Purismo
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Purismo hygienico
|
Saúde
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Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Purismo hygienico
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Francis Bacon
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
É sempre um prazer ver um espirito
|
Caráter
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Em toda a philosophia humana
|
Intelecto
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Em toda a philosophia humana
|
Inglaterra
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Tive sempre, confesso, uma grande sympathia
|
França
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Tive sempre, confesso, uma grande sympathia
|
Individualismo
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Tive sempre, confesso, uma grande sympathia
|
Judas
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Hymno
|
Sermão da Montanha
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Hymno
|
Calvário
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Hymno
|
Mortalha
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Hymno
|
Eternidade
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
De Profundis
|
Empregado do Comércio
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
René Sceptico
|
Dona de Casa
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
René Sceptico
|
Cultura
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Educar? Mas a educação
|
Consciência do Mundo
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Educar? Mas a educação
|
Meio Social
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Educar? Mas a educação
|
Caricatura
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Cada um de nós, na sua vida realizada
|
Inferno
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Acceitar a vida por boa
|
Anatole France
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Acceitar a vida por boa
|
Mal
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Acceitar a vida por boa
|
Alegria
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Como simples prazer
|
Estadista
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Disse Bernard Shaw
|
História
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Disse Bernard Shaw
|
Bernard Shaw
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Disse Bernard Shaw
|
William Blake
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
O meu ideal, está claro
|
Ideal
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
O meu ideal, está claro
|
Teoria Sentimental
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
O meu ideal, está claro
|
Alemanha
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
São tão inferiores as creaturas
|
Futuro
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
A vida faz de nós sempre
O futuro pertencerá aquelles
|
Sentido Retrospetivo
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
A vida faz de nós sempre
|
Ideia
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Amar a nossa liberdade
|
Sociabilidade
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Amar a nossa liberdade
|
Guerra
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Esthetica da Guerra
Nas sociedades actuaes a guerra
|
Sordidez
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Esthetica da Guerra
|
Violência
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Esthetica da Guerra
|
James McNeil Whistler
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Esthetica da Guerra
|
Folhas
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Intervallo (O homem que na Avenida fugia das folhas)
|
Movimento
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Intervallo (O homem que na Avenida fugia das folhas)
|
Física
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Intervallo (O homem que na Avenida fugia das folhas)
|
Vida Moderna
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
O futuro pertencerá aquelles
|
Lúcifer
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Os misticos, os esotericos, e outra gente assim
|
Tipos de Consciência
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Porque não haverá typos differentes de consciencia
|
Listas de Projetos
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
ASPECTOS | Prefacio geral
Bibliotheca da Europa
Edições da COSMOPOLIS
Na casa de saude de Cascaes
Neo-paganismo (/Neo-naturalismo/)
Nota para as edições proprias
Primeiro Fausto
|
Ruído
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Quem poz na minha voz
|
Alucinação
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Estatuas ☐, alheias
|
Casebres
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Ouro de mim
|
Roseira
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Vêde... sou uma roseira
|
Listas do Desassossego
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Bernardo Soares
L. do D. | Introducção
Livro do D.
Livro do Desasocego
Livro do Desassocego | 13 Trechos
Metaphysica do Epitheto
Na casa de saude de Cascaes
|
João Gaspar Simões
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
[Carta a João Gaspar Simões, 28 de Julho de 1932]
|
João de Lebre e Lima
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
[Carta a João de Lebre e Lima, 3 de Maio de 1914]
|
Álvaro Pinto
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
[Carta a Alvaro Pinto, 12 de Novembro de 1914]
[Carta a Alvaro Pinto, 29 de Julho de 1913]
|
Adolfo Casais Monteiro
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
[Carta a Adolfo Casais Monteiro, 13 de Janeiro de 1935]
|
Armando Côrtes-Rodrigues
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
[Carta a Armando Côrtes-Rodrigues, 19 de Novembro de 1914]
[Carta a Armando Côrtes-Rodrigues, 2 de Setembro de 1914]
[Carta a Armando Côrtes-Rodrigues, 4 de Outubro de 1914]
|
Poetas
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
A humanidade não consiste só em animaes fallantes
Hymno
Ter opiniões é estar vendido a si mesmo
|
Posse Física
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Carta | Eu não saberia nunca
Conselhos ás mal casadas | Proponho-me ensinar-lhes
Eu não possuo o meu corpo
Eu não sonho possuir-te
Lagôa da Posse
Não o amor, mas os arredores
Nós não podemos amar
O Rio da Posse
Os instinctos baseiam-se em illusões
Uma carta
|
Santos
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Hymno
"Ainda que me mate, confiarei nelle"
Chóro sobre as minhas paginas
|
Viagem
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
A idéa de viajar nauseia-me
A idéa de viajar seduz-me
A vida faz de nós sempre
Ha uma technica do sonho
Viagem nunca feita
Viagem nunca feita
o grande Shakespeare que é toda a gente
— Naufragios? Não, nunca tive nenhum
|
Vento
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Caminhavamos, juntos e separados
Depois que os ultimos calores do estio
Horas pallios submersos
Intervallo (O homem que na Avenida fugia das folhas)
Muito longe
O vento levantou-se...
Ouro de mim
Primeiro é um som que faz um outro som
Symph[onia] de uma noite inquieta
Vêde... sou uma roseira
|
Alma
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Para o sonhador integral
(Prefacio) | Quando, como uma noite de tempestade
(cop. duma carta para Pretoria)
... no desalinho triste das minhas emoções
A mais vil de todas as necessidades
A minha imagem
Aquella divina e illustre timidez
As cousas modernas são
As cousas sonhadas
Attingir, no stado mystico
Busco-me e não me encontro
Cada um de nós, na sua vida realizada
Carta | Eu não saberia nunca
Disse Amiel que uma paisagem é um estado da alma
Em qualquer espirito
Esse logar activo de sensações
Eu não possuo o meu corpo
Ha maguas intimas que não sabemos distinguir
Ha um cansaço da intelligencia abstracta
Ha um grande cansaço na alma
Intervallo doloroso
Já me cansa a rua
Minha alma é uma orchestra occulta
Nem ha maior cansaço
Não acredito na paysagem
Não sei que vaga caricia
Não é tão absurda como parece
Nós não podemos amar
O ambiente é a alma das coisas
O homem não deve poder ver
Peristylo
Poder reincarnar numa pedra
Prefacio ás F. do I. | Referem os astrólogos
Symph[onia] de uma noite inquieta
Uma carta
Ó noite onde as estrellas
|
Artista
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Esthetica da Guerra
Maneira de Bem Sonhar nos Metaphysicos
Se eu vir aquella arvore
|
Autodesprezo
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Diario Lucido
Tudo quanto é acção
É uma oleographia sem remedio
|
Carroceiro
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Se eu vir aquella arvore
|
Chiado
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Parabola
|
Católico
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Parabola
|
Sociologia
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Fragmentos de uma autobiographia
Parabola
|
Cristão
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Parabola
|
Escravo
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Como o gladiador na arena
|
Suicídio
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Como o gladiador na arena
Nunca deixo saber
|
Arena
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Como o gladiador na arena
|
Gladiador
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Como o gladiador na arena
|
César
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Como o gladiador na arena
|
Saudar
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Como o gladiador na arena
|
Condenado
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Como o gladiador na arena
|
Língua
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Os sonhos são como a tradução para uma língua
|
Wordsworth
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
E nisto mesmo de as considerar irreaes
|
Herói
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Hymno
"Ainda que me mate, confiarei nelle"
|
Grandeza
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
"Ainda que me mate, confiarei nelle"
Grande homem é o que impõe aos outros
a tristeza solemne que habita
|
Jesus
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
"Ainda que me mate, confiarei nelle"
|
Ensinar
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Tomei por exemplares, na maneira de escrever
|
Antigos
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Tomei por exemplares, na maneira de escrever
|
Disciplina
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Tomei por exemplares, na maneira de escrever
|
Barreiro
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Interludio do Abdicador
|
Évora
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Interludio do Abdicador
|
Bizâncio
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
um desespero calmo e luminoso
|
Desespero
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
um desespero calmo e luminoso
|
Novo
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Em sua essencia a vida é monotona
|
Vida Burguesa
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Agir é intervir
As Trez Portas da Cidade
Em sua essencia a vida é monotona
Os instinctos baseiam-se em illusões
|
Opiniões
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
O meu ideal, está claro
Cansamo-nos de tudo
Não tenhas opiniões firmes
Ter opiniões é a melhor prova
Ter opiniões é estar vendido a si mesmo
|
Esforço
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
São tão inferiores as creaturas
... e um profundo e tediento desdem
Dar a cada emoção uma personalidade
Fala-se muito em método
Fragmentos de uma autobiographia
Marcha Funebre
Minha alma é uma orchestra occulta
O futuro pertencerá aquelles
Se eu tivesse escripto o Rei Lear
|
Execução
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Fala-se muito em método
|
Método
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Fala-se muito em método
|
Processos
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Fala-se muito em método
|
Exaltação
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Os sentimentos depressivos
|
Sentimentos Depressivos
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Os sentimentos depressivos
|
Êxtase
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
O extase violeta
|
Montes
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
No alto ermo dos montes
O extase violeta
Poentes de estola e ritual
|
Subjetivismo
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Ergo-me da cadeira
|
Cadeira
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Ergo-me da cadeira
|
Terra
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Prefacio ás F. do I. | Referem os astrólogos
|
Água
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Prefacio ás F. do I. | Referem os astrólogos
|
Ar
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Prefacio ás F. do I. | Referem os astrólogos
|
Fogo
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Prefacio ás F. do I. | Referem os astrólogos
|
Composição
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Ficções do Interludio | Nestes desdobramentos de personalidade
Tomei por exemplares, na maneira de escrever
|
Outrar-se
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Ficções do Interludio | Nestes desdobramentos de personalidade
|
Patriotismo
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
2 idéas para o L. do Des.
|
Democracia
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
2 idéas para o L. do Des.
A mocidade é estupida e cruel
Reagir é agir contra
|
Existência
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
A minha imagem
A phrase do dia
Agir é intervir
Colaborar, ligar-se, agir
Demitto-me de existir
Ficções do Interludio | Prefacio
O povo é bom typo
Sempre neste mundo haverá a lucta
Sentir é crear
Ter opiniões é estar vendido a si mesmo
Vivemos da memoria, que é a imaginação
|
Parto
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Prefacio | Conquistei, palmo a pequeno palmo
|
Autocriação
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Desde o momento que nos sentimos consciencia
Ficções do Interludio | Prefacio
Maneira de Bem Sonhar nos Metaphysicos
Maneira de bem sonhar
Prefacio | Conquistei, palmo a pequeno palmo
|
Ser
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Sê quem és e mostra-te o que prefiras
Intervallo Doloroso
Nenhuma epocha transmitte a outra
OMAR
Prefacio | Conquistei, palmo a pequeno palmo
|
Malícia dos Dias
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Considerar todas as coisas
|
Ascese
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Do estudo da metaphysica
Maneira de Bem Sonhar nos Metaphysicos
Marcha funebre
o grande Shakespeare que é toda a gente
|
Ganges
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Marcha funebre
|
Marcha Fúnebre
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Marcha funebre
|
Chefe
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Notas para uma regra de vida
|
Empregado
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Notas para uma regra de vida
|
Coração
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
A humanidade, afinal, não é ninguem
Ha um grande cansaço na alma
|
Enredos
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Às vezes, em sonhos distraídos
|
Amores
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Às vezes, em sonhos distraídos
|
Atmosfera
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Um azul esbranquiçado
|
Cais
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Não-desembarcar não tem caes
Trecho.
|
Vontade de Chorar
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Escrevo com uma extranha magua
|
Expressões Exatas
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Escrevo com uma extranha magua
|
Rosas
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
A Coroada de Rosas
|
Sexo
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
A Coroada de Rosas
A liberdade! E a primeira condição
A minha vida é tão triste
O Sexo Sujo
Tu és do sexo das fórmas sonhadas
|
Matéria
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Os misticos, os esotericos, e outra gente assim
Quantas vezes, no decurso dos mundos
|
Espírito
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Quantas vezes, no decurso dos mundos
|
Células
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Quantas vezes, no decurso dos mundos
|
Cometa
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Quantas vezes, no decurso dos mundos
|
Chorar
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Chóro sobre as minhas paginas
|
D Sebastião
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Sou curioso de todos
|
Rosto
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
O homem não deve poder ver
Ouviu-me ler os meus versos
|
Vida Material
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Conheço, translata, a sensação
|
Descoberta
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Não fizeram, Senhor
O Phantasma do Passado
|
Abismo
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
E para ti, ó Morte
Entre a vida theorica
Fallo abysmos
Litania
Marcha Funebre
Não fizeram, Senhor
Peristylo
Splendor do nada
o grande Shakespeare que é toda a gente
|
Argonautas
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Não fizeram, Senhor
|
Shakespeare
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
"ASPECTOS"
Dividiu Aristoteles a poesia
Não toquemos na vida
Se eu tivesse escripto o Rei Lear
Sherlock Holmes morreu para sempre
o grande Shakespeare que é toda a gente
|
Ricardo Reis
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
"ASPECTOS"
Dividiu Aristoteles a poesia
Prefacio ás F. do I. | Referem os astrólogos
|
Álvaro de Campos
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
"ASPECTOS"
ASPECTOS | Prefacio geral
Dividiu Aristoteles a poesia
Prefacio ás F. do I. | Referem os astrólogos
|
Despersonalização
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
"ASPECTOS"
Dividiu Aristoteles a poesia
Educação Sentimental. (?)
Ficções do Interludio | Nestes desdobramentos de personalidade
Intervallo Doloroso
Maneira de Bem Sonhar nos Metaphysicos
O meu habito vital da descrença
Para sentir a delicia e o terror
|
Guardador de Rebanhos
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
ASPECTOS | Prefacio geral
Dividiu Aristoteles a poesia
|
Aristóteles
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Dividiu Aristoteles a poesia
|
Verdade
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
A mais vil de todas as necessidades
A procura da verdade
Diario Lucido
Fragmentos de uma autobiographia
Idéas metaphysicas do L. do D.
Não crendo em nada com firmeza
Os americanos tractam tudo a brincar
Quantas coisas, que temos por certas
Semanas
Tudo é encontrar qualquer cousa
|
Personalidade
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
"ASPECTOS"
A Immoralidade das biographias
ASPECTOS | Prefacio geral
Dar a cada emoção uma personalidade
Não crendo em nada com firmeza
Omar Khayyam | Omar tinha uma personalidade
Penso ás vezes que nunca sahirei
|
Tradução
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Com que luxuria
Os sonhos são como a tradução para uma língua
|
Bíblia
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Com que luxuria
|
Edifícios da Cidade
|
Manuel Portela (mp)
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Edição do Arquivo LdoD
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Um azul esbranquiçado
Com que luxuria
Depois que as ultimas chuvas
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Ponte Levadiça
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Manuel Portela (mp)
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Edição do Arquivo LdoD
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Luiz II | ...e baixada a ponte
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Luíz II
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Manuel Portela (mp)
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Edição do Arquivo LdoD
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Luiz II | ...e baixada a ponte
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Deserto
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Manuel Portela (mp)
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Edição do Arquivo LdoD
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São horas talvez de eu fazer
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Estetização das Mulheres
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Manuel Portela (mp)
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Edição do Arquivo LdoD
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O prazer de nos elogiarmos
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Figuras Femininas
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Manuel Portela (mp)
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Edição do Arquivo LdoD
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O prazer de nos elogiarmos
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Elogio
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Manuel Portela (mp)
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Edição do Arquivo LdoD
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O prazer de nos elogiarmos
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Ator
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Manuel Portela (mp)
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Edição do Arquivo LdoD
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O mundo exterior existe
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Palco
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Manuel Portela (mp)
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Edição do Arquivo LdoD
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O mundo exterior existe
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Dinheiro
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Manuel Portela (mp)
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Edição do Arquivo LdoD
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A procura da verdade
Nunca tive dinheiro
O dinheiro é bello
Só o primeiro passo é que custa
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Comprar
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Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
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O dinheiro é bello
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Conchas
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Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
O dinheiro é bello
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Riqueza
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Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
O dinheiro, as creanças
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Fraternidade
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Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Quando me encontrei
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Aparição
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Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Quando me encontrei
|
Regras
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Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Desde o meio do seculo dezoito
Notas para uma regra de vida
Nunca deixo saber
Semanas
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Aristocracia
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Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
2 idéas para o L. do Des.
Declaração de Differença
Desde o meio do seculo dezoito
Esthetica da Indifferença
O sentimento apocalyptico da vida
Às vezes, em sonhos distraídos
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Modernos
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Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Desde o meio do seculo dezoito
Mesmo que eu quizesse crear
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Expressão de Sentimentos
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Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Desde o meio do seculo dezoito
|
Sentido
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Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
O homem perfeito do pagão
Quem poz na minha voz
|
Budismo
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Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
O homem perfeito do pagão
|
Felicidade
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Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
(Prefacio) | Quando, como uma noite de tempestade
Desejaria construir um codigo
Educar? Mas a educação
Em sua essencia a vida é monotona
O unico homem feliz
René Sceptico
Se eu pudesse dedicar-me a qualquer coisa
Tenho dó dos pobres
|
Publicação
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Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
"ASPECTOS"
ASPECTOS | Prefacio geral
Ethica do Desalento
Nota para as edições proprias
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Título
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Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Do "Livro do Desasocego
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Análise
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Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
As cousas mais simples
Os espiritos altamente analyticos
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Voz
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Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
As cousas mais simples
Quem poz na minha voz
|
Sossegar
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Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
As cousas mais simples
|
Falar
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Fallar é ter demasiada consideração
Não sei que diga
O isolamento talhou-me á sua imagem
|
Conversa
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
"Sentir é uma maçada"
Interludio do Abdicador
Nunca deixo saber
|
Sentir
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
"Sentir é uma maçada"
A leve embriaguez da febre ligeira
Chapter on Indifference
O peso de sentir!
Para cada philosopho, Deus é da sua opinião
Sentir é crear
Tornar puramente literaria
Tudo é encontrar qualquer cousa
Uma das grandes tragedias da minha vida
e tudo é uma doença incuravel
|
Esperança
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Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Nem ha maior cansaço
Vivemos da memoria, que é a imaginação
|
Fumar
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
"De que diabo está você a rir"
Com um charuto caro
|
Riso
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
"De que diabo está você a rir"
Os americanos tractam tudo a brincar
|
Estupidez
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Nenhuma idéa brilhante
Todo o dia, em toda a sua desolação
|
Juventude
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Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
A mocidade é estupida e cruel
Nenhuma idéa brilhante
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Coletivo
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Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Nenhuma idéa brilhante
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Sherlock Holmes
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Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Sherlock Holmes morreu para sempre
|
Capitão Nemo
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
É a ultima morte do Capitão Nemo
|
Desilusão
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Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Podemos morrer
Quedar-nos-hemos indifferentes à verdade
attinge o extremo doloroso
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Embebedar-se
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
O ter tocado nos pés de Christo
|
Cristo
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Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Diario Lucido
O ter tocado nos pés de Christo
Sabendo como as cousas mais pequenas
o grande Shakespeare que é toda a gente
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Pontuação
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Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
O ter tocado nos pés de Christo
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Génio
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Manuel Portela (mp)
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Edição do Arquivo LdoD
|
Se houvessemos de buscar um characteristico
A Immoralidade das biographias
A phrase do dia
Carta a um genio futuro
O momento tem por vezes genio
O ter tocado nos pés de Christo
À minha incapacidade de viver
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Entranhas
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Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Em qualquer espirito
|
Raciocínio
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Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
As Trez Portas da Cidade
E assim como sonho
Em qualquer espirito
Eu não creio, é claro
Nenhum problema tem solução
Não me causará admiração
Os misticos, os esotericos, e outra gente assim
Tomei por exemplares, na maneira de escrever
|
Crença
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Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
A loucura chamada affirmar
A mocidade é estupida e cruel
A procura da verdade
Em qualquer espirito
Nem ha maior cansaço
Nenhum premio certo tem a virtude
O que ha de bom ou mau em qualquér crença
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Passagem
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Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Attingir, no stado mystico
|
Ser Escravo
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Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
O meu ideal, está claro
A liberdade é a possibilidade do isolamento
|
Viver Só
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Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
A liberdade é a possibilidade do isolamento
|
Liberdade
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Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
A liberdade é a possibilidade do isolamento
A liberdade! E a primeira condição
Amar a nossa liberdade
O dinheiro, as creanças
Penso ás vezes que nunca sahirei
|
Simulação
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Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Escrever é esquecer
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Drama
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Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Escrever é esquecer
Se eu tivesse escripto o Rei Lear
|
Poema
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Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Escrever é esquecer
|
Cartas de Jogar
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Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
As miserias de um homem que sente
|
Paradoxo
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Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
As miserias de um homem que sente
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Ajudante de Guarda-Livros
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Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
As miserias de um homem que sente
|
Tias Velhas
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Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
As miserias de um homem que sente
|
Paciências
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
As miserias de um homem que sente
|
Lagos
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Que rainha imprecisa
|
Alamedas
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Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Marcha funebre para o Rei Luiz Segundo da Baviera
Que rainha imprecisa
|
Rainha
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Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Que rainha imprecisa
|
Naus
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Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Que rainha imprecisa
|
Pajem
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Que rainha imprecisa
|
Desejos Vagos
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Sou d'aquellas almas
|
Beira-rio
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Sou d'aquellas almas
|
Poeta Romântico
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Sou d'aquellas almas
|
Terreiro do Paço
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
A idéa de viajar nauseia-me
Sou d'aquellas almas
|
Mulheres
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Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Conselhos ás mal casadas | Proponho-me ensinar-lhes
Glorificação das Estereis
Minhas queridas discipulas
Sou d'aquellas almas
|
Cabide
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Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
As cousas modernas são
|
Caneta
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
As cousas modernas são
Supponho que seja o que chamam
|
Espelho
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
A minha imagem
Agi sempre para dentro...
