(Luares) |
Jacinto do Prado Coelho - edição anotada |
Rita Marrone (rita)
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->Coelho
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...reles como os fins da vida |
Jacinto do Prado Coelho - edição anotada |
Rita Marrone (rita)
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->Coelho
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A tragedia principal da minha vida |
Jacinto do Prado Coelho - edição anotada |
Raquel Gonçalves (mariainfinita)
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->Coelho
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A vida é para nós o que concebemos nella |
Jacinto do Prado Coelho - edição anotada |
Rita Marrone (rita)
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->Coelho
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Accordei hoje muito cedo |
Jacinto do Prado Coelho - edição anotada |
Rita Marrone (rita)
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->Coelho
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Alastra ante meus olhos saudosos |
Jacinto do Prado Coelho - edição anotada |
Raquel Gonçalves (mariainfinita)
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->Coelho
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Amo, pelas tardes demoradas de verão |
Jacinto do Prado Coelho - edição anotada |
Raquel Gonçalves (mariainfinita)
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->Coelho
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Antes que o estio cesse |
Jacinto do Prado Coelho - edição anotada |
Rita Marrone (rita)
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->Coelho
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Cada vez que o meu proposito |
Jacinto do Prado Coelho - edição anotada |
Rita Marrone (rita)
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->Coelho
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Cantava, em uma voz muito suave |
Jacinto do Prado Coelho - edição anotada |
Rita Marrone (rita)
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->Coelho
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Comparados com os homens simples |
Jacinto do Prado Coelho - edição anotada |
Rita Marrone (rita)
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->Coelho
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Depois dos dias todos de chuva |
Jacinto do Prado Coelho - edição anotada |
Rita Marrone (rita)
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->Coelho
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Depois que as ultimas chuvas |
Jacinto do Prado Coelho - edição anotada |
Manuel Portela (mp)
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->Coelho
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Depois que o fim dos astros esbranqueceu |
Jacinto do Prado Coelho - edição anotada |
Rita Marrone (rita)
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->Coelho
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Depois que os ultimos pingos |
Jacinto do Prado Coelho - edição anotada |
Rita Marrone (rita)
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->Coelho
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Desde antes de manhã cedo |
Jacinto do Prado Coelho - edição anotada |
Rita Marrone (rita)
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->Coelho
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Disse Amiel que uma paisagem é um estado de alma |
Jacinto do Prado Coelho - edição anotada |
Manuel Portela (mp)
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->Coelho
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Do terraço deste café |
Jacinto do Prado Coelho - edição anotada |
Rita Marrone (rita)
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->Coelho
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E por fim, por sobre a escuridão dos telhados |
Jacinto do Prado Coelho - edição anotada |
Rita Marrone (rita)
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->Coelho
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Em baixo, afastando-se do alto |
Jacinto do Prado Coelho - edição anotada |
Rita Marrone (rita)
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->Coelho
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Entrei no barbeiro no modo do costume |
Jacinto do Prado Coelho - edição anotada |
Rita Marrone (rita)
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->Coelho
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Espaçado, um vagalume vae succedendo |
Jacinto do Prado Coelho - edição anotada |
Raquel Gonçalves (mariainfinita)
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->Coelho
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Ha dias em que cada pessoa que encontro |
Jacinto do Prado Coelho - edição anotada |
Rita Marrone (rita)
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->Coelho
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Ha maguas intimas que não sabemos distinguir |
Jacinto do Prado Coelho - edição anotada |
Rita Marrone (rita)
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->Coelho
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Ha muito tempo que não escrevo |
Jacinto do Prado Coelho - edição anotada |
Rita Marrone (rita)
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->Coelho
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Ha sensações que são somnos |
Jacinto do Prado Coelho - edição anotada |
Raquel Gonçalves (mariainfinita)
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->Coelho
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Ha socegos do campo na cidade |
Jacinto do Prado Coelho - edição anotada |
Raquel Gonçalves (mariainfinita)
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->Coelho
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Hoje, como me opprimisse a sensação |
Jacinto do Prado Coelho - edição anotada |
Rita Marrone (rita)
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->Coelho
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Lento, no luar lá fóra da noite lenta |
Jacinto do Prado Coelho - edição anotada |
