Madalena Lobo Antunes
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Ana Marques (anamarques)
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Leitura Crítica 1
|
A reductio ad absurdum é
Há momentos em que tudo cansa
O socio capitalista aqui da firma
Penso, muitas vezes, em como eu seria
Uma só coisa me maravilha mais
Ás vezes, quando ergo a cabeça
|
Carlos Reis
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Ana Marques (anamarques)
|
Leitura Crítica 1
|
Ah, comprehendo! O patrão Vasques é a Vida
Amo, pelas tardes demoradas de verão
Desde antes de manhã cedo
E assim sou, futil e sensivel
O socio capitalista aqui da firma
Penso, muitas vezes, em como eu seria
Prefiro a prosa ao verso
|
José Gil
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Ana Marques (anamarques)
Manuel Portela (mp)
|
Leitura Crítica 1
|
... a acuidade dolorosa das minhas sensações
... no desalinho triste das minhas emoções
Assim como, quer o saibamos quer não
Bernardo Soares
Carta a Armando Cortes Rodrigues, 19 de Novembro de 1914
Cheguei hoje, de repente, a uma sensação
Como ha quem trabalhe de tedio
Disse Amiel que uma paisagem é um estado de alma
Educação sentimental. (?)
Ficções do Interludio | Nestes desdobramentos de personalidade
Ha muito — não sei se ha dias
Ha quanto tempo não escrevo!
Invejo — mas não sei se invejo
Na Floresta do Alheamento
Nem se sabe se o que acaba do dia
Nevoa ou fumo?
Não acredito na paysagem
O poente está espalhado pelas nuvens
Os sentimentos que mais doem
Para sentir a delicia e o terror
Penso ás vezes com um agrado
Prefacio
Reconheço, não sei se com tristeza
Releio, em uma d'estas
Reparando ás vezes no trabalho
Sen.to Apocalyptico
Sim, é o poente
Sonho triangular
Tenho grandes estagnações
Tornar puramente literaria
Viver é ser outro
Vivo sempre no presente
|
Kenneth David Jackson
|
Ana Marques (anamarques)
Manuel Portela (mp)
|
Leitura Crítica 1
|
A metafísica pareceu-me sempre
Assim como, quer o saibamos quer não
Carta a Armando Cortes Rodrigues, 19 de Novembro de 1914
Carta a Armando Cortes Rodrigues, 2 de Setembro de 1914
Cheguei hoje, de repente, a uma sensação
Colaborar, ligar-se, agir
Criei em mim várias personalidades
Desde o meio do seculo dezoito
Encolher de Hombros
FRAGMENTOS DE UMA AUTOBIOGRAFIA | O meu hábito vital da descrença
Foi sempre com desgosto que li
No nevoeiro leve da manhã
Nota para as edições proprias
Não se subordinar a nada
Outra vez encontrei um trecho meu
Parecerá a muitos que este meu diario
Quanto mais contemplo o spectaculo do mundo
Quem quizesse fazer um catalogo de monstros
Se alguma coisa ha que esta vida tem
Tenho assistido, incognito
Tenho sido sempre um sonhador ironico
Tive sempre uma repugnancia
Tudo ali é quebrado, anónimo e impertencente
Tudo se me evapora
Um dia (Zig-Zag)
Uma opinião é uma grosseria
Ás vezes, nos meus dialogos
|
Manuel Portela
|
Ana Marques (anamarques)
|
Leitura Crítica 1
|
Escrevo com uma estranha mágoa
|
Alfredo Margarido
|
Ana Marques (anamarques)
Cecília Magalhães (mcpmagalhaes)
|
Leitura Crítica 1
|
A leitura dos jornaes
A maioria da gente enferma
A miseria da minha condição
A organização do livro
Ah, é um erro doloroso
Coisas de nada, naturaes da vida
Criar dentro de mim um estado
Depois que as ultimas chuvas
Descobri que penso sempre
Detesto a leitura
Educação sentimental. (?)
Estou quasi convencido de que nunca estou disperto
Gósto de dizer
Ha dias em que cada pessoa que encontro
Há momentos em que tudo cansa
Int[ervallo] Dol[oroso]
Não conheço prazer como o dos livros
O ter tocado nos pés de Christo
Parecerá a muitos que este meu diario
Pedi tam pouco à vida
pouco
Prefiro a prosa ao verso
Reconheço, não sei se com tristeza
Reparando ás vezes no trabalho
Se algum dia me succeder
Se houvesse na arte o mistér
Tenho assistido, incognito
Toda a vida da alma humana
Ás vezes, quando ergo a cabeça
|
Eduardo Lourenço
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Ana Marques (anamarques)
Cecília Magalhães (mcpmagalhaes)
Manuel Portela (mp)
|
Leitura Crítica 1
|
(Cop. duma carta para Pretoria)
Atraz dos primeiros menos-calores
Depois que os ultimos pingos
Ficções do interludio
Marcha funebre para o Rei Luiz Segundo da Baviera
Na Floresta do Alheamento
No nevoeiro leve da manhã
Não comprehendo senão como
Passei entre elles extrangeiro
Por mais que pertença
Prosa de Ferias
Que rainha imperiosa guarda
Reconheço hoje que falhei
Repudiei sempre que me compreendessem
