O moço atava os embrulhos
O moço atava os embrulhos de todos os dias no
frio crepuscular do escriptorio vasto. "Que grande trovão"
disse ∧para ninguem, com um tom alto de "bons dias", o crudellissimo
bandido. Meu coração começou a bater novo.
O apocalypse tinha passado. Fez-se uma pausa ∧Houve uma pausa que um aparo riscava.
E com que allivio — luz forte e clara, espaço,
trovão duro — este troar ∧proximo já afastado nos alliviava
do que houvera. ∧Deus cessara.
∧Cessara
∧Deus partia(-se)
∧cessava Senti-me respirar com os
pulmões inteiros ∧completos. Reparei que estava pouco ar
no escriptorio. Notei que havia alli outra gente,
sem ser o moço. Todos haviam estado calados ∧Tudo parara.
Soou uma cousa tremula ∧e crespa: era ∧a grande folha ∧espessa
do Razão que o Moreira virara para deante, ∧bruscamente, para
verificar.