 | a chuva cahia ainda triste | | ->Coelho
|
136 | Ha socegos do campo na cidade | | ->Coelho
|
137 | Vi e ouvi hontem um grande homem | | ->Coelho
|
138 | É uma oleographia sem remedio | | ->Coelho
|
139 | Ás vezes, sem que o espere | | ->Coelho
|
140 | Releio passivamente, recebendo o que sinto | | ->Coelho
|
141 | O céu negro ao fundo do sul do Tejo | | ->Coelho
|
142 | Uma das minhas preoccupações constantes | | ->Coelho
|
143 | Alastra ante meus olhos saudosos | | ->Coelho
|
144 | Lento, no luar lá fóra da noite lenta | | ->Coelho
|
145 | Accordei hoje muito cedo | | ->Coelho
|
146 | Não comprehendo senão como | | ->Coelho
|
147 | Na perfeição nitida do dia | | ->Coelho
|
148 | Quando o estio entra entristeço | | ->Coelho
|
149 | O olfacto é uma vista estranha | | ->Coelho
|
150 | Tenho deante de mim as duas paginas | | ->Coelho
|
151 | Desde antes de manhã cedo | | ->Coelho
|
152 | Depois de uma noite mal dormida | | ->Coelho
|
153 | O socio capitalista aqui da firma | | ->Coelho
|
154 | Nuvens... Hoje tenho consciência do céu | | ->Coelho
|
155 | Ah, comprehendo! O patrão Vasques é a Vida | | ->Coelho
|
156 | Há momentos em que tudo cansa | | ->Coelho
|
157 | Nenhum problema tem solução | | ->Coelho
|
158 | Foi-se hoje embora, disseram que definitivamente | | ->Coelho
|
159 | Ha sensações que são somnos | | ->Coelho
|
160 | E por fim, por sobre a escuridão dos telhados | | ->Coelho
|
161 | Tenho construido em passeio phrases perfeitas | | ->Coelho
|
162 | O sentimento apocaliptico da vida | | ->Coelho
|
163 | Tudo é absurdo | | ->Coelho
|
164 | Na grande claridade do dia | | ->Coelho
|
165 | Passaram mezes sobre o ultimo que escrevi | | ->Coelho
|
166 | Ha muito — não sei se ha dias | | ->Coelho
|
167 | Ha maguas intimas que não sabemos distinguir | | ->Coelho
|
168 | Depois que o calor cessou | | ->Coelho
|
169 | Interv[allo] | | ->Coelho
|
170 | Ó noite onde as estrellas | | ->Coelho
|
171 | Os classificadores de coisas | | ->Coelho
|
172 | Depois que os ultimos pingos | | ->Coelho
|
173 | O silencio que sahe do som da chuva | | ->Coelho
|
174 | Não sei porquê — noto-o subitamente | | ->Coelho
|
175 | Dizem que o tedio é uma doença de inertes | | ->Coelho
|
176 | Passo horas, às vezes, | | ->Coelho
|
177 | Não são as paredes réles do meu quarto | | ->Coelho
|
178 | O poente está espalhado pelas nuvens | | ->Coelho
|
179 | Attingir, no stado mystico | | ->Coelho
|
180 | O extase violeta | | ->Coelho
|
181 | Sim, é o poente | | ->Coelho
|
182 | Nota (ou L. do D.) | Regra é da vida que podemos | | ->Coelho
|
183 | Nas vagas sombras de luz por findar | | ->Coelho
|
184 | PAISAGEM DE CHUVA | | ->Coelho
|
185 | Dia de chuva | | ->Coelho
|
186 | Vivo sempre no presente | | ->Coelho
|
187 | Floresce alto na solidão nocturna | | ->Coelho
|
188 | Ha muito tempo que não escrevo | | ->Coelho
|
189 | Penso às vezes, com um deleite triste | | ->Coelho
|
190 | Pasmo sempre quando acabo qualquer coisa | | ->Coelho
|
191 | Mesmo que eu quizesse crear | | ->Coelho
|
192 | Nasci em um tempo | | ->Coelho
|
193 | Um quietismo esthetico da vida | | ->Coelho
|
194 | Quando nasceu a geração | | ->Coelho
|
195 | Pertenço a uma geração que herdou a descrença | | ->Coelho
|
196 | Como Diogenes a Alexandre | | ->Coelho
|
197 | Sou mais velho que o Tempo | | ->Coelho
