O proprio sonho me castiga


L. do D.

O proprio sonho me castiga. Adquiri nelle tal
lucidez que vejo como-real cada cousa que sonho.
Eu perdi, portanto, tudo quanto a valorizava
como sonhada.

Sonho-me famoso? Sinto todo o despimento que ha
na gloria, toda a perda da intimidade e do ano-
nymato com que ella é dolorosa para comnosco.


Identificação: bn-acpc-e-e3-144x_0198_99v_t24-C-R0150
Heterónimo: Não atribuído
Formato: Folha (22.8cm X 17.0cm)
Material: Papel
Colunas: 1
LdoD Mark: Com marca LdoD
Manuscrito (pen) : Testemunho manuscrito a tinta azul.
Data: 1915 (high)
Nota: LdoD, Texto escrito no verso de uma folha do caderno 144X. Segundo Pizarro, seria de circa 1915 (2010: 693).
Fac-símiles: BNP/E3, 144X-99v.1