|
Jacinto do Prado Coelho
|
Ana Marques (anamarques)
|
Leitura Crítica 1
|
... este livro suave
A academia vegetal dos silencios
A literatura, que é a arte casada com o pensamento
A organização do livro
A vida, para a maioria dos homens
Ah, comprehendo! O patrão Vasques é a Vida
Amo, pelas tardes demoradas de verão
Carta a Adolfo Casais Monteiro, 13 de Janeiro de 1935
Carta a Armando Cortes Rodrigues, 19 de Novembro de 1914
Carta a Armando Cortes Rodrigues, 4 de Outubro de 1914
Carta a João Gaspar Simões, 28 de Julho de 1932
Criei em mim várias personalidades
Diario ao acaso
Disse Amiel que uma paisagem é um estado de alma
Do "Livro do Desasocego
Dois, trez dias de semelhança
Encolher de Hombros
Encontrar a personalidade na perda d'ella
Foi sempre com desgosto que li
Invejo — mas não sei se invejo
Maximas
Na Floresta do Alheamento
Na casa de saude de Cascaes
Nada pesa tanto como o affecto alheio
No nevoeiro leve da manhã
Nota para as edições proprias
Nª Srª do Silencio
Não creio alto na felicidade dos
animaes
Não se subordinar a nada
Não tendo que fazer
O que tenho sobretudo é cansaço
Para comprehender, destrui-me
Penso, muitas vezes, em como eu seria
Peristylo
Por mais que pertença
Quando outra virtude não haja em mim
Reconheço, não sei se com tristeza
Releio, em uma d'estas
Reparando ás vezes no trabalho
Só uma vez fui verdadeiramente amado
Trovoada
Tu és do sexo das fórmas sonhadas
|
Teresa Sobral Cunha
|
Ana Marques (anamarques)
|
Leitura Crítica 1
|
"ASPECTOS"
... este livro suave
A arte é um esquivar-se a agir
A noite invadia lentamente a minha inatenção
A organização do livro
A vida pode ser sentida como uma náusea
As carroças da rua sonsonam
As miserias de um homem que sente
Bernardo Soares
CENOTÁFIO
CHAPTER ON INDIFFERENCE (or something like that)
CONSELHOS ÀS MAL-CASADAS | Livrai-vos sobretudo de cultivar
Caminhávamos, juntos e separados
Carta a Armando Cortes Rodrigues, 19 de Novembro de 1914
Carta a João Gaspar Simões, 28 de Julho de 1932
De resto eu não sonho
Depois que o fim dos astros esbranqueceu
Diario Lucido
Do "Livro do Desasocego
Durei horas incognitas
Em qualquer espírito, que não seja disforme
Em todos os lugares da vida
Fazer uma obra e reconhece-la má
Ficções do Interludio | Nestes desdobramentos de personalidade
Ficções do interludio
Foi sempre com desgosto que li
Gósto de dizer
HINO
Há sensações que são sonos
Invejo — mas não sei se invejo
Já me cansa a rua
MANEIRA DE BEM SONHAR | Cuidarás primeiro em nada respeitar
Mais que uma vez, ao passear lentamente
Marcha funebre para o Rei Luiz Segundo da Baviera
NOSSA SENHORA DO SILÊNCIO | E se acaso falo com alguém
Nota para as edições proprias
Nunca deixo saber às minhas sensações
Não fizeram, Senhor, as vossas naus
O homem, bobo da sua aspiração
Os classificadores de coisas
PERISTILO | FIM (último trecho)
PREFÁCIO | Ele mobilara — é impossível que não fosse à custa
Pertenço a uma geração que herdou a descrença
Prefacio ás "Ficções do Interludio" | Ha accidentes no meu
Prefácio Geral a FICÇÕES DO INTERLÚDIO | Dividiu Aristóteles a poesia em lírica
Quantas coisas, que temos por certas
Sinto-me às vezes tocado
Tenho deante de mim as duas paginas
VIAGEM NUNCA FEITA | Foi por um crepúsculo de vago outono
Viagem nunca feita
[Carta a Alvaro Pinto, 12 de Novembro de 1914]
[Carta a Alvaro Pinto, 29 de Julho de 1913]
Ás vezes, quando ergo a cabeça
|
Teresa Rita Lopes
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Ana Marques (anamarques)
Manuel Portela (mp)
|
Leitura Crítica 1
|
... este livro suave
...reles como os fins da vida
A João de Lebre e Lima, em 3 de Maio de 1914
A arte é um esquivar-se a agir
A maioria da gente enferma
A miseria da minha condição
A organização do livro
A personagem individual e imponente
A vida é para nós o que concebemos nella
Aparte aquelles sonhos vulgares
Apotheose do Absurdo
Aquella divina e illustre timidez
As carroças da rua sonsonam
As coisas mais simples
As miserias de um homem que sente
Assim como, quer o saibamos quer não
Bernardo Soares
CHAPTER ON INDIFFERENCE (or something like that)
Cada vez que o meu proposito
Carta a Adolfo Casais Monteiro, 13 de Janeiro de 1935
Carta a João Gaspar Simões, 28 de Julho de 1932
Criar dentro de mim um estado
Criei em mim várias personalidades
Criei para mim
Desde o meio do seculo dezoito
Diario Lucido
Diario ao acaso
Disse Amiel que uma paisagem é um estado de alma
Educação sentimental. (?)