|
198 | Passei entre elles extrangeiro | | ->Coelho
|
199 | De repente, como se um destino | | ->Coelho
|
200 | Estou quasi convencido de que nunca estou disperto | | ->Coelho
|
201 | O proprio escrever perdeu a doçura | | ->Coelho
|
202 | Assim organizar a nossa vida | | ->Coelho
|
203 | Tendo visto com que lucidez | | ->Coelho
|
204 | Esthetica do Artificio | | ->Coelho
|
205 | Busco-me e não me encontro | | ->Coelho
|
206 | Reconheço, não sei se com tristeza | | ->Coelho
|
207 | Nem se sabe se o que acaba do dia | | ->Coelho
|
208 | Fluido, o abandono do dia finda | | ->Coelho
|
209 | São horas talvez de eu fazer | | ->Coelho
|
210 | ... O pasmo que me causa | | ->Coelho
|
211 | Acontece-me ás vezes | | ->Coelho
|
212 | Tenho assistido, incognito | | ->Coelho
|
213 | Reconheço hoje que falhei | | ->Coelho
|
214 | Invejo a todas as pessoas | | ->Coelho
|
215 | Intervalo Doloroso | | ->Coelho
|
216 | Quando me encontrei | | ->Coelho
|
217 | Fazer uma obra e reconhece-la má | | ->Coelho
|
218 | Ter já lido os Pickwick Papers | | ->Coelho
|
219 | Sinto o tempo com uma dôr enorme | | ->Coelho
|
220 | Deus creou-me para creança | | ->Coelho
|
221 | ... como uma creança que pára de correr | | ->Coelho
|
222 | Tudo se me confunde. Quando julgo que recordo | | ->Coelho
|
223 | A academia vegetal dos silencios | | ->Coelho
|
224 | No reconcavo da praia á beira-mar | | ->Coelho
|
225 | Na minha alma ignobil e profunda | | ->Coelho
|
226 | Mas a exclusão, que me impuz | | ->Coelho
|
227 | Que rainha imperiosa guarda | | ->Coelho
|
228 | e os lirios nas margens | | ->Coelho
|
229 | Tenho sido sempre um sonhador ironico | | ->Coelho
|
230 | Quando vim primeiro para Lisboa | | ->Coelho
|
231 | Se algum dia me succeder | | ->Coelho
|
232 | Tudo quanto não é a minha alma | | ->Coelho
|
233 | Sempre me tem preoccupado | | ->Coelho
|
234 | Para comprehender, destrui-me | | ->Coelho
|
235 | O isolamento talhou-me á sua imagem | | ->Coelho
|
236 | Escravo do temperamento | | ->Coelho
|
237 | Aquillo que, creio, produz em mim | | ->Coelho
|
238 | Desejaria construir um codigo de inercia | | ->Coelho
|
239 | Assim como, quer o saibamos quer não | | ->Coelho
|
240 | Muitas vezes para me entreter | | ->Coelho
|
241 | Aquella malicia incerta | | ->Coelho
|
242 | Tive um certo talento para a amizade | | ->Coelho
|
243 | Diario lucido | | ->Coelho
|
244 | Em todos os logares da vida | | ->Coelho
|
245 | Junta as mãos | | ->Coelho
|
246 | Peristylo | | ->Coelho
|
247 | Correm rios | | ->Coelho
|
248 | Atrio só atrio de todas as esperanças | | ->Coelho
|
249 | Tu não existes | | ->Coelho
|
250 | Farei do sonhar-te | | ->Coelho
|
251 | Na Floresta do Alheamento | | ->Coelho
|
252 | Passavamos, jovens ainda | | ->Coelho
|
253 | Caminhavamos, juntos e separados | | ->Coelho
|
254 | Nª Srª do Silencio | | ->Coelho
|
255 | A minha vida é tão triste | | ->Coelho
|
256 | Tu és do sexo das formas sonhadas | | ->Coelho
|
257 | Nossa Senhora do Silencio | | ->Coelho
|
258 | Final | | ->Coelho
|
259 | As tuas mãos são rolas | | ->Coelho
|
260 | Eu não sonho possuir-te | | ->Coelho
|
261 | Reso a ti o meu amor | | ->Coelho
|
262 | A quem, (embora) em sonho | | ->Coelho
|
263 | Não o amor, mas os arredores | | ->Coelho
|
264 | Ser puro, não para ser nobre | | ->Coelho
|
