Cada vez que, no giro das estações
Cada vez que, no giro das estações, apparece deante de mim a primavera, tenho pena de uma cousa — de não conhecer a lingua grega. Estou certo que só a quem possa ler Teocrito no original as flores... devem ter um sentido.
Pensamos em palavras, sem querer; e, entre nós e a primavera intercalam-se, pelo que pesam, as palavras pesadas das nossas linguas barbaras, sem rythmo, sem serenidade, sem equilibrio.