As cousas modernas são
O homem não deve poder ver
Ouviu-me ler os meus versos
|
Símbolos
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
A interpretação dos symbolos tem uma geographia
Entrei no barbeiro no modo do costume
No alto ermo dos montes
Vêde... sou uma roseira
É sempre um prazer ver um espirito
|
Figuras da Cidade
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Entrei no barbeiro no modo do costume
|
Barbeiro
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Entrei no barbeiro no modo do costume
|
Infinito
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Morte palavra de Deus
Quem tenha lido as paginas d'este livro
|
Renúncia
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
A liberdade é a possibilidade do isolamento
Fazer uma obra e reconhece-la má
Quanto mais contemplo o spectaculo do mundo
Reso a ti o meu amor
Sabendo como as cousas mais pequenas
|
Imperfeição
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Chóro sobre as minhas paginas
Fazer uma obra e reconhece-la má
Junta as mãos
Os espiritos altamente analyticos
Peristylo
Por facil que seja
Reagir é agir contra
Reparando ás vezes no trabalho
Saber que será má a obra
Se eu tivesse escripto o Rei Lear
Só consideramos a vida como imperfeita
Visto que talvez nem tudo seja falso
|
Obra
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
"ASPECTOS"
A arte é um esquivar-se a agir
Estatuas ☐, alheias
Fazer uma obra e reconhece-la má
Reparando ás vezes no trabalho
Saber que será má a obra
Se eu tivesse escripto o Rei Lear
Visto que talvez nem tudo seja falso
|
Adolescência
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Duas vezes, naquella minha adolescencia
|
Traje
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
As cousas modernas são
Todo o homem de hoje
|
Amor Romântico
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Todo o homem de hoje
|
Política
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
A alguem que uma vez me interrogou
O meu ideal, está claro
(Prefacio) | Quando, como uma noite de tempestade
Declaração de Differença
Mais "pensamentos"
Quando nasceu a geração
Theorias metaphysicas
Um dia
|
Religião
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
O meu ideal, está claro
(Prefacio) | Quando, como uma noite de tempestade
... O pasmo que me causa
Nas antemanhãs longinquas
Nenhum premio certo tem a virtude
O homem perfeito do pagão
Omar Khayyam | O tédio de Khayyam
Quando nasceu a geração
Quedar-nos-hemos indifferentes à verdade
Reparando ás vezes no trabalho
Tratado de Moral Pantheista
|
Política Moderna
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
A alguem que uma vez me interrogou
|
Geração
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Mais "pensamentos"
O Sensacionista
Pertenço a uma geração que herdou a descrença
Quando nasceu a geração
|
Sofrimento
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
A alma humana é victima
De Profundis
Desde que possamos considerar este mundo
Intervallo Doloroso
Maneira de bem sonhar | Com este sonhares tanto
Não me indigno
Não é a angustia abstracta do mundo
Tudo quanto é acção
Uma interpretação ironica da vida
|
Inteligência
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Chapter on Indifference
Como Diogenes a Alexandre
Desejaria construir um codigo
Destruir pelo sentimento é que não
Nenhum problema tem solução
Nenhuma epocha transmitte a outra
Nenhuma idéa brilhante
Reagir é agir contra
Tenho que escolher o que detesto
|
Sonhar
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Nos mais momentos do meu tedio
... este livro suave
A inacção consola
Agi sempre para dentro...
Apotheose do Absurdo
Cada um de nós, na sua vida realizada
Disse Amiel que uma paisagem é um estado da alma
Esthetica da Indifferença
Esthetica do Desalento
Eu nunca fiz senão sonhar
Eu não sonho possuir-te
Int[ervallo] Dol[oroso]
Lêr é sonhar pela mão de outrem
Maximas
Mesmo que eu quizesse crear
N'esta era metallica dos barbaros
O Rio da Posse
O Sensacionista
O meu habito vital da descrença
Peristylo
Viver uma vida desapaixonada e culta
|
Príncipe
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
A Morte do Principe
Copia de uma carta para Paris
E assim como sonho
Eu não possuo o meu corpo
Morte palavra de Deus
Necrologias de reis
Sonho triangular
|
Razão
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
... O pasmo que me causa
A Estalagem da Razão
Nasci em um tempo
Não comprehendo senão como
Penso ás vezes que nunca sahirei
|
Fé
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
A Estalagem da Razão
A fé é o instincto da acção
Nasci em um tempo
Penso ás vezes que nunca sahirei
|
Descrença
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
A mocidade é estupida e cruel
Desde o meio do seculo dezoito
Maneira de bem sonhar
Nasci em um tempo
Nem ha maior cansaço
Não crendo em nada com firmeza
O meu habito vital da descrença
Pertenço a uma geração que herdou a descrença
Quando nasceu a geração
|
Ferida
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Subdito incoherente de todas as sensações
|
Consolo
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
No alto ermo dos montes
Todos aquelles accasos infelizes
|
Intervalo
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Intervallo
A noite invadia lentamente
Ficções do interludio
Int[ervallo] Dol[oroso]
Intervallo
Intervallo (O homem que na Avenida fugia das folhas)
Intervallo Doloroso
Intervallo Doloroso
Intervallo Doloroso
Intervallo doloroso
|
Sombra
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Attingir, no stado mystico
Cenotaphio
Fallo abysmos
Habito a sombra
Lagôa da Posse
Quando vivemos constantemente
Quantas coisas, que temos por certas
Sou a sombra de mim mesmo
Todos os dias acontecem no mundo
e as algas como molhados cabellos
|
Irrealidade
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
(lunar scene)
A Morte do Principe
Com que luxuria
Desde que possamos considerar este mundo
E nisto mesmo de as considerar irreaes
O prazer de nos elogiarmos
Peristylo
Quando vivemos constantemente
Um dia (zig-zag)
|
Aversão à Mudança
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
(cop. duma carta para Pretoria)
Como todo o individuo de grande mobilidade
|
Fixação
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Como todo o individuo de grande mobilidade
|
Génios
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Comparados com os homens simples
|
Mar de Sargaço
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Comparados com os homens simples
|
Homens Simples
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Comparados com os homens simples
|
Figuras dos Cafés
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Comparados com os homens simples
|
Praça
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Remoinhos, redemoinhos
|
Cela Infinita
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Ninguem ainda definiu
|
Vacuidade das Coisas
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Ninguem ainda definiu
|
Esquecimento
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Escrever é esquecer
Ha muito — não sei se ha dias
Socégo emfim
Todos os dias acontecem no mundo
|
Indefinição
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Nevoa ou fumo?
|
Outro Mundo
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Nevoa ou fumo?
|
Dia Feliz
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Na perfeição nítida do dia
|
Verão
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Um azul esbranquiçado
A Coroada de Rosas
Na perfeição nítida do dia
O céu do estio prolongado
Quando o estio entra entristeço
|
Transeunte
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Depois que o calor cessou
Entrei no barbeiro no modo do costume
|
Sons das Vozes
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Depois que o calor cessou
Poentes de estola e ritual
|
Paisagem
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
... no desalinho triste das minhas emoções
A Divina Inveja
A idéa de viajar nauseia-me
A unica maneira de teres | Paysagens obliquas
Disse Amiel que uma paisagem é um estado da alma
Eu não possuo o meu corpo
Na Floresta do Alheamento
Necrologias de reis
Nª Srª do Silencio
O céu negro ao fundo do sul do Tejo
O prazer de nos elogiarmos
Peristylo
Poentes de estola e ritual
Viagem nunca feita
|
Relâmpago
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
O gladio de um relampago frouxo
|
Espetador do Mundo
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
A opportunidade é como o dinheiro
Enrolar o mundo á roda
Ha uma erudição do conhecimento
O Amante Visual
Quanto mais contemplo o spectaculo do mundo
|
Ritmo das Palavras
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
A opportunidade é como o dinheiro
Sou curioso de todos
Supponho que seja o que chamam
|
Oportunidade
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
A opportunidade é como o dinheiro
|
Ausência de Vontade
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
A opportunidade é como o dinheiro
|
Telhados
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
(Luares)
A Coroada de Rosas
O poente está espalhado pelas nuvens
Todo o pensamento
|
Emoções
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
... no desalinho triste das minhas emoções
A arte é um esquivar-se a agir
Dar a cada emoção uma personalidade
Releio passivamente, recebendo o que sinto
Se eu vir aquella arvore
Tornar puramente literaria
|
Alberto Caeiro
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
"ASPECTOS"
ASPECTOS | Prefacio geral
Dividiu Aristoteles a poesia
Prefacio ás F. do I. | Referem os astrólogos
Releio passivamente, recebendo o que sinto
|
Vestido da Rapariga
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Tudo é absurdo
|
Pormenores
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Busco-me e não me encontro
Millimetros
Os espiritos altamente analyticos
Tudo é absurdo
|
Vida Social
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
A sociedade em que eu vivo
A vida practica sempre me pareceu
Colaborar, ligar-se, agir
Tudo é absurdo
Uma pedra é mais interessante
|
Carro Elétrico
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Para sentir a delicia e o terror
Remoinhos, redemoinhos
Trecho.
Tudo é absurdo
|
Montanha
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Fluido, o abandono do dia finda
|
Barco
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Fluido, o abandono do dia finda
Trecho.
Viagem nunca feita
|
Penumbra
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
A opportunidade é como o dinheiro
Nem se sabe se o que acaba do dia
|
Estórias da Infância
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Nem se sabe se o que acaba do dia
|
Janela
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Atrio só atrio de todas as esperanças
Carta
Criei para mim
Depois que o calor cessou
Enrolar o mundo á roda
Lento, no luar lá fóra da noite lenta
Nem se sabe se o que acaba do dia
Peristylo
Quando o estio entra entristeço
Se a nossa vida fosse
Sen.to Apocalyptico
Todo o pensamento
|
Eu
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Conheço, translata, a sensação
Eu não possuo o meu corpo
Fallo abysmos
Invejo a todas as pessoas
Minha alma é uma orchestra occulta
Nem se sabe se o que acaba do dia
Ninguem ainda definiu
Quem poz na minha voz
Releio passivamente, recebendo o que sinto
Viagem nunca feita
É nobre ser timido
|
Eu Outro
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Nos mais momentos do meu tedio
A noite invadia lentamente
Agi sempre para dentro...
Criei para mim
Fluido, o abandono do dia finda
Ha muito — não sei se ha dias
Intervallo Doloroso
Intervallo doloroso
Na perfeição nítida do dia
Nevoa ou fumo?
Não me lembro da minha mãe
Omar Khayyam | Omar tinha uma personalidade
Quando me encontrei
Sou a sombra de mim mesmo
São horas talvez de eu fazer
Tenho as opiniões
Um dia (zig-zag)
|
Mãe
|
Manuel Portela (mp)
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Edição do Arquivo LdoD
|
(cop. duma carta para Pretoria)
Não me lembro da minha mãe
O Sexo Sujo
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Pai
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Manuel Portela (mp)
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Edição do Arquivo LdoD
|
Não me lembro da minha mãe
|
Corpo Mortal
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Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Se alguma coisa ha que esta vida tem
|
Fato
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Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Se alguma coisa ha que esta vida tem
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Abismo da Alma
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Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
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Marcha funebre para o Rei Luiz Segundo da Baviera
Se alguma coisa ha que esta vida tem
Sinto o tempo com uma dôr enorme
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Casados
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Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Se alguma coisa ha que esta vida tem
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Autodesconhecimento
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Absurdo
Maximas
O homem não deve poder ver
Pensaste já, ó Outra
Se alguma coisa ha que esta vida tem
|
Guarda-livros
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
O mundo é de quem não sente
|
Mandar
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
O mundo é de quem não sente
|
Homem de Ação
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Marcha Funebre
O mundo é de quem não sente
|
Agir
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Só quem nunca pensou
A inacção consola
A velha regra — pensar antes de agir —
A vida practica sempre me pareceu
Absurdo
Agi sempre para dentro...
Agir é intervir
Não tenhas opiniões firmes
O Rio da Posse
O homem vulgar, por mais dura
O mundo é de quem não sente
Pensar, ainda assim, é agir
Reagir é agir contra
Toda a actividade practica
|
Eu Anterior
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Criei para mim
Ha muito — não sei se ha dias
Não me lembro da minha mãe
Quando creança eu apanhava
Quando vim primeiro para Lisboa
Sou curioso de todos
É a ultima morte do Capitão Nemo
|
Sons
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Eu quereria achar
Quando vim primeiro para Lisboa
Sonho triangular
|
Piano
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Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Quando vim primeiro para Lisboa
|
Ficção
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Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
... a hyperacuidade não sei se das sensações
A Morte do Principe
Ficções do interludio
Quanto mais contemplo o spectaculo do mundo
|
Máquina
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
... a hyperacuidade não sei se das sensações
Mesmo que eu quizesse crear
|
Moral
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Para o sonhador integral
A Moral da Força
Assim como, quer o saibamos quer não
Theorias metaphysicas
É legitima toda a violação da lei moral
|
Amar
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Assim como, quer o saibamos quer não
|
Poente
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
A loucura chamada affirmar
Carta para não mandar
Ha um grande cansaço na alma
Intervallo Doloroso
No alto ermo dos montes
O enthusiasmo é uma grosseria
O extase violeta
O poente está espalhado pelas nuvens
Para sentir a delicia e o terror
Poentes de estola e ritual
Ser major reformado parece-me uma coisa ideal
Sim, é o poente
|
Fama
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Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
O proprio sonho me castiga
Quanto mais alto o homem
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Jornal
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Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Interludio do Abdicador
Quanto mais alto o homem
|
Redemoinho
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Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Atraz dos primeiros menos-calores
|
Folhas das Árvores
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Atraz dos primeiros menos-calores
|
Pensar
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
São tão inferiores as creaturas
Só quem nunca pensou
A leve embriaguez da febre ligeira
A velha regra — pensar antes de agir —
Desde antes de manhã cedo
Não tenhas opiniões firmes
O homem vulgar, por mais dura
Para cada philosopho, Deus é da sua opinião
Pensar, ainda assim, é agir
Sou curioso de todos
Toda a actividade practica
|
Névoa
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Chove muito, mais, sempre mais...
Desde antes de manhã cedo
Fluido, o abandono do dia finda
Nevoa ou fumo?
Trecho.
|
Sol
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Agi sempre para dentro...
Desde antes de manhã cedo
Habito a sombra
Invejo a todas as pessoas
O homem, bobo da sua aspiração
Podemos morrer
Splendor do nada
Trecho.
Ó noite onde as estrellas
|
Núvens
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
A Coroada de Rosas
Attingir, no stado mystico
Nevoa ou fumo?
Nuvens... Hoje tenho consciência do céu
O céu negro ao fundo do sul do Tejo
O poente está espalhado pelas nuvens
Que rainha imprecisa
Todo o dia, em toda a sua desolação
e desnivela-se em conglomerados de sombra
|
Língua Portuguesa
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Gósto de dizer
|
Ortografia
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Gósto de dizer
|
Ritmo da Língua
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Cada vez que, no giro das estações
Prefiro a prosa ao verso
|
Verso
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Ouviu-me ler os meus versos
Prefiro a prosa ao verso
|
Universo
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Paro ás vezes, de repente
Cada um de nós, na sua vida realizada
Cheguei hoje, de repente, a uma sensação
Quem tenha lido as paginas d'este livro
|
Eu Oco
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Assim como, quer o saibamos quer não
Cada vez que viajo
Cheguei hoje, de repente, a uma sensação
Esse logar activo de sensações
Intervallo Doloroso
Nuvens... Hoje tenho consciência do céu
Quando vivemos constantemente
Sim, é o poente
Sou a sombra de mim mesmo
Tenho as opiniões
Tu não existes
|
Ilusão
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
A alma humana é victima
Desde que possamos considerar este mundo
Eu não possuo o meu corpo
Fluido, o abandono do dia finda
Horas pallios submersos
Maneira de bem sonhar
Marcha Funebre
O céu do estio prolongado
O governo do mundo começa em nós mesmos
O instinto infante da humanidade
Os instinctos baseiam-se em illusões
Quantas coisas, que temos por certas
Saber não ter illusões
Se alguma coisa ha que esta vida tem
Tam dado como sou ao tedio
Tenho dó dos pobres
Todo o homem de hoje
Tudo isso é palavras e apparencia
|
Superioridade
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Se houvessemos de buscar um characteristico
São tão inferiores as creaturas
A Immoralidade das biographias
A unica attitude digna
Desejaria construir um codigo
Duas vezes, naquella minha adolescencia
Minhas queridas discipulas
Muitos teem definido o homem
Os instinctos baseiam-se em illusões
Quanto mais alto o homem
Saber ser supersticioso
É legitima toda a violação da lei moral
|
Inferioridade
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Para o sonhador integral
Se houvessemos de buscar um characteristico
São tão inferiores as creaturas
Minhas queridas discipulas
Muitos teem definido o homem
Não é tão absurda como parece
O Sexo Sujo
Quanto mais alto o homem
|
Mentira
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
A arte consiste em fazer os outros sentir
A mais vil de todas as necessidades
Semanas
Visto que talvez nem tudo seja falso
|
Romance
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Considerar todas as coisas
Escrever é esquecer
Estou quasi convencido de que nunca estou disperto
Ha creaturas que soffrem realmente
Maneira de Bem Sonhar nos Metaphysicos
Nunca deixo saber
|
Comunicar
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
A arte consiste em fazer os outros sentir
Colaborar, ligar-se, agir
Em todos os logares da vida
|
Fingir
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
A arte consiste em fazer os outros sentir
|
Barcos
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
..., barcos que passam na noite
|
Solipsismo
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
... e um profundo e tediento desdem
Foi-se hoje embora
Intervallo Doloroso
Maneira de bem sonhar
|
Gente
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Nota (ou L. do D.) | Regra é da vida que podemos
Não sei quantos terão contemplado
Remoinhos, redemoinhos
Uma das minhas preoccupações constantes
|
Largos
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Não é nos largos campos
|
Ver
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
A Divina Inveja
Depois que o calor cessou
Ninguem comprehende outro
Nª Srª do Silencio
O Amante Visual
Releio passivamente, recebendo o que sinto
Remoinhos, redemoinhos
Se eu vir aquella arvore
|
Espetador de Si
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Cada vez que viajo
Considerar todas as coisas
Ha quanto tempo não escrevo!