265 | De suave e aerea a hora | | ->Coelho
|
266 | Os teus colares de pérolas fingidas amaram comigo… | | ->Coelho
|
267 | Todo o homem de hoje | | ->Coelho
|
268 | Um dia (Zig-Zag) | | ->Coelho
|
269 | Dois, trez dias de semelhança | | ->Coelho
|
270 | Nós não podemos amar | | ->Coelho
|
271 | Eu não possuo o meu corpo | | ->Coelho
|
272 | Faltámos se entretivemos | | ->Coelho
|
273 | O Rio da Posse | | ->Coelho
|
274 | "Quero-te só para sonho" | | ->Coelho
|
275 | Em mim todas as affeições | | ->Coelho
|
276 | Carta para não mandar | | ->Coelho
|
277 | Se a nossa vida fosse | | ->Coelho
|
278 | Glorificação das Estereis | | ->Coelho
|
279 | ANTEROS | | ->Coelho
|
280 | Uma carta | | ->Coelho
|
281 | Carta | | ->Coelho
|
282 | Duas vezes, naquella minha adolescencia | | ->Coelho
|
283 | Só uma vez fui verdadeiramente amado | | ->Coelho
|
284 | A Morte do Principe | | ->Coelho
|
285 | Durei horas incógnitas | | ->Coelho
|
286 | Pastoral de Pedro | | ->Coelho
|
287 | Sempre neste mundo haverá a lucta | | ->Coelho
|
288 | Todos os dias acontecem no mundo | | ->Coelho
|
289 | Onde está Deus | | ->Coelho
|
290 | Nunca durmo: vivo e sonho | | ->Coelho
|
291 | Com um charuto caro | | ->Coelho
|
292 | É a ultima morte do Capitão Nemo | | ->Coelho
|
293 | Como ha quem trabalhe de tedio | | ->Coelho
|
294 | Releio, em uma d'estas | | ->Coelho
|
295 | e os crysanthemos adoecem | | ->Coelho
|
296 | Nunca deixo saber aos meus sentimentos | | ->Coelho
|
297 | Sens[ações] nascem analysadas | | ->Coelho
|
298 | Quando vivemos constantemente | | ->Coelho
|
299 | Uma das grandes tragedias da minha vida | | ->Coelho
|
300 | A vida pode ser sentida como uma nausea | | ->Coelho
|
301 | Via Lactea | | ->Coelho
|
302 | Penso ás vezes com um agrado | | ->Coelho
|
303 | As cousas mais simples | | ->Coelho
|
304 | Suponho que seja o que chamam | | ->Coelho
|
305 | Tornar puramente literaria | | ->Coelho
|
306 | ... a acuidade dolorosa das minhas sensações | | ->Coelho
|
307 | Subdito incoherente de todas as sensações | | ->Coelho
|
308 | Educação sentimental. (?) | | ->Coelho
|
309 | A leve embriaguez da febre ligeira | | ->Coelho
|
310 | E assim sou, futil e sensivel | | ->Coelho
|
311 | Mais "pensamentos" | | ->Coelho
|
312 | Os sentimentos que mais doem | | ->Coelho
|
313 | Um halito de musica ou de sonho | | ->Coelho
|
314 | O peso de sentir! | | ->Coelho
|
315 | ... a hiperacuidade não sei se das sensações | | ->Coelho
|
316 | A sensação da convalescença | | ->Coelho
|
317 | Em mim foi sempre menor a intensidade | | ->Coelho
|
318 | Sou d'aquellas almas | | ->Coelho
|
319 | Millimetros | | ->Coelho
|
320 | Saber que será má a obra | | ->Coelho
|
321 | Releio lucido, demoradamente | | ->Coelho
|
322 | Tam dado como sou ao tedio | | ->Coelho
|
323 | Nem com pintar esse vidro de sombras coloridas | | ->Coelho
|
324 | À minha incapacidade de viver | | ->Coelho
|
325 | Antes que o estio cesse | | ->Coelho
|
326 | Fragmentos de uma autobiographia | | ->Coelho
|
327 | O desgosto de não encontrar | | ->Coelho
|
328 | Do estudo da metaphysica | | ->Coelho
|
329 | O Sensacionista | | ->Coelho
|
330 | Não sei que vaga caricia | | ->Coelho
|
331 | Não sei quantos terão contemplado | | ->Coelho
|
332 | O que tenho sobretudo é cansaço | | ->Coelho
|
333 | Somos morte. Isto, que consideramos vida | | ->Coelho
