Vida
|
Diego Giménez (diego)
|
Semântica da Vida
|
Hymno
Nos mais momentos do meu tedio
"ASPECTOS"
(Chuva) E por fim, por sobre a escuridão dos telhados
(Prefacio) | Quando, como uma noite de tempestade
(cop. duma carta para Pretoria)
... E eu, que odeio a vida com timidez
... e um profundo e tediento desdem
... este livro suave
...reles como os fins da vida
A Immoralidade das biographias
A alma humana é victima
A arte consiste em fazer os outros sentir
A arte é um esquivar-se a agir
A doçura de não ter familia
A habilidade em construir sonhos
A idéa de viajar nauseia-me
A idéa de viajar seduz-me
A leitura dos jornaes
A liberdade é a possibilidade do isolamento
A literatura, que é a arte casada com o pensamento
A loucura chamada affirmar
A maioria da gente enferma
A minha vida é tão triste
A noite invadia lentamente
A organização do livro
A persistencia instinctiva da vida
A personagem individual e imponente
A procura da verdade
A sensação da convalescença
A tragedia principal da minha vida
A vida faz de nós sempre
A vida pode ser sentida como uma nausea
A vida practica sempre me pareceu
A vida é para nós o que concebemos nella
A vida é uma viagem experimental
A vulgaridade é um lar
Acceitar a vida por boa
Accordei hoje muito cedo
Acontece-me ás vezes
Agi sempre para dentro...
Alastra ante meus olhos saudosos
Alguns teem na vida um grande sonho
Amo, pelas tardes demoradas de verão
Antes que o estio cesse
Aparte aquelles sonhos vulgares
Aquella divina e illustre timidez
Aquella malicia incerta
As cousas mais simples
As cousas sonhadas
As phrases que nunca escreverei
Assim como, quer o saibamos quer não
Atraz dos primeiros menos-calores
Cada um de nós, na sua vida realizada
Cada vez que o meu proposito
Cada vez que viajo
Caminhavamos, juntos e separados
Carta a um genio futuro
Cascata
Cenotaphio
Chapter on Indifference
Chove muito, mais, sempre mais...
Coisas de nada, naturaes da vida
Colaborar, ligar-se, agir
Com um charuto caro
Como Diogenes a Alexandre
Como ha quem trabalhe de tedio
Comparados com os homens simples
Conheço, translata, a sensação
Conselhos ás mal casadas | Proponho-me ensinar-lhes
Considerar a nossa maior angustia
Criei para mim
De repente, como se um destino
De resto eu não sonho
De suave e aerea a hora
Declaração de Differença
Depois dos dias todos de chuva
Depois que as ultimas chuvas
Depois que os ultimos calores do estio
Desde o meio do seculo dezoito
Desde que, conforme posso
Desejaria construir um codigo
Diario ao acaso
Dizem que o tedio é uma doença de inertes
Do estudo da metaphysica
Do terraço d'este café
Duas vezes, naquella minha adolescencia
Durei horas incognitas
E para ti, ó Morte
Ecloga de Pedro
Educação Sentimental. (?)
Encaro serenamente
Encolher de Hombros
Entre a vida theorica
Entrei no barbeiro no modo do costume
Escrever é esquecer
Espaçado, um vagalume vae succedendo
Esthetica da Indifferença
Esthetica do Artificio
Esthetica do Desalento
Estou num dia em que me pesa
Estou quasi convencido de que nunca estou disperto
Eu nunca fiz senão sonhar
Eu não possuo o meu corpo
Ficções do Interludio | Prefacio
Final
Floresta
Foi-se hoje embora
Gósto de dizer
Ha creaturas que soffrem realmente
Ha dias em que cada pessoa que encontro
Ha maguas intimas que não sabemos distinguir
Ha momentos em que tudo cansa
Ha muito — não sei se ha dias
Ha quanto tempo não escrevo!