Ha uma erudição do conhecimento
Intervallo
Nada pesa tanto como o affecto alheio
O Amante Visual
Ouviu-me ler os meus versos
|
Teatro
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Paro ás vezes, de repente
Nada pesa tanto como o affecto alheio
Segunda parte | Em mim o que ha de primordial
Tenho sido sempre um sonhador ironico
|
Velocidade
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Não sei o que é o tempo
Para sentir a delicia e o terror
|
Relógio
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Não sei o que é o tempo
|
Tempo
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
A quem, [embora] em sonho
De Profundis
Ecloga de Pedro
Não sei o que é o tempo
Sinto o tempo com uma dôr enorme
Sou mais velho que o Tempo
Viver do sonho e para o sonho
|
Parque
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Mas a exclusão, que me impuz
Nunca durmo: vivo e sonho
O céu do estio prolongado
Todo o pensamento
|
Consciência
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Nos mais momentos do meu tedio
A noite invadia lentamente
As cousas mais simples
Com um charuto caro
Copia de uma carta para Paris
De suave e aerea a hora
Desde o momento que nos sentimos consciencia
Doem-me a cabeça e o universo
Eu quereria achar
Mais "pensamentos"
Minha alma é uma orchestra occulta
Nenhum premio certo tem a virtude
Penso ás vezes com um agrado
Sou mais velho que o Tempo
Viver a vida em sonho
|
Cérebro
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Conselhos ás mal-casadas
Doem-me a cabeça e o universo
|
Mosca
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Passaram mezes sobre o ultimo que escrevi
|
Fotografia
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Millimetros
O socio capitalista aqui da firma
Segunda parte | Em mim o que ha de primordial
|
Românticos
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
A phrase do dia
Por mais que pertença
|
Clássicos
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
A phrase do dia
Desde o meio do seculo dezoito
Mais "pensamentos"
Por mais que pertença
Supponho que seja o que chamam
|
Fantasia
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Anteros
E, hoje, pensando no que tem sido
Lenda Imperial
Não me encontro um sentido...
O Amante Visual
|
Objeto
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
O ambiente é a alma das coisas
|
Os Outros
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Escrevo o que os outros pensam
... e um profundo e tediento desdem
Aquella malicia incerta
Colaborar, ligar-se, agir
De resto eu não sonho
Desde que possamos considerar este mundo
Entrei no barbeiro no modo do costume
Fallar é ter demasiada consideração
Intervallo Doloroso
Maximas
Nenhum problema tem solução
O desgosto de não encontrar
O meu habito vital da descrença
Pensaste já, ó Outra
Perder tempo comporta uma esthetica
Segunda parte | Em mim o que ha de primordial
|
Vozes da Cidade
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
A phrase do dia
Dar a cada emoção uma personalidade
Tenho a nausea physica
|
Jardins
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
E os dialogos nos jardins fantasticos
Quantas vezes, presa da superficie
Sen.to Apocalyptico
Via lactea
e os crysanthemos adoecem
|
Maresia
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Ha sensações que são somnos
|
Brisa
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Não sei que vaga caricia
|
Cesário Verde
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Penso, muitas vezes, em como eu seria
Ás vezes, quando ergo a cabeça
|
Estilo
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Doem-me a cabeça e o universo
Ficções do Interludio | Nestes desdobramentos de personalidade
Meditei hoje, num intervallo de sentir
Sim, é o poente
Todo o pensamento
|
Gramática
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Meditei hoje, num intervallo de sentir
Nunca deixo saber
|
Madrugada
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Viver é ser outro
|
Singularidade
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Em sua essencia a vida é monotona
Um dos aspectos da desigualdade
Viver é ser outro
|
Idealismo
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
A vida é para nós o que concebemos nella
Esse logar activo de sensações
Idéas metaphysicas do L. do D.
Pragmatismo
Todo o dia, em toda a sua desolação
Uma vista breve de campo
Via lactea
|
Bernardo Soares
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
A organização do livro
Do "Livro do Desasocego
Ficções do Interludio | Nestes desdobramentos de personalidade
Hoje, como me opprimisse a sensação
Já me cansa a rua
Não sei porquê — noto-o subitamente
Prefacio
Prefacio ás "Ficções do Interludio" | Ha accidentes no meu
e do alto da majestade
|
Vicente Guedes
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
"ASPECTOS"
... este livro suave
As miserias de um homem que sente
Prefacio | O meu conhecimento
|
Vida Prática
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Disse Bernard Shaw
A persistencia instinctiva da vida
A velha regra — pensar antes de agir —
A vida practica sempre me pareceu
Ah, é um erro doloroso
Entre a vida theorica
Hoje, como me opprimisse a sensação
O mundo é de quem não sente
Toda a actividade practica
|
Imaginação
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
A experiencia directa é o subterfugio
A leve embriaguez da febre ligeira
Anteros
Dois, trez dias de semelhança
Duas vezes, naquella minha adolescencia
Ha quanto tempo não escrevo!
Hoje, em um dos devaneios sem proposito | Pedi tam pouco á vida
Lenda Imperial
Nada pesa tanto como o affecto alheio
Necrologias de reis
O céu do estio prolongado
O unico viajante com verdadeira alma
Os classificadores de coisas
Paira-me à superficie do cansaço
Para sentir a delicia e o terror
Quando vivemos constantemente
Todo o homem de hoje
Viajar? Para viajar basta existir
Vivemos da memoria, que é a imaginação
|
Conhecimento
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
... E eu, que odeio a vida com timidez
Adoramos a perfeição, porque a não podemos ter
E nisto mesmo de as considerar irreaes
Mais que uma vez, ao passear lentamente
Não creio alto na felicidade dos animaes
O homem não sabe mais que os outros animaes
OMAR KHAYYAM | O pessimismo de Omar Khayyam
Os classificadores de coisas
Para comprehender, destrui-me
Pasmo sempre quando acabo qualquer coisa
Quedar-nos-hemos indifferentes à verdade
|
Ocultismo
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Declaração de Differença
Do estudo da metaphysica
Em mim foi sempre menor a intensidade
Tive sempre uma repugnancia
|
Mistério
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Nos mais momentos do meu tedio
(Prefacio) | Quando, como uma noite de tempestade
Aspectos | A serie, ou collecção, de livros
Assim organizar a nossa vida
Cascata
Do estudo da metaphysica
Do terraço d'este café
E para ti, ó Morte
Idéas metaphysicas do L. do D.
Marcha funebre para o Rei Luiz Segundo da Baviera
Millimetros
Não me encontro um sentido...
Não tenhas opiniões firmes
O homem vulgar, por mais dura
Para cada philosopho, Deus é da sua opinião
Quedar-nos-hemos indifferentes à verdade
Reconheço hoje que falhei
Se a nossa vida fosse
Sou a sombra de mim mesmo
Tive sempre uma repugnancia
Todos os dias acontecem no mundo
Viagem nunca feita
|
Autoconsciência
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
... este livro suave
A vida pode ser sentida como uma nausea
Accordei hoje muito cedo
Amo, pelas tardes demoradas de verão
Aparte aquelles sonhos vulgares
Aquillo que, creio, produz em mim
As cousas mais simples
Cheguei àquelle ponto em que o tedio
Colaborar, ligar-se, agir
Como ha quem trabalhe de tedio
Considerar a nossa maior angustia
De repente, como se um destino
Desde o momento que nos sentimos consciencia
Diario Lucido
Diario ao acaso
Durei horas incognitas
E assim sou, futil e sensivel
E, hoje, pensando no que tem sido
Em mim foi sempre menor a intensidade
Encolher de Hombros
Escrevo com uma extranha magua
Esse logar activo de sensações
Eu nunca fiz senão sonhar
Floresce alto na solidão nocturna
Foi sempre com desgosto que li
Gósto de dizer
Ha dias em que cada pessoa que encontro
Ha maguas intimas que não sabemos distinguir
Ha muito tempo que não escrevo
Ha muito — não sei se ha dias
Ha um somno da attenção
Lenda Imperial
Muitos teem definido o homem
Na minha alma ignobil e profunda
Nas vagas sombras de luz por findar
Ninguem comprehende outro
Nos primeiros dias do automno
Nunca durmo: vivo e sonho
Não comprehendo senão como
Não sei o que é o tempo
Não são as paredes réles do meu quarto
O Major
O céu do estio prolongado
O poente está espalhado pelas nuvens
O relogio que está lá para traz
O silencio que sahe do som da chuva
O socio capitalista aqui da firma
Os classificadores de coisas
Outra vez encontrei um trecho meu
Pasmo sempre quando acabo qualquer coisa
Por entre a casaria
Primeiro é um som que faz um outro som
Quando outra virtude não haja em mim
Quantas vezes, presa da superficie
Quem sou eu para mim?
Reconheço hoje que falhei
Releio, em uma d'estas (essas) somnolencias
Repudiei sempre que me comprehendessem
Segunda parte | Em mim o que ha de primordial
Sempre me tem preoccupado
Sempre que podem
Socégo emfim
Tenho assistido, incognito
Tenho grandes estagnações
Tenho mais pena dos que sonham o provavel
Toda a vida da alma humana
Tudo alli é quebrado
Tudo se me evapora
Uma vista breve de campo
Via lactea
Vivo sempre no presente
À minha incapacidade de viver
É uma oleographia sem remedio
|
Metafísica
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
... O pasmo que me causa
A metaphysica pareceu-me sempre
Aspectos | A serie, ou collecção, de livros
Assim como, quer o saibamos quer não
Do estudo da metaphysica
Fragmentos de uma autobiographia
Idéas metaphysicas do L. do D.
Intervallo (O homem que na Avenida fugia das folhas)
Mais que uma vez, ao passear lentamente
Mesmo que eu quizesse crear
Penso ás vezes com um agrado
Tenho mais pena dos que sonham o provavel
Theorias metaphysicas
Toda a metaphysica é apenas uma esthetica
É sempre um prazer ver um espirito
|
Filosofia
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
A unica attitude digna
Em toda a philosophia humana
Omar Khayyam | O tédio de Khayyam
Tenho mais pena dos que sonham o provavel
|
Absurdo
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
A reductio ad absurdum
A tragedia principal da minha vida
A vida faz de nós sempre
A vida, para a maioria dos homens
Absurdo
Apotheose do Absurdo
Estou num dia em que me pesa
Subdito incoherente de todas as sensações
Tudo é absurdo
|
Patrão Vasques
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
(storm)
A vida, para a maioria dos homens
Como uma esperança negra
Desde o principio baço do dia quente
Devaneio entre Cascaes e Lisboa
Hoje, em um dos devaneios sem proposito | Pedi tam pouco á vida
O mundo é de quem não sente
O patrão Vasques
O socio capitalista aqui da firma
Penso, muitas vezes, em como eu seria
a chuva cahia ainda triste
|
Rua dos Douradores
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
A miseria da minha condição
A personagem individual e imponente
A tragedia principal da minha vida
A vida, para a maioria dos homens
Encaro serenamente
Entrei no barbeiro no modo do costume
Ha socegos do campo na cidade
Hoje, em um dos devaneios sem proposito | Pedi tam pouco á vida
Marcha funebre
Não comprehendo senão como
O patrão Vasques
Ouviu-me ler os meus versos
Penso ás vezes que nunca sahirei
Quem tenha lido as paginas d'este livro
Se considero com attenção a vida
Tudo alli é quebrado
a chuva cahia ainda triste
|
Escritório
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
"De que diabo está você a rir"
A miseria da minha condição
A personagem individual e imponente
A tragedia principal da minha vida
A vida, para a maioria dos homens
A vulgaridade é um lar
Ah, é um erro doloroso
As carroças da rua
Cada vez que o meu proposito
Coisas de nada, naturaes da vida
Como uma esperança negra
Comparados com os homens simples
Dar a cada emoção uma personalidade
Depois que as ultimas chuvas
Depois que o calor cessou
Descobri que penso sempre
Desde o principio baço do dia quente
Encaro serenamente
Foi-se hoje embora
Ha maguas intimas que não sabemos distinguir
Ha muito tempo que não escrevo
Hoje, em um dos devaneios sem proposito | Pedi tam pouco á vida
Já me cansa a rua
Nos primeiros dias do automno
Notas para uma regra de vida
Não sei porquê — noto-o subitamente
Não são as paredes réles do meu quarto
O moço atava os embrulhos
O mundo é de quem não sente
O patrão Vasques
O que ha de mais reles nos sonhos
O socio capitalista aqui da firma
Os classificadores de coisas
Passaram mezes sobre o ultimo que escrevi
Penso, muitas vezes, em como eu seria
Qualquer deslocamento das horas
Quando durmo muitos sonhos
Quanto mais alta a sensibilidade
Quanto mais alto o homem
Repudiei sempre que me comprehendessem
Se algum dia me succeder
Se considero com attenção a vida
Tam dado como sou ao tedio
Tenho deante de mim as duas paginas
Trovoada
Tudo alli é quebrado
Tudo se me tornou insupportavel
a chuva cahia ainda triste
Ás vezes, quando ergo a cabeça
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Cidade
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Manuel Portela (mp)
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Edição do Arquivo LdoD
|
(Luares)
...reles como os fins da vida
A Coroada de Rosas
A vida, para a maioria dos homens
Alastra ante meus olhos saudosos
Amo, pelas tardes demoradas de verão
Cada vez que o meu proposito
Cantava, em uma voz muito suave
Chove muito, mais, sempre mais...
Como nas horas em que a trovoada
De repente, como se um destino
Depois que as ultimas chuvas
Desde antes de manhã cedo
Desde o principio baço do dia quente
Em baixo, afastando-se do alto
Espaçado, um vagalume vae succedendo
Floresce alto na solidão nocturna
Gostaria de estar no campo
Ha socegos do campo na cidade
Ha um somno da attenção
Nas vagas sombras de luz por findar
Nevoa ou fumo?
No alto ermo dos montes
No nevoeiro leve da manhã
Não é nos largos campos
O olfacto é uma vista estranha
O poente está espalhado pelas nuvens
Por entre a casaria
Qualquer deslocamento das horas
Quantas vezes, presa da superficie
Remoinhos, redemoinhos
Sim, é o poente
Trecho.
Viver é ser outro
Vivo sempre no presente
|
Desassossego
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Manuel Portela (mp)
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Edição do Arquivo LdoD
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Alastra ante meus olhos saudosos
Antes que o estio cesse
Aquella divina e illustre timidez
Diario ao acaso
Durei horas incognitas
E assim sou, futil e sensivel
Ha muito — não sei se ha dias
Millimetros
Nossa Senhora do Silencio
Nª Srª do Silencio
O silencio que sahe do som da chuva
Paysagem de chuva
— Naufragios? Não, nunca tive nenhum
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Abdicação
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Manuel Portela (mp)
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Edição do Arquivo LdoD
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"Ainda que me mate, confiarei nelle"
... no desalinho triste das minhas emoções
A inacção consola
Chapter on Indifference
Da minha abstenção de collaborar
Demitto-me de existir
Esthetica da abdicação
Interludio do Abdicador
Intervallo doloroso
Meus Sonhos
Nenhum premio certo tem a virtude
Nenhuma epocha transmitte a outra
Nenhuma idéa brilhante
O aristocrata é o homem que é coherente
O desgosto de não encontrar
O gosto varía com as epochas
OMAR
OMAR KHAYYAM | O pessimismo de Omar Khayyam
Prefacio | O meu conhecimento
Quanto mais contemplo o spectaculo do mundo
Sen.to Apocalyptico
Tudo quanto é acção
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Tédio
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Manuel Portela (mp)
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Edição do Arquivo LdoD
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Como simples prazer
Nos mais momentos do meu tedio
... no desalinho triste das minhas emoções
A Coroada de Rosas
A idéa de viajar nauseia-me
A leitura dos jornaes
A loucura chamada affirmar
Accordei hoje muito cedo
Acontece-me ás vezes
Antes que o estio cesse
As Trez Portas da Cidade
Buscar o comforto no desprezo
Cascata
Cheguei àquelle ponto em que o tedio
Como ha quem trabalhe de tedio
Considerar a nossa maior angustia
Dizem que o tedio é uma doença de inertes
Enrolar o mundo á roda
Espaçado, um vagalume vae succedendo
Eu não creio, é claro
Ha maguas intimas que não sabemos distinguir
Ha momentos em que tudo cansa
Intervallo
Lento, no luar lá fóra da noite lenta
Muito longe
Nas vagas sombras de luz por findar
Nevoa ou fumo?
Ninguem ainda definiu
Nunca tive dinheiro
Não sei quantos terão contemplado
Não sei que vaga caricia
O que tenho sobretudo é cansaço
OMAR
Omar Khayyam | O tédio de Khayyam
Penso ás vezes, com um deleite triste
Peristylo
Quando o estio entra entristeço
Saber que será má a obra
Se a nossa vida fosse
Se algum dia me succeder
Sou curioso de todos
Só uma vez fui verdadeiramente amado
Tam dado como sou ao tedio
Toda a vida da alma humana
Um outro tedio, mais morno
Viagem nunca feita
attinge o extremo doloroso
Ás vezes, quando ergo a cabeça
É nobre ser timido
— Naufragios? Não, nunca tive nenhum
|
Natureza
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Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Para o sonhador integral
Diario ao acaso
Esthetica da Guerra
Sou mais velho que o Tempo
Tratado de Moral Pantheista
Uma pedra é mais interessante
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Memória
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Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
"Sentir é uma maçada"
A arte consiste em fazer os outros sentir
A sensação da convalescença
As miserias de um homem que sente
Assim como, quer o saibamos quer não
Com um charuto caro
Copia de uma carta para Paris
Criei para mim
De repente, como se um destino
Depois dos dias todos de chuva
Deus creou-me para creança
Eu nunca fiz senão sonhar
Floresta
Nem se sabe se o que acaba do dia
Nos primeiros dias do automno
Não me lembro da minha mãe
Nós não podemos amar
O Phantasma do Passado
O céu do estio prolongado
O olfacto é uma vista estranha
O silencio que sahe do som da chuva
Onde está Deus
Por entre a casaria
Quando creança eu apanhava
Quando vim primeiro para Lisboa
Que me pesa que ninguem leia
Sempre neste mundo haverá a lucta
Symphonia da noite inquieta
Só uma vez fui verdadeiramente amado
Tenho sido sempre um sonhador ironico
Tudo se me evapora
Viagem nunca feita
Vivemos da memoria, que é a imaginação
Vivo sempre no presente
— Naufragios? Não, nunca tive nenhum
|
Espetador de Mim Mesmo
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Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Esthetica da Indifferença
Esthetica do Artificio
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Criador de Personagens
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Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
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Dividiu Aristoteles a poesia
Maneira de Bem Sonhar nos Metaphysicos
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Máscara
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Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Aparte aquelles sonhos vulgares
As cousas modernas são
De repente, como se um destino
Ha dias em que cada pessoa que encontro
Ha quanto tempo não escrevo!
Passei entre elles extrangeiro
Se alguma coisa ha que esta vida tem
Segunda parte | Em mim o que ha de primordial
Tenho sido sempre um sonhador ironico
|
Racionalidade
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Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
... a acuidade dolorosa das minhas sensações
A vida, para a maioria dos homens
Para comprehender, destrui-me
|
Sensação
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Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Nos mais momentos do meu tedio
... a acuidade dolorosa das minhas sensações
...reles como os fins da vida
A vida pode ser sentida como uma nausea
A vida, para a maioria dos homens
Acceitar a vida por boa
Carta para não mandar
Cheguei hoje, de repente, a uma sensação
Conheço, translata, a sensação
Foi-se hoje embora
Meus Sonhos
Millimetros
Não creio alto na felicidade dos animaes
O ambiente é a alma das coisas
O calor, como uma roupa invisivel
Paira-me à superficie do cansaço
Quem sou eu para mim?