Rita Marrone (rita)
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->Coelho
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Nas vagas sombras de luz por findar |
Jacinto do Prado Coelho - edição anotada |
Rita Marrone (rita)
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->Coelho
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Ninguem ainda definiu |
Jacinto do Prado Coelho - edição anotada |
Rita Marrone (rita)
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->Coelho
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No alto ermo dos montes |
Jacinto do Prado Coelho - edição anotada |
Rita Marrone (rita)
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No nevoeiro leve da manhã |
Jacinto do Prado Coelho - edição anotada |
Rita Marrone (rita)
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Não é nos largos campos |
Jacinto do Prado Coelho - edição anotada |
Raquel Gonçalves (mariainfinita)
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->Coelho
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O céu negro ao fundo do sul do Tejo |
Jacinto do Prado Coelho - edição anotada |
Raquel Gonçalves (mariainfinita)
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->Coelho
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O homem magro sorriu desleixadamente |
Jacinto do Prado Coelho - edição anotada |
Rita Marrone (rita)
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->Coelho
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O olfacto é uma vista estranha |
Jacinto do Prado Coelho - edição anotada |
Raquel Gonçalves (mariainfinita)
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->Coelho
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O poente está espalhado pelas nuvens |
Jacinto do Prado Coelho - edição anotada |
Rita Marrone (rita)
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Para sentir a delicia e o terror |
Jacinto do Prado Coelho - edição anotada |
Rita Marrone (rita)
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Penso às vezes, com um deleite triste |
Jacinto do Prado Coelho - edição anotada |
Rita Marrone (rita)
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->Coelho
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Pobres diabos sempre com fome |
Jacinto do Prado Coelho - edição anotada |
Rita Marrone (rita)
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Por entre a casaria |
Jacinto do Prado Coelho - edição anotada |
Rita Marrone (rita)
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Qualquer deslocamento das horas |
Jacinto do Prado Coelho - edição anotada |
Rita Marrone (rita)
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Quando outra virtude não haja em mim |
Jacinto do Prado Coelho - edição anotada |
Rita Marrone (rita)
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->Coelho
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Quantas vezes, presa da superficie |
Jacinto do Prado Coelho - edição anotada |
Raquel Gonçalves (mariainfinita)
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->Coelho
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Quem tenha lido as paginas d'este livro |
Jacinto do Prado Coelho - edição anotada |
Rita Marrone (rita)
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Remoinhos, redemoinhos |
Jacinto do Prado Coelho - edição anotada |
Raquel Gonçalves (mariainfinita)
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Sempre que podem |
Jacinto do Prado Coelho - edição anotada |
Rita Marrone (rita)
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->Coelho
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Sim, é o poente |
Jacinto do Prado Coelho - edição anotada |
Raquel Gonçalves (mariainfinita)
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->Coelho
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Surge dos lados do oriente |
Jacinto do Prado Coelho - edição anotada |
Rita Marrone (rita)
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->Coelho
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Symphonia de uma noite inquieta |
Jacinto do Prado Coelho - edição anotada |
Rita Marrone (rita)
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->Coelho
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Tenho a nausea physica da humanidade |
Jacinto do Prado Coelho - edição anotada |
Rita Marrone (rita)
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Tenho mais pena dos que sonham o provavel |
Jacinto do Prado Coelho - edição anotada |
Rita Marrone (rita)
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Tudo alli é quebrado |
Jacinto do Prado Coelho - edição anotada |
Rita Marrone (rita)
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Tudo é absurdo |
Jacinto do Prado Coelho - edição anotada |
Rita Marrone (rita)
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->Coelho
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Uma das minhas preoccupações constantes |
Jacinto do Prado Coelho - edição anotada |
Rita Marrone (rita)
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Uma só coisa me maravilha mais |
Jacinto do Prado Coelho - edição anotada |
Rita Marrone (rita)
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Viver é ser outro |
Jacinto do Prado Coelho - edição anotada |
Rita Marrone (rita)
Raquel Gonçalves (mariainfinita)
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->Coelho
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Vivo sempre no presente |
Jacinto do Prado Coelho - edição anotada |
Rita Marrone (rita)
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->Coelho
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e desnivela-se em conglomerados de sombra |
Jacinto do Prado Coelho - edição anotada |
Rita Marrone (rita)
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->Coelho
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É uma oleographia sem remedio |
Jacinto do Prado Coelho - edição anotada |
Rita Marrone (rita)
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->Coelho
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