Gósto de dizer
Ha maguas intimas que não sabemos distinguir
Há sensações que são sonos
Invejo — mas não sei se invejo
Irrita-me a felicidade de todos estes homens
MANEIRA DE BEM SONHAR NOS METAFÍSICOS
Marcha funebre
Na Floresta do Alheamento
Nada me pesa tanto no desgosto
Nas vagas sombras de luz por findar
Nossa Senhora do Silencio
Não são as paredes réles do meu quarto
Não tendo que fazer
Não toquemos na vida nem com as pontas dos dedos
O socio capitalista aqui da firma
PREFÁCIO | Ele mobilara — é impossível que não fosse à custa
Parecerá a muitos que este meu diario
Pedi tam pouco à vida
pouco
Penso, muitas vezes, em como eu seria
Prefacio | O meu conhecimento
Prefacio ás "Ficções do Interludio" | Ha accidentes no meu
Prefiro a prosa ao verso
Quantas coisas, que temos por certas
Quem quizesse fazer um catalogo de monstros
Quem tenha lido as paginas d'este livro
Reconhecer a realidade
Reduzir a sensação a uma ciência
Releio, em uma d'estas
Sabendo como as cousas mais pequenas
Segunda parte | Em mim o que há de primordial
Supponho que seja o que chamam
Tenho a nausea physica
Tenho sido sempre um sonhador ironico
Trovoada
Tudo se me tornou insuportável, excepto a vida
Tudo se penetra
Vejo as paisagens sonhadas
exprimir ao microscopio
Ás vezes, nos meus dialogos
|
Jerónimo Pizarro
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Ana Marques (anamarques)
Manuel Portela (mp)
|
Leitura Crítica 1
|
A humanidade não consiste só em animaes fallantes
Como simples prazer
Disse Bernard Shaw
Nos mais momentos do meu tedio
O meu ideal, está claro
Para o sonhador integral
Se houvessemos de buscar um characteristico
...reles como os fins da vida
A Immoralidade das biographias
A Moral da Força
A Morte do Principe
A arte é um esquivar-se a agir
A idéa de viajar seduz-me
A maioria da gente enferma
A minha imagem
A miseria da minha condição
A mocidade é estupida e cruel
A organização do livro
A personagem individual e imponente
A phrase do dia
A unica attitude digna
A vida faz de nós sempre
Acceitar a vida por boa
Ah, comprehendo! O patrão Vasques é a Vida
Amo, pelas tardes demoradas de verão
Antes que o estio cesse
As Trez Portas da Cidade
As carroças da rua sonsonam
As cousas sonhadas
Aspectos
Assim como, quer o saibamos quer não
Bernardo Soares
CENOTÁFIO
CHAPTER ON INDIFFERENCE (or something like that)
CONSELHOS ÀS MAL-CASADAS | Livrai-vos sobretudo de cultivar
Cada um de nós, na sua vida realizada
Carta
Carta a Adolfo Casais Monteiro, 13 de Janeiro de 1935
Carta para não mandar
Como o gladiador na arena
Creêmos a força calma
De Profundis
De suave e aerea a hora era uma ara onde orar
Demitto-me de existir
Desde o meio do seculo dezoito
Desde o momento que nos sentimos consciencia
Deus creou-me para creança
Disse Amiel que uma paisagem é um estado de alma
Do "Livro do Desasocego
Do terraço d'este café
Durei horas incognitas
E assim como sonho
Educação sentimental. (?)
Em sua essencia a vida é monotona
Entre a vida theorica
Esthetica da abdicação
Eu não creio, é claro
Ficções do Interludio | Nestes desdobramentos de personalidade
Gósto de dizer
Ha quanto tempo não escrevo!
Há sensações que são sonos
Há uma erudição do conhecimento
INTERLÚDIO DO ABDICADOR
Int[ervallo] Dol[oroso]
Intervallo (O homem que na Avenida fugia das folhas)
Intervallo doloroso
Invejo — mas não sei se invejo
Lenda Imperial
Marcha funebre
Marcha funebre para o Rei Luiz Segundo da Baviera
Meus Sonhos
Minha alma é uma orchestra occulta
Morte palavra de Deus
Muitos teem definido o homem
NOSSA SENHORA DO SILÊNCIO | E se acaso falo com alguém
NOTAS PARA UMA REGRA DE VIDA
Na Floresta do Alheamento
Nada me pesa tanto no desgosto
Nas sociedades actuaes a guerra
Nas vagas sombras de luz por findar
Nenhum problema tem solução
Nenhuma epocha transmitte a outra
Nenhuma idéa brilhante
Ninguém compreende outro
No nevoeiro leve da manhã
Nota para as edições proprias
Nunca tive dinheiro
Nª Srª do Silencio
Não conheço prazer como o dos livros
Não sei porquê
Não sei que diga
Não são as paredes réles do meu quarto
Não é tão absurda como parece
O AMANTE VISUAL | Anteros
O Phantasma do Passado
O SENSACIONISTA
O Sexo Sujo
O forte ou se adapta ás coisas ou as adapta a si
O momento tem por vezes genio
O olfacto é uma vista estranha
O orgulho é a certeza emotiva
O peso de sentir!
Omar Khayyam | O tédio de Khayyam
Omar Khayyam | Omar tinha uma personalidade
Os americanos tractam tudo a brincar
Os sentimentos depressivos
Outra coisa que offusca a visão
Parabola
Pasmo sempre quando acabo qualquer coisa
Paysagem de chuva
Penso, muitas vezes, em como eu seria
Peristylo
Podemos morrer
Pragmatismo
Prefacio
Prefacio ás "Ficções do Interludio" | Ha accidentes no meu
Quando me encontrei
Quanto mais alto o homem
Que milagre nos salvará
Que rainha imperiosa guarda
Quedar-nos-hemos indifferentes à verdade
Quem sou eu para mim?
Reconheço hoje que falhei
Remoinhos, redemoinhos
René Sceptico
Reparando ás vezes no trabalho
Saber não ter illusões
Se considero com attenção a vida
Se eu vir aquella arvore
Sempre neste mundo haverá a lucta
Sen.to Apocalyptico
Sentir é crear
Sherlock Holmes morreu para sempre
Sim, é o poente
Splendor do nada
Symphonia da noite inquieta
Tenho as opiniões
Ter opiniões é estar vendido a si mesmo
Trovoada
Tudo se me evapora
Tudo é encontrar qualquer cousa
UMA CARTA | Há um vago número de muitos meses
Uma pedra é mais interessante
Viagem nunca feita
Viver a vida em sonho
Vêde... sou uma roseira
attinge o extremo doloroso
e do alto da majestade
e os crysanthemos adoecem
o grande Shakespeare que é toda a gente
um desespero calmo e luminoso
É nobre ser timido
|
Maria Aliete Galhoz
|
Ana Marques (anamarques)
|
Leitura Crítica 1
|
... a acuidade dolorosa das minhas sensações
A arte é um esquivar-se a agir
Carta a Adolfo Casais Monteiro, 13 de Janeiro de 1935
Carta a João Gaspar Simões, 28 de Julho de 1932
Desde que possamos considerar este mundo
Disse Amiel que uma paisagem é um estado de alma
Do "Livro do Desasocego
Eu nunca fiz senão sonhar
Gósto de dizer
Ha socegos do campo na cidade
Int[ervallo] Dol[oroso]
O céu negro ao fundo do sul do Tejo
Quantas coisas, que temos por certas
Sen.to Apocalyptico
É uma oleographia sem remedio
|
Robert Bréchon
|
Manuel Portela (mp)
|
Leitura Crítica 1
|
A arte consiste em fazer os outros sentir
A literatura, que é a arte casada com o pensamento
A sensação da convalescença
De repente, como se um destino
Do estudo da metaphysica
Esthetica do Desalento
Marcha funebre para o Rei Luiz Segundo da Baviera
No nevoeiro leve da manhã
Parecerá a muitos que este meu diario
Penso às vezes, com um deleite triste
Ser major reformado parece-me uma coisa ideal
Sim, é o poente
|
Valeria Tocco
|
Ana Marques (anamarques)
|
Leitura Crítica 1
|
Carta a Armando Cortes Rodrigues, 19 de Novembro de 1914
Do "Livro do Desasocego
Educação sentimental. (?)