Sonho triangular
Tam dado como sou ao tedio
Uma das minhas preoccupações constantes
|
Literatura
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Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
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"ASPECTOS"
"De que diabo está você a rir"
A Immoralidade das biographias
A arte consiste em fazer os outros sentir
A idéa de viajar seduz-me
A literatura, que é a arte casada com o pensamento
A maioria da gente enferma
A maioria dos homens vive
A quem, [embora] em sonho
A vida, para a maioria dos homens
Adoramos a perfeição, porque a não podemos ter
Ah, é um erro doloroso
Aquillo que, creio, produz em mim
As phrases que nunca escreverei
Aspectos | A serie, ou collecção, de livros
Crear dentro de mim um estado
Detesto a leitura
Educação Sentimental. (?)
Encaro serenamente
Escrever é esquecer
Estou quasi convencido de que nunca estou disperto
Gósto de dizer
Ha creaturas que soffrem realmente
Ha homens que fazem historia
Mais que uma vez, ao passear lentamente
Meditei hoje, num intervallo de sentir
Muitos teem definido o homem
Ninguem comprehende outro
Não conheço prazer como o dos livros
Não são as paredes réles do meu quarto
O olfacto é uma vista estranha
Penso, muitas vezes, em como eu seria
Por mais que pertença
Prefacio
Prefiro a prosa ao verso
Quanto mais avançamos na vida
Quem tenha lido as paginas d'este livro
Releio lucido, demoradamente
Reparando ás vezes no trabalho
Se houvesse na arte o mistér
Semanas
Sherlock Holmes morreu para sempre
Só uma vez fui verdadeiramente amado
Tenho sido sempre um sonhador ironico
Tornar puramente literaria
o grande Shakespeare que é toda a gente
Ás vezes, nos meus dialogos
|
Contemplação
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Paro ás vezes, de repente
... a acuidade dolorosa das minhas sensações
A contemplação esthetica é o mais vil
A persistencia instinctiva da vida
A sensação da convalescença
Anteros
Aquella malicia incerta
Cada vez que o meu proposito
Criei para mim
Depois que o fim dos astros esbranqueceu
Depois que os ultimos pingos
Diario Lucido
Enrolar o mundo á roda
Eu não creio, é claro
Floresce alto na solidão nocturna
Ha maguas intimas que não sabemos distinguir
Ha socegos do campo na cidade
Mesmo que eu quizesse crear
Nada me pesa tanto no desgosto
Nada pesa tanto como o affecto alheio
Nasci em um tempo
No alto ermo dos montes
Não se subordinar a nada
O Amante Visual
O mundo, monturo de forças instinctivas
Por entre a casaria
Por mais que pertença
Prosa de Ferias
Reconhecer a realidade
Se a nossa vida fosse
Ser major reformado parece-me uma coisa ideal
Só consideramos a vida como imperfeita
Tenho assistido, incognito
Todos aquelles accasos infelizes
Tratado de Moral Pantheista
Uma vista breve de campo
É uma oleographia sem remedio
|
Angústia de Viver
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
(Chuva) E por fim, por sobre a escuridão dos telhados
A vida é uma viagem experimental
Ha momentos em que tudo cansa
Hoje, como me opprimisse a sensação
Intervallo Doloroso
Irrita-me a felicidade de todos estes homens
Não sei quantos terão contemplado
|
Quotidiano
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
A vida, para a maioria dos homens
Do terraço d'este café
Mais que uma vez, ao passear lentamente
O que ha de mais reles nos sonhos
O sonho é a peor das drogas
Quando outra virtude não haja em mim
Tenho mais pena dos que sonham o provavel
É uma oleographia sem remedio
|
Destino
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
A vida faz de nós sempre
Escravo do temperamento
Foi-se hoje embora
Haja ou não deuses
Nota (ou L. do D.) | Regra é da vida que podemos
Não comprehendo senão como
Prouvéra aos deuses
Quanto mais aprofundamos, com a vida
Sempre me tem preoccupado
Tenho por intuição
Theorias metaphysicas
|
Morte
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Intervallo
... E eu, que odeio a vida com timidez
A liberdade é a possibilidade do isolamento
A organização do livro
A phrase do dia
Acontece-me ás vezes
Atraz dos primeiros menos-calores
Cenotaphio
Cheguei hoje, de repente, a uma sensação
Chove muito, mais, sempre mais...
E para ti, ó Morte
Em qualquer espirito
Entrei no barbeiro no modo do costume
Ha um somno da attenção
Habito a sombra
Lagôa da Posse
Lêr é sonhar pela mão de outrem
Marcha Funebre
Marcha funebre
Marcha funebre para o Rei Luiz Segundo da Baviera
Morte palavra de Deus
Nenhuma epocha transmitte a outra
No que somos e no que queremos
Não comprehendo senão como
Não me lembro da minha mãe
Não se subordinar a nada
Não toquemos na vida
Penso ás vezes, com um deleite triste
Por entre a casaria
Porque não haverá typos differentes de consciencia
Prouvéra aos deuses
Quando creança eu apanhava
Quantas vezes, no decurso dos mundos
Quanto mais alto o homem
Que me pesa que ninguem leia
Sabendo como as cousas mais pequenas
Sherlock Holmes morreu para sempre
Sinto-me às vezes tocado
Tudo quanto vive resulta da interacção de duas forças
Uma das minhas preoccupações constantes
É a ultima morte do Capitão Nemo
|
Irrealização
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
As phrases que nunca escreverei
Cada um de nós, na sua vida realizada
Esthetica da abdicação
Litania
Os sentimentos que mais doem
Por facil que seja
Quanto mais alta a sensibilidade
Releio lucido, demoradamente
Saber que será má a obra
Tenho por intuição
|
Sensacionismo
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
... a acuidade dolorosa das minhas sensações
Educação Sentimental. (?)
Idéas metaphysicas do L. do D.
Não se subordinar a nada
O Sensacionista
Quando outra virtude não haja em mim
Reconheço hoje que falhei
|
Paganismo
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
(Prefacio) | Quando, como uma noite de tempestade
O homem perfeito do pagão
|
Cristianismo
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
(O) Christo é uma fórma da emoção
(Prefacio) | Quando, como uma noite de tempestade
Desde o meio do seculo dezoito
O homem perfeito do pagão
O sentimento apocalyptico da vida
Pertenço a uma geração que herdou a descrença
|
Divindades
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
É uma oleographia sem remedio
|
Deus
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Hymno
O meu ideal, está claro
(Chuva) E por fim, por sobre a escuridão dos telhados
A minha imagem
A organização do livro
Busco-me e não me encontro
Cada um de nós, na sua vida realizada
Chóro sobre as minhas paginas
Crear dentro de mim um estado
De suave e aerea a hora
Desde o momento que nos sentimos consciencia
Em qualquer espirito
Ha creaturas que soffrem realmente
Ha um cansaço da intelligencia abstracta
Mais que uma vez, ao passear lentamente
Maneira de Bem Sonhar nos Metaphysicos
Marcha funebre
Morte palavra de Deus
Nasci em um tempo
Nenhuma epocha transmitte a outra
Não fizeram, Senhor
Não tendo que fazer
O campo é onde não estamos
O homem perfeito do pagão
O moço atava os embrulhos
Onde está Deus
Para cada philosopho, Deus é da sua opinião
Quando me encontrei
Quem tenha lido as paginas d'este livro
Sim, é o poente
Sinto o tempo com uma dôr enorme
Symph[onia] de uma noite inquieta
Todo o pensamento
e as algas como molhados cabellos
À minha incapacidade de viver
É uma oleographia sem remedio
|
Introversão
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Depois que os ultimos calores do estio
Viajar? Para viajar basta existir
|
Indiferença ao Exterior
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Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
... E eu, que odeio a vida com timidez
Ha dias em que cada pessoa que encontro
O mundo exterior existe
O verdadeiro sabio é aquelle
Se algum dia me succeder
Só o primeiro passo é que custa
Tudo alli é quebrado
Tudo quanto não é a minha alma
um quietismo esthetico da vida
|
Livro do Desassossego
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Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
"ASPECTOS"
... este livro suave
A miseria da minha condição
A organização do livro
Bibliotheca da Europa
Cada um de nós, na sua vida realizada
Carta | Eu não saberia nunca
Chóro sobre as minhas paginas
Copia de uma carta para Paris
Do "Livro do Desasocego
Ficções do Interludio | Nestes desdobramentos de personalidade
Final
Intervallo Doloroso
Invejo — mas não sei se invejo
L. do D. | Introducção
Livro do Desasocego
Livro do Desassocego | 13 Trechos
Metaphysica do Epitheto
Na casa de saude de Cascaes
Nota para as edições proprias
Não fizeram, Senhor
Parecerá a muitos que este meu diario
Peristylo
Prefacio | Elle mobilára
Quem tenha lido as paginas d'este livro
Releio, em uma d'estas (essas) somnolencias
Tenho as opiniões
Toda a vida da alma humana
Visto que talvez nem tudo seja falso
Viver a vida em sonho
|
Sonhos
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
(Prefacio) | Quando, como uma noite de tempestade
... e um profundo e tediento desdem
...reles como os fins da vida
A Morte do Principe
A doçura de não ter familia
A habilidade em construir sonhos
A idéa de viajar nauseia-me
A idéa de viajar seduz-me
A leitura dos jornaes
A minha vida é tão triste
A miseria da minha condição
A organização do livro
A personagem individual e imponente
A vida é para nós o que concebemos nella
A vulgaridade é um lar
ASPECTOS | Prefacio geral
Accordei hoje muito cedo
Alguns teem na vida um grande sonho
Amo, pelas tardes demoradas de verão
Aparte aquelles sonhos vulgares
As cousas sonhadas
As phrases que nunca escreverei
Atrio só atrio de todas as esperanças
Cada vez que o meu proposito
Coisas de nada, naturaes da vida
Como Diogenes a Alexandre
Como ha quem trabalhe de tedio
Dar a cada emoção uma personalidade
De suave e aerea a hora
Descobri que penso sempre
Do estudo da metaphysica
Encaro serenamente
Esthetica do Artificio
Estou quasi convencido de que nunca estou disperto
Ficções do Interludio | Prefacio
Grande homem é o que impõe aos outros
Ha sensações que são somnos
Ha uma erudição do conhecimento
Hoje, em um dos devaneios sem proposito | Pedi tam pouco á vida
Intervallo
Marcha funebre para o Rei Luiz Segundo da Baviera
Meus Sonhos
Na minha alma ignobil e profunda
Nada pesa tanto como o affecto alheio
Nem se sabe se o que acaba do dia
No reconcavo da praia á beira-mar
Nos primeiros dias do automno
Nunca durmo: vivo e sonho
Nª Srª do Silencio
Não conheço prazer como o dos livros
Não creio alto na felicidade dos animaes
Não me indigno
Não sei que vaga caricia
Não toquemos na vida
O dinheiro é bello
O mundo, monturo de forças instinctivas
O que ha de mais reles nos sonhos
O unico viajante com verdadeira alma
Os sonhos são como a tradução para uma língua
Paisagem de chuva
Passaram mezes sobre o ultimo que escrevi
Por facil que seja
Prosa de Ferias
Quando durmo muitos sonhos
Quantas coisas, que temos por certas
Quantas vezes, presa da superficie
Quanto mais avançamos na vida
Quem poz na minha voz
Reconheço hoje que falhei
Saber não ter illusões
Se eu pudesse dedicar-me a qualquer coisa
Sen.to Apocalyptico
Sonho triangular
Sou curioso de todos
Tenho deante de mim as duas paginas
Tenho mais pena dos que sonham o provavel
Tenho sido sempre um sonhador ironico
Todo o pensamento
Tu és do sexo das fórmas sonhadas
Tu és tudo o que a Vida não é
Um dia (zig-zag)
Um halito de musica ou de sonho
Uma só coisa me maravilha mais
Uma vista breve de campo
Vejo as paisagens sonhadas
e do alto da majestade
Às vezes, em sonhos distraídos
Ás vezes, quando ergo a cabeça
Ó noite onde as estrellas
— Naufragios? Não, nunca tive nenhum
|
Autoextinção
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
(Chuva) E por fim, por sobre a escuridão dos telhados
Demitto-me de existir
Ficções do Interludio | Prefacio
Quando outra virtude não haja em mim
É uma oleographia sem remedio
|
Interioridade vs Exterioridade
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
... e um profundo e tediento desdem
A persistencia instinctiva da vida
A vida practica sempre me pareceu
De resto eu não sonho
Dizem que o tedio é uma doença de inertes
Do terraço d'este café
Esthetica da Indifferença
Ha uma erudição do conhecimento
Idéas metaphysicas do L. do D.
Int[ervallo] Dol[oroso]
Nenhuma epocha transmitte a outra
No nevoeiro leve da manhã
Não crendo em nada com firmeza
O mundo exterior existe
Parecerá a muitos que este meu diario
Sempre me tem preoccupado
Senti-me inquieto já
Sim, é o poente
Toda a actividade practica
|
Inação
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Só quem nunca pensou
(Chuva) E por fim, por sobre a escuridão dos telhados
A idéa de viajar seduz-me
A inacção consola
A opportunidade é como o dinheiro
A sensação da convalescença
Agir é intervir
Aquella divina e illustre timidez
Aquella malicia incerta
Chapter on Indifference
Coisas de nada, naturaes da vida
Como ha quem trabalhe de tedio
Cultivo o ódio á acção
Da minha abstenção de collaborar
Dizem que o tedio é uma doença de inertes
Estou num dia em que me pesa
Ethica do Desalento
Eu não creio, é claro
Ha muito tempo que não escrevo
Ha sensações que são somnos
Ha um somno da attenção
Intervallo
Intervallo Doloroso
Maneira de bem sonhar
Maneira de bem sonhar | Adia tudo
Nada pesa tanto como o affecto alheio
Não o amor, mas os arredores
O governo do mundo começa em nós mesmos
O lemma que hoje mais requeiro
O relogio que está lá para traz
Pensar, ainda assim, é agir
Pertenço a uma geração que herdou a descrença
Por facil que seja
Quando outra virtude não haja em mim
Reparando ás vezes no trabalho
Se a nossa vida fosse
Sen.to Apocalyptico
Só o primeiro passo é que custa
Só uma vez fui verdadeiramente amado
Tenho assistido, incognito
Tenho grandes estagnações
Tenho que escolher o que detesto
Todo exforço, qualquer que seja o fim
Tudo quanto não é a minha alma
Tudo quanto é acção
Viver do sonho e para o sonho
Viver uma vida desapaixonada e culta
Vivo sempre no presente
e tudo é uma doença incuravel
o grande Shakespeare que é toda a gente
Ás vezes, quando ergo a cabeça
É nobre ser timido
É uma oleographia sem remedio
|
Esterilidade
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
(Chuva) E por fim, por sobre a escuridão dos telhados
A unica attitude digna
Glorificação das Estereis
Quando outra virtude não haja em mim
Viver do sonho e para o sonho
É uma oleographia sem remedio
|
Imobilidade
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
(Chuva) E por fim, por sobre a escuridão dos telhados
Da minha abstenção de collaborar
De Profundis
O lemma que hoje mais requeiro
Pensar, ainda assim, é agir
Quando outra virtude não haja em mim
Só o primeiro passo é que custa
É uma oleographia sem remedio
|
Dispersão Interior
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
E assim sou, futil e sensivel
Não me lembro da minha mãe
O meu habito vital da descrença
Omar Khayyam | Omar tinha uma personalidade
Ouviu-me ler os meus versos
Se eu pudesse dedicar-me a qualquer coisa
Sim, é o poente
Tenho grandes estagnações
Todos os movimentos da sensibilidade
Vivo sempre no presente
|
Tecnologia
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Espaçado, um vagalume vae succedendo
Outra coisa que offusca a visão
É uma oleographia sem remedio
|
Leitura
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
A arte consiste em fazer os outros sentir
A idéa de viajar seduz-me
ASPECTOS | Prefacio geral
Detesto a leitura
Estou quasi convencido de que nunca estou disperto
Gósto de dizer
Não conheço prazer como o dos livros
Os sentimentos depressivos
Por mais que pertença
Quanto mais alto o homem
Se eu pudesse dedicar-me a qualquer coisa
Sherlock Holmes morreu para sempre
Toda a vida da alma humana
um desespero calmo e luminoso
|
Realidade Exterior
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
... e um profundo e tediento desdem
Cada vez que o meu proposito
Da minha abstenção de collaborar
Depois que os ultimos calores do estio
Disse Amiel que uma paisagem é um estado da alma
Ha dias em que cada pessoa que encontro
Idéas metaphysicas do L. do D.
Intervallo
Irrita-me a felicidade de todos estes homens
Millimetros
O ambiente é a alma das coisas
Sempre me tem preoccupado
Sempre que podem
Tudo alli é quebrado
|
Noite
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Intervallo
(lunar scene)
..., barcos que passam na noite
A noite invadia lentamente
Alastra ante meus olhos saudosos
Antes que o estio cesse
Com que luxuria
Durei horas incognitas
Em baixo, afastando-se do alto
Esse logar activo de sensações
Floresce alto na solidão nocturna
Ha um cansaço da intelligencia abstracta
Int[ervallo] Dol[oroso]
Lento, no luar lá fóra da noite lenta
Nunca durmo: vivo e sonho
Não comprehendo senão como
O Major
O relogio que está lá para traz
O vento levantou-se...
Paisagem de chuva
Para cada philosopho, Deus é da sua opinião
Passavamos, jovens ainda
Primeiro é um som que faz um outro som
Prouvéra aos deuses
Quando o estio entra entristeço
Quem quizesse fazer um catalogo de monstros
Sen.to Apocalyptico
Symph[onia] de uma noite inquieta
Symphonia da noite inquieta
e as algas como molhados cabellos
e do alto da majestade
Ó noite onde as estrellas
|
Infância
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
A arte consiste em fazer os outros sentir
Assim como, quer o saibamos quer não
Com um charuto caro
Copia de uma carta para Paris
Deus creou-me para creança
Eu nunca fiz senão sonhar
Floresta
No reconcavo da praia á beira-mar
O olfacto é uma vista estranha
O silencio que sahe do som da chuva
Onde está Deus
Prosa de Ferias
Quando creança eu apanhava
Sempre neste mundo haverá a lucta
Sherlock Holmes morreu para sempre
Sinto o tempo com uma dôr enorme
Symphonia da noite inquieta
Tenho sido sempre um sonhador ironico
Viagem nunca feita
É a ultima morte do Capitão Nemo
|
Criança
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
... como uma creança que pára de correr
A maioria da gente enferma
Cascata
Copia de uma carta para Paris
Criei para mim
Depois dos dias todos de chuva
E nisto mesmo de as considerar irreaes
Fazer uma obra e reconhece-la má
Intervallo doloroso
Não me lembro da minha mãe
O dinheiro é bello
O unico viajante com verdadeira alma
Por entre a casaria
Quando creança eu apanhava
Quando vim primeiro para Lisboa
Quantas vezes, presa da superficie
Que me pesa que ninguem leia
Remoinhos, redemoinhos
Sempre neste mundo haverá a lucta
Tam dado como sou ao tedio
|
Trovoada
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Manuel Portela (mp)
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Edição do Arquivo LdoD
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(storm)
Como nas horas em que a trovoada
Como uma esperança negra
Desde o principio baço do dia quente
O gladio de um relampago frouxo
O moço atava os embrulhos
Senti-me inquieto já
Trovoada
a chuva cahia ainda triste
|
Chuva
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Manuel Portela (mp)
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Edição do Arquivo LdoD
|
(storm)
Chove muito, mais, sempre mais...
Como nas horas em que a trovoada
Como uma esperança negra
Depois que as ultimas chuvas
Depois que o calor cessou
Depois que os ultimos calores do estio
Depois que os ultimos pingos
Desde que, conforme posso
Dia de chuva
Minha alma é uma orchestra occulta
Nunca durmo: vivo e sonho
O gladio de um relampago frouxo
O silencio que sahe do som da chuva
Paisagem de chuva
Paysagem de chuva
Que me pesa que ninguem leia
a chuva cahia ainda triste
|
Moreira
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Manuel Portela (mp)
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Edição do Arquivo LdoD
|
"De que diabo está você a rir"
A vulgaridade é um lar
Como uma esperança negra
Desde o principio baço do dia quente
Encaro serenamente
Hoje, em um dos devaneios sem proposito | Pedi tam pouco á vida
Nos primeiros dias do automno
O moço atava os embrulhos
O socio capitalista aqui da firma
Penso, muitas vezes, em como eu seria
|
Telefone
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Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Como uma esperança negra
a chuva cahia ainda triste
|
Praia
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Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
No reconcavo da praia á beira-mar
Prosa de Ferias
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Manhã
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Manuel Portela (mp)
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Edição do Arquivo LdoD
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Accordei hoje muito cedo
Depois que os ultimos pingos
No nevoeiro leve da manhã
Por entre a casaria
Trecho.