|
334 | ... E eu, que odeio a vida com timidez | | ->Coelho
|
335 | Marcha funebre para o Rei Luiz Segundo da Baviera | | ->Coelho
|
336 | E para ti, ó Morte | | ->Coelho
|
337 | Leve eu ao menos | | ->Coelho
|
338 | São sempre cataclysmos do cosmos | | ->Coelho
|
339 | O meu orgulho lapidado | | ->Coelho
|
340 | Ha um cansaço da intelligencia abstracta | | ->Coelho
|
341 | Tenho por intuição | | ->Coelho
|
342 | As cousas nitidas confortam | | ->Coelho
|
343 | Tudo quanto é acção | | ->Coelho
|
344 | Intervallo doloroso | | ->Coelho
|
345 | Viver uma vida desapaixonada e culta | | ->Coelho
|
346 | Paira-me à superficie do cansaço | | ->Coelho
|
347 | ... no desalinho triste das minhas emoções | | ->Coelho
|
348 | Ha um somno da attenção | | ->Coelho
|
349 | Considerar a nossa maior angustia | | ->Coelho
|
350 | Cheguei àquelle ponto em que o tedio | | ->Coelho
|
351 | A opportunidade é como o dinheiro | | ->Coelho
|
352 | Ninguem ainda definiu | | ->Coelho
|
353 | eternamente à luz do sol | | ->Coelho
|
354 | O lemma que hoje mais requeiro | | ->Coelho
|
355 | A vida practica sempre me pareceu | | ->Coelho
|
356 | Da minha abstenção de collaborar | | ->Coelho
|
357 | Todo o esforço é um crime porque todo o gesto é um sonho inerte | | ->Coelho
|
358 | Esthetica da Indifferença | | ->Coelho
|
359 | Se houvesse na arte o mistér | | ->Coelho
|
360 | Houve tempo em que me irritavam aquellas | | ->Coelho
|
361 | O prazer de nos elogiarmos | | ->Coelho
|
362 | Int[ervallo] Dol[oroso] | | ->Coelho
|
363 | Sen.to Apocalyptico | | ->Coelho
|
364 | ... e um profundo e tediento desdem | | ->Coelho
|
365 | É nobre ser timido | | ->Coelho
|
366 | Artifices da morbidez | | ->Coelho
|
367 | A doçura de não ter familia | | ->Coelho
|
368 | As phrases que nunca escreverei | | ->Coelho
|
369 | Socégo enfim | | ->Coelho
|
370 | Viver do sonho e para o sonho | | ->Coelho
|
371 | De resto eu não sonho | | ->Coelho
|
372 | Meus Sonhos | | ->Coelho
|
373 | Eu nunca fiz senão sonhar | | ->Coelho
|
374 | Segunda parte | Em mim o que há de primordial | | ->Coelho
|
375 | Lenda Imperial | | ->Coelho
|
376 | Tenho que escolher o que detesto | | ->Coelho
|
377 | Quem tenha lido as paginas d'este livro | | ->Coelho
|
378 | A miseria da minha condição | | ->Coelho
|
379 | Ficções do interludio | | ->Coelho
|
380 | O Major | | ->Coelho
|
381 | Por degraus de sonhos e cansaços |
Ânsia insaciavel
| ->Coelho
|
382 | Nada pesa tanto como o affecto alheio | | ->Coelho
|
383 | Como todo o individuo de grande mobilidade | | ->Coelho
|
384 | A vida é uma viagem experimental | | ->Coelho
|
385 | Todos aquelles accasos infelizes | | ->Coelho
|
386 | A idéa de viajar nauseia-me | | ->Coelho
|
387 | Viajar? Para viajar basta existir | | ->Coelho
|
388 | O unico viajante com verdadeira alma | | ->Coelho
|
389 | Ha uma erudição do conhecimento | | ->Coelho
|
390 | A renuncia é a libertação | | ->Coelho
|
391 | Gostava de estar no campo | | ->Coelho
|
392 | (lunar scene) | | ->Coelho
|
393 | A Divina Inveja | | ->Coelho
|
394 | Cada vez que viajo | | ->Coelho
|
395 | Paysagens inuteis como aquellas | | ->Coelho
|
396 | — Naufragios? Não, nunca tive nenhum | | ->Coelho
|
397 | Viagem nunca feita | | ->Coelho
|
398 | Viagem nunca feita (b) | | ->Coelho
|
399 | Não desembarcar não tem caes | | ->Coelho