Meditei hoje, num intervallo de sentir
|
Silvina Rodrigues Lopes
|
Ana Marques (anamarques)
Manuel Portela (mp)
|
Leitura Crítica 1
|
A arte consiste em fazer os outros sentir
A literatura, que é a arte casada com o pensamento
A personagem individual e imponente
A sensação da convalescença
A tragedia principal da minha vida
Accordei hoje muito cedo
Acontece-me ás vezes
Afinal deste dia fica
Amo, pelas tardes demoradas de verão
Assim como, quer o saibamos quer não
Atraz dos primeiros menos-calores
Carta a Adolfo Casais Monteiro, 13 de Janeiro de 1935
Carta a João Gaspar Simões, 28 de Julho de 1932
Como ha quem trabalhe de tedio
Criar dentro de mim um estado
Depois de uma noite mal dormida
Depois que o calor cessou
Disse Amiel que uma paisagem é um estado de alma
Dizem que o tedio é uma doença de inertes
E por fim, por sobre a escuridão dos telhados
Enrolar o mundo à volta
Escrever é esquecer
Estou quasi convencido de que nunca estou disperto
Eu nunca fiz senão sonhar
Fazer uma obra e reconhece-la má
Gósto de dizer
Ha quanto tempo não escrevo!
Intervallo doloroso
Invejo — mas não sei se invejo
Meditei hoje, num intervallo de sentir
Nasci em um tempo
Nevoa ou fumo?
Ninguem ainda definiu
No nevoeiro leve da manhã
Não acredito na paysagem
Não é nos largos campos
O Rio da Posse
O que tenho sobretudo é cansaço
O relogio que está lá para traz
O socio capitalista aqui da firma
Os classificadores de coisas
Passaram mezes sobre o ultimo que escrevi
Passei entre elles extrangeiro
Pastoral de Pedro
Penso às vezes, com um deleite triste
Por entre a casaria
Por mais que pertença
Prefiro a prosa ao verso
Quem quizesse fazer um catalogo de monstros
Reconheço, não sei se com tristeza
Releio, em uma d'estas
Sabendo como as cousas mais pequenas
Segunda parte | Em mim o que há de primordial
Sim, é o poente
Somos morte. Isto, que consideramos vida
Sou d'aquellas almas
Tam dado como sou ao tedio
Tenho grandes estagnações
Tenho mais pena dos que sonham o provavel
Tenho sido sempre um sonhador ironico
Todos os movimentos da sensibilidade
Tudo se penetra
|
Miguel Serras Pereira
|
Ana Marques (anamarques)
|
Leitura Crítica 1
|
A maioria da gente enferma
Ah, é um erro doloroso
Cheguei hoje, de repente, a uma sensação
Dar a cada emoção uma personalidade
Declaração de Differença
Prefiro a prosa ao verso
Se alguma coisa ha que esta vida tem
|
Maria Irene Ramalho de Sousa Santos
|
Ana Marques (anamarques)
Manuel Portela (mp)
|
Leitura Crítica 1
|
Carta a Armando Cortes Rodrigues, 19 de Novembro de 1914
Carta a Armando Cortes Rodrigues, 2 de Setembro de 1914
Cheguei àquelle ponto em que o tedio
Como ha quem trabalhe de tedio
Considerar a nossa maior angustia
Criar dentro de mim um estado
Diario Lucido
Doem-me a cabeça e o universo
Escrever é esquecer
Gósto de dizer
Muitos teem definido o homem
Ninguem ainda definiu
Não tendo que fazer
Penso, muitas vezes, em como eu seria
Sen.to Apocalyptico
Tam dado como sou ao tedio
Tenho assistido, incognito
|
Gustavo Rubim
|
Ana Marques (anamarques)
Manuel Portela (mp)
|
Leitura Crítica 1
|
Na Floresta do Alheamento
O ter tocado nos pés de Christo
|
Fernando Cabral Martins
|
Ana Marques (anamarques)
|
Leitura Crítica 1
|
A João de Lebre e Lima, em 3 de Maio de 1914
A minha imagem
Carta a Adolfo Casais Monteiro, 13 de Janeiro de 1935
Do "Livro do Desasocego
ESTÉTICA DA GUERRA | Todas as coisas deste mundo e do outro
Junta as mãos, põe-as entre as minhas
Na Floresta do Alheamento
Não toquemos na vida nem com as pontas dos dedos
O mundo exterior existe
Sinto o tempo com uma dor enorme
|
Sidónio de Freitas Branco Paes
|
Ana Marques (anamarques)
|
Leitura Crítica 1
|
"ASPECTOS"
... este livro suave
A organização do livro
Carta a João Gaspar Simões, 28 de Julho de 1932
Gósto de dizer
Invejo — mas não sei se invejo
Marcha funebre para o Rei Luiz Segundo da Baviera
O curioso facto de que todos
PREFÁCIO | Ele mobilara — é impossível que não fosse à custa
Penso ás vezes com um agrado
Sempre neste mundo haverá a lucta
UMA CARTA | Há um vago número de muitos meses
|
Richard Zenith
|
Ana Marques (anamarques)
Cecília Magalhães (mcpmagalhaes)
Manuel Portela (mp)
|
Leitura Crítica 1
|
... este livro suave
2 idéas para o L. do Des.