Ha sensações que são somnos
Ha socegos do campo na cidade
Ha um cansaço da intelligencia abstracta
Ha uma erudição do conhecimento
Hoje, em um dos devaneios sem proposito | Pedi tam pouco á vida
Intervallo
Intervallo Doloroso
Intervallo Doloroso
Intervallo doloroso
Invejo — mas não sei se invejo
Irrita-me a felicidade de todos estes homens
Já me cansa a rua
Lagôa da Posse
Mais que uma vez, ao passear lentamente
Maneira de Bem Sonhar nos Metaphysicos
Maneira de bem sonhar
Maneira de bem sonhar | Adia tudo
Marcha Funebre
Marcha funebre para o Rei Luiz Segundo da Baviera
Maximas
Mesmo que eu quizesse crear
Meus Sonhos
Millimetros
Minha alma é uma orchestra occulta
Muito longe
Na Floresta do Alheamento
Na minha alma ignobil e profunda
Nada pesa tanto como o affecto alheio
Nas vagas sombras de luz por findar
Nasci em um tempo
Nem ha maior cansaço
Nenhuma idéa brilhante
Ninguem ainda definiu
Ninguem comprehende outro
No alto ermo dos montes
No nevoeiro leve da manhã
No reconcavo da praia á beira-mar
Nos primeiros dias do automno
Nunca amamos alguem
Nunca deixo saber
Nunca durmo: vivo e sonho
Nuvens... Hoje tenho consciência do céu
Nª Srª do Silencio
Não conheço prazer como o dos livros
Não creio alto na felicidade dos animaes
Não fizeram, Senhor
Não me indigno
Não sei o que é o tempo
Não sei porquê — noto-o subitamente
Não sei que vaga caricia
Não toquemos na vida
O Amante Visual
O Major
O Rio da Posse
O Sensacionista
O céu negro ao fundo do sul do Tejo
O desgosto de não encontrar
O homem vulgar, por mais dura
O homem, bobo da sua aspiração
O meu habito vital da descrença
O mundo, monturo de forças instinctivas
O patrão Vasques
O poente está espalhado pelas nuvens
O relogio que está lá para traz
O silencio que sahe do som da chuva
O unico viajante com verdadeira alma
OMAR
Os sentimentos que mais doem
Outra vez encontrei um trecho meu
Parecerá a muitos que este meu diario
Passaram mezes sobre o ultimo que escrevi
Passei entre elles extrangeiro
Paysagem de chuva
Penso ás vezes com um agrado
Penso, muitas vezes, em como eu seria
Perder tempo comporta uma esthetica
Peristylo
Pertenço a uma geração que herdou a descrença
Podemos morrer
Por entre a casaria
Por facil que seja
Por mais que pertença
Porque não haverá typos differentes de consciencia
Prefacio | O meu conhecimento
Prefacio ás "Ficções do Interludio" | Ha accidentes no meu
Prosa de Ferias
Quando creança eu apanhava
Quando durmo muitos sonhos
Quando o estio entra entristeço
Quando outra virtude não haja em mim
Quando vivemos constantemente
Quanto mais alto o homem
Quanto mais avançamos na vida
Que me pesa que ninguem leia
Que rainha imprecisa
Quem poz na minha voz
Quem quizesse fazer um catalogo de monstros
Quem tenha lido as paginas d'este livro
Reconhecer a realidade
Reconheço hoje que falhei
Releio lucido, demoradamente
Releio passivamente, recebendo o que sinto
Releio, em uma d'estas (essas) somnolencias
Reparando ás vezes no trabalho
Sabendo como as cousas mais pequenas
Se a nossa vida fosse
Se alguma coisa ha que esta vida tem
Se eu tivesse escripto o Rei Lear
Se houvesse na arte o mistér
Segunda parte | Em mim o que ha de primordial
Sempre me tem preoccupado
Sempre neste mundo haverá a lucta
Sen.to Apocalyptico
Sim, é o poente
Sinto o tempo com uma dôr enorme
Socégo emfim
Sou d'aquellas almas
Symphonia da noite inquieta
Só uma vez fui verdadeiramente amado
Tam dado como sou ao tedio
Tenho as opiniões
Tenho assistido, incognito
Tenho deante de mim as duas paginas
Tenho grandes estagnações
Tenho mais pena dos que sonham o provavel
Tenho sido sempre um sonhador ironico
Toda a vida da alma humana
Todo o dia, em toda a sua desolação
Trecho.