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Quarto
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Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
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A Morte do Principe
A historia nega as coisas certas
A personagem individual e imponente
Accordei hoje muito cedo
As miserias de um homem que sente
Depois que os ultimos pingos
Espaçado, um vagalume vae succedendo
Floresta
Lento, no luar lá fóra da noite lenta
Não são as paredes réles do meu quarto
O relogio que está lá para traz
Paisagem de chuva
Pertenço a uma geração que herdou a descrença
Prefacio | Elle mobilára
Quando o estio entra entristeço
Quem tenha lido as paginas d'este livro
Reparando ás vezes no trabalho
Sabendo como as cousas mais pequenas
Sen.to Apocalyptico
Tudo se me tornou insupportavel
e do alto da majestade
|
Escrita
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Manuel Portela (mp)
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Edição do Arquivo LdoD
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Toda a vida da alma humana
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Tarde
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Manuel Portela (mp)
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Edição do Arquivo LdoD
|
Amo, pelas tardes demoradas de verão
Antes que o estio cesse
Desde que, conforme posso
Encolher de Hombros
Escrevo com uma extranha magua
Ninguem ainda definiu
Nota (ou L. do D.) | Regra é da vida que podemos
Penso ás vezes, com um deleite triste
Sou d'aquellas almas
|
Rua
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Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
"De que diabo está você a rir"
Amo, pelas tardes demoradas de verão
Depois que os ultimos pingos
Do terraço d'este café
Encolher de Hombros
Ha maguas intimas que não sabemos distinguir
Ha um somno da attenção
Já me cansa a rua
Nas vagas sombras de luz por findar
O olfacto é uma vista estranha
Passei entre elles extrangeiro
Quando durmo muitos sonhos
Todo o pensamento
|
Escrever
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Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Escrevo o que os outros pensam
A arte consiste em fazer os outros sentir
A literatura, que é a arte casada com o pensamento
A metaphysica pareceu-me sempre
A miseria da minha condição
Acontece-me ás vezes
Ah, é um erro doloroso
As phrases que nunca escreverei
Atrio só atrio de todas as esperanças
Carta | Eu não saberia nunca
Chóro sobre as minhas paginas
Colaborar, ligar-se, agir
Como Diogenes a Alexandre
Como ha quem trabalhe de tedio
Crear dentro de mim um estado
Depois que as ultimas chuvas
Depois que as ultimas chuvas
Depois que o fim dos astros esbranqueceu
Depois que os ultimos calores do estio
Descobri que penso sempre
Devaneio entre Cascaes e Lisboa
Dizem que o tedio é uma doença de inertes
Doem-me a cabeça e o universo
Educação Sentimental. (?)
Encaro serenamente
Encolher de Hombros
Escrever é esquecer
Escrevo com uma extranha magua
Estou quasi convencido de que nunca estou disperto
Eu nunca fiz senão sonhar
Fazer uma obra e reconhece-la má
Foi-se hoje embora
Gósto de dizer
Ha momentos em que tudo cansa
Ha muito tempo que não escrevo
Ha muito — não sei se ha dias
Ha quanto tempo não escrevo!
Invejo — mas não sei se invejo
Já me cansa a rua
Maneira de Bem Sonhar nos Metaphysicos
Meditei hoje, num intervallo de sentir
Muitos teem definido o homem
Na minha alma ignobil e profunda
Nasci em um tempo
No reconcavo da praia á beira-mar
Nos primeiros dias do automno
Nunca deixo saber
Nunca durmo: vivo e sonho
Não se subordinar a nada
O Major
O ambiente é a alma das coisas
O proprio escrever perdeu a doçura
O sonho é a peor das drogas
O ter tocado nos pés de Christo
Os sonhos são como a tradução para uma língua
Outra vez encontrei um trecho meu
Paira-me à superficie do cansaço
Parecerá a muitos que este meu diario
Passaram mezes sobre o ultimo que escrevi
Penso ás vezes, com um deleite triste
Podemos morrer
Prefacio
Prefacio ás "Ficções do Interludio" | Ha accidentes no meu
Quanto mais alto o homem
Que me pesa que ninguem leia
Quem tenha lido as paginas d'este livro
Releio lucido, demoradamente
Releio, em uma d'estas (essas) somnolencias
Remoinhos, redemoinhos
Saber que será má a obra
Se eu tivesse escripto o Rei Lear
Se houvesse na arte o mistér
Segunda parte | Em mim o que ha de primordial
Sou curioso de todos
Supponho que seja o que chamam
Tam dado como sou ao tedio
Tenho assistido, incognito
Tomei por exemplares, na maneira de escrever
Tornar puramente literaria
Tudo se me evapora
Visto que talvez nem tudo seja falso
Viver uma vida desapaixonada e culta
e do alto da majestade
um desespero calmo e luminoso
Ás vezes, quando ergo a cabeça
|
Canção
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Cantava, em uma voz muito suave
|
Cantor de Rua
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Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Cantava, em uma voz muito suave
|
Restaurante
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Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Hoje, como me opprimisse a sensação
Prefacio
Prefacio | O meu conhecimento
Uma só coisa me maravilha mais
|
Imprensa
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
A leitura dos jornaes
Cada vez que o meu proposito
|
Deuses
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
(O) Christo é uma fórma da emoção
A historia nega as coisas certas
A metaphysica pareceu-me sempre
Cada vez que o meu proposito
Haja ou não deuses
Marcha funebre
O campo é onde não estamos
Penso, muitas vezes, em como eu seria
Prouvéra aos deuses
Sabendo como as cousas mais pequenas
Se alguma coisa ha que esta vida tem
Socégo emfim
Tam dado como sou ao tedio
Tenho grandes estagnações
Theorias metaphysicas
Tu não existes
|
Sono
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
A idéa de viajar nauseia-me
Como ha quem trabalhe de tedio
Conheço, translata, a sensação
Depois de uma noite mal dormida
Depois que o fim dos astros esbranqueceu
Duas vezes, naquella minha adolescencia
Estou quasi convencido de que nunca estou disperto
Ha momentos em que tudo cansa
Ha muito — não sei se ha dias
Ha sensações que são somnos
Ha um somno da attenção
Lento, no luar lá fóra da noite lenta
Mas a exclusão, que me impuz
Na Floresta do Alheamento
No que somos e no que queremos
Nunca durmo: vivo e sonho
O Major
O isolamento talhou-me á sua imagem
O relogio que está lá para traz
Paisagem de chuva
Porque não haverá typos differentes de consciencia
Primeiro é um som que faz um outro som
Quando durmo muitos sonhos
Que me pesa que ninguem leia
Sabendo como as cousas mais pequenas
Sen.to Apocalyptico
Sinto-me às vezes tocado
|
Instinto
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
... o sagrado instincto de não ter theorias
A fé é o instincto da acção
A persistencia instinctiva da vida
Destruir pelo sentimento é que não
O homem busca o superfluo, o anormal
O instinto infante da humanidade
O mundo, monturo de forças instinctivas
Os instinctos baseiam-se em illusões
Reagir é agir contra
Tudo isso é palavras e apparencia
Uma das grandes tragedias da minha vida
um desespero calmo e luminoso
|
Inconsciência
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
A persistencia instinctiva da vida
Agir é intervir
|
O Outro
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
A arte consiste em fazer os outros sentir
A persistencia instinctiva da vida
Aquillo que, creio, produz em mim
Foi-se hoje embora
Ninguem comprehende outro
Nunca amamos alguem
O Rio da Posse
Quando vivemos constantemente
Tenho grandes estagnações
Uma das minhas preoccupações constantes
|
Casa
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
...reles como os fins da vida
O relogio que está lá para traz
Quando vim primeiro para Lisboa
Remoinhos, redemoinhos
|
Escutar
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
...reles como os fins da vida
O vento levantou-se...
|
Vida Alheia
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
...reles como os fins da vida
A leitura dos jornaes
A maioria dos homens vive
A tragedia principal da minha vida
Carta para não mandar
Coisas de nada, naturaes da vida
Do estudo da metaphysica
O que tenho sobretudo é cansaço
O unico viajante com verdadeira alma
Os sentimentos que mais doem
Quanto mais avançamos na vida
Tudo é absurdo
Uma só coisa me maravilha mais
Vi e ouvi hontem um grande homem
Ás vezes, sem que o espere
|
Inutilidade da Ação
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
A tragedia principal da minha vida
A vida practica sempre me pareceu
Declaração de Differença
Os sentimentos que mais doem
Por facil que seja
Tenho por intuição
Theorias metaphysicas
Todo exforço, qualquer que seja o fim
|
Sordidez da Vida
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
A arte livra-nos illusoriamente
A leitura dos jornaes
A tragedia principal da minha vida
A vulgaridade é um lar
Coisas de nada, naturaes da vida
Dizem que o tedio é uma doença de inertes
Estou num dia em que me pesa
Lêr é sonhar pela mão de outrem
Não são as paredes réles do meu quarto
Outra coisa que offusca a visão
Podemos morrer
Reconhecer a realidade
Tenho a nausea physica
Uma só coisa me maravilha mais
Ás vezes, sem que o espere
|
Lisboa
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
"De que diabo está você a rir"
Alastra ante meus olhos saudosos
Amo, pelas tardes demoradas de verão
Devaneio entre Cascaes e Lisboa
Penso, muitas vezes, em como eu seria
Prefacio
Quando vim primeiro para Lisboa
Trovoada
Uma só coisa me maravilha mais
|
Rio
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
A loucura chamada affirmar
Carta
De suave e aerea a hora
Eu não possuo o meu corpo
Final
O céu negro ao fundo do sul do Tejo
O homem, bobo da sua aspiração
Quando durmo muitos sonhos
Surge dos lados do oriente
e as algas como molhados cabellos
|
Luar
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
(Luares)
(lunar scene)
A noite invadia lentamente
Antes que o estio cesse
Atrio só atrio de todas as esperanças
Carta
Carta para não mandar
Diana não é a Lua
E para ti, ó Morte
Em baixo, afastando-se do alto
Lento, no luar lá fóra da noite lenta
O Major
Passavamos, jovens ainda
Passei entre elles extrangeiro
Surge dos lados do oriente
Trazei vós o pallio
|
Mar
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Um azul esbranquiçado
Diario ao acaso
Sonho triangular
Surge dos lados do oriente
Viagem nunca feita
|
Historia
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
A historia nega as coisas certas
Ha homens que fazem historia
|
Progresso
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
A historia nega as coisas certas
|
Humanidade
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
A alguem que uma vez me interrogou
A humanidade não consiste só em animaes fallantes
O homem val aquillo de que se sente similhante
... e um profundo e tediento desdem
A contemplação esthetica é o mais vil
A historia nega as coisas certas
A humanidade, afinal, não é ninguem
Aquillo que, creio, produz em mim
Marcha Funebre
Nasci em um tempo
O Amante Visual
O homem, bobo da sua aspiração
O instinto infante da humanidade
O unico homem feliz
Segunda parte | Em mim o que ha de primordial
Tenho a nausea physica
Tudo quanto não é a minha alma
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Ação
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Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
A arte é um esquivar-se a agir
A experiencia directa é o subterfugio
A fé é o instincto da acção
Entre a vida theorica
O Phantasma do Passado
O pensamento poder ter elevação
Pragmatismo
Tenho que escolher o que detesto
Ás vezes, quando ergo a cabeça
|
Pensamento
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Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Escrevo o que os outros pensam
A literatura, que é a arte casada com o pensamento
Em mim foi sempre menor a intensidade
Entre a vida theorica
Estou quasi convencido de que nunca estou disperto
Intervallo Doloroso
Muitos teem definido o homem
Não creio alto na felicidade dos animaes
Não fizeram, Senhor
Não sei o que é o tempo
Não tendo que fazer
O homem vulgar, por mais dura
O pensamento poder ter elevação
Paira-me à superficie do cansaço
Poentes de estola e ritual
Pragmatismo
Quando vivemos constantemente
Sentir é crear
Tam dado como sou ao tedio
Toda a actividade practica
Todo o pensamento
Uma vista breve de campo
Viver uma vida desapaixonada e culta
|
Horas
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Amo, pelas tardes demoradas de verão
|
Dor
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
A alma humana é victima
A minha imagem
A vida pode ser sentida como uma nausea
Acontece-me ás vezes
Com um charuto caro
Considerar a nossa maior angustia
Criei para mim
De Profundis
Doem-me a cabeça e o universo
Educação Sentimental. (?)
Em baixo, afastando-se do alto
Intervallo doloroso
Lagôa da Posse
Os americanos tractam tudo a brincar
Paisagem de chuva
Paysagens inuteis como aquellas
Ser major reformado parece-me uma coisa ideal
|
Campo
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Ecloga de Pedro
Espaçado, um vagalume vae succedendo
Gostaria de estar no campo
Ha socegos do campo na cidade
O campo é onde não estamos
Uma vista breve de campo
|
Estar noutro lugar
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Gostaria de estar no campo
|
Amor
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Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
A arte consiste em fazer os outros sentir
A quem, [embora] em sonho
Agi sempre para dentro...
Anteros
Carta para não mandar
Dois, trez dias de semelhança
Duas vezes, naquella minha adolescencia
E assim como sonho
E os dialogos nos jardins fantasticos
Em mim todas as affeições
Eu não sonho possuir-te
Junta as mãos
Maximas
Na Floresta do Alheamento
Nunca amamos alguem
Nunca durmo: vivo e sonho
Não o amor, mas os arredores
Nós não podemos amar
O Rio da Posse
OMAR KHAYYAM | O pessimismo de Omar Khayyam
Omar Khayyam | O tédio de Khayyam
Pensaste já, ó Outra
Podemos morrer
Reso a ti o meu amor
Só uma vez fui verdadeiramente amado
Uma carta
Visto que talvez nem tudo seja falso
attinge o extremo doloroso
|
Cansaço
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Nos mais momentos do meu tedio
A vida é uma viagem experimental
Cada vez que viajo
Cansamo-nos de tudo
Chapter on Indifference
Depois de uma noite mal dormida
Ha sensações que são somnos
Ha um cansaço da intelligencia abstracta
Ha um grande cansaço na alma
Intervallo doloroso
Já me cansa a rua
Nenhum premio certo tem a virtude
O que tenho sobretudo é cansaço
OMAR
Os sentimentos que mais doem
Paira-me à superficie do cansaço
Passaram mezes sobre o ultimo que escrevi
Quem sou eu para mim?
Sinto-me às vezes tocado
Todo o pensamento
— Naufragios? Não, nunca tive nenhum
|
Oriente
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Lenda Imperial
Nas antemanhãs longinquas
Necrologias de reis
Tenho deante de mim as duas paginas
|
Ordem social
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Tenho deante de mim as duas paginas
|
Teorias
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
... o sagrado instincto de não ter theorias
A humanidade, afinal, não é ninguem
Absurdo
Fragmentos de uma autobiographia
É sempre um prazer ver um espirito
|
Indivíduo
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
O homem val aquillo de que se sente similhante
A personagem individual e imponente
Educar? Mas a educação
O ter tocado nos pés de Christo
Pragmatismo
|
Romantismo
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
(Prefacio) | Quando, como uma noite de tempestade
A liberdade! E a primeira condição
A personagem individual e imponente
Desde o meio do seculo dezoito
Às vezes, em sonhos distraídos
|
Falhanço
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
A personagem individual e imponente
Cada um de nós, na sua vida realizada
Esthetica do Desalento
Fazer uma obra e reconhece-la má
Paysagem de chuva
Quanto mais alta a sensibilidade
Reconheço hoje que falhei
|
Ambição
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
A personagem individual e imponente
As phrases que nunca escreverei
Encaro serenamente
|
Vida
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Nos mais momentos do meu tedio
(Prefacio) | Quando, como uma noite de tempestade
A habilidade em construir sonhos
A organização do livro
A phrase do dia
A vida faz de nós sempre
A vida pode ser sentida como uma nausea
Acceitar a vida por boa
Alguns teem na vida um grande sonho
Assim organizar a nossa vida
De resto eu não sonho
Em sua essencia a vida é monotona
Esthetica do Artificio
Estou quasi convencido de que nunca estou disperto
Intervallo Doloroso
Lagôa da Posse
Lêr é sonhar pela mão de outrem
Nenhuma epocha transmitte a outra
No que somos e no que queremos
Notas para uma regra de vida
Nunca durmo: vivo e sonho
Não tenhas opiniões firmes
O campo é onde não estamos
O patrão Vasques
Passaram mezes sobre o ultimo que escrevi
Por entre a casaria
Porque não haverá typos differentes de consciencia
Prouvéra aos deuses
Quanto mais aprofundamos, com a vida
Quanto mais avançamos na vida
Se a nossa vida fosse
Semanas
São horas talvez de eu fazer
Só consideramos a vida como imperfeita
Tenho sido sempre um sonhador ironico
Tu és tudo o que a Vida não é
Tudo quanto vive resulta da interacção de duas forças
Vejo as paisagens sonhadas
Viver a vida em sonho
|
Categorização
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Os classificadores de coisas
|
Realidade
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Para o sonhador integral
A procura da verdade
Cascata
De resto eu não sonho
E nisto mesmo de as considerar irreaes
N'esta era metallica dos barbaros
Não me indigno
O Rio da Posse
Os classificadores de coisas
Ouro de mim
Parecerá a muitos que este meu diario
Reconhecer a realidade
Viagem nunca feita
|
Sons da Cidade
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
(storm)
A vida é para nós o que concebemos nella
As carroças da rua
Depois dos dias todos de chuva
Depois que o calor cessou
Depois que os ultimos pingos
Desde antes de manhã cedo
Floresta
Ha muito tempo que não escrevo
Ha sensações que são somnos
Paisagem de chuva
Quando durmo muitos sonhos
Quando vivemos constantemente
Remoinhos, redemoinhos
Trovoada
Vivo sempre no presente
|
Indiferença
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
A loucura chamada affirmar
Acceitar a vida por boa
Considerar a nossa maior angustia
Desde que possamos considerar este mundo
Desejaria construir um codigo
Em todos os logares da vida
Escravo do temperamento
Esthetica da Indifferença
Esthetica do Artificio
Maneira de bem sonhar | Adia tudo
Nada me pesa tanto no desgosto
Nas antemanhãs longinquas
O homem, bobo da sua aspiração
O lemma que hoje mais requeiro
O mundo, monturo de forças instinctivas
O verdadeiro sabio é aquelle
Perder tempo comporta uma esthetica
Quando nasceu a geração
Quanto mais contemplo o spectaculo do mundo
René Sceptico
Repudiei sempre que me comprehendessem
Reso a ti o meu amor
Todos aquelles accasos infelizes
Uma interpretação ironica da vida
Viver uma vida desapaixonada e culta
um desespero calmo e luminoso
|
Angústia
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
... O pasmo que me causa
Antes que o estio cesse
As miserias de um homem que sente
Considerar a nossa maior angustia
Copia de uma carta para Paris
Duas vezes, naquella minha adolescencia
Em baixo, afastando-se do alto
Estou num dia em que me pesa
Não é a angustia abstracta do mundo
Os sentimentos que mais doem
Paysagem de chuva
Sou d'aquellas almas
Splendor do nada
|
Superfície da Vida
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Como Diogenes a Alexandre
Do terraço d'este café
Ha socegos do campo na cidade
No nevoeiro leve da manhã
Nota (ou L. do D.) | Regra é da vida que podemos
Não comprehendo senão como
Penso, muitas vezes, em como eu seria
Sabendo como as cousas mais pequenas
Trez dias seguidos de calor sem calma
Tudo isso é palavras e apparencia
|
Casas
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
A noite invadia lentamente
Ha socegos do campo na cidade
O poente está espalhado pelas nuvens
Trecho.