A Coroada de Rosas
A DIVINA INVEJA
A João de Lebre e Lima, em 3 de Maio de 1914
A Morte do Principe
A arte é um esquivar-se a agir
A metafísica pareceu-me sempre
A organização do livro
Ah, comprehendo! O patrão Vasques é a Vida
Apotheose do Absurdo
As miserias de um homem que sente
Bernardo Soares
CHAPTER ON INDIFFERENCE (or something like that)
CONSELHOS ÀS MALCASADAS | Proponho-me ensinar-lhes
Carta a Adolfo Casais Monteiro, 13 de Janeiro de 1935
Carta a Armando Cortes Rodrigues, 19 de Novembro de 1914
Carta a Armando Cortes Rodrigues, 2 de Setembro de 1914
Carta a Armando Cortes Rodrigues, 4 de Outubro de 1914
Carta a João Gaspar Simões, 28 de Julho de 1932
Cheguei hoje, de repente, a uma sensação
Colaborar, ligar-se, agir
Criar dentro de mim um estado
Criei em mim várias personalidades
Cultivo o ódio à acção como uma flor de estufa
Depois que os ultimos pingos
Desde antes de manhã cedo
Diario Lucido
Diario ao acaso
E os diálogos nos jardins fantásticos
ESTÉTICA DO ARTIFÍCIO
Educação sentimental. (?)
Em qualquer espírito, que não seja disforme
Escrever é esquecer
FRAGMENTOS DE UMA AUTOBIOGRAFIA | O meu hábito vital da descrença
FRAGMENTOS DE UMA AUTOBIOGRAFIA | Primeiro entretiveram-me
Fazer uma obra e reconhece-la má
Glorificação das Estereis
Gósto de dizer
Há sensações que são sonos
Há uma erudição do conhecimento
Invejo — mas não sei se invejo
Junta as mãos, põe-as entre as minhas
Lenda Imperial
Livro do Desasocego
MANEIRA DE BEM SONHAR NOS METAFÍSICOS
MANEIRA DE BEM SONHAR | Cuidarás primeiro em nada respeitar
MILÍMETROS
MUITO LONGE
Marcha funebre para o Rei Luiz Segundo da Baviera
Mas a exclusão, que me impus
Na Floresta do Alheamento
Na casa de saude de Cascaes
Nada pesa tanto como o affecto alheio
Nasci em um tempo
Nenhuma epocha transmitte a outra
Ninguém compreende outro
No nevoeiro leve da manhã
No recôncavo da praia à beira-mar
Nota para as edições proprias
Não conheço prazer como o dos livros
Não são as paredes réles do meu quarto
O SENSACIONISTA
O curioso facto de que todos
O homem perfeito do pagão
O sentimento apocalyptico da vida
O silêncio que sai do som da chuva espalha-se
PAISAGEM DE CHUVA [Toda a noite]
Para sentir a delicia e o terror
Penso ás vezes com um agrado
Pertenço a uma geração que herdou a descrença
Por mais que pertença
Prefacio ás "Ficções do Interludio" | Ha accidentes no meu
Primeiro Fausto
Quando me encontrei
Quando outra virtude não haja em mim
Quantas coisas, que temos por certas
Que de Infernos e Purgatórios
Quem sou eu para mim?
Remoinhos, redemoinhos
Segunda parte | Em mim o que há de primordial
Sempre me tem preocupado
Sempre neste mundo haverá a lucta
Sim, é o poente
Sinto-me às vezes tocado
Supponho que seja o que chamam
Só uma vez fui verdadeiramente amado
Tenho assistido, incognito
Tudo é absurdo
Uma das minhas preoccupações constantes
Viagem nunca feita
«Ideias metafísicas do Livro do Desassossego»
|
Pedro Sepúlveda
|
Ana Marques (anamarques)
Manuel Portela (mp)
|
Leitura Crítica 1
|
"ASPECTOS"
A arte é um esquivar-se a agir
A organização do livro
ANEXO | 145
ASPECTOS | Prefacio geral
Aspectos
Bernardo Soares
Carta a Adolfo Casais Monteiro, 13 de Janeiro de 1935
Carta a Armando Cortes Rodrigues, 19 de Novembro de 1914
Carta a Armando Cortes Rodrigues, 2 de Setembro de 1914
Carta a Armando Cortes Rodrigues, 4 de Outubro de 1914
Do "Livro do Desasocego
Edições da COSMOPOLIS
Ficções do interludio
Marcha funebre para o Rei Luiz Segundo da Baviera
Neo-paganismo (/Neo-naturalismo/)
O AMANTE VISUAL | Anteros
|
Joana Matos Frias
|
Ana Marques (anamarques)
Manuel Portela (mp)
|
Leitura Crítica 1
|
A miseria da minha condição
A personagem individual e imponente
As frases que nunca escreverei
Carta a Armando Cortes Rodrigues, 19 de Novembro de 1914
Espaçado, um vagalume vae succedendo
Gósto de dizer
Invejo — mas não sei se invejo
L. do D. | Introducção
Não comprehendo senão como
O ambiente é a alma das coisas
Por mais que pertença
Prefiro a prosa ao verso
Quando durmo muitos sonhos
Saber que será má a obra
Se eu tivesse escripto o Rei Lear
Sempre me tem preocupado
Socégo emfim
Tenho assistido, incognito
Tudo se me evapora
Ás vezes, quando ergo a cabeça
|
Fernando J B Martinho
|
Ana Marques (anamarques)
|
Leitura Crítica 1
|
A João de Lebre e Lima, em 3 de Maio de 1914
A maioria da gente enferma
A miseria da minha condição
A organização do livro
Assim como, quer o saibamos quer não
Carta a Adolfo Casais Monteiro, 13 de Janeiro de 1935
Carta a João Gaspar Simões, 28 de Julho de 1932
Colaborar, ligar-se, agir
Como ha quem trabalhe de tedio
Considerar a nossa maior angustia
Criar dentro de mim um estado
ESTÉTICA DA INDIFERENÇA
Encolher de Hombros
Estou quasi convencido de que nunca estou disperto
FRAGMENTOS DE UMA AUTOBIOGRAFIA | O desgosto de não encontrar nada
Fazer uma obra e reconhece-la má
Invejo — mas não sei se invejo
Muitos teem definido o homem
Na Floresta do Alheamento
Na minha alma ignóbil e profunda registo
