Jacinto do Prado Coelho - edição anotada - Usa Jacinto do Prado Coelho(126)

O proprio sonho me castiga


L. do D.

O proprio sonho me castiga. Adquiri nelle tal lucidez que vejo como real cada cousa que sonho. Era [?] perda, portanto, tudo quanto a valorizava como sonhada.

Sonho-me famoso? Sinto todo o desprendimento que ha na gloria, toda a perda da intimidade e do anonymato com que ella é dolorosa para connosco.