Ó noite onde as estrellas


Ó noite onde as estrellas mentem luz, ó noite, unica cousa do tamanho do Universo, torna-me, corpo e alma, parte do teu corpo, que eu me perca em ser mera treva e me torne noite tambem, sem sonhos que sejam estrellas em mim, nem sol esperado que /cujo esperal-o/ illumine do futuro.


Título: Ó noite onde as estrellas
Heterónimo: Não atribuído
Número: 527
Página: 489
Nota: [9-33r];
Nota: Jerónimo Pizarro edita este texto em apêndice, no conjunto intitulado "Textos sem destinação certa inventariados dentro do núcleo" (2010: 477-489).