Trez dias seguidos de calor sem calma
Tu não existes
Tu és do sexo das fórmas sonhadas
Tu és tudo o que a Vida não é
Tudo alli é quebrado
Tudo quanto de desagradavel
Tudo quanto não é a minha alma
Tudo se me evapora
Tudo é absurdo
Um dia
Uma carta
Uma das minhas preoccupações constantes
Uma só coisa me maravilha mais
Uma vista breve de campo
Vejo as paisagens sonhadas
Via lactea
Viagem nunca feita
Viajar? Para viajar basta existir
Visto que talvez nem tudo seja falso
Viver a vida em sonho
Viver do sonho e para o sonho
Vivo sempre no presente
Vêde... sou uma roseira
e os crysanthemos adoecem
um quietismo esthetico da vida
Às vezes, em sonhos distraídos
Ás vezes, nos meus dialogos
Ás vezes, quando ergo a cabeça
É nobre ser timido
É uma oleographia sem remedio
— Naufragios? Não, nunca tive nenhum
|
Sonho
|
Diego Giménez (diego)
|
Semântica da Vida
|
Nos mais momentos do meu tedio
(Chuva) E por fim, por sobre a escuridão dos telhados
(Prefacio) | Quando, como uma noite de tempestade
... e um profundo e tediento desdem
... este livro suave
...reles como os fins da vida
A arte é um esquivar-se a agir
A doçura de não ter familia
A habilidade em construir sonhos
A idéa de viajar nauseia-me
A idéa de viajar seduz-me
A leitura dos jornaes
A loucura chamada affirmar
A minha vida é tão triste
A noite invadia lentamente
A organização do livro
A personagem individual e imponente
A tragedia principal da minha vida
A vida practica sempre me pareceu
A vida é para nós o que concebemos nella
A vida é uma viagem experimental
A vulgaridade é um lar
Accordei hoje muito cedo
Agi sempre para dentro...
Alastra ante meus olhos saudosos
Alguns teem na vida um grande sonho
Amo, pelas tardes demoradas de verão
Aparte aquelles sonhos vulgares
Aquella malicia incerta
As cousas mais simples
As cousas sonhadas
As phrases que nunca escreverei
Atraz dos primeiros menos-calores
Cada um de nós, na sua vida realizada
Cada vez que o meu proposito
Cada vez que viajo
Caminhavamos, juntos e separados
Carta a um genio futuro
Coisas de nada, naturaes da vida
Colaborar, ligar-se, agir
Como Diogenes a Alexandre
Comparados com os homens simples
Conheço, translata, a sensação
Conselhos ás mal casadas | Proponho-me ensinar-lhes
De repente, como se um destino
De resto eu não sonho
De suave e aerea a hora
Depois dos dias todos de chuva
Desde o meio do seculo dezoito
Desde que, conforme posso
Do estudo da metaphysica
Educação Sentimental. (?)
Encaro serenamente
Encolher de Hombros
Escrever é esquecer
Esthetica da Indifferença
Esthetica do Artificio
Esthetica do Desalento
Estou num dia em que me pesa
Estou quasi convencido de que nunca estou disperto
Eu nunca fiz senão sonhar
Ficções do Interludio | Prefacio
Final
Gósto de dizer
Ha maguas intimas que não sabemos distinguir
Ha momentos em que tudo cansa
Ha muito — não sei se ha dias
Ha quanto tempo não escrevo!
Ha sensações que são somnos
Ha uma erudição do conhecimento
Hoje, em um dos devaneios sem proposito | Pedi tam pouco á vida
Intervallo
Intervallo Doloroso
Intervallo doloroso
Invejo — mas não sei se invejo
Lagôa da Posse
Maneira de Bem Sonhar nos Metaphysicos
Maneira de bem sonhar
Maneira de bem sonhar | Adia tudo
Marcha Funebre
Marcha funebre para o Rei Luiz Segundo da Baviera
Maximas
Mesmo que eu quizesse crear
Meus Sonhos
Millimetros
Minha alma é uma orchestra occulta
Muito longe
Na Floresta do Alheamento
Nada pesa tanto como o affecto alheio
No reconcavo da praia á beira-mar
Nos primeiros dias do automno
Nunca durmo: vivo e sonho
Nuvens... Hoje tenho consciência do céu
Nª Srª do Silencio
Não conheço prazer como o dos livros
Não creio alto na felicidade dos animaes
Não me indigno
Não sei o que é o tempo
Não toquemos na vida
O Amante Visual
O Major
O Rio da Posse
O Sensacionista
O céu negro ao fundo do sul do Tejo