Nada pesa tanto como o affecto alheio
No alto ermo dos montes naturais
Nunca durmo: vivo e sonho
Não se subordinar a nada
O céu negro ao fundo do sul do Tejo
Omar Khayyam | O tédio de Khayyam
Paira-me à superfície do cansaço
Pedi tam pouco à vida
pouco
Penso ás vezes com um agrado
Prefiro a prosa ao verso
Quando vim primeiro para Lisboa
Reconheço, não sei se com tristeza
São horas talvez de eu fazer
Tenho por intuição que para as criaturas como eu
Tudo se me evapora
Um quietismo esthetico da vida
|
Angel Crespo
|
Ana Marques (anamarques)
Manuel Portela (mp)
|
Leitura Crítica 1
|
"ASPECTOS"
A organização do livro
Ah, comprehendo! O patrão Vasques é a Vida
Carta a Adolfo Casais Monteiro, 13 de Janeiro de 1935
Carta a Armando Cortes Rodrigues, 19 de Novembro de 1914
Carta a Armando Cortes Rodrigues, 4 de Outubro de 1914
Carta a João Gaspar Simões, 28 de Julho de 1932
Durei horas incognitas
Encaro serenamente
Ficções do Interludio | Nestes desdobramentos de personalidade
L. do D. | Introducção
Marcha funebre para o Rei Luiz Segundo da Baviera
Na Floresta do Alheamento
Nasci em um tempo
Nota para as edições proprias
O patrão Vasques
Pertenço a uma geração que herdou a descrença
Quando nasceu a geração
Ás vezes, quando ergo a cabeça
|
Eduardo Prado Coelho
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Ana Marques (anamarques)
|
Leitura Crítica 1
|
A Morte do Principe
A literatura, que é a arte casada com o pensamento
A minha vida é tão triste
Amo, pelas tardes demoradas de verão
Carta a Adolfo Casais Monteiro, 13 de Janeiro de 1935
Carta a Armando Cortes Rodrigues, 4 de Outubro de 1914
Carta a Mário de Sá-Carneiro, 14 de Março de 1916
Cheguei hoje, de repente, a uma sensação
Como ha quem trabalhe de tedio
Declaração de Differença
Depois de uma noite mal dormida
Depois que o calor cessou
Depois que o fim dos astros esbranqueceu
Desde o meio do seculo dezoito
Detesto a leitura
Disse Amiel que uma paisagem é um estado de alma
E por fim, por sobre a escuridão dos telhados
Espaçado, um vagalume vae succedendo
Estou num dia em que me pesa
Floresce alto na solidão nocturna
Foi sempre com desgosto que li
Gósto de dizer
Meditei hoje, num intervallo de sentir
Muitos teem definido o homem
Na Floresta do Alheamento
Nasci em um tempo
Ninguem ainda definiu
No nevoeiro leve da manhã
Nota para as edições proprias
Não acredito na paysagem
Não conheço prazer como o dos livros
Não sei o que é o tempo
Não tendo que fazer
O que tenho sobretudo é cansaço
O relogio que está lá para traz
Omar Khayyam | O tédio de Khayyam
PAISAGEM DE CHUVA [Toda a noite]
Para sentir a delicia e o terror
Penso, muitas vezes, em como eu seria
Quando o estio entra entristeço
Quanto mais avançamos na vida
Quem quizesse fazer um catalogo de monstros
Segunda parte | Em mim o que há de primordial
Sim, é o poente
Sonho triangular
Sou d'aquellas almas
Tam dado como sou ao tedio
Tenho grandes estagnações
Tu és do sexo das fórmas sonhadas
|
Maria da Glória Padrão
|
Ana Marques (anamarques)
|
Leitura Crítica 1
|
"ASPECTOS"
Amo, pelas tardes demoradas de verão
Assim como, quer o saibamos quer não
Diario Lucido
Durei horas incognitas
Entrei no barbeiro no modo do costume
Ficções do Interludio | Nestes desdobramentos de personalidade
Gósto de dizer
Muitos teem definido o homem
Na Floresta do Alheamento
Nuvens... Hoje tenho consciência do céu
Prefacio
Prefacio | O meu conhecimento
Prefacio ás "Ficções do Interludio" | Ha accidentes no meu
Quando o estio entra entristeço
[Carta a Alvaro Pinto, 29 de Julho de 1913]
|
João Gaspar Simões
|
Ana Marques (anamarques)
|
Leitura Crítica 1
|
Carta a Adolfo Casais Monteiro, 13 de Janeiro de 1935
Carta a João Gaspar Simões, 28 de Julho de 1932
Do "Livro do Desasocego
Foi sempre com desgosto que li
Não tendo que fazer
Parecerá a muitos que este meu diario
|
José Martins Garcia
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Ana Marques (anamarques)
|
Leitura Crítica 1
|
"ASPECTOS"
A arte consiste em fazer os outros sentir
A experiencia directa é o subterfugio
A organização do livro
A tragedia principal da minha vida
A unica maneira de teres
A vulgaridade é um lar
Carta a Adolfo Casais Monteiro, 13 de Janeiro de 1935
Cheguei hoje, de repente, a uma sensação
Criei em mim várias personalidades
Estou quasi convencido de que nunca estou disperto
Invejo — mas não sei se invejo
Nada pesa tanto como o affecto alheio
Nas vagas sombras de luz por findar
Nunca deixo saber às minhas sensações
O SENSACIONISTA
Prefacio
Reconheço, não sei se com tristeza
Se houvesse na arte o mistér
Segunda parte | Em mim o que há de primordial
Sou d'aquellas almas
Tenho assistido, incognito
Toda a vida da alma humana
Vivo sempre no presente
|
Maria Augusta Babo
|
Ana Marques (anamarques)
|
Leitura Crítica 1
|
(Cop. duma carta para Pretoria)
... este livro suave
Assim como, quer o saibamos quer não
Bernardo Soares
Carta a Adolfo Casais Monteiro, 13 de Janeiro de 1935