|
Ruas
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
A noite invadia lentamente
As cousas mais simples
Com que luxuria
Depois dos dias todos de chuva
Depois que as ultimas chuvas
Depois que o calor cessou
Desde antes de manhã cedo
Diario ao acaso
Esse logar activo de sensações
Ha sensações que são somnos
No alto ermo dos montes
Nota (ou L. do D.) | Regra é da vida que podemos
Não sei quantos terão contemplado
Não são as paredes réles do meu quarto
Não é nos largos campos
O poente está espalhado pelas nuvens
Quantas coisas, que temos por certas
Sim, é o poente
Tudo se me tornou insupportavel
|
Candeeiro
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Floresce alto na solidão nocturna
Passei entre elles extrangeiro
|
Reconhecimento
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Penso ás vezes, com um deleite triste
|
Perfeição
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Purismo hygienico
As phrases que nunca escreverei
Releio lucido, demoradamente
Se eu tivesse escripto o Rei Lear
Só consideramos a vida como imperfeita
um desespero calmo e luminoso
|
Caminhar
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
As cousas mais simples
Caminhavamos, juntos e separados
Com que luxuria
Depois que as ultimas chuvas
Diario ao acaso
Esse logar activo de sensações
Ha sensações que são somnos
Nota (ou L. do D.) | Regra é da vida que podemos
Não é nos largos campos
Parabola
Sim, é o poente
|
Outono
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Atraz dos primeiros menos-calores
Caminhavamos, juntos e separados
Depois que os ultimos calores do estio
Muito longe
Nos primeiros dias do automno
|
Floresta
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Caminhavamos, juntos e separados
Floresta
Fluido, o abandono do dia finda
Na Floresta do Alheamento
Passavamos, jovens ainda
|
Som das Folhas
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Caminhavamos, juntos e separados
|
Ciência
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
A metaphysica pareceu-me sempre
Desde que, conforme posso
Em toda a philosophia humana
Fragmentos de uma autobiographia
Mesmo que eu quizesse crear
Muitas vezes para me entreter
O povo é bom typo
Outra coisa que offusca a visão
Penso ás vezes com um agrado
Quando nasceu a geração
Quedar-nos-hemos indifferentes à verdade
Tomei por exemplares, na maneira de escrever
Via lactea
Ás vezes, nos meus dialogos
|
Humano
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Nenhum homem é normal
No que ha de differente no querer humano
As cousas modernas são
O homem busca o superfluo, o anormal
O homem lucta não só
O homem não sabe mais que os outros animaes
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Animal
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Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
No que ha de differente no querer humano
As cousas modernas são
O homem busca o superfluo, o anormal
O homem lucta não só
O homem não sabe mais que os outros animaes
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Místico
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Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Attingir, no stado mystico
O mundo, monturo de forças instinctivas
Os misticos, os esotericos, e outra gente assim
Se considero com attenção a vida
Tudo quanto de desagradavel
|
Vida Interior
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
A vida é uma viagem experimental
A vulgaridade é um lar
De repente, como se um destino
Descobri que penso sempre
Eu nunca fiz senão sonhar
Foi-se hoje embora
Nunca amamos alguem
Não crendo em nada com firmeza
Não me indigno
Não sei porquê — noto-o subitamente
Não é nos largos campos
O ambiente é a alma das coisas
Quando o estio entra entristeço
Quanto mais avançamos na vida
Quem quizesse fazer um catalogo de monstros
Reconhecer a realidade
Todos aquelles accasos infelizes
Todos os movimentos da sensibilidade
Tudo quanto de desagradavel
Vi e ouvi hontem um grande homem
|
Vida Exterior
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Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Paro ás vezes, de repente
A vida é uma viagem experimental
A vulgaridade é um lar
Anteros
De repente, como se um destino
Descobri que penso sempre
Eu nunca fiz senão sonhar
Foi-se hoje embora
Meus Sonhos
Nunca amamos alguem
Não crendo em nada com firmeza
Não sei porquê — noto-o subitamente
Não é nos largos campos
Quando o estio entra entristeço
Quanto mais avançamos na vida
Quem quizesse fazer um catalogo de monstros
Reconhecer a realidade
Todos aquelles accasos infelizes
Todos os movimentos da sensibilidade
Tudo quanto de desagradavel
Vi e ouvi hontem um grande homem
|
Coexistência
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Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Colaborar, ligar-se, agir
Floresce alto na solidão nocturna
Perder tempo comporta uma esthetica
Sou d'aquellas almas
Tudo quanto de desagradavel
Uma das minhas preoccupações constantes
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Vida Humana
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Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Paro ás vezes, de repente
A alma humana é victima
A maioria da gente enferma
Desde que, conforme posso
E, hoje, pensando no que tem sido
Escrever é esquecer
Muitos teem definido o homem
Se considero com attenção a vida
|
Vida Animal
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Desde que, conforme posso
E, hoje, pensando no que tem sido
Muitos teem definido o homem
Se considero com attenção a vida
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Fingimento
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Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
ASPECTOS | Prefacio geral
Em mim todas as affeições
Intervallo Doloroso
Nenhuma epocha transmitte a outra
Quando vivemos constantemente
|
Sinceridade
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Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Escrevo o que os outros pensam
Em mim todas as affeições
O enthusiasmo é uma grosseria
O governo do mundo começa em nós mesmos
Os americanos tractam tudo a brincar
Uma opinão é uma grosseria
|
Personagem
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Cheguei àquelle ponto em que o tedio
Considerar todas as coisas
Estou quasi convencido de que nunca estou disperto
Ha creaturas que soffrem realmente
Nunca deixo saber
Prefacio ás "Ficções do Interludio" | Ha accidentes no meu
Segunda parte | Em mim o que ha de primordial
Sou d'aquellas almas
Uma das minhas preoccupações constantes
|
Luz
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
A Divina Inveja
Dar a cada emoção uma personalidade
Dia de chuva
Do terraço d'este café
Esse logar activo de sensações
Na grande claridade do dia
O céu do estio prolongado
Os misticos, os esotericos, e outra gente assim
Sonho triangular
|
Céu
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Um azul esbranquiçado
A Coroada de Rosas
Agi sempre para dentro...
Dar a cada emoção uma personalidade
Depois que as ultimas chuvas
Dia de chuva
Diario ao acaso
Escrevo com uma extranha magua
Nevoa ou fumo?
No alto ermo dos montes
Nuvens... Hoje tenho consciência do céu
O céu do estio prolongado
O céu negro ao fundo do sul do Tejo
O poente está espalhado pelas nuvens
O silencio que sahe do som da chuva
Por facil que seja
Todo o dia, em toda a sua desolação
Trecho.
e desnivela-se em conglomerados de sombra
|
Eu Múltiplo
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Nos mais momentos do meu tedio
A noite invadia lentamente
A vida é para nós o que concebemos nella
Cada vez que viajo
Conselhos ás mal casadas | Proponho-me ensinar-lhes
Depois que as ultimas chuvas
Durei horas incognitas
Em mim foi sempre menor a intensidade
Enrolar o mundo á roda
Não creio alto na felicidade dos animaes
O Rio da Posse
O meu habito vital da descrença
Omar Khayyam | Omar tinha uma personalidade
Outra vez encontrei um trecho meu
Passei entre elles extrangeiro
Prefacio ás "Ficções do Interludio" | Ha accidentes no meu
Sou curioso de todos
Tudo se me evapora
Um dia (zig-zag)
|
Calor
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Depois que o calor cessou
Na perfeição nítida do dia
O calor, como uma roupa invisivel
Sonho triangular
Trez dias seguidos de calor sem calma
|
Alívio da Alma
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Socégo emfim
Trez dias seguidos de calor sem calma
|
Sentimentos
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
O meu ideal, está claro
Depois que as ultimas chuvas
Esthetica da Indifferença
Nenhum problema tem solução
Os sonhos são como a tradução para uma língua
Para quem é guiado pelos sentimentos
Uma das grandes tragedias da minha vida
|
Metereologia
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Depois que as ultimas chuvas
|
Ser Outro
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Não sei quantos terão contemplado
Passei entre elles extrangeiro
Uma das minhas preoccupações constantes
|
Paisagens
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Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Apotheose do Absurdo
Atrio só atrio de todas as esperanças
Cada vez que viajo
Carta
Carta a um genio futuro
Com um charuto caro
Ha quanto tempo não escrevo!
Ha uma erudição do conhecimento
Não acredito na paysagem
Passavamos, jovens ainda
Passei entre elles extrangeiro
Paysagens inuteis como aquellas
Só o primeiro passo é que custa
Vejo as paisagens sonhadas
Viajar? Para viajar basta existir
Visto que todo o homem superior
Viver do sonho e para o sonho
e os lirios nas margens
|
Solidão
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Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Diario Lucido
Ficções do Interludio | Prefacio
O isolamento talhou-me á sua imagem
|
Estar Sozinho
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Não sei porquê — noto-o subitamente
Socégo emfim
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Sons Alheios
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Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Não sei porquê — noto-o subitamente
|
Luz do Sol
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Depois que as ultimas chuvas
Reconheço hoje que falhei
Todos os dias acontecem no mundo
Tudo se me tornou insupportavel
|
Cárcere
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Estou num dia em que me pesa
Ha um cansaço da intelligencia abstracta
Não se subordinar a nada
Tudo se me tornou insupportavel
|
Insónia
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Depois de uma noite mal dormida
Depois que o fim dos astros esbranqueceu
Ha muito — não sei se ha dias
Lento, no luar lá fóra da noite lenta
O relogio que está lá para traz
Paisagem de chuva
Quando o estio entra entristeço
Quem quizesse fazer um catalogo de monstros
|
Vigília
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Depois de uma noite mal dormida
|
Eu Alheio
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
... a hyperacuidade não sei se das sensações
A Morte do Principe
A miseria da minha condição
A sensação da convalescença
A vida é para nós o que concebemos nella
Antes que o estio cesse
Aquella malicia incerta
Assim organizar a nossa vida
Busco-me e não me encontro
Cheguei hoje, de repente, a uma sensação
Como ha quem trabalhe de tedio
De repente, como se um destino
Depois de uma noite mal dormida
Depois dos dias todos de chuva
Durei horas incognitas
E, hoje, pensando no que tem sido
Em mim foi sempre menor a intensidade
Escravo do temperamento
Esthetica do Artificio
Estou num dia em que me pesa
Ha muito tempo que não escrevo
Ha quanto tempo não escrevo!
Ha um grande cansaço na alma
Intervallo
Intervallo Doloroso
Intervallo doloroso
Na minha alma ignobil e profunda
Nas vagas sombras de luz por findar
Nuvens... Hoje tenho consciência do céu
O meu habito vital da descrença
Omar Khayyam | Omar tinha uma personalidade
Outra vez encontrei um trecho meu
Prefacio ás "Ficções do Interludio" | Ha accidentes no meu
Quantas vezes, presa da superficie
Quanto mais avançamos na vida
Releio, em uma d'estas (essas) somnolencias
Sou a sombra de mim mesmo
Sou curioso de todos
Tam dado como sou ao tedio
Tenho assistido, incognito
Tenho grandes estagnações
Toda a vida da alma humana
Tudo se me evapora
Viver é ser outro
|
Vazio
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Antes que o estio cesse
Cheguei hoje, de repente, a uma sensação
Não fizeram, Senhor
Os sentimentos que mais doem
Quem sou eu para mim?
Releio, em uma d'estas (essas) somnolencias
|
Anoitecer
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Fluido, o abandono do dia finda
Nas vagas sombras de luz por findar
Nem se sabe se o que acaba do dia
Nos primeiros dias do automno
O céu negro ao fundo do sul do Tejo
O poente está espalhado pelas nuvens
Quem quizesse fazer um catalogo de monstros
Releio passivamente, recebendo o que sinto
Viver uma vida desapaixonada e culta
|
Narrar
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
A experiencia directa é o subterfugio
A literatura, que é a arte casada com o pensamento
Invejo — mas não sei se invejo
Que me pesa que ninguem leia
Tenho assistido, incognito
|
Experiência
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
A experiencia directa é o subterfugio
|
Viver
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
A experiencia directa é o subterfugio
A literatura, que é a arte casada com o pensamento
Chapter on Indifference
Como ha quem trabalhe de tedio
Depois que as ultimas chuvas
Desde antes de manhã cedo
Invejo — mas não sei se invejo
Mais "pensamentos"
Pertenço a uma geração que herdou a descrença
Que me pesa que ninguem leia
Sen.to Apocalyptico
Sou curioso de todos
Tenho assistido, incognito
Um dia
|
Civilização
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Um azul esbranquiçado
Destruir pelo sentimento é que não
Espaçado, um vagalume vae succedendo
O povo é bom typo
Outra coisa que offusca a visão
Reagir é agir contra
Reparando ás vezes no trabalho
É legitima toda a violação da lei moral
|
Artificial
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Espaçado, um vagalume vae succedendo
O governo do mundo começa em nós mesmos
|
Natural
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Espaçado, um vagalume vae succedendo
|
Montra
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Nada me pesa tanto no desgosto
Não tendo que fazer
|
Reformismo
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Nada me pesa tanto no desgosto
Não tenhas opiniões firmes
Tudo isso é palavras e apparencia
|
Brinquedos
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Cascata
Nada me pesa tanto no desgosto
Onde está Deus
Quando creança eu apanhava
Sempre neste mundo haverá a lucta
|
Governo
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Desejaria construir um codigo
Nada me pesa tanto no desgosto
|
Sensibilidade
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
O homem é um animal que (em grande parte) cria
Chapter on Indifference
Como Diogenes a Alexandre
Ha uma erudição do conhecimento
Millimetros
Nenhuma epocha transmitte a outra
Não me lembro da minha mãe
Não sei que vaga caricia
Quanto mais alta a sensibilidade
Quanto mais aprofundamos, com a vida
Tenho que escolher o que detesto
Todo o dia, em toda a sua desolação
|
Amanhecer
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Depois que o fim dos astros esbranqueceu
O relogio que está lá para traz
|
Dia
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
As carroças da rua
Depois que o fim dos astros esbranqueceu
Na grande claridade do dia
Quando o estio entra entristeço
|
Livro
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
"ASPECTOS"
Aspectos | A serie, ou collecção, de livros
Depois que o fim dos astros esbranqueceu
Descobri que penso sempre
Maneira de Bem Sonhar nos Metaphysicos
Nasci em um tempo
|
Viajar
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
A vida é uma viagem experimental
Cada vez que viajo
Ha uma erudição do conhecimento
O unico viajante com verdadeira alma
Todos aquelles accasos infelizes
Viajar? Para viajar basta existir
|
Sensações
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
... a hyperacuidade não sei se das sensações
A leve embriaguez da febre ligeira
A miseria da minha condição
A sensação da convalescença
A vida practica sempre me pareceu
ASPECTOS | Prefacio geral
As cousas mais simples
Assim como, quer o saibamos quer não
Chove muito, mais, sempre mais...
Devaneio entre Cascaes e Lisboa
Diario ao acaso
Do terraço d'este café
Dois, trez dias de semelhança
Durei horas incognitas
Em mim foi sempre menor a intensidade
Esse logar activo de sensações
Esthetica da Indifferença
Estou quasi convencido de que nunca estou disperto
Eu não possuo o meu corpo
Ha sensações que são somnos
Ha uma erudição do conhecimento
Idéas metaphysicas do L. do D.
Invejo — mas não sei se invejo
N'esta era metallica dos barbaros
Nasci em um tempo
Ninguem comprehende outro
Nunca deixo saber
Não sei quantos terão contemplado
Não tendo que fazer
Nós não podemos amar
O Sensacionista
Ouviu-me ler os meus versos
Para sentir a delicia e o terror
Por facil que seja
Por mais que pertença
Quando vivemos constantemente
Segunda parte | Em mim o que ha de primordial
Sou mais velho que o Tempo
Subdito incoherente de todas as sensações
Supponho que seja o que chamam
Trecho.
Um halito de musica ou de sonho
Via lactea
Viajar? Para viajar basta existir
Viver a vida em sonho
Viver é ser outro
Vivo sempre no presente
|
Coleção
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Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Aspectos | A serie, ou collecção, de livros
O unico viajante com verdadeira alma
|
Turismo
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
O unico viajante com verdadeira alma
|
Combóio
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Cada vez que viajo
Devaneio entre Cascaes e Lisboa
Interludio do Abdicador
Outra coisa que offusca a visão
Para sentir a delicia e o terror
|
Cascais
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Devaneio entre Cascaes e Lisboa
|
Tejo
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
A idéa de viajar nauseia-me
Depois que as ultimas chuvas
Devaneio entre Cascaes e Lisboa
Disse Amiel que uma paisagem é um estado da alma
Ha sensações que são somnos
No alto ermo dos montes
O céu negro ao fundo do sul do Tejo
|
Sossego
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Na grande claridade do dia
Sabendo como as cousas mais pequenas
Socégo emfim
Symph[onia] de uma noite inquieta
|
Negação do Mundo
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
O mundo, monturo de forças instinctivas
|
Grandes Trechos
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
A organização do livro
|
Atenção
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Descobri que penso sempre
Fala-se muito em método
|
Carroças
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
As carroças da rua
|
Ler
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
ASPECTOS | Prefacio geral
Foi sempre com desgosto que li
Lêr é sonhar pela mão de outrem
Maneira de Bem Sonhar nos Metaphysicos
Mesmo que eu quizesse crear
Nasci em um tempo
O desgosto de não encontrar
Outra vez encontrei um trecho meu
Releio lucido, demoradamente
Releio passivamente, recebendo o que sinto
Releio, em uma d'estas (essas) somnolencias
Tudo se me evapora
e os crysanthemos adoecem
|
Prosa
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Podemos morrer
Prefiro a prosa ao verso
Releio lucido, demoradamente
|
Música
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Eu quereria achar
Um halito de musica ou de sonho
Ás vezes, nos meus dialogos
|
Autossuficiência
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
A liberdade é a possibilidade do isolamento
Do estudo da metaphysica
Notas para uma regra de vida
Nunca amamos alguem
Não se subordinar a nada
|
Arte
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Escrevo o que os outros pensam
Nenhum homem é normal
A arte consiste em fazer os outros sentir
A arte livra-nos illusoriamente
A arte é um esquivar-se a agir
A literatura, que é a arte casada com o pensamento
A procura da verdade
Anteros
As Trez Portas da Cidade
Assim organizar a nossa vida
Conselhos ás mal-casadas
Desde o meio do seculo dezoito
Duas vezes, naquella minha adolescencia
Junta as mãos
Maximas
O gosto varía com as epochas
O patrão Vasques
O povo é bom typo
Os sentimentos depressivos
Penso ás vezes que nunca sahirei
Pertenço a uma geração que herdou a descrença
Prefiro a prosa ao verso
Se eu tivesse escripto o Rei Lear
Semanas
Só consideramos a vida como imperfeita
Toda a metaphysica é apenas uma esthetica
Tu não existes
Visto que talvez nem tudo seja falso
um desespero calmo e luminoso
É legitima toda a violação da lei moral
É nobre ser timido
|
Monotonia
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Em sua essencia a vida é monotona
Releio, em uma d'estas (essas) somnolencias
|
Nada
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
A vida é uma viagem experimental
Atraz dos primeiros menos-calores
Attingir, no stado mystico
Diario ao acaso
E para ti, ó Morte
Ha homens que fazem historia
Ha um cansaço da intelligencia abstracta
Na minha alma ignobil e profunda
Nossa Senhora do Silencio
Não comprehendo senão como
O silencio que sahe do som da chuva
Omar Khayyam | O tédio de Khayyam
Poder reincarnar numa pedra
Socégo emfim
Splendor do nada
Todos aquelles accasos infelizes
|
Figura Política
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Vi e ouvi hontem um grande homem
|
Inspiração
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Vi e ouvi hontem um grande homem
|
Beira-mar
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Durei horas incognitas
|
Cinema
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Quando durmo muitos sonhos
|
Corpo
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
A vida pode ser sentida como uma nausea
As cousas modernas são
Attingir, no stado mystico
Carta | Eu não saberia nunca
Conselhos ás mal-casadas
Eu não possuo o meu corpo
Ha maguas intimas que não sabemos distinguir
Ha um cansaço da intelligencia abstracta
Nós não podemos amar
Um outro tedio, mais morno
Ó noite onde as estrellas
|
Olfato
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
O olfacto é uma vista estranha
|
Olhar
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Anteros
As cousas sonhadas
Nossa Senhora do Silencio
São horas talvez de eu fazer
Um dia
Uma carta
|
Definir
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
A maioria da gente enferma
|
Tornar Real
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
A maioria da gente enferma
|
Amor Sexual
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Conselhos ás mal casadas | Proponho-me ensinar-lhes
Minhas queridas discipulas
Nunca amamos alguem
Os instinctos baseiam-se em illusões
Às vezes, em sonhos distraídos
|
Publicar
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
(cop. duma carta para Pretoria)
Colaborar, ligar-se, agir
Educação Sentimental. (?)