O desgosto de não encontrar
O meu habito vital da descrença
O mundo, monturo de forças instinctivas
O patrão Vasques
O poente está espalhado pelas nuvens
Os sentimentos que mais doem
Passaram mezes sobre o ultimo que escrevi
Penso ás vezes com um agrado
Peristylo
Pertenço a uma geração que herdou a descrença
Podemos morrer
Por facil que seja
Por mais que pertença
Porque não haverá typos differentes de consciencia
Prosa de Ferias
Quando creança eu apanhava
Quando durmo muitos sonhos
Quando o estio entra entristeço
Quando outra virtude não haja em mim
Quanto mais avançamos na vida
Quem poz na minha voz
Quem quizesse fazer um catalogo de monstros
Quem tenha lido as paginas d'este livro
Reconhecer a realidade
Reconheço hoje que falhei
Releio lucido, demoradamente
Reparando ás vezes no trabalho
Sabendo como as cousas mais pequenas
Se eu tivesse escripto o Rei Lear
Se houvesse na arte o mistér
Segunda parte | Em mim o que ha de primordial
Sempre neste mundo haverá a lucta
Sen.to Apocalyptico
Tenho as opiniões
Tenho assistido, incognito
Tenho deante de mim as duas paginas
Tenho mais pena dos que sonham o provavel
Tenho sido sempre um sonhador ironico
Tu não existes
Tu és do sexo das fórmas sonhadas
Tu és tudo o que a Vida não é
Tudo quanto de desagradavel
Tudo se me evapora
Uma carta
Uma das minhas preoccupações constantes
Uma só coisa me maravilha mais
Uma vista breve de campo
Vejo as paisagens sonhadas
Via lactea
Viver a vida em sonho
Viver do sonho e para o sonho
Às vezes, em sonhos distraídos
Ás vezes, nos meus dialogos
Ás vezes, quando ergo a cabeça
É nobre ser timido
É uma oleographia sem remedio
— Naufragios? Não, nunca tive nenhum
|
co-paragraficalidade-v-s
|
Diego Giménez (diego)
|
Semântica da Vida
|
Nos mais momentos do meu tedio
(Chuva) E por fim, por sobre a escuridão dos telhados
(Prefacio) | Quando, como uma noite de tempestade
...reles como os fins da vida
A arte é um esquivar-se a agir
A idéa de viajar seduz-me
A leitura dos jornaes
A minha vida é tão triste
A noite invadia lentamente
A organização do livro
A personagem individual e imponente
A tragedia principal da minha vida
A vida practica sempre me pareceu
A vida é uma viagem experimental
A vulgaridade é um lar
Accordei hoje muito cedo
Agi sempre para dentro...
Alastra ante meus olhos saudosos
Alguns teem na vida um grande sonho
As cousas sonhadas
As phrases que nunca escreverei
Atraz dos primeiros menos-calores
Cada um de nós, na sua vida realizada
Cada vez que o meu proposito
Como Diogenes a Alexandre
Comparados com os homens simples
Conheço, translata, a sensação
De repente, como se um destino
De resto eu não sonho
De suave e aerea a hora
Depois dos dias todos de chuva
Desde que, conforme posso
Do estudo da metaphysica
Educação Sentimental. (?)
Encolher de Hombros
Escrever é esquecer
Esthetica da Indifferença
Esthetica do Artificio
Esthetica do Desalento
Estou num dia em que me pesa
Estou quasi convencido de que nunca estou disperto
Eu nunca fiz senão sonhar
Final
Gósto de dizer
Ha momentos em que tudo cansa
Ha muito — não sei se ha dias
Hoje, em um dos devaneios sem proposito | Pedi tam pouco á vida
Intervallo
Intervallo Doloroso
Lagôa da Posse
Maneira de Bem Sonhar nos Metaphysicos
Maneira de bem sonhar
Maneira de bem sonhar | Adia tudo
Marcha Funebre
Marcha funebre para o Rei Luiz Segundo da Baviera
Mesmo que eu quizesse crear
Millimetros
Na Floresta do Alheamento
Nada pesa tanto como o affecto alheio
Nos primeiros dias do automno
Nunca durmo: vivo e sonho
Nuvens... Hoje tenho consciência do céu
Não conheço prazer como o dos livros
Não me indigno
O Amante Visual
O Rio da Posse
O céu negro ao fundo do sul do Tejo
O desgosto de não encontrar
O meu habito vital da descrença
O mundo, monturo de forças instinctivas
O patrão Vasques