Carta a João Gaspar Simões, 28 de Julho de 1932
Descobri que penso sempre
Do "Livro do Desasocego
ESTÉTICA DO DESALENTO | Publicar-se — socialização de si próprio
Invejo — mas não sei se invejo
Na casa de saude de Cascaes
Nota para as edições proprias
Nunca durmo: vivo e sonho
Não comprehendo senão como
PREFÁCIO | Ele mobilara — é impossível que não fosse à custa
Penso às vezes, com um deleite triste
Prefacio
Sabendo como as cousas mais pequenas
Tenho assistido, incognito
Tenho mais pena dos que sonham o provavel
Visto que talvez nem tudo seja falso
|
Georg Rudolf Lind
|
Ana Marques (anamarques)
Manuel Portela (mp)
|
Leitura Crítica 1
|
"ASPECTOS"
A arte livra-nos illusoriamente
A historia nega as coisas certas
A liberdade é a possibilidade do isolamento
A literatura, que é a arte casada com o pensamento
A maioria da gente enferma
A vida é para nós o que concebemos nella
A vulgaridade é um lar
Accordei hoje muito cedo
Ah, comprehendo! O patrão Vasques é a Vida
Cada vez que o meu proposito
Carta a João Gaspar Simões, 28 de Julho de 1932
Cheguei hoje, de repente, a uma sensação
Cheguei àquelle ponto em que o tedio
Coisas de nada, naturaes da vida
Como Diogenes a Alexandre
Criar dentro de mim um estado
De resto eu não sonho
Depois que as ultimas chuvas
Diario ao acaso
Estou num dia em que me pesa
Estou quasi convencido de que nunca estou disperto
Fazer uma obra e reconhece-la má
Ficções do Interludio | Nestes desdobramentos de personalidade
Foi sempre com desgosto que li
Gósto de dizer
Ha dias em que cada pessoa que encontro
Há momentos em que tudo cansa
Int[ervallo] Dol[oroso]
Invejo — mas não sei se invejo
Minha alma é uma orchestra occulta
Muitos teem definido o homem
Na Floresta do Alheamento
Nada pesa tanto como o affecto alheio
Nasci em um tempo
Nos primeiros dias do outomno
Nunca durmo: vivo e sonho
Não se subordinar a nada
O isolamento talhou-me á sua imagem
O lemma que hoje mais requeiro
Os sentimentos que mais doem
Penso às vezes, com um deleite triste
Penso ás vezes com um agrado
Penso, muitas vezes, em como eu seria
Pertenço a uma geração que herdou a descrença
Prefacio
Prefiro a prosa ao verso
Quando nasceu a geração
Quem tenha lido as paginas d'este livro
Reparando ás vezes no trabalho
Repudiei sempre que me compreendessem
Se alguma coisa ha que esta vida tem
Sempre me tem preocupado
Supponho que seja o que chamam
Tam dado como sou ao tedio
Tenho a nausea physica
Tenho assistido, incognito
Tenho grandes estagnações
Todo o dia, em toda a sua desolação
Trovoada
Tu és do sexo das fórmas sonhadas
Tudo é absurdo
Uma das minhas preoccupações constantes
Uma só coisa me maravilha mais
Viajar? Para viajar basta existir
Viver é ser outro
|
Jorge de Sena
|
Ana Marques (anamarques)
|
Leitura Crítica 1
|
A arte é um esquivar-se a agir
Apotheose do Absurdo
Bernardo Soares
Carta a Armando Cortes Rodrigues, 19 de Novembro de 1914
Carta a Armando Cortes Rodrigues, 4 de Outubro de 1914
Carta a João Gaspar Simões, 28 de Julho de 1932
Carta a Mário de Sá-Carneiro, 14 de Março de 1916
Diario ao acaso
Esthetica do Desalento
Ficções do Interludio | Nestes desdobramentos de personalidade
Glorificação das Estereis
L. do D. | Introducção
Livro do Desasocego
Livro do Desassocego | 13 Trechos
Marcha funebre para o Rei Luiz Segundo da Baviera
Metaphysica do Epitheto
Na Floresta do Alheamento
Na casa de saude de Cascaes
Nossa Senhora do Silencio
Nota (ou L. do D.) | Regra é da vida que podemos
Nota para as edições proprias
Peristylo
Prefacio | O meu conhecimento
Prefacio ás "Ficções do Interludio" | Ha accidentes no meu
Symph[onia] de uma noite inquieta
Viagem nunca feita
Visto que talvez nem tudo seja falso
|
Osvaldo Manuel Silvestre
|
Ana Marques (anamarques)
|
Leitura Crítica 1
|
Gósto de dizer
|
Leyla Perrone-Moisés
|
Ana Marques (anamarques)
Manuel Portela (mp)
|
Leitura Crítica 1
|
"ASPECTOS"
A historia nega as coisas certas
A maioria da gente enferma
A minha vida é tão triste
A organização do livro
Ah, é um erro doloroso
Carta a Adolfo Casais Monteiro, 13 de Janeiro de 1935
Carta a Armando Cortes Rodrigues, 19 de Novembro de 1914
Carta a Armando Cortes Rodrigues, 4 de Outubro de 1914
Carta a João Gaspar Simões, 28 de Julho de 1932
Carta a Mário de Sá-Carneiro, 14 de Março de 1916
Cheguei hoje, de repente, a uma sensação
Coisas de nada, naturaes da vida
Com um charuto caro
Criei em mim várias personalidades
Declaração de Differença
Desde o meio do seculo dezoito
Desde o principio baço do dia quente
Disse Amiel que uma paisagem é um estado de alma
Do "Livro do Desasocego
Dois, trez dias de semelhança
Esthetica do Desalento
Gósto de dizer
Ha muito — não sei se ha dias
Houve tempo em que me irritavam aquellas
Int[ervallo] Dol[oroso]
Intervallo doloroso
Meditei hoje, num intervallo de sentir
Na Floresta do Alheamento
No nevoeiro leve da manhã
Nossa Senhora do Silencio
Nota para as edições proprias
Nunca durmo: vivo e sonho
Não acredito na paysagem