Que me pesa que ninguem leia
|
Prazer
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Como simples prazer
A arte livra-nos illusoriamente
Conselhos ás mal-casadas
Minha alma é uma orchestra occulta
O gosto varía com as epochas
O homem busca o superfluo, o anormal
|
Desprendimento
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
A arte livra-nos illusoriamente
Não o amor, mas os arredores
Viver uma vida desapaixonada e culta
|
Igreja
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Depois dos dias todos de chuva
|
Missa
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Depois dos dias todos de chuva
|
Náusea do Outro
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
O isolamento talhou-me á sua imagem
O que tenho sobretudo é cansaço
Sen.to Apocalyptico
Tenho a nausea physica
Tudo quanto não é a minha alma
Uma pedra é mais interessante
Ás vezes, sem que o espere
|
Microscópio
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Não sei o que é o tempo
exprimir ao microscopio
|
Caixeiro
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Não tendo que fazer
|
Silêncio
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
A minha vida é tão triste
Nossa Senhora do Silencio
Nª Srª do Silencio
Não sei que diga
O silencio que sahe do som da chuva
Onde está Deus
Tu não existes
Tu és do sexo das fórmas sonhadas
|
Sonho
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Para o sonhador integral
A arte é um esquivar-se a agir
A loucura chamada affirmar
A noite invadia lentamente
A quem, [embora] em sonho
A sociedade em que eu vivo
As Trez Portas da Cidade
Carta
Conheço, translata, a sensação
De resto eu não sonho
Desde que possamos considerar este mundo
E assim como sonho
Estatuas ☐, alheias
Final
Ha quanto tempo não escrevo!
Int[ervallo] Dol[oroso]
Intervallo doloroso
Lagôa da Posse
Maneira de bem sonhar | Adia tudo
Minha alma é uma orchestra occulta
Muito longe
Na Floresta do Alheamento
Na perfeição nítida do dia
No que somos e no que queremos
O Amante Visual
O Major
O céu negro ao fundo do sul do Tejo
O proprio sonho me castiga
O sonho é a peor das drogas
Ouro de mim
Ouviu-me ler os meus versos
Pertenço a uma geração que herdou a descrença
Podemos morrer
Porque não haverá typos differentes de consciencia
Quem poz na minha voz
Quem quizesse fazer um catalogo de monstros
Quem tenha lido as paginas d'este livro
Saber que será má a obra
Se eu tivesse escripto o Rei Lear
Sonho triangular
Tenho as opiniões
Tenho que escolher o que detesto
Trazei vós o pallio
Vivemos da memoria, que é a imaginação
Viver a vida em sonho
É nobre ser timido
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Inconsciente
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Manuel Portela (mp)
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Edição do Arquivo LdoD
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Quem quizesse fazer um catalogo de monstros
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Monstros
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Manuel Portela (mp)
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Edição do Arquivo LdoD
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Quem quizesse fazer um catalogo de monstros
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Sublime
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Manuel Portela (mp)
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Edição do Arquivo LdoD
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A vulgaridade é um lar
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Pickwick Papers
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Manuel Portela (mp)
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Edição do Arquivo LdoD
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Ha creaturas que soffrem realmente
Sherlock Holmes morreu para sempre
e os crysanthemos adoecem
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Banal
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Manuel Portela (mp)
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Edição do Arquivo LdoD
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A liberdade! E a primeira condição
Quanto mais aprofundamos, com a vida
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Ridículo
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Manuel Portela (mp)
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Edição do Arquivo LdoD
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Quanto mais aprofundamos, com a vida
Trez cousas tem o homem superior
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Hesitar
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Manuel Portela (mp)
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Edição do Arquivo LdoD
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Só quem nunca pensou
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Milagre
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Manuel Portela (mp)
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Edição do Arquivo LdoD
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Que milagre nos salvará
O campo é onde não estamos
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Mania
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Manuel Portela (mp)
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Edição do Arquivo LdoD
|
Que milagre nos salvará
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Ter razão
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Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Que milagre nos salvará
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Mostrar
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Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
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Sê quem és e mostra-te o que prefiras
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Talento
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Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Se houvessemos de buscar um characteristico
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Provincialização da Europa
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Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Se houvessemos de buscar um characteristico
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Mesquinhez
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Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Se houvessemos de buscar um characteristico
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Educação
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Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
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Se houvessemos de buscar um characteristico
Educar? Mas a educação
O sentimento apocalyptico da vida
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Monárquico
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Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
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A alguem que uma vez me interrogou
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Republicano
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Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
A alguem que uma vez me interrogou
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Catalogar
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Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
O momento tem por vezes genio
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Acaso
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Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
O momento tem por vezes genio
|
Intuição
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Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
O momento tem por vezes genio
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Wilde
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Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
A Immoralidade das biographias
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Biografias
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Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
A Immoralidade das biographias
|
Baudelaire
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Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
A Immoralidade das biographias
|
Goethe
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Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
A Immoralidade das biographias
|
Inadaptação
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
A Immoralidade das biographias
O forte ou se adapta ás coisas ou as adapta a si
|
Fitzgerald
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
OMAR
Quedar-nos-hemos indifferentes à verdade
attinge o extremo doloroso
|
Omar Khayam
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
OMAR
OMAR KHAYYAM | O pessimismo de Omar Khayyam
Omar Khayyam | O tédio de Khayyam
Omar Khayyam | Omar tinha uma personalidade
Quedar-nos-hemos indifferentes à verdade
attinge o extremo doloroso
|
Vida Pública
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Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Toda a actividade practica
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Força
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Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
A Moral da Força
O forte ou se adapta ás coisas ou as adapta a si
O governo do mundo começa em nós mesmos
|
Fraqueza
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Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
O forte ou se adapta ás coisas ou as adapta a si
|
Piedade
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
A humanidade, afinal, não é ninguem
|
Impor
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Grande homem é o que impõe aos outros
|
Portugueses
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Não sei que diga
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Navegadores
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Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Não sei que diga
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Impérios
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Não sei que diga
|
Incompreensão
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Acceitar a vida por boa
Junta as mãos
Não sei que diga
Quantas coisas, que temos por certas
|
Napoleão
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Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Ha homens que fazem historia
|
Keats
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Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Ha homens que fazem historia
|
Vasco da Gama
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Ha homens que fazem historia
|
Victor Hugo
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Ha homens que fazem historia
|
Fantasma
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
O Phantasma do Passado
|
Passado
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Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Mesmo que eu quizesse crear
O Phantasma do Passado
O Sensacionista
Sinto o tempo com uma dôr enorme
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Mitos
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Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Não me causará admiração
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Geografia
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Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
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A interpretação dos symbolos tem uma geographia
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Tolerância
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Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
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A mocidade é estupida e cruel
Não tenhas opiniões firmes
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Psiquismo
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Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Muitas vezes para me entreter
O que ha de bom ou mau em qualquér crença
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Pessimismo
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Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
OMAR KHAYYAM | O pessimismo de Omar Khayyam
Um dia
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Materialismo
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Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
OMAR KHAYYAM | O pessimismo de Omar Khayyam
Tenho dó dos pobres
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Vinho
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
OMAR KHAYYAM | O pessimismo de Omar Khayyam
Omar Khayyam | O tédio de Khayyam
|
Compaixão
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Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Hymno
Maximas
Não é a angustia abstracta do mundo
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Ser Pobre
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Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Tenho dó dos pobres
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Ser Rico
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Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Com um charuto caro
Tenho dó dos pobres
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Reconstrução
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Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Tudo quanto vive resulta da interacção de duas forças
|
Dissolução
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Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Tudo quanto vive resulta da interacção de duas forças
|
Solução
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Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Nenhum problema tem solução
O patrão Vasques
Para quem é guiado pelos sentimentos
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Homero
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Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Disse Amiel que uma paisagem é um estado da alma
Marcha Funebre
o grande Shakespeare que é toda a gente
|
Diferença
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Um dos aspectos da desigualdade
|
Desigualdade
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Um dos aspectos da desigualdade
|
Salomão
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Omar Khayyam | O tédio de Khayyam
attinge o extremo doloroso
|
Governo do Mundo
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Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
O governo do mundo começa em nós mesmos
|
Evangelho
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Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Acceitar a vida por boa
Quedar-nos-hemos indifferentes à verdade
|
Epicurismo
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Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
O gosto varía com as epochas
Omar Khayyam | O tédio de Khayyam
|
Gabriel Tarde
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Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Nenhum premio certo tem a virtude
Omar Khayyam | O tédio de Khayyam
|
Manifestação de Operários
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Tudo quanto não é a minha alma
|
Capitalismo
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Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Tudo isso é palavras e apparencia
Uma pedra é mais interessante
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Cacilhas
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Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
A idéa de viajar nauseia-me
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Náusea
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Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
A idéa de viajar nauseia-me
Ha maguas intimas que não sabemos distinguir
Ás vezes, quando ergo a cabeça
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Identidade de Tudo
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Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
A idéa de viajar nauseia-me
|
Rua da Prata
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Depois que as ultimas chuvas
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Poço do Bispo
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Disse Amiel que uma paisagem é um estado da alma
|
Amiel
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Disse Amiel que uma paisagem é um estado da alma
Foi sempre com desgosto que li
Viver a vida em sonho
|
Circunstâncias
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Escravo do temperamento
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Temperamento
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Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Em todos os logares da vida
Escravo do temperamento
|
Praça da Figueira
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
No nevoeiro leve da manhã
|
Baixa
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
No nevoeiro leve da manhã
|
Nevoeiro
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
No nevoeiro leve da manhã
|
Animal Humano
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
A humanidade não consiste só em animaes fallantes
O homem val aquillo de que se sente similhante
O homem é um animal que (em grande parte) cria
O homem é um egoismo mitigado por uma indolencia
No nevoeiro leve da manhã
|
Orgulho
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
O orgulho é a certeza emotiva
|
Vaidade
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
O orgulho é a certeza emotiva
|
Coragem
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
O orgulho é a certeza emotiva
|
Audácia
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
A Moral da Força
O orgulho é a certeza emotiva
|
Timidez
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
O orgulho é a certeza emotiva
|
Enigma
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
O patrão Vasques
|
Vergílio
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
O proprio escrever perdeu a doçura
|
Flaubert
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
O proprio escrever perdeu a doçura
|
Hugo
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
O proprio escrever perdeu a doçura
|
Milton
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Marcha Funebre
O proprio escrever perdeu a doçura
|
Dante
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
O proprio escrever perdeu a doçura
|
Construção
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Mesmo que eu quizesse crear
O proprio escrever perdeu a doçura
|
Matthew Arnold
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Outra coisa que offusca a visão
|
Perspetiva
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Quantas coisas, que temos por certas
|
Magia
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Do estudo da metaphysica
Tive sempre uma repugnancia
|
Escrever mal
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Tive sempre uma repugnancia
|
Reformador
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Todo o dia, em toda a sua desolação
|
Revolucionário
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Reagir é agir contra
Todo o dia, em toda a sua desolação
|
Tristeza
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Como simples prazer
... no desalinho triste das minhas emoções
Intervallo Doloroso
Não me indigno
a tristeza solemne que habita
|
Libertar-se de si
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
A liberdade! E a primeira condição
|
Animatógrafo
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
A liberdade! E a primeira condição
|
Trágico
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Como simples prazer
A liberdade! E a primeira condição
|
Sentimento de si
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
A liberdade! E a primeira condição
|
Chateubriand
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
A liberdade! E a primeira condição
|
Diana
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Diana não é a Lua
|
Mágoa
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Ha maguas intimas que não sabemos distinguir
Ser major reformado parece-me uma coisa ideal
|
Impossível
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Nenhum premio certo tem a virtude
Não comprehendo senão como
|
Caos
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Não comprehendo senão como
|
Cela
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Esthetica do Desalento
Não comprehendo senão como
Pensaste já, ó Outra
|
Homem Vulgar
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
A contemplação esthetica é o mais vil
Marcha Funebre
O homem vulgar, por mais dura
O isolamento talhou-me á sua imagem
|
Isolamento
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Diario Lucido
Intervallo Doloroso
Mas a exclusão, que me impuz
Maximas
O isolamento talhou-me á sua imagem
Prefacio | Elle mobilára
Reconheço hoje que falhei
Trez cousas tem o homem superior
|
Rousseau
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
O isolamento talhou-me á sua imagem
|
Senancour
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
O isolamento talhou-me á sua imagem
|
Contacto
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
O isolamento talhou-me á sua imagem
|
Calculistas
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Uma das grandes tragedias da minha vida
|
Escrupulosos
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Uma das grandes tragedias da minha vida
|
Idealistas
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Como Diogenes a Alexandre
|
Decadente
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Supponho que seja o que chamam
|
Imagens
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Onde está Deus
Supponho que seja o que chamam
Viver a vida em sonho
|
Rei
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
A loucura chamada affirmar
A minha imagem
Carta a um genio futuro
Marcha funebre para o Rei Luiz Segundo da Baviera
Morte palavra de Deus
Necrologias de reis
|
Palácio
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Agi sempre para dentro...
Final
Lenda Imperial
Marcha funebre para o Rei Luiz Segundo da Baviera
Mas a exclusão, que me impuz
Sempre neste mundo haverá a lucta
Sonho triangular
Trazei vós o pallio
Via lactea
|
Beleza
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Como simples prazer
A Divina Inveja
Esthetica do Desalento
Marcha funebre para o Rei Luiz Segundo da Baviera
Millimetros
Nós não podemos amar
Peristylo
Se eu tivesse escripto o Rei Lear
Uma pedra é mais interessante
Visto que talvez nem tudo seja falso
|
Cais do Sodré
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
A Divina Inveja
|
Sensação Partilhada
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
A Divina Inveja
|
Estado
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Aquella malicia incerta
Crear dentro de mim um estado
Declaração de Differença
Nas sociedades actuaes a guerra
O homem, bobo da sua aspiração
|
Desconforto
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Aquella malicia incerta
|
Castidade
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Eu não creio, é claro
Eu não sonho possuir-te
Fallo abysmos
|
Oração
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Intervallo
Hymno
A minha vida é tão triste
De suave e aerea a hora
Eu não sonho possuir-te
Final
Glorificação das Estereis
Junta as mãos
Litania
Nossa Senhora do Silencio
Peristylo
Reso a ti o meu amor
Splendor do nada
Tu não existes
Tu és do sexo das fórmas sonhadas
|
Nossa Senhora
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
A minha vida é tão triste
Nossa Senhora do Silencio
Nª Srª do Silencio
Tu não existes
Tu és do sexo das fórmas sonhadas
|
Mulher
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Para o sonhador integral
A minha vida é tão triste
Carta | Eu não saberia nunca
Conselhos ás mal-casadas
Meus Sonhos
Nossa Senhora do Silencio
Não é tão absurda como parece
O Sexo Sujo
O sentimento apocalyptico da vida
Tu és do sexo das fórmas sonhadas
Uma carta
|
Ciúme
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Conselhos ás mal casadas | Proponho-me ensinar-lhes
Uma carta
|
Portos
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Viagem nunca feita
|
Artifício
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Esthetica do Artificio
|
Estetização da Vida
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Dois, trez dias de semelhança
Esthetica do Artificio
Não me encontro um sentido...
Não toquemos na vida
O desgosto de não encontrar
Tornar puramente literaria
|
Palavras
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Aquella divina e illustre timidez
Cada vez que, no giro das estações
Carta a um genio futuro
Onde está Deus
Pensaste já, ó Outra
Quem poz na minha voz
Tenho por intuição
Tu não existes
|
Naufrágio
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
— Naufragios? Não, nunca tive nenhum
|
Possibilidade
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Viagem nunca feita
|
Cascata
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Cascata
|
Jardim
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Cascata
Na Floresta do Alheamento
Parecerá a muitos que este meu diario
Sempre neste mundo haverá a lucta
|
Convenções
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Cascata
|
Glória
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
(cop. duma carta para Pretoria)
Cenotaphio
O proprio sonho me castiga
|
Pátria
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Hymno
Tive sempre, confesso, uma grande sympathia
Cenotaphio
|
Soldado Desconhecido
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Cenotaphio
|
Martírio
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Cenotaphio
|
Heroísmo
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Hymno
Cenotaphio
O futuro pertencerá aquelles
|
Ver-se de Fora
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Diario Lucido
|
Intensidade
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Chapter on Indifference
Educação Sentimental. (?)
Em mim foi sempre menor a intensidade
Os americanos tractam tudo a brincar
|
Classes Dirigentes
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Em mim foi sempre menor a intensidade
|
Burguesia
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Declaração de Differença
Em mim foi sempre menor a intensidade
|
Proletariado
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Em mim foi sempre menor a intensidade
|
Inexplicável
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Theorias metaphysicas
Todos os dias acontecem no mundo
|
Chegar
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Não-desembarcar não tem caes
|
Desembarcar
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Não-desembarcar não tem caes
|
Ruínas
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Carta a um genio futuro
Visto que talvez nem tudo seja falso
É nobre ser timido
|
Loucura
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Nas sociedades actuaes a guerra
Tendo visto com que lucidez
|
Lógica
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Tendo visto com que lucidez
|
Lucidez
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Tendo visto com que lucidez
|
Igualdade
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
A alma humana é victima
|
Severo
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Quanto mais contemplo o spectaculo do mundo
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Buda
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Manuel Portela (mp)
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Edição do Arquivo LdoD
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Quanto mais contemplo o spectaculo do mundo
Sabendo como as cousas mais pequenas
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Afeição dos Outros
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Manuel Portela (mp)
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Edição do Arquivo LdoD
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Em todos os logares da vida
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Estranho
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Manuel Portela (mp)
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Edição do Arquivo LdoD
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Em todos os logares da vida
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Inércia
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Manuel Portela (mp)
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Edição do Arquivo LdoD
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Agir é intervir
Cansamo-nos de tudo
Desejaria construir um codigo
Ethica do Desalento
Intervallo doloroso
O desgosto de não encontrar
Perder tempo comporta uma esthetica
Prefacio | Elle mobilára
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Estética
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Manuel Portela (mp)
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Edição do Arquivo LdoD
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A contemplação esthetica é o mais vil
Cansamo-nos de tudo
Esthetica da Guerra
Perder tempo comporta uma esthetica
Toda a metaphysica é apenas uma esthetica
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Sentir para Si-próprio
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Manuel Portela (mp)
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Edição do Arquivo LdoD
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O lemma que hoje mais requeiro
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Dissolução do Eu
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Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
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A noite invadia lentamente
Ó noite onde as estrellas
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Amizade
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Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Reconheço hoje que falhei
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Espírito Boémio
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Manuel Portela (mp)
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Edição do Arquivo LdoD
|
Reconheço hoje que falhei
|
Futilidade da Vida
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Não toquemos na vida
Ser major reformado parece-me uma coisa ideal
Tenho por intuição
Viver do sonho e para o sonho
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Aurora
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Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Ser major reformado parece-me uma coisa ideal
|
Heine
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Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
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Se eu tivesse escripto o Rei Lear
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Ser Tudo
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Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Crear dentro de mim um estado
|
Sonhar o Inconcebível
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Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Crear dentro de mim um estado
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Pintura
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Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Anteros
Ecloga de Pedro
Ás vezes, nos meus dialogos
|
Realidade da Ficção
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Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Ás vezes, nos meus dialogos
|
Psicologia das Figuras Artificiais
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Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Ás vezes, nos meus dialogos
|
Inutilidade da Expressão
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Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Declaração de Differença
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Magia Negra
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Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Declaração de Differença
|
Culto do Mal
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Declaração de Differença
|
Pederastia
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Declaração de Differença
|
Pequenez
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Sabendo como as cousas mais pequenas
|
Apolo
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Sabendo como as cousas mais pequenas
|
Atena
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Sabendo como as cousas mais pequenas
|
Querer
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
A leve embriaguez da febre ligeira
|
Incerteza
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
A vida faz de nós sempre
O instinto infante da humanidade
Por facil que seja
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Humanitarismo
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Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Conselhos ás mal-casadas
O povo é bom typo
Reagir é agir contra
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Imoralidade
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Conselhos ás mal-casadas
|
Método de Sonhar
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Conselhos ás mal-casadas
Ha uma technica do sonho
Maneira de Bem Sonhar nos Metaphysicos
Maneira de bem sonhar
Maneira de bem sonhar | Adia tudo
Maneira de bem sonhar | Com este sonhares tanto
Segunda parte | Em mim o que ha de primordial
Viver do sonho e para o sonho
|
Criação
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Ha creaturas que soffrem realmente
|
Auto-observação
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Muitas vezes para me entreter
|
Simpatia
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Muitas vezes para me entreter
|
Olhar dos Outros
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Diario ao acaso
|
Repuxo
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Parecerá a muitos que este meu diario
|
Jardim da Estrela
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
O Rio da Posse
|
Conflito Interior
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
O Rio da Posse
|
Noiva
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Agi sempre para dentro...