O poente está espalhado pelas nuvens
Os sentimentos que mais doem
Peristylo
Pertenço a uma geração que herdou a descrença
Por facil que seja
Porque não haverá typos differentes de consciencia
Quando durmo muitos sonhos
Quando o estio entra entristeço
Quando outra virtude não haja em mim
Quanto mais avançamos na vida
Quem poz na minha voz
Reconhecer a realidade
Reconheço hoje que falhei
Releio lucido, demoradamente
Sabendo como as cousas mais pequenas
Se eu tivesse escripto o Rei Lear
Segunda parte | Em mim o que ha de primordial
Sempre neste mundo haverá a lucta
Sen.to Apocalyptico
Tenho assistido, incognito
Tenho mais pena dos que sonham o provavel
Tu és do sexo das fórmas sonhadas
Tu és tudo o que a Vida não é
Tudo quanto de desagradavel
Tudo se me evapora
Uma só coisa me maravilha mais
Uma vista breve de campo
Vejo as paisagens sonhadas
Viver a vida em sonho
Viver do sonho e para o sonho
Às vezes, em sonhos distraídos
É uma oleographia sem remedio
|
Real
|
Diego Giménez (diego)
|
Semântica da Vida
|
Hymno
"ASPECTOS"
(Chuva) E por fim, por sobre a escuridão dos telhados
(Prefacio) | Quando, como uma noite de tempestade
... e um profundo e tediento desdem
...reles como os fins da vida
A Immoralidade das biographias
A arte consiste em fazer os outros sentir
A doçura de não ter familia
A habilidade em construir sonhos
A literatura, que é a arte casada com o pensamento
A maioria da gente enferma
A minha vida é tão triste
A organização do livro
A persistencia instinctiva da vida
A procura da verdade
A tragedia principal da minha vida
A vida practica sempre me pareceu
A vida é para nós o que concebemos nella
A vulgaridade é um lar
Accordei hoje muito cedo
Agi sempre para dentro...
Amo, pelas tardes demoradas de verão
Assim como, quer o saibamos quer não
Cascata
Colaborar, ligar-se, agir
Comparados com os homens simples
De repente, como se um destino
De resto eu não sonho
Declaração de Differença
Desde o meio do seculo dezoito
Diario ao acaso
Dizem que o tedio é uma doença de inertes
Do terraço d'este café
Ecloga de Pedro
Educação Sentimental. (?)
Encaro serenamente
Encolher de Hombros
Esthetica da Indifferença
Esthetica do Artificio
Estou quasi convencido de que nunca estou disperto
Eu nunca fiz senão sonhar
Final
Floresta
Gósto de dizer
Ha creaturas que soffrem realmente
Ha dias em que cada pessoa que encontro
Ha uma erudição do conhecimento
Intervallo Doloroso
Maneira de Bem Sonhar nos Metaphysicos
Marcha funebre para o Rei Luiz Segundo da Baviera
Mesmo que eu quizesse crear
Millimetros
Na Floresta do Alheamento
Nasci em um tempo
Nenhuma idéa brilhante
No alto ermo dos montes
No nevoeiro leve da manhã
Nunca deixo saber
Nuvens... Hoje tenho consciência do céu
Nª Srª do Silencio
Não fizeram, Senhor
Não me indigno
Não sei o que é o tempo
O Amante Visual
O Rio da Posse
O Sensacionista
O homem, bobo da sua aspiração
O meu habito vital da descrença
O mundo, monturo de forças instinctivas
O poente está espalhado pelas nuvens
O unico viajante com verdadeira alma
OMAR
Os sentimentos que mais doem
Parecerá a muitos que este meu diario
Penso ás vezes com um agrado
Penso, muitas vezes, em como eu seria
Peristylo
Por facil que seja
Prefacio ás "Ficções do Interludio" | Ha accidentes no meu
Quando creança eu apanhava
Quando durmo muitos sonhos
Quando outra virtude não haja em mim
Quando vivemos constantemente
Quanto mais alto o homem
Quanto mais avançamos na vida
Que me pesa que ninguem leia
Reconhecer a realidade
Releio lucido, demoradamente
Segunda parte | Em mim o que ha de primordial
Sempre me tem preoccupado
Sempre neste mundo haverá a lucta
Sen.to Apocalyptico
Sim, é o poente
Só uma vez fui verdadeiramente amado
Tenho as opiniões
Tenho assistido, incognito
Tenho mais pena dos que sonham o provavel
Tenho sido sempre um sonhador ironico
Trecho.