Não comprehendo senão como
Não tendo que fazer
O Amante Visual
O Rio da Posse
O relogio que está lá para traz
O ter tocado nos pés de Christo
PERISTILO | FIM (último trecho)
Passaram mezes sobre o ultimo que escrevi
Paysagens inuteis como aquellas
Peristylo
Prefacio
Prefiro a prosa ao verso
Quando durmo muitos sonhos
Releio passivamente, recebendo o que sinto
Releio, em uma d'estas
Se eu tivesse escripto o Rei Lear
Toda a vida da alma humana
Todo o dia, em toda a sua desolação
Tu és do sexo das fórmas sonhadas
Tudo se penetra
Tudo é absurdo
VIAGEM NUNCA FEITA | Foi por um crepúsculo de vago outono
Visto que talvez nem tudo seja falso
É uma oleographia sem remedio
|
Maria Alzira Seixo
|
Ana Marques (anamarques)
Manuel Portela (mp)
|
Leitura Crítica 1
|
A literatura, que é a arte casada com o pensamento
A maioria da gente enferma
Alastra ante meus olhos saudosos
Carta a Adolfo Casais Monteiro, 13 de Janeiro de 1935
Carta a João Gaspar Simões, 28 de Julho de 1932
Cheguei hoje, de repente, a uma sensação
Devaneio entre Cascaes e Lisboa
Diario Lucido
Disse Amiel que uma paisagem é um estado de alma
Do "Livro do Desasocego
Entrei no barbeiro no modo do costume
Gósto de dizer
Litania
Mesmo que eu quizesse crear
Na Floresta do Alheamento
Na casa de saude de Cascaes
Nota para as edições proprias
O céu do estio prolongado
O céu negro ao fundo do sul do Tejo
O relogio que está lá para traz
O socio capitalista aqui da firma
Para sentir a delicia e o terror
Penso, muitas vezes, em como eu seria
Por mais que pertença
Prefacio
Quando outra virtude não haja em mim
Quantas vezes, presa da superficie
Sempre que podem
Tudo ali é quebrado, anónimo e impertencente
É uma oleographia sem remedio
|
António Quadros
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Ana Marques (anamarques)
|
Leitura Crítica 1
|
"ASPECTOS"
A organização do livro
ASPECTOS | Prefacio geral
Bernardo Soares
Carta a Adolfo Casais Monteiro, 13 de Janeiro de 1935
Carta a Armando Cortes Rodrigues, 19 de Novembro de 1914
Carta a Armando Cortes Rodrigues, 2 de Setembro de 1914
Carta a Armando Cortes Rodrigues, 4 de Outubro de 1914
Carta a João Gaspar Simões, 28 de Julho de 1932
Carta a Mário de Sá-Carneiro, 14 de Março de 1916
Esthetica da abdicação
Ficções do Interludio | Nestes desdobramentos de personalidade
Foi sempre com desgosto que li
Int[ervallo] Dol[oroso]
Invejo — mas não sei se invejo
Marcha funebre para o Rei Luiz Segundo da Baviera
Na Floresta do Alheamento
Nasci em um tempo
Nuvens... Hoje tenho consciência do céu
Nª Srª do Silencio
Peristylo
Prefacio
Prefacio | O meu conhecimento
Prefacio ás "Ficções do Interludio" | Ha accidentes no meu
Segunda parte | Em mim o que há de primordial
[Carta a Alvaro Pinto, 12 de Novembro de 1914]
[Carta a Alvaro Pinto, 29 de Julho de 1913]
|
António M Feijó
|
Ana Marques (anamarques)
Manuel Portela (mp)
|
Leitura Crítica 1
|
A arte consiste em fazer os outros sentir
A organização do livro
Carta a Adolfo Casais Monteiro, 13 de Janeiro de 1935
PREFÁCIO | Ele mobilara — é impossível que não fosse à custa
Prefacio
Remoinhos, redemoinhos
Ás vezes, quando ergo a cabeça
|
Diego Giménez
|
Ana Marques (anamarques)
Manuel Portela (mp)
|
Leitura Crítica 1
|
... este livro suave
Disse Amiel que uma paisagem é um estado de alma
E assim sou, futil e sensivel
Há uma erudição do conhecimento
Meditei hoje, num intervallo de sentir
Nasci em um tempo
Prefacio | O meu conhecimento
Remoinhos, redemoinhos
Segunda parte | Em mim o que há de primordial
Tenho a nausea physica
Tenho deante de mim as duas paginas
|
Anoar Aiex
|
Ana Marques (anamarques)
|
Leitura Crítica 1
|
A historia nega as coisas certas
A liberdade é a possibilidade do isolamento
Assim como, quer o saibamos quer não
Carta a Adolfo Casais Monteiro, 13 de Janeiro de 1935
Carta a João Gaspar Simões, 28 de Julho de 1932
Houve tempo em que me irritavam aquellas
Muitos teem definido o homem
Nasci em um tempo
O mundo é de quem não sente
Quando nasceu a geração
Um quietismo esthetico da vida
|
Manuel Portela e Diego Giménez
|
Ana Marques (anamarques)
|
Leitura Crítica 1
|
A organização do livro
Carta a Adolfo Casais Monteiro, 13 de Janeiro de 1935
FRAGMENTOS DE UMA AUTOBIOGRAFIA | Primeiro entretiveram-me
Prefacio ás "Ficções do Interludio" | Ha accidentes no meu
|
Arnaldo Saraiva
|
Ana Marques (anamarques)
|
Leitura Crítica 1
|
"ASPECTOS"
(Cop. duma carta para Pretoria)
Amo, pelas tardes demoradas de verão
Carta a Adolfo Casais Monteiro, 13 de Janeiro de 1935
Carta a Armando Cortes Rodrigues, 19 de Novembro de 1914
Carta a João Gaspar Simões, 28 de Julho de 1932
Carta a Mário de Sá-Carneiro, 14 de Março de 1916
Fazer uma obra e reconhece-la má
Invejo — mas não sei se invejo
Na Floresta do Alheamento
O poente está espalhado pelas nuvens
O proprio escrever perdeu a doçura
Prefacio
Quem quizesse fazer um catalogo de monstros
Reparando ás vezes no trabalho
Se houvesse na arte o mistér
Uma só coisa me maravilha mais
|