Trazei vós o pálio de ouro e morte, cavaleiro da decifração inútil. A sangue e rosas lembrai o sonho inútil que se estiolou nos jarros, antes da mão branca que os soltasse. Pisai leve, como arauto das sedas, a sala queda ao antebrilho do tédio, na hora mortiça dos candelabros claros, ao charão das pedrarias fechadas à chave e aborrecimento.
Quem vós éreis, senhor, ficou entre as sereias, no esquecimento lunar dos mares mortos. Ouviu as canções da doença e das águas, que não chegam à lua senão por desejo, e desfolhou, uma a uma, as rosas no jardim do palácio do conseguimento interrompido. O som de violinos de haver melhores coisas afastou a atenção dos seus ouvidos às palavras imperiais entre rumor. A vossa mão deixou a mão da noite que interrompeu porque foi preciso ir mais perto da lágrima trazida por suspiros. O lago entre árvores era como um sonho de água no meio de arvoredos de ilhas e o vazio era como um (...)
Hora de luar parado ao acontecimento nuvem, o céu incerto e a passagem de pajens (...)