Tu não existes
Tu és do sexo das fórmas sonhadas
Tudo alli é quebrado
Tudo quanto não é a minha alma
Tudo é absurdo
Uma das minhas preoccupações constantes
Uma só coisa me maravilha mais
Uma vista breve de campo
Vejo as paisagens sonhadas
Via lactea
Viagem nunca feita
Viajar? Para viajar basta existir
Viver a vida em sonho
Viver do sonho e para o sonho
Vivo sempre no presente
Vêde... sou uma roseira
Ás vezes, nos meus dialogos
É uma oleographia sem remedio
|
co-paragraficalidade-v-r
|
Diego Giménez (diego)
|
Semântica da Vida
|
(Chuva) E por fim, por sobre a escuridão dos telhados
(Prefacio) | Quando, como uma noite de tempestade
A doçura de não ter familia
A habilidade em construir sonhos
A literatura, que é a arte casada com o pensamento
A maioria da gente enferma
A organização do livro
A persistencia instinctiva da vida
A procura da verdade
A tragedia principal da minha vida
A vida é para nós o que concebemos nella
A vulgaridade é um lar
Accordei hoje muito cedo
Cascata
De repente, como se um destino
De resto eu não sonho
Declaração de Differença
Diario ao acaso
Ecloga de Pedro
Educação Sentimental. (?)
Encolher de Hombros
Esthetica do Artificio
Estou quasi convencido de que nunca estou disperto
Eu nunca fiz senão sonhar
Final
Floresta
Gósto de dizer
Ha creaturas que soffrem realmente
Ha dias em que cada pessoa que encontro
Ha uma erudição do conhecimento
Intervallo Doloroso
Maneira de Bem Sonhar nos Metaphysicos
Maneira de bem sonhar | Adia tudo
Millimetros
Na Floresta do Alheamento
No alto ermo dos montes
No nevoeiro leve da manhã
Não me indigno
O Amante Visual
O Rio da Posse
O Sensacionista
O homem, bobo da sua aspiração
O meu habito vital da descrença
O mundo, monturo de forças instinctivas
O poente está espalhado pelas nuvens
O unico viajante com verdadeira alma
OMAR
Penso ás vezes com um agrado
Penso, muitas vezes, em como eu seria
Peristylo
Por facil que seja
Prefacio ás "Ficções do Interludio" | Ha accidentes no meu
Quando durmo muitos sonhos
Quando outra virtude não haja em mim
Quando vivemos constantemente
Quanto mais avançamos na vida
Reconhecer a realidade
Segunda parte | Em mim o que ha de primordial
Sen.to Apocalyptico
Sim, é o poente
Só uma vez fui verdadeiramente amado
Tenho as opiniões
Tenho assistido, incognito
Tenho sido sempre um sonhador ironico
Trecho.
Tu não existes
Tu és do sexo das fórmas sonhadas
Tudo alli é quebrado
Tudo quanto não é a minha alma
Tudo é absurdo
Uma das minhas preoccupações constantes
Uma vista breve de campo
Vejo as paisagens sonhadas
Viver a vida em sonho
Viver do sonho e para o sonho
Vivo sempre no presente
Vêde... sou uma roseira
É uma oleographia sem remedio
|
Alma
|
Diego Giménez (diego)
|
Semântica da Vida
|
Hymno
Nos mais momentos do meu tedio
"ASPECTOS"
(Chuva) E por fim, por sobre a escuridão dos telhados
(Prefacio) | Quando, como uma noite de tempestade
(cop. duma carta para Pretoria)
... E eu, que odeio a vida com timidez
... e um profundo e tediento desdem
... este livro suave
A alma humana é victima
A arte consiste em fazer os outros sentir
A idéa de viajar nauseia-me
A leitura dos jornaes
A liberdade é a possibilidade do isolamento
A personagem individual e imponente
A sensação da convalescença
A tragedia principal da minha vida
A vida faz de nós sempre
A vida pode ser sentida como uma nausea
A vida practica sempre me pareceu
A vida é para nós o que concebemos nella
A vida é uma viagem experimental
A vulgaridade é um lar
Acceitar a vida por boa
Accordei hoje muito cedo
Acontece-me ás vezes
Amo, pelas tardes demoradas de verão
Antes que o estio cesse
Aparte aquelles sonhos vulgares
Aquella divina e illustre timidez
As cousas mais simples
As cousas sonhadas
Assim como, quer o saibamos quer não
Atraz dos primeiros menos-calores
Cada um de nós, na sua vida realizada
Cada vez que o meu proposito
Cenotaphio
Chapter on Indifference
Chove muito, mais, sempre mais...