|
400 | A idéa de viajar seduz-me | | ->Coelho
|
401 | O orgulho é a certeza emotiva | | ->Coelho
|
402 | A vida, para a maioria dos homens | | ->Coelho
|
403 | Aparte aquelles sonhos vulgares | | ->Coelho
|
404 | Adoramos a perfeição, porque a não podemos ter | | ->Coelho
|
405 | O homem vulgar, por mais dura | | ->Coelho
|
406 | A persistencia instinctiva da vida | | ->Coelho
|
407 | A maioria dos homens vive | | ->Coelho
|
408 | Todo exforço, qualquer que seja o fim | | ->Coelho
|
409 | A leitura dos jornaes | | ->Coelho
|
410 | A historia nega as coisas certas | | ->Coelho
|
411 | ... o sagrado instincto de não ter theorias | | ->Coelho
|
412 | Tudo quanto de desagradavel | | ->Coelho
|
413 | A experiencia directa é o subterfugio | | ->Coelho
|
414 | Não se subordinar a nada | | ->Coelho
|
415 | Quem sou eu para mim? | | ->Coelho
|
416 | Nunca amamos alguem | | ->Coelho
|
417 | Não creio alto na felicidade dos
animaes | | ->Coelho
|
418 | O verdadeiro sabio é aquelle | | ->Coelho
|
419 | Desde que possamos considerar este mundo | | ->Coelho
|
420 | Quanto mais avançamos na vida | | ->Coelho
|
421 | a tristeza solemne que habita | | ->Coelho
|
422 | Alguns teem na vida um grande sonho | | ->Coelho
|
423 | Vejo as paisagens sonhadas | | ->Coelho
|
424 | Todos os movimentos da sensibilidade | | ->Coelho
|
425 | Reconhecer a realidade | | ->Coelho
|
426 | No alto ermo dos montes | | ->Coelho
|
427 | Toda a vida da alma humana | | ->Coelho
|
428 | Não toquemos na vida | | ->Coelho
|
429 | E, hoje, pensando no que tem sido | | ->Coelho
|
430 | Doem-me a cabeça e o universo | | ->Coelho
|
431 | Sinto-me às vezes tocado | | ->Coelho
|
432 | Não sei o que é o tempo | | ->Coelho
|
433 | Ninguem comprehende outro | | ->Coelho
|
434 | Atraz dos primeiros menos-calores | | ->Coelho
|
435 | Remoinhos, redemoinhos | | ->Coelho
|
436 | Quanto mais alto o homem | | ->Coelho
|
437 | Todo prazer é um vicio | | ->Coelho
|
438 | Se alguma coisa ha que esta vida tem | | ->Coelho
|
439 | A ladeira leva ao moinho | | ->Coelho
|
440 | Pensaste já, ó /Outra/ | | ->Coelho
|
441 | Cascata | | ->Coelho
|
442 | A unica maneira de teres | | ->Coelho
|
443 | A alma humana é victima | | ->Coelho
|
444 | O homem não deve poder ver | | ->Coelho
|
445 | e tudo é uma doença incuravel | | ->Coelho
|
446 | Ser major reformado parece-me uma coisa ideal | | ->Coelho
|
447 | N'esta era metallica dos barbaros | | ->Coelho
|
448 | O instinto infante da humanidade | | ->Coelho
|
449 | As cousas modernas são | | ->Coelho
|
450 | A mais vil de todas as necessidades | | ->Coelho
|
451 | Ha uma technica do sonho | | ->Coelho
|
452 | A inacção consola | | ->Coelho
|
453 | Maximas | | ->Coelho
|
454 | A unica vantagem | | ->Coelho
|
455 | O campo é onde não estamos | | ->Coelho
|
456 | A liberdade é a possibilidade do isolamento | | ->Coelho
|
457 | O dinheiro, as creanças | | ->Coelho
|
458 | O dinheiro é bello | | ->Coelho
|
459 | O enthusiasmo é uma grosseria | | ->Coelho
|
460 | Absurdo | | ->Coelho
|
461 | Saber ser supersticioso ainda | | ->Coelho
|
462 | Pensar, ainda assim, é agir | | ->Coelho
|
463 | Litania | | ->Coelho
|
464 | Lagoa da Posse | | ->Coelho
|
465 | Lagoa da Posse | | ->Coelho
|
466 | Sociologia — a inutilidade | | ->Coelho
|
467 | O governo do mundo começa em nós mesmos |