O Rio da Posse
|
Parque Antigo
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
O Rio da Posse
|
Mortos
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Sinto o tempo com uma dôr enorme
|
Outro
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Invejo a todas as pessoas
|
Criar
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Esthetica do Desalento
Sentir é crear
|
Igualdade Social
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Pertenço a uma geração que herdou a descrença
|
Navegar
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Pertenço a uma geração que herdou a descrença
|
Guia
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
O instinto infante da humanidade
|
Figuras Imaginárias
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
A doçura de não ter familia
Eu nunca fiz senão sonhar
|
Amores Reais
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
A doçura de não ter familia
|
Saudade
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
A doçura de não ter familia
|
Distância
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
A doçura de não ter familia
|
Companhia
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
A doçura de não ter familia
|
Natal
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Mais "pensamentos"
|
Prazer na Dor
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Mais "pensamentos"
|
Decadentes
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Isto está tudo tão decadente
Mais "pensamentos"
|
Confissão
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
A mais vil de todas as necessidades
|
Segredos
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
A mais vil de todas as necessidades
|
Tanques
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
De suave e aerea a hora
Sen.to Apocalyptico
Via lactea
|
Florestas
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Sen.to Apocalyptico
Via lactea
e as algas como molhados cabellos
|
Café
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Do terraço d'este café
Sen.to Apocalyptico
|
Árvores
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
A noite invadia lentamente
Invejo a todas as pessoas
Ouro de mim
Por facil que seja
Se eu vir aquella arvore
Trecho.
|
Frases
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
"Sentir é uma maçada"
A phrase do dia
Como Diogenes a Alexandre
Copia de uma carta para Paris
Crear dentro de mim um estado
Esthetica da Guerra
Nossa Senhora do Silencio
Nunca deixo saber
O momento tem por vezes genio
O proprio escrever perdeu a doçura
O sonho é a peor das drogas
Onde está Deus
Todo o pensamento
Viver a vida em sonho
Viver do sonho e para o sonho
|
Sonhador
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Para o sonhador integral
Carta
De resto eu não sonho
Educação Sentimental. (?)
Eu nunca fiz senão sonhar
Maneira de Bem Sonhar nos Metaphysicos
Maneira de bem sonhar
Segunda parte | Em mim o que ha de primordial
Só o primeiro passo é que custa
|
Chávenas
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
e os crysanthemos adoecem
|
Figuras Japonesas
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
e os crysanthemos adoecem
|
Impressões
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
O enthusiasmo é uma grosseria
|
Insinceridade
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
O enthusiasmo é uma grosseria
O meu habito vital da descrença
|
Contradição
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Disse Bernard Shaw
Absurdo
Apotheose do Absurdo
Tenho as opiniões
Viver do sonho e para o sonho
|
Esfinges
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Absurdo
|
Visão
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
A loucura chamada affirmar
Anteros
Apotheose do Absurdo
Carta
Carta a um genio futuro
Ecloga de Pedro
Horas pallios submersos
Muito longe
Na Floresta do Alheamento
Necrologias de reis
Não me encontro um sentido...
Sonho triangular
Symphonia da noite inquieta
Trazei vós o pallio
Vivemos da memoria, que é a imaginação
Vêde... sou uma roseira
e as algas como molhados cabellos
|
Mário de Sá-Carneiro
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
(cop. duma carta para Pretoria)
Copia de uma carta para Paris
|
Tia Anica
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
(cop. duma carta para Pretoria)
|
Ser Supersticioso
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Saber ser supersticioso
|
Aristocracia Interior
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
... este livro suave
Ethica do Desalento
|
Autobiografia
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
... este livro suave
Fragmentos de uma autobiographia
|
Espaço
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Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Sonho triangular
Sou mais velho que o Tempo
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Pastora
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Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Ecloga de Pedro
|
Écloga
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Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Ecloga de Pedro
|
Virgílio
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Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Acceitar a vida por boa
Ecloga de Pedro
|
Vitral
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Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Não me encontro um sentido...
Não me indigno
Tu não existes
|
Cor
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Sonho triangular
|
Árvore
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Sonho triangular
Uma pedra é mais interessante
|
Navios
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
De suave e aerea a hora
|
Cenários
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Com um charuto caro
|
Mulher à Janela
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Ha uma technica do sonho
|
Estátua
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Estatuas ☐, alheias
Int[ervallo] Dol[oroso]
|
Negação
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Os misticos, os esotericos, e outra gente assim
Reso a ti o meu amor
Um dia
|
Estrelas
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Ó noite onde as estrellas
|
Incapacidade de Viver
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Agi sempre para dentro...
Cultivo o ódio á acção
Demitto-me de existir
Intervallo
Intervallo Doloroso
Mas a exclusão, que me impuz
O desgosto de não encontrar
Tenho as opiniões
Um dia
À minha incapacidade de viver
|
Crepúsculo
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Nós não podemos amar
Symphonia da noite inquieta
Tenho as opiniões
|
Poesia
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Sentir é crear
|
Poeta Dramático
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Não toquemos na vida
|
Inutilidade
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
A unica attitude digna
Millimetros
Nenhum premio certo tem a virtude
|
Chávenas Chinesas
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
E os dialogos nos jardins fantasticos
N'esta era metallica dos barbaros
Paysagens inuteis como aquellas
|
Droga
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
O sonho é a peor das drogas
|
Incoerência
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Ethica do Desalento
|
Figuras Bordadas
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
E os dialogos nos jardins fantasticos
|
Psicologia das Figuras Estáticas
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
E os dialogos nos jardins fantasticos
|
Cidades Antigas
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Symphonia da noite inquieta
|
Lua
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Splendor do nada
e as algas como molhados cabellos
|
Utilidade Social dos Tiranos
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Um dia
|
Navio
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Sonho triangular
|
Heraclito
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Viver a vida em sonho
|
Vigny
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Viver a vida em sonho
|
Verlaine
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Viver a vida em sonho
|
Pascal
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Viver a vida em sonho
|
Traição
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Tive sempre, confesso, uma grande sympathia
Conselhos ás mal casadas | Proponho-me ensinar-lhes
Minhas queridas discipulas
|
Volúpia
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Minhas queridas discipulas
|
Casamento
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Conselhos ás mal casadas | Proponho-me ensinar-lhes
Minhas queridas discipulas
|
Liberalismo
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Educar? Mas a educação
Uma opinão é uma grosseria
|
Intolerância
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Uma opinão é uma grosseria
|
Reincarnação
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Poder reincarnar numa pedra
|
Beleza Racional
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Cansamo-nos de tudo
|
Povo
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
O povo é bom typo
|
Poder
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Entre a vida theorica
O povo é bom typo
|
Crítica
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
A Estalagem da Razão
Buscar o comforto no desprezo
|
Circo
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Criei para mim
|
Concreto
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Saber não ter illusões
É sempre um prazer ver um espirito
|
Abstrato
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Saber não ter illusões
É sempre um prazer ver um espirito
|
Indistinção
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Saber não ter illusões
|
Pasmo
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
... O pasmo que me causa
Eu quereria achar
Um outro tedio, mais morno
|
Homem Superior
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
São tão inferiores as creaturas
A contemplação esthetica é o mais vil
Carta | Eu não saberia nunca
Desejaria construir um codigo
Trez cousas tem o homem superior
Visto que todo o homem superior
|
Presente
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
O Sensacionista
|
Hedonismo
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
A contemplação esthetica é o mais vil
O Sensacionista
|
Problema
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Nenhum problema tem solução
|
Dados
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Nenhum problema tem solução
|
Interpretação
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Nenhum problema tem solução
|
Alheamento
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Na Floresta do Alheamento
|
Sentimento da Vida
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
O sentimento apocalyptico da vida
|
Ceticismo
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Maneira de bem sonhar | Adia tudo
O desgosto de não encontrar
|
Inconformação
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Esthetica da abdicação
|
Insatisfação
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Esthetica da abdicação
|
Quietismo
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
um quietismo esthetico da vida
|
Ser Desprezível
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
um quietismo esthetico da vida
|
Emoção
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
... O pasmo que me causa
Nenhuma epocha transmitte a outra
Não me encontro um sentido...
|
Carta
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Carta | Eu não saberia nunca
|
Desdobramento
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Conselhos ás mal casadas | Proponho-me ensinar-lhes
|
Cópula
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Educação Sentimental. (?)
|
Método para Sentir
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Educação Sentimental. (?)
|
Hegel
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Esse logar activo de sensações
|
Kant
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Esse logar activo de sensações
|
Platão
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Esse logar activo de sensações
|
Scotus Erigenas
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Esse logar activo de sensações
|
Xadrez
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Eu nunca fiz senão sonhar
|
Complexidade
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Fragmentos de uma autobiographia
|
Horror à Vida
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Intervallo doloroso
|
Desejo
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Marcha Funebre
|
Mudança
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Marcha Funebre
|
Individualidade
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
N'esta era metallica dos barbaros
|
Doença
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Purismo hygienico
Nas sociedades actuaes a guerra
O desgosto de não encontrar
e tudo é uma doença incuravel
|
Intangibilidade do Objeto
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Agi sempre para dentro...
Meus Sonhos
Peristylo
|
Psicologia
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Prefacio | Elle mobilára
Prefacio | O meu conhecimento
|
Orpheu
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Prefacio
|
Fernando Pessoa
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
"ASPECTOS"
Copia de uma carta para Paris
Prefacio
|
Folhas Amarelas
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Muito longe
|
Terra Longínqua
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Muito longe
|
Tu
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Quem poz na minha voz
Tu és tudo o que a Vida não é
|
Não-Ser
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Sentir é crear
|
Ato Social
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Pragmatismo
|
Oscar Wilde
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
Esthetica da Guerra
Eu não creio, é claro
|
Blasfémia
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
O homem, bobo da sua aspiração
|
Servidão
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
O homem, bobo da sua aspiração
|
Leis da Natureza
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
O homem, bobo da sua aspiração
|
Revolução
|
Manuel Portela (mp)
|
Edição do Arquivo LdoD
|
O homem, bobo da sua aspiração
|
Cidades
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Manuel Portela (mp)
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Edição do Arquivo LdoD
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Só o primeiro passo é que custa
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Águas
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Manuel Portela (mp)
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Edição do Arquivo LdoD
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Carta a um genio futuro
Horas pallios submersos
e as algas como molhados cabellos
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Entardecer
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Manuel Portela (mp)
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Edição do Arquivo LdoD
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Horas pallios submersos
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Ironia
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Manuel Portela (mp)
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Edição do Arquivo LdoD
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Uma interpretação ironica da vida
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Walter Pater
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Manuel Portela (mp)
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Edição do Arquivo LdoD
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Uma interpretação ironica da vida
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Vida Teórica
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Manuel Portela (mp)
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Edição do Arquivo LdoD
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Disse Bernard Shaw
Entre a vida theorica
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Ironista
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Manuel Portela (mp)
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Edição do Arquivo LdoD
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Entre a vida theorica
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Pedra
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Manuel Portela (mp)
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Edição do Arquivo LdoD
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Uma pedra é mais interessante
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Operário
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Manuel Portela (mp)
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Edição do Arquivo LdoD
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Uma pedra é mais interessante
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Socialismo
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Manuel Portela (mp)
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Edição do Arquivo LdoD
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Uma pedra é mais interessante
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Tragédia
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Manuel Portela (mp)
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Edição do Arquivo LdoD
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Esthetica da Guerra
Que tragedia não acreditar
Visto que todo o homem superior
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Perfectibilidade
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Manuel Portela (mp)
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Edição do Arquivo LdoD
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Que tragedia não acreditar
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Autor
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Manuel Portela (mp)
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Edição do Arquivo LdoD
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"ASPECTOS"
ASPECTOS | Prefacio geral
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Hamlet
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Manuel Portela (mp)
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Edição do Arquivo LdoD
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"ASPECTOS"
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António Mora
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Manuel Portela (mp)
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Edição do Arquivo LdoD
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"ASPECTOS"
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Visão Interior
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Manuel Portela (mp)
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Edição do Arquivo LdoD
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"ASPECTOS"
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Pastor Amoroso
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Manuel Portela (mp)
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Edição do Arquivo LdoD
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ASPECTOS | Prefacio geral
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Pessoas-Livros
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Manuel Portela (mp)
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Edição do Arquivo LdoD
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Aspectos | A serie, ou collecção, de livros
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Trabalho
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Manuel Portela (mp)
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Edição do Arquivo LdoD
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Trez cousas tem o homem superior
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Dedicação
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Manuel Portela (mp)
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Edição do Arquivo LdoD
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Trez cousas tem o homem superior
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Panteísmo
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Manuel Portela (mp)
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Edição do Arquivo LdoD
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Tratado de Moral Pantheista
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Coerência
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Manuel Portela (mp)
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Edição do Arquivo LdoD
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O aristocrata é o homem que é coherente
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Aristocrata
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Manuel Portela (mp)
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Edição do Arquivo LdoD
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O aristocrata é o homem que é coherente
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Futilidade
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Manuel Portela (mp)
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Edição do Arquivo LdoD
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Buscar o comforto no desprezo
Esthetica da Guerra
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Não Se Levar a Sério
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Manuel Portela (mp)
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Edição do Arquivo LdoD
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Buscar o comforto no desprezo
O unico homem feliz
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Sorte do Mundo
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Manuel Portela (mp)
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Edição do Arquivo LdoD
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O unico homem feliz
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Poço
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Manuel Portela (mp)
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Edição do Arquivo LdoD
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Tudo é encontrar qualquer cousa
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Buscar
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Manuel Portela (mp)
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Edição do Arquivo LdoD
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Tudo é encontrar qualquer cousa
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Marinheiro
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Manuel Portela (mp)
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Edição do Arquivo LdoD
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Copia de uma carta para Paris
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Sentimento
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Manuel Portela (mp)
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Edição do Arquivo LdoD
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Amar a nossa liberdade
Destruir pelo sentimento é que não
Reagir é agir contra
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Hábito
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Manuel Portela (mp)
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Edição do Arquivo LdoD
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Destruir pelo sentimento é que não
Reagir é agir contra
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Sistema Político
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Manuel Portela (mp)
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Edição do Arquivo LdoD
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Reagir é agir contra
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Misticismo
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Manuel Portela (mp)
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Edição do Arquivo LdoD
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Para o sonhador integral
A contemplação esthetica é o mais vil
As Trez Portas da Cidade
Destruir pelo sentimento é que não
Reagir é agir contra
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Justiça
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Manuel Portela (mp)
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Edição do Arquivo LdoD
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Para cada philosopho, Deus é da sua opinião
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Voltaire
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Manuel Portela (mp)
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Edição do Arquivo LdoD
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Para cada philosopho, Deus é da sua opinião
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Língua Grega
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Manuel Portela (mp)
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Edição do Arquivo LdoD
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Cada vez que, no giro das estações
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Teócrito
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Manuel Portela (mp)
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Edição do Arquivo LdoD
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Cada vez que, no giro das estações
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Primavera
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Manuel Portela (mp)
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Edição do Arquivo LdoD
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Cada vez que, no giro das estações
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Línguas Bárbaras
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Manuel Portela (mp)
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Edição do Arquivo LdoD
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Cada vez que, no giro das estações
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Maldade
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Manuel Portela (mp)
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Edição do Arquivo LdoD
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A Moral da Força
Esthetica da Guerra
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Organismo
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Manuel Portela (mp)
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Edição do Arquivo LdoD
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A Moral da Força
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Força Calma
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Manuel Portela (mp)
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Edição do Arquivo LdoD
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Creêmos a força calma
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Distração
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Manuel Portela (mp)
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Edição do Arquivo LdoD
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As Trez Portas da Cidade
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Épocas
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Manuel Portela (mp)
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Edição do Arquivo LdoD
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Nas sociedades actuaes a guerra
O gosto varía com as epochas
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Gosto
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Manuel Portela (mp)
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Edição do Arquivo LdoD
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O gosto varía com as epochas
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Igreja Romana
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Manuel Portela (mp)
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Edição do Arquivo LdoD
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O gosto varía com as epochas
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Assombro
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Manuel Portela (mp)
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Edição do Arquivo LdoD
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Paro ás vezes, de repente
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Fala
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Manuel Portela (mp)
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Edição do Arquivo LdoD
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A humanidade não consiste só em animaes fallantes
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Macaco
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Manuel Portela (mp)
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Edição do Arquivo LdoD
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A humanidade não consiste só em animaes fallantes
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Homem
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Manuel Portela (mp)
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Edição do Arquivo LdoD
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A humanidade não consiste só em animaes fallantes
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Mórbido
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Manuel Portela (mp)
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Edição do Arquivo LdoD
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O homem lucta não só
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Luta
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Manuel Portela (mp)
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Edição do Arquivo LdoD
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O homem busca o superfluo, o anormal
O homem lucta não só
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Necessário
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Manuel Portela (mp)
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Edição do Arquivo LdoD
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O homem busca o superfluo, o anormal
O homem lucta não só
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Supérfluo
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Manuel Portela (mp)
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Edição do Arquivo LdoD
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O homem busca o superfluo, o anormal
O homem lucta não só
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Prazer Sexual
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Manuel Portela (mp)
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Edição do Arquivo LdoD
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O homem busca o superfluo, o anormal
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Indolência
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Manuel Portela (mp)
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Edição do Arquivo LdoD
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O homem é um egoismo mitigado por uma indolencia
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Egoísmo
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Manuel Portela (mp)
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Edição do Arquivo LdoD
|
O homem é um egoismo mitigado por uma indolencia
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Malthus
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Manuel Portela (mp)
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Edição do Arquivo LdoD
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O homem é um animal que (em grande parte) cria
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Meio
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Manuel Portela (mp)
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Edição do Arquivo LdoD
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O homem é um animal que (em grande parte) cria
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Livre-Arbítrio
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Manuel Portela (mp)
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Edição do Arquivo LdoD
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No que ha de differente no querer humano
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Anormalidade
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Manuel Portela (mp)
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Edição do Arquivo LdoD
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Nenhum homem é normal
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Normalidade
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Manuel Portela (mp)
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Edição do Arquivo LdoD
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Nenhum homem é normal
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Sentimento Pessoal
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Manuel Portela (mp)
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Edição do Arquivo LdoD
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Nenhum homem é normal
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Comércio
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Manuel Portela (mp)
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Edição do Arquivo LdoD
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Nenhum homem é normal
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Sentimento Social
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Manuel Portela (mp)
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Edição do Arquivo LdoD
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Nenhum homem é normal
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