Coisas de nada, naturaes da vida
Colaborar, ligar-se, agir
Com um charuto caro
Como ha quem trabalhe de tedio
Conselhos ás mal casadas | Proponho-me ensinar-lhes
Considerar a nossa maior angustia
Criei para mim
De repente, como se um destino
De resto eu não sonho
Declaração de Differença
Depois dos dias todos de chuva
Depois que as ultimas chuvas
Depois que os ultimos calores do estio
Desde o meio do seculo dezoito
Desejaria construir um codigo
Diario ao acaso
Dizem que o tedio é uma doença de inertes
Do estudo da metaphysica
Do terraço d'este café
Duas vezes, naquella minha adolescencia
Durei horas incognitas
E para ti, ó Morte
Ecloga de Pedro
Educação Sentimental. (?)
Encaro serenamente
Entre a vida theorica
Entrei no barbeiro no modo do costume
Espaçado, um vagalume vae succedendo
Esthetica da Indifferença
Esthetica do Artificio
Estou num dia em que me pesa
Eu nunca fiz senão sonhar
Eu não possuo o meu corpo
Final
Foi-se hoje embora
Ha maguas intimas que não sabemos distinguir
Ha momentos em que tudo cansa
Ha sensações que são somnos
Ha socegos do campo na cidade
Ha um cansaço da intelligencia abstracta
Ha uma erudição do conhecimento
Hoje, em um dos devaneios sem proposito | Pedi tam pouco á vida
Intervallo
Intervallo Doloroso
Intervallo doloroso
Irrita-me a felicidade de todos estes homens
Já me cansa a rua
Mais que uma vez, ao passear lentamente
Maneira de Bem Sonhar nos Metaphysicos
Maneira de bem sonhar
Marcha funebre para o Rei Luiz Segundo da Baviera
Maximas
Millimetros
Minha alma é uma orchestra occulta
Muito longe
Na Floresta do Alheamento
Na minha alma ignobil e profunda
Nas vagas sombras de luz por findar
Nasci em um tempo
Nem ha maior cansaço
Ninguem ainda definiu
Ninguem comprehende outro
No alto ermo dos montes
No nevoeiro leve da manhã
Nunca amamos alguem
Nunca deixo saber
Não me indigno
Não sei porquê — noto-o subitamente
Não sei que vaga caricia
Não toquemos na vida
O Amante Visual
O Major
O Rio da Posse
O desgosto de não encontrar
O homem vulgar, por mais dura
O homem, bobo da sua aspiração
O meu habito vital da descrença
O patrão Vasques
O relogio que está lá para traz
O silencio que sahe do som da chuva
O unico viajante com verdadeira alma
OMAR
Os sentimentos que mais doem
Outra vez encontrei um trecho meu
Passaram mezes sobre o ultimo que escrevi
Passei entre elles extrangeiro
Paysagem de chuva
Penso ás vezes com um agrado
Penso, muitas vezes, em como eu seria
Perder tempo comporta uma esthetica
Peristylo
Pertenço a uma geração que herdou a descrença
Por entre a casaria
Por facil que seja
Por mais que pertença
Prefacio | O meu conhecimento
Prosa de Ferias
Quando o estio entra entristeço
Quanto mais avançamos na vida
Que me pesa que ninguem leia
Que rainha imprecisa
Quem poz na minha voz
Quem quizesse fazer um catalogo de monstros
Reconheço hoje que falhei
Releio lucido, demoradamente
Releio passivamente, recebendo o que sinto
Releio, em uma d'estas (essas) somnolencias
Reparando ás vezes no trabalho
Sabendo como as cousas mais pequenas
Se a nossa vida fosse
Se alguma coisa ha que esta vida tem
Se eu tivesse escripto o Rei Lear
Segunda parte | Em mim o que ha de primordial
Sempre me tem preoccupado
Sempre neste mundo haverá a lucta
Sen.to Apocalyptico
Sim, é o poente
Sinto o tempo com uma dôr enorme
Socégo emfim
Sou d'aquellas almas
Symphonia da noite inquieta
Só uma vez fui verdadeiramente amado
Tam dado como sou ao tedio
Tenho assistido, incognito
Tenho deante de mim as duas paginas
Tenho grandes estagnações
Tenho mais pena dos que sonham o provavel
Tenho sido sempre um sonhador ironico
Toda a vida da alma humana
Todo o dia, em toda a sua desolação
Trecho.
Trez dias seguidos de calor sem calma
Tu não existes
Tu és do sexo das fórmas sonhadas
Tudo alli é quebrado
Tudo quanto de desagradavel
Tudo quanto não é a minha alma
Tudo é absurdo
Um dia
Uma carta
Uma das minhas preoccupações constantes
Uma só coisa me maravilha mais
Uma vista breve de campo
Visto que talvez nem tudo seja falso
Viver a vida em sonho
Viver do sonho e para o sonho
Vêde... sou uma roseira
e os crysanthemos adoecem
um quietismo esthetico da vida
Às vezes, em sonhos distraídos
Ás vezes, nos meus dialogos
É uma oleographia sem remedio
— Naufragios? Não, nunca tive nenhum
|
co-paragraficalidade-v-a
|
Diego Giménez (diego)
|
Semântica da Vida
|
Hymno
Nos mais momentos do meu tedio
"ASPECTOS"
(cop. duma carta para Pretoria)
... E eu, que odeio a vida com timidez
A alma humana é victima
A leitura dos jornaes
A liberdade é a possibilidade do isolamento
A tragedia principal da minha vida
A vida pode ser sentida como uma nausea
A vulgaridade é um lar
Accordei hoje muito cedo
Amo, pelas tardes demoradas de verão
Antes que o estio cesse
Aparte aquelles sonhos vulgares
Aquella divina e illustre timidez
As cousas sonhadas
Atraz dos primeiros menos-calores
Cada um de nós, na sua vida realizada
Cenotaphio
Chapter on Indifference
Considerar a nossa maior angustia
Criei para mim
De repente, como se um destino
Depois que as ultimas chuvas
Desde o meio do seculo dezoito
Diario ao acaso
Do terraço d'este café
Duas vezes, naquella minha adolescencia
Durei horas incognitas
E para ti, ó Morte
Ecloga de Pedro
Educação Sentimental. (?)
Encaro serenamente
Entre a vida theorica
Entrei no barbeiro no modo do costume
Esthetica da Indifferença
Esthetica do Artificio
Eu nunca fiz senão sonhar
Final
Ha maguas intimas que não sabemos distinguir
Ha momentos em que tudo cansa
Ha sensações que são somnos
Ha um cansaço da intelligencia abstracta
Intervallo
Intervallo Doloroso
Intervallo doloroso
Irrita-me a felicidade de todos estes homens
Já me cansa a rua
Marcha funebre para o Rei Luiz Segundo da Baviera
Maximas
Millimetros
Na Floresta do Alheamento
Nasci em um tempo
Nem ha maior cansaço
Ninguem comprehende outro
No alto ermo dos montes
No nevoeiro leve da manhã
Nunca amamos alguem
Não sei que vaga caricia
Não toquemos na vida
O Amante Visual
O Rio da Posse
O homem vulgar, por mais dura
O homem, bobo da sua aspiração
O relogio que está lá para traz
O unico viajante com verdadeira alma
OMAR
Os sentimentos que mais doem
Outra vez encontrei um trecho meu
Penso ás vezes com um agrado
Perder tempo comporta uma esthetica
Peristylo
Por mais que pertença
Prosa de Ferias
Quando o estio entra entristeço
Quanto mais avançamos na vida
Que rainha imprecisa
Quem quizesse fazer um catalogo de monstros
Reconheço hoje que falhei
Releio lucido, demoradamente
Releio, em uma d'estas (essas) somnolencias
Se alguma coisa ha que esta vida tem
Segunda parte | Em mim o que ha de primordial
Sempre me tem preoccupado
Sen.to Apocalyptico
Sinto o tempo com uma dôr enorme
Socégo emfim
Sou d'aquellas almas
Só uma vez fui verdadeiramente amado
Tam dado como sou ao tedio
Tenho grandes estagnações
Tenho sido sempre um sonhador ironico
Toda a vida da alma humana
Todo o dia, em toda a sua desolação
Trez dias seguidos de calor sem calma
Tudo quanto de desagradavel
Uma vista breve de campo
Viver a vida em sonho
Viver do sonho e para o sonho
Vêde... sou uma roseira
um quietismo esthetico da vida
É uma oleographia sem remedio
|