Ilusões
governar como um poeta
| ->Coelho
|
468 | Quando, como uma noite de tempestade | | ->Coelho
|
469 | O homem perfeito do pagão |
Budista
Cristão
Pagão
Perfeição
Sentido
| ->Coelho
|
470 | Desde o meio do seculo dezoito |
Alma
Aristocracia
Arte
Catolicismo
Cristianismo
Igualdade
Paganismo
Renascimento
Rousseau
Século das Luzes
Vida
| ->Coelho
|
471 | Deus é bom mas o diabo |
Deus
França
Romantismo
diabo
| ->Coelho
|
472 | Omar Khayyam |
Acção
Alegria
Amor
Frugal
Poeta Persa
Salomão
Tédio
Tédio da vida
Vaidade
Vinho
alegria
| ->Coelho
|
473 | Quedar-nos-hemos indifferentes à verdade |
Amor
Desconsolo
Desilusão
Evangelho
Filosofia
Igreja de Roma
Indeferença
Loucura
Maçonaria
Mistérios
Poeta Persa
Religião
Ísis
| ->Coelho
|
474 | A fé é o instincto da acção |
Acção
Fé
Instinto
| ->Coelho
|
475 | Mais que uma vez, ao passear lentamente |
Criador
Existência do Mal
Imperfeição
Infinito Intelectual
Plano Divino
Relogeiro de Paley
Sociedade
| ->Coelho
|
476 | Ah, é um erro doloroso | | ->Coelho
|
477 | O ambiente é a alma das coisas | | ->Coelho
|
478 | A metaphysica pareceu-me sempre | | ->Coelho
|
479 | Muitos teem definido o homem | | ->Coelho
|
480 | Todo o dia, em toda a sua desolação | | ->Coelho
|
481 | Declaração de Differença | | ->Coelho
|
482 | Se considero com attenção a vida | | ->Coelho
|
483 | Desde que, conforme posso | | ->Coelho
|
484 | Em qualquer espirito | | ->Coelho
|
485 | Cenotaphio | | ->Coelho
|
486 | Nada me pesa tanto no desgosto | | ->Coelho
|
487 | O mundo é de quem não sente | | ->Coelho
|
488 | Tive sempre uma repugnancia | | ->Coelho
|
489 | O pensamento pode ter elevação | | ->Coelho
|
490 | O mundo, monturo de forças | | ->Coelho
|
491 | (O) Christo é uma fórma da emoção | | ->Coelho
|
492 | O mundo exterior existe | | ->Coelho
|
493 | Quanto mais contemplo o spectaculo do mundo | | ->Coelho
|
494 | Maneira de bem sonhar | | ->Coelho
|
495 | (Chapter on Indifference or something like that) | | ->Coelho
|
496 | Perder tempo comporta uma esthetica | | ->Coelho
|
497 | Por facil que seja | | ->Coelho
|
498 | Reparando ás vezes no trabalho | | ->Coelho
|
499 | Visto que talvez nem tudo seja falso | | ->Coelho
|
500 | A arte é um esquivar-se a agir | | ->Coelho
|
501 | A procura da verdade | | ->Coelho
|
502 | É legitima toda a violação da lei moral | | ->Coelho
|
503 | Não o prazer, não a gloria, não o poder | | ->Coelho
|
504 | A arte consiste em fazer os outros sentir | | ->Coelho
|
505 | Escrever é esquecer | | ->Coelho
|
506 | Que me pesa que ninguem leia o que escrevo | | ->Coelho
|
507 | [...] Tenho uma grande indifferença | | ->Coelho
|
508 | Foi sempre com desgosto que li | | ->Coelho
|
509 | Parecerá a muitos que este meu diario | | ->Coelho
|
510 | Ha creaturas que soffrem
realmente | | ->Coelho
|
511 | O ter tocado nos pés de Christo | | ->Coelho
|
512 | Se eu tivesse escripto o Rei Lear | | ->Coelho
|
513 | As mulheres contemporaneas | | ->Coelho
|
514 | Às vezes, nos meus dialogos | | ->Coelho
|
515 | O Amante Visual | | ->Coelho
|
516 | O curioso facto de que todos | | ->Coelho
|
517 | A maioria da gente enferma | | ->Coelho
|
518 | A arte livra-nos illusoriamente | | ->Coelho
|
519 | Esthetica do Desalento | | ->Coelho
|
520 | A literatura, que é a arte casada com o pensamento | | ->Coelho
|