Necrologias de reis, paginas
 de historias suppostas, onde
 solemnes e imaginarios feitos
 esmaltam arcos em
 metaes desconnexos. Porque
 caminhos de empalli-
decimentos renques, nem
 á beira de lagos alegres,
 nem sepulcros de absurdos
 na muda angustia dos
 poentes.  Principe, a
 tua gloria é morte, o
 teu sceptro pedrarias
 perdidas, nem nos montes
 o teu manto, e o teu
 reinado futuro portas
 entreabertas, construidas
 assim, para eternamente serem
 apenas isso. 
 Prestitos suggerindo ogivas, atalhos
 atravez de roupagens, hyalino
 o teu sorriso esquecido... Que
 de reis na tua memoria! E
 ás portas da tua imaginação
 que sequito sem principe te
 espera? Olor a Roma. Tim-
bales lividos. Aperfeiçoam-se
 os brilhos. Estacam os contornos.
 Malleaveis os sulcos no teu arco
 
  e a noite, ensopando a paysagem, é uma conquista no oriente. 
 Nada resta dos meus outomnos senão o in-
verno das minhas esperanças. O que fia